APOSTILA RESUMO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS LIVRO GUSSO ANEXO
Termo de Consentimento Não é obrigatório, apesar de ser cada vez mais empregado. O CFM obriga é que a aceitação do procedimento seja registrada em pronturário. Anestesia Anestesia locorregional No Brasil, é permitida a utilização de anestésico injetável até 1 mg/kg até o limite de 70 mg de lidocaína em qualquer ambiente, sem necessidade de anestesiologista. Em adultos com mais de 70 kg, pode-se aplicar 20 mg/mL porque a lidocaína é disponibilizada em concentrações de 0,5, 1 e 2%, já em crianças, preferir utilizar diluições maiores. Anestesia local infiltrativa Injeção do anestésico entre 15° e 30° com a pele na subderme e na intraderme, abaixo da pequena lesão que se deseja anestesiar. Pontos mais comuns Ponto simples: com a agulha perpendicular à pele para que quando for curvada, pegue a maior quantidade de tecido na porção inferior do ponto, passe o fio pela lesão e dar nós com 3 cruzadas de fio (primeira aproxima as bordas da lesão sem esmagamento, a segunda tensiona o ponto e a terceira cruzada garante que o nó não se desfaça).
Cortar o fio a 0,5 cm para facilitar a retirada dos pontos. Figura 1 - Representação de Ponto Simples. Fonte: GUSSO; LOPES, 2018. Ponto Donati: ferimentos mais profundos ou com bordas irregulares. A cada duas passagens do fio pela lesão, o deslizamento deve ser testado, assim como ao final da sutura. Figura 4 – Representação da Sutura Intradérmica na Camada Subcutilar da Derme. Fonte: GUSSO; LOPES, 2018. Fitas adesivas (stitches): para fechar lesões simples de até 5 cm em áreas de pouca tensão em pacientes jovens (melhor cicatrização) nas quais há aproximação adequada das bordas. As lesões precisam estar secas limpas e com hemostasia adequada. Inserção de Dispositivo Intrauterino O DIU pode ser inserido no período menstrual em mulheres com o citopatológico do colo uterino normal, desde que realizado há até 6 meses.
Deve-se realizar o exame de toque bimanual para definir tamanho e posição uterina, além de buscar sinais de doença inflamatória; no exame especular, procurar por secreções e cérvix anormais; e, caso possível, analisar a secreção a fresco com microscópio. Não havendo contraindicações, realizar antissepsia do canal vaginal com solução iodada ou clrexidina, pinçar o lábio anterior do colo uterino com a pinça Pozzi (pode ocorrer cólica passageira), introduzir o histerômetro com cuidado no orifício uterino até o fundo uterino e determinar a distância entre o orifício cervical externo e o fundo do útero, inserir o DIU com o insertador que o acompanha, posicionar a guia até encostar no colo uterino e a extremidade do DIU estiver no fundo do útero, retrair o insertador até 2 cm e liberar os braços do DIU, empurrar até o fundo do útero novamente para garantir o bom posicionamento do DIU e então retirar completamente o insertador e posiciona-se os fios do DIU no fundo do saco vaginal.
Orientar a paciente a não ter relações sexuais por uma semana e voltar após esses 7 dias para cortar os fios do DIU, deixando 2 a 3 cm. Revisar em 30 dias e depois semestralmente. Material a ser usado: seringa de 20 mL, ou mais, sonda urinária de alívio, tesoura, cuba-rim, toalha ou lençol e solução fisiológica (SF). Drenagem de Abscesso Se o abscesso não apresentar flutuação, primeiro tratar com calor úmido, revisar em 24 ou 48 horas, quando já poderá ter ocorrido a diminuição ou a drenagem espontânea. Drenagem cirúrgica na APS: abscessos menores que 5 cm de diâmetro em pessoas com boa imunidade e sem sinais de infecção sistêmica ou lesões na região da face formada entre a extremidade superior do nariz e os cantos da boca (triângulo da morte, indica drenagem venosa intracraniana).
Outros casos devem ser referenciados. • Primeiro: antissepia rigorosa, em caso de dor intensa, realizar a antissepsia em torno do abscesso, o bloqueio de campo e então completar a antissepsia sobre ele. Figura 5 - Representação do Passo a Passo da Técnica de Remoção de Anel Preso Fonte: GUSSO; LOPES, 2018. Zíper preso Prevenção: uso de roupa íntima. Prepúcio preso no zíper: primeira medida é embeber o prepúcio e o zíper de vaselina, caso não se obtenha sucesso, romper o obturador do zíper ou realizar corte transversal. Em caso de dor intensa, realizar a infiltração anestésica. Remoção de anzol Geralmente, corta-se uma das extremidades do anzol com alicate para aço e o remove pela outra extremidade, após anestesiar a região.
Pressionando as laterais da lesão com os dedos, extraindo-se o tecido adiposo junto com o corpo estranho, para ser facilmente removido. Sempre que necessário realizar a antissepsia rigorosa do trajeto do corpo estranho (obrigatória em peças metálicas enferrujadas, ferrões de peixe e ouriço do mar e fragmentos de madeira), por meio da exposição do leito em que ficou alojado e seu trajeto irrigação com solução fisiológica. Figura 6 – Representação da Técnica de Rees II. A – Vista Superior do Orifício de Entrada e a Incisão Realizada. B – Seção Transversal Evidenciando a Liberação das Bordas Cutâneas. Primeiro: assepsia e antissepsia. Em seguida, desenhar a incisão paralela às linhas de força em forma de cunha ou elipse com o seu maior eixo paralelo às dobras ou às linhas de força da pele, anestesia local e incisionar a pele demarcada.
Utilizar pinça dente de rato para elevar uma das extremidades da elipse e liberar a base da lesão com tesoura ou bisturi. Por fim, suturar as extremidades sem tensão com pontos simples, Donatti ou intradérmico e fazer curativo compressivo com gaze seca. Figura 7 – Representação da Técnica para Biópsia Excisional e para a Exérese de Nevo. Bibliografia GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
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