As diferencas ontológicas e epistemólógicas entre os livros de I. Hodder 1988 e M. Johnson 2000
Tipo de documento:Resenha Crítica
Área de estudo:Arqueologia
Interpretacion en Arqueologia: Corrientes actules. Editorial Crítica, Barcelona. • JOHNSON,M. Teoría Arqueológica: una introducción. ª edición. ¹ Ensaio sobre as diferenças ontológicas e epistemológicas de Hodder (1988) e Johnson (2000)Ademais das teorias e metodologias que se desenvolve conforme a teoria arqueológica histórico antropológica. Como relatado anteriormente, as obras têm o objetivo de explicar a importância da história vinculada a arqueologia, na visão de Hodder (1988) e evidenciar a importância da teoria para os fatos,crítica refletida por Johnson (2000) Para analisar mais profundamente sobre esta temática,utilizei como referência o arquivo “Memória de Teoría e Historia de la Arqueologia” sobre os conceitos básicos acerca da visão ontológica e epistemológica. No que tange a ontologia trata do ser é tudo que se refere a uma teoria.
Na ontologia materialista, o mundo é considerado apenas de coisas. Já a postura realista é de que existe um mundo entre nós. Com a epistemologia ocupando-se das questões relacionadas a construção do que é possível conhecer, começando a articular ideia sobre o mundo aos materiais existentes. Segundo Araújo (2019) a teoria,metodologia ou técnica envolvem uma preocupação científica, porém, nem todas as proposições existentes na teoria serão aplicáveis em alguma situação. Sendo assim o papel da Arqueologia apontar as tendências e produzir interpretações muitas vezes contra-intuitivas,ou seja,a arqueologia é eminentemente Anárquica, que demole certezas e traz em seu bojo a possibilidade de entrever um mundo diferente, às vezes desconfortavelmente diferente, do que sugere nosso senso-comum. Johnson (2000) relata que os arqueólogos trabalham relacionando os fatos e os colocando em ordem a partir do grau de importância.
O senso comum acaba optando assim por uma interpretação que abrange um maior número de fatos,por isso o autor situa que é impossível dizer qual fenômeno é mais sólido a partir de uma análise com base no senso comum. Ao analisar a Arqueologia contextual compreende-se que a mesma implica no estudo dos dados contextuais,utilizando-se dos métodos contextuais de análises para chegar ao significado contextual. Tendo o significado do objeto derivado de uma totalidade das suas semelhanças e diferenças,associações e contrastes. Desta forma todo o objeto existe ao mesmo tempo, em muitas dimensões significativas, a partir da definição do contexto podemos analisar com clareza os limites de um conjunto de semelhanças que não constituem o limite do contexto em contraposição com a arqueologia processual, que se foca nas funções, usos e produção de um artefato, a arqueologia contextual destaca o significado da cultura material Matthew pontua que antes da Nova arqueologia as explicações eram através de cronologias,esta corrente chamada de Nova arqueologia surgiu a partir da insatisfação de alguns arqueólogos que estavam desapontados com o rumo da arqueologia tradicional.
De forma geral o tradicional,não se empenhava em descrever os objetos como a Nova nos faz pensar,mas esta passou a usar o modelo sistêmico,adotando o nome Processualismo pelo fato dos arqueólogos usarem processos culturais como base desse segmento teórico. Esta nova corrente que buscava fazer uma atualização teórica e ampliar o campo das discussões arqueológicas na direção de reconhecer o significado e o simbolismo como fatores chaves na criação dos registros arqueológicos (JOHNSON, 2000). Johnson reflete sobre as analogias e as teorias do alcance médio, para ele mesmo que a analogia possui um embasamento ideológico não significa que ela pode ser a única verdade. Como também a continuidade cultural, para que possamos compreender o funcionamento do sistema cultural Matthew apresenta várias referências e citar alguns exemplos.
Em relação ao pensamento sistemático a arqueologia é vista como fundamental, trazendo relações com o funcionalismo cuja a finalidade é dar um valor e forma imaterial aos estudos dos processos culturais. Hodder afirma que a informação contextual procedente do passado pode permitir entender os significados funcionais e idealistas. Matthew, discorrer sobre a arqueologia na América do Norte,sendo esta irmanada com a antropologia,na Europa é congeminada com a História está aproximação reflete diretamente na noção do objeto a ser estudado pela arqueologia diante disso as teorias que esposamos sobre o passado dependem muito do contexto social. Recusamos o ponto de vista positivista sobre a ciência e a separação entre teoria e dado; geralmente os pós-processualistas se alinham com outras concepções não positivistas sobre o que é ciência.
A interpretação é sempre hermenêutica. Recusamos a oposição entre material e ideal. Há que indagar-se sobre os pensamentos e valores do passado. O indivíduo atua 6. As principais influências para a Arqueologia Pós-processual são o estruturalismo,neo-marxismo e Arqueologia Interpretativa (HODDER e SHANKS, 1994; JOHNSON, 2000). Seguido este prisma, a Arqueologia Interpretativa pode ser compreendida como uma prática arqueológica pensada no presente, sendo também ativamente engajada em âmbito social, cultural e econômico, através de um processo teórico crítico que relacionar o passado e o presente, gerando assim um pluralidade de discursos e diferente propostas para se trabalhar no campo da Arqueologia (SHANKS e HODDER, 1995). Atualmente observa-se que existe uma cumplicidade para com o processo de industrialização da arqueologia, ela contribui, organiza, racionaliza o processo, ampliando o campo de suas investigações do microcosmo ao macrocosmo.
Contudo a Epistemologia seria a reflexão profunda e crítica sobre o universo da arqueologia. essencial é que a ontologia se torna agora um campo de forças entre a essência e a existência, na qual os dois conceitos, em si teoricamente inseparáveis, tendam, no entanto, a afastar-se e a reaproximar-se segundo um ritmo que corresponde à crescente opacidade da sua relação. A ideia de cultura supõe que os objetos sejam normas culturais das ideias que rondam a mente do indivíduo e são exteriorizadas nos objetos produzidos por eles. Logo, cada povo possui a sua cultura material com características únicas,o que definirá uma cultura é a presença simultânea de características. Johnson,2000 p. Diante do Positivismo Clássico,o neopositivismo implica uma visão reflexiva entre os dados e a teoria.
Posteriormente aparece o Pós-Positivismo que mantém a relação entre dados e teoria, dar-lhe uma descontinuidade. Nas palavras de Hodder a cultura material é como uma linguística estruturalista,onde as regras cognitivas responsáveis pela sua estrutura constitui mais de uma forma de expressão cultural. Portanto, para explicar uma cultura, é necessário revelar as regras que geram certas formas culturais (Johnson, 2000: 123). Desta forma, se em uma comunidade existe vários objetos que passaram por um mesmo processo seja a pintura, o traço, dentre outras semelhanças na ciência arqueológica é descrito como cultura material. Partindo da premissa de separar a ideia do método, as duas teorias dispõe ao arqueólogo um papel bem mais difícil, no que tange ao empenho do estudo de algo que não mais existe,pois através dos registros arqueológicos que precisam de tempo e fluxo para serem interpretados de forma coerente ao sistema atual de sociedade e cultura.
Essa dualidade trás pontos fortes ao pensamento sistemático e pontos negativos a suas próprias características. L'uso dei corpi". ª ed. Vicenza: Neri Pozza, 2014. ARAUJO,A. G. com/about> Acesso 25 Mai. Interpretación en Arqueología: corrientes actuales. Barcelona: Crítica, 1988. JOHNSON,M. Teoría Arqueológica: una introducción. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum. Belém, v. HODDER, I. Processual, postprocessual and interpretative archaeologies. In. HODDER, I. et alli (ed).
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