ARTIGO: A INCLUSÃO ESCOLAR DA CRIANÇA AUTISTA: APLICAÇÃO DOS MÉTODOS “PECS” E “TEACCH” EM SALA DE AULA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

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POLO: Petrópolis, RJ. UNINTER Resumo Este presente artigo traz uma investigação sobre o que é o autismo e suas principais características, procura também abordar os desafios da inclusão na escola no que refere-se a comunicação e a socialização da criança autista, trazendo a reflexão sobre a necessidade da interação social da criança na comunidade escolar para a superação de suas dificuldades. Nesse contexto, foi importante também discutir sobre as inabilidades que a comunidade escolar e o professor têm ao lidar com o seu aluno autista. Neste artigo também foi possível trazer uma observação sobre as pontencialidades e limitações da criança autista através de um registro de acompanhamento da evolução do processo ensino-aprendizagem de um aluno autista da região.

Ainda foi indicado, para construção de novos caminhos para uma escola mais inclusiva, propostas e ferramentas de comunicação na relação professor-aluno, como aplicação dos métodos PECS e TEACCH no contexto escolar de aprendizagem. Ainda não há números precisos e nem oficiais no Brasil a respeito dos casos de autismo. O único estudo brasileiro sobre o autismo foi feito em 2011, resultando em 1 caso a cada 367 crianças. fonte: wikipédia) PRINCIPAIS CARACTERÍSITICAS DO AUTISMO: Em sua observação clínica Kanner observou que as crianças autistas eram inteligentes, possuíam capacidade de memorização, mas apresentavam incapacidade congénita para estabelecerem contatos afetivos, Kanner também observou que a linguagem da criança autista, quando presente, era ecolálica, irrelevante e sem sentido, sendo assim jamais utilizada para a troca de comunicação.

CAVALCANTI;ROCHA, 2007). Os sintomas evidentes do autismo começam gradativamente após a idade de seis meses, e geralmente estabelecem-se entre os dois ou três anos de idade, esses diversos sintomas típicos são: prejuízos na interação social, deficiências na linguagem e no comportamento, sendo este repetitivo e restrito. M. Carlos Canedo, localizada no interior da cidade de Petrópolis – RJ. Segue abaixo o registro da professora pertencente a observação individual deste aluno autista. “Fábio Miguel é um aluno extremamente carinhoso, gosta de de abraçar e beijar a professora e tem preferência por alguns colegas de classe também. Gosta de participar de atividades com os colegas em público. PROPOSTA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA – UMA BREVE PERSPECTIVA: “Se a comunidade escolar não pautar um momento para refletir sobre o que está sendo seu papel e função social, com certeza dará continuidade às práticas homogêneas e hegemônicas junto aos seus alunos, perpertuará ações pedagógicas excludentes na sociedade [.

ORRÚ, 2016, p. Percebemos que um dos principais impasses da inclusão escolar se deve ao fato do despreparo que a comunidade escolar e o professor têm em sala ao lidar com a criança autista, pois há o medo de enfrentar o desconhecido, surgindo sempre aquela afirmativa de que “essa criança tem um problema”, e isso sem dúvidas acarreta maior ênfase nos problemas encontrados do que na superação destes, precisamos mudar esse pensamento, pensar que “essa criança tem suas dificuldades, mas que precisam ser superadas!”, é o professor quem será o mediador para que essas superações venham, de fato, ocorrer. Esse professor precisa, antes de tudo, reunir-se com a família da criança, e descobrir seus interesses, desagrados, suas principais complexidades, seus pontos fortes, suas crises e até seu personagem de desenho animado preferido.

Sendo assim, sempre usar o material de interesse dessa criança, trabalhar as atividades em períodos curtos de maneira fácil e que esse aluno domine, desenvolver uma rotina, usar imagens em cartaz e padronização das atividades. Assim como o PECS, o Programa TEACCH também é um programa clínico que visa a superação das dificuldades de linguagem da criança autista, seu foco principal é organizar e estruturar o espaço de aprendizagem. Em resposta as dificuldades apresentadas pelos autistas, a “structured TEACCHing” incluem: 1. Suporte e organização externa para enfrentar os desafios com atenção e função; 2. Uso de informação visual e escrita para complementar a comunicação verbal; 3. Suporte estruturado para a comunicação social. E; ROCHA, P. S. Autismo: construção e desconstrução.

  São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. GODOY, E; DIAS, L. org. br/noticias/autismo-e-terapia-o-que-e-o-teacch/ >. Acesso em: 16 jun. Intervenção: PECS – Sistema de comunicação por figuras. Petrópolis, 2018. php>. Acesso em: 16 jun.

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