ANJOS E A HUMANIDADE PANORAMA HISTÓRICO E BÍBLICO

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Teologia

Documento 1

Orientadora: Profª. XXXXXXXXXXXX. CIDADE, ANO RESUMO O presente trabalho tem por objetivo tratar da angelologia numa perspectiva histórica e teológica. Para isso utilizaremos quatro etapas distintas de pesquisa, porém interligadas. Na primeira etapa falaremos da história da angelologia na história dos povos antigos, começando pelos Sumérios, Mesopotâmicos, Hititas, Egípcios, Canaanitas, e perpassando pelos Babilônicos, Medos-persas, Gregos, Judeus e Romanos. Palavras-chave: Angelologia – Bíblia – Religiões. ABSTRACT This study aims to address the angelology a historical and theological perspective. For this we use four distinct stages of research, but interconnected. In the first stage we talk about the history of angelology in the history of ancient peoples, beginning with the Sumerians, Mesopotamians, Hittites, Egyptians, Canaanites, and passing by the Babylonians, Medes, Persians, Greeks, Jews and Romans.

Showing how each of these people reported the Angels in their records, used terms and concepts on celestial. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 ANJOS: UM PASSAR PELA HISTÓRIA. Período Pré-cristão. Sumerianos. Mesopotâmicos. Hititas. Na Reforma. Período Moderno e Pós-morderno. Na Modernidade. Na Pós-ernidade. COMO A ANGELOLOGIA TEM SIDO TRATADA HOJE?. Classificação Específica dos Anjos. Arcanjos. fins. Querubins. Anjo Mensajeiro. e Efésios 6. Serpente (Apocalipse 12. e 20. Dragão (Apocalipse 12. e 13. O termo anjo na língua portuguesa tem origem na palavra latina “angelu”, que por sua vez se deriva do termo “aggelos” (aggelos) do grego. Em hebreu, o termo usado é “malak”. A palavra “malak” aparece mais de duzentas vezes no Antigo Testamento, e a palavra “aggelos” ocorre mais de cento e cinquenta vezes no Novo Testamento, sendo que ambas tem o significado de mensageiro, representante, enviado ou embaixador.

Por meio das Escrituras Sagradas atestamos a existência destes seres espirituais e também por meio da literatura antiga, escrita e oral, comprovamos que é uma crença mundial em vários continentes que, tais mensageiros interferem na vida humana desde tempos remotos. Hoje, notamos que existe uma busca intensa por anjos salvadores e isto prolifera em nosso meio uma infinidade de ideias equivocadas que constam de diversas literaturas distorcidas e que não encontram respaldo bíblico. Vejamos a seguir como os povos cultuavam estes seres alados – que serviam de mediadores entre Deus e a raça humana. Período Pré-cristão É consenso que em todas as religiões do mundo se reconhece a existência de um mundo espiritual e atesta-se que existe a crença na realidade de seres espirituais que servem de intermediários entre a(s) divindade(s) e os povos.

Estes seres invisíveis, denominados de anjos, deuses, semideuses, espíritos, demônios, gênios, heróis, etc. estão presentes em momentos cruciais da história de nossa civilização. Vejamos no livro Teologia Sistemática, o comentário do Dr. O povo sumério, de origem desconhecida e que habitou também as terras na Ásia Ocidental, possuíam um sistema elaborado de escrita chamado “cuneiforme”. Este legado deixado comprova que eles eram politeístas e não acreditavam em recompensas após a morte. Acreditavam no deus chamado “Marduk” que, segundo a lenda, depois de lutar contra os deuses invejosos, criou o mundo e o homem do barro com o sangue do dragão. Conheciam um mito sobre o dilúvio, que teria sido mandado pelos deuses para castigar a humanidade.

“Gilgamesh”, orientado por “Marduk”, salvou-se, recolhendo-se numa arca com a sua família. “Sukkallu” é mencionado como uma espécie de marechal ou policial em um documento mesopotâmico, e o “Guzalû” como um oficial da corte, conforme foi traduzido de escritos cuneiformes desenterrados na localidade de Chagar Bazar. Em vários povos encontramos mensageiros celestes ou anjos como é denominado na versão hebraica, mas são perceptíveis as semelhanças em suas atuações entre a divindade e os povos, como observamos também na tradição hitita. Egípcios: O povo egípcio ocupou uma estreita faixa de terra fértil que se estende ao longo das margens do rio Nilo, ao nordeste da África, entre o mar Mediterrâneo, o Sudão, o mar Vermelho e o deserto da Líbia.

Segundo o geógrafo e historiador grego Heródoto, os egípcios foram o povo mais religioso do mundo, pois cultuavam um ser supremo e centenas de deuses, passando do politeísmo grosseiro até o monoteísmo solar. Os egípcios consideravam que tudo era divino, até o próprio ser humano possuía a parte divina conforme suas crendices. Este povo também era chamado de fenício e a terra habitada tornou-se centro das atenções, depois da migração de Abraão para Canaã. A designação cananeu provavelmente abarcava a confusa mescla de povos que ocupavam a região na era dos patriarcas. A religião de Canaã era politeísta. “El” era a principal divindade, simbolizado como um touro entre um rebanho de vacas, o povo se referia a ele como “pai touro”, considerando-o criador.

“Assira” era a esposa de “El” e naqueles tempos, o rei Manassés erigiu a imagem dela no templo de Jerusalém (II Reis 21:3-7). Babilônicos: A história babilônica se deu em meio a muitas guerras, com derrotas e vitórias. Por exemplo, em 616 a. C. Nabopolassar pôs os assírios em fuga para o norte, ao longo do rio Eufrates, até Harã, retornando com lucrativos despojos. É conhecido também o fato de que a tribo de Judá foi levada cativa, e seu templo, orgulho nacional, foi saqueado, seus jovens e artífices apanhados e deportados para Babilônia (Deuteronômio 1:1) no primeiro desterro, a supremacia babilônica se consuma sobre Judá quando pela segunda vez, em 597 a. C. suplantou o pai em popularidade. Merodaque tornou-se o deus da cidade de Babilônia.

Entre o povo se recitava a estória de “Enuma Elish” (o épico babilônico da criação). Merodaque era o herói desta estória, pois foi nomeado pelos deuses para liderar com seus gênios a luta contra Tiamat (deusa-serpente). O zoroastrismo não manteve a sua pureza original, mas misturou-se às superstições primitivas, à magia e à religião caldaica. Gregos: O povo grego era composto de muitos filósofos que procuravam explicar a harmonia e a ordem do Cosmos. Seus pensadores se manifestavam de forma contundente em relação aos mensageiros divinos, que poderiam ser bons ou maus. Ao lado dos "daimones", como forças ativas e determinantes da ordem cósmica, aparecem os demônios maus, princípios de desordem cósmica. Assim, Plutarco cita os “Alastores” como exemplo de demônios maus.

A crença em espíritos sobrenaturais um pouco menos antropomorfizados do que os olímpicos é uma característica muito antiga da religião popular grega; certo daímon está ligado a uma pessoa ao nascer e determina, para o bem ou para o mal, o seu destino. Para Empédocles, daímon é outro nome com que se designa psique, o que provavelmente reflete a origem divina e os poderes de que eram dotados os "demônios", Sócrates atesta a antiga tradição religiosa, quando fala na apologia, de certo demônio, de algo divino, Daimonion ti (daimonion ti) que o aconselha a evitar certas ações. Segundo ainda o autor supracitado, talvez seja um engano pensar que Sócrates ou seus contemporâneos fizessem uma distinção muito acentuada entre daímon e theion, entre "demônio e divino", uma vez que "a defesa socrática contra o ateísmo na apologia, assenta num argumento de que acreditar nos daímones é acreditar nos deuses".

Na República o daímon aparece como uma espécie de anjo-da-guarda, mas se aquele está ou não dentro de nós foi algo que muito se discutiu na filosofia posterior. No Banquete, Platão, pelos lábios de Diotima, identifica Eros com um daimon, que funciona como intermediário entre os deuses e os homens. Por exemplo, que um anjo impediu Vasti de comparecer perante o rei Assuero, a fim de abrir caminho para escolha de Ester; quando o escrivão leu as crônicas perante o rei, segundo esses comentários, o bem que havia sido praticado por Mardoqueu, havia sido apagado do livro pelo escriba Sinsai, mas afirmam que o anjo Gabriel tornou a escrever a passagem no lugar devido; que três anjos ajudaram Ester quando ela se apresentou no pátio perante o rei; que ao sair o rei no jardim, por ocasião do segundo banquete, encontrou três homens (anjos disfarçados) que arrancavam as árvores do jardim, aos quais perguntou por que faziam aquilo, e responderam que Hamã fora quem ordenara; que um anjo empurrou Hamã, obrigando-o a cair sobre o leito de Ester no momento em que o rei regressava ao salão de banquete, dentre outros acontecimentos.

Encontram-se afirmações nestes escritos de que mil anjos acompanham a cada judeu; um deles o precede para dizer aos demônios que abram alas, e ainda, quando um judeu entra em um lugar imundo roga aos seus dois anjos que o esperem na saída, o versículo usado para dar apoio a esta crença é o Salmo 91:11-12. Os judeus acreditam ainda que o anjo protetor ou anjo da guarda estava encarregado da criança desde a sua concepção, desde o seu nascimento ou desde a sua apresentação no templo, tudo isso prova o quão arraigada entre os judeus era essa crença na angelologia. Romanos: Os romanos acreditavam na existência de gênios tutelares da natureza. Um grupo de gênios era benéfico e outro grupo perturbava e ensinava destruição.

Período Cristão 1. Na Igreja Primitiva: Desde os primórdios do período cristão existia a crença nos anjos. O teólogo cristão, Orígenes, que viveu entre os anos 185 a 254 d. C. escreveu que o Todo-Poderoso criou uma multidão de anjos e que isto era razoável, pois o caráter de Deus é bom e move-se em fazer o bem e, portanto teria enchido o céu de habitantes inteligentes. Mas, foi com Dionísio, membro do Areópago de Atenas, em fins de século V ou princípio do VI, que foi escrito uma série inteira de obras de grande importância para teologia mística da Idade Média. Esta obra sobre anjos chamou: "A Hierarquia Celeste" e por muitos séculos foi o texto mais consultado sobre o assunto, ele versa o seguinte: Os espíritos celestes fruem uma participação mais subida no dom do que as coisas que simplesmente existem, ou irracionais, ou os que raciocinam, como fazemos nós.

Já que eles configuram a si mesmos de modo inteligível, a fim de imitar a Deus, e diligenciam por parecerse sobrenaturalmente à Tearquia (Trindade de Deus, em contraposição a hierarquia dos anjos), empenhando-se por acomodar a própria inteligência a esta semelhança, seus contatos com a Tearquia são naturalmente mais profundos. De fato, eles vivem em comunhão com ela e, na medida em que lhes é permitido, tendem para o alto, impelidos pelo amor divino e indefectível, recebendo as iluminações primordiais de forma imaterial e sem mistura alguma; ou melhor, são acondicionados para essas iluminações e a sua vida inteira cifra-se em intelecção. Tais são os espíritos celestes, antes do mais e de muitos modos participantes do divino, e reveladores do segredo teárquico.

Martinho Lutero e João Calvino tinham vívida concepção do ministério dos anjos, e particularmente da presença e poder de Satanás e seus demônios. Os cristãos reformados continuaram a ensinar que os anjos ajudavam e ajudam ao povo de Deus. João Calvino (1509-1564) acreditava que os anjos: "Mantêm a vigília, visando a nossa segurança; tomam a seu encargo a nossa defesa; dirigem os nossos caminhos, e zelam para que nenhum mal nos aconteça". CALVINO, p. Salientava que Satanás está sob o controle divino, só podendo agir dentro dos limites prescritos por Deus. Na Pós-modernidade: Com a falência do comunismo e a queda do muro de Berlim, em 1989, teve início o mundo pós-moderno. Neste contexto surge o pensamento que as pessoas podem ter as suas próprias ideias com respeito a qualquer coisa, pois os valores do pós-modernismo não são pessoais, mas sociais, e incorporam-se a Cultura.

Resumindo, a linguagem humana não contém qualquer verdade absoluta, e nisto os pós-modernistas estão tirando alguma vantagem, pois os indivíduos podem ter as mais diferentes interpretações do mesmo texto ou assunto, sem que isso constitua uma contradição. O pluralismo religioso vigente na sociedade teve um enorme crescimento nestas últimas décadas, quando os “cristãos” têm recebido profundas influências das religiões e filosofias orientais. Nesta nova abordagem, todas as religiões têm de abandonar a sua arrogância teológica. Sobre isto Bruce Milne faz o seguinte comentário: Ao contrário de seu passado, os cristãos de hoje praticamente ignoram os anjos de Deus. O anti-sobrenaturalismo moderno, a percepção dos perigos da curiosidade nesta área e o temor de introduzir mediadores entre Deus e os homens, além de Cristo, se combinaram para constranger-nos.

Essa reserva não é também inteiramente contrária à Bíblia. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento relutam em dar proeminência a esses servos celestiais do Senhor, mesmo porque seria uma proeminência indevida. Mas o crescente interesse nos agentes espirituais negativos, demoníacos e outros, e o fascínio popular pelas várias fantasias de ficção científica devem levar o cristão a meditar às vezes sobre os “milhares e milhares de anjos”, esses abençoados e radiosos cidadãos das hostes celestiais que, entre outras coisas se ocupam de nossos interesses (Hebreus 1:14; 12:22). pessoas e suas ministrações – que ela chama de “terapia angelical” – são feitas à base de recitação de Salmos e da invocação dos anjos para a limpeza espiritual do ambiente. Nessas sessões, Adriana recebe mensagens dos anjos, que são transmitidas aos seus clientes.

Segundo ela, muitas pessoas são curadas de seus males. Por exemplo, citamos a empresária Cassilda Silveira Camargo que teria sido curada de um tumor na medula. A escritora brasileira que mais obteve sucesso e fama com os anjos é a empresária Mônica Buonfiglio, que em 1992 lançou o livro “Anjos Cabalísticos”. Sua presença apazigua e acalma a tempestade em minha mente, e seu amor pode curar todas as feridas que eu criei. Eles cuidam de mim enquanto eu caio. Eu sei que vou ser sustentado, enquanto os anjos viverem”. Contraditoriamente, na mesma música ele afirma que o assassino vive dentro dele. Muitas ideias errôneas como o exemplo acima circulam velozmente pelo mundo e devemos ter muita cautela e analisar minuciosamente todas as informações que nos chegam, seja pelo meio que for, a fim de evitarmos cair nas armadilhas que este assunto pode nos proporcionar.

Para alguns teólogos de orientação racionalista, os OVNIs também se tornaram um meio de escapar do “embaraço” do sobrenatural. Em outras palavras, os milagres da Bíblia são agora compreendidos como produtos da ”supertecnologia” dos alienígenas, a despeito do fato de que a interpretação de um dado milagre por um OVNI pode ser ainda mais inconcebível que a do sobrenatural! Em lugar de considerar o texto bíblico pelo seu valor literal, em termos de seu cenário cultural e histórico, a ufologia “bíblica” o reinterpreta à luz das modernas visualizações de OVNIs e desconsidera o texto em si quando ele entra em conflito com as suas premissas”. ANKERBERG, 1995, p. As opiniões divergem muito quanto a esta associação e assim, a hipótese de “anjos extraterrestres”, defendida por alguns estudiosos de ufologia, perde a força, pois não têm amparo científico reconhecido.

Há quem afirme também que os anjos caídos ou demônios seriam os extraterrestres e há outros estudiosos ainda que, teorizam que existem raças diferentes de extraterrestres, ou seja, anjos bons e anjos maus. Estas divergências existentes quanto às correlações efetuadas pelos estudiosos compromete qualquer tentativa de relacionar estas passagens bíblicas ou os anjos com os OVNIs, pois não passam de mera especulação. Todavia, o que é interessante, é que tais teorias são alvo de atenção séria de estudiosos de vários países. Assim, é fundamental que reflitamos sobre o assunto, pois como diz o velho ditado popular: “Onde há fumaça, há fogo!” Não podemos desprezar a opinião de alguns cristãos que dizem que os alienígenas são os demônios.

O apóstolo Paulo adverte na carta aos Gálatas 1:8: “Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado!” Paulo demonstra sua preocupação quanto à astúcia de Satanás em usar pessoas e até criaturas celestiais (anjos caídos) para perturbar e distorcer os planos que Deus preparou para a civilização terrestre. Devemos ficar atentos para as artimanhas de Satanás, pois como hipótese devemos pensar na possibilidade de os OVNIs serem o cumprimento das profecias apocalípticas. Estudiosos da Bíblia afirmam que os anjos foram criados por Deus em algum ponto antes do final do segundo dia da criação, pois já existiam neste momento conforme pode ser comparado nos livros de Jó e Gênesis.

Em complemento encontramos em Neemias 9:6 o seguinte escrito: "Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora”. Natureza dos Anjos Os anjos, ao contrário do homem, não têm capacidade reprodutiva, como se constata no evangelho de Mateus 22:28: "Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu". Com base nesta afirmação, percebemos que a quantidade de anjos não se altera. Todavia, não é possível determinar quantas destas criaturas de Deus foram criadas.

Atanásio, Basílio, Gregório, Niceno, Cirilo e Crisóstomo defendiam que os anjos eram absolutamente imateriais; mas Clemente Alexandrino, Orígenes, Cesário e Tertuliano, entre outros pais da igreja, achavam que estes seres benditos estavam revestidos de uma refinada estrutura material. O termo espírito que lhes é aplicado não decide absolutamente por si mesmo a questão; pois como essa palavra, tanto no hebraico quanto no grego, é um termo material indicando vento, ar ou hálito, pode sem violência ser aplicado tanto a um espírito puro quanto a uma natureza material refinada. É verdade que, no aparecimento dos anjos aos homens, eles assumiram uma forma humana visível. Este fato, entretanto, não prova a sua materialidade; pois os espíritos humanos no estado intermediário, embora desencorporados tem em seu relacionamento com o corpo aparecido em forma humana material: como Moisés, no Monte da Transfiguração, também Elias foi reconhecido como homem; e os anciãos que apareceram e conversaram com João no Apocalipse, também tinham forma humana (Ap.

Mas tais aparições não podem absolutamente decidir. O Apóstolo Paulo de Tarso escreveu aos Gálatas 1:8: “um anjo vindo do céu”. O Mestre Jesus ensinando os seus discípulos a orar disse: “Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. Podemos afirmar que o céu espiritual encontra-se habitado por inumeráveis exércitos de anjos. No livro “Teologia Sistemática”, o Dr. Gaebelein escreve que a Bíblia fala de três céus, sendo o terceiro céu, o Céu dos céus, o lugar da habitação de Deus, onde o Seu trono sempre esteve. um anjo livrou Daniel dos leões (Dn. anjos guardaram a Jacó (Gn. dentre outras inúmeras passagens. Em Gênesis 32:1-2, existe a citação destes seres espirituais como exército do Todo Poderoso: "Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus.

E Jacó disse, quando os viu: Este é o exército de Deus. Nesta passagem os anjos reconhecem todo o esforço do Filho de Deus, exaltando-o dignamente. Em outra passagem escatológica do Apocalipse de João 22:8-9, ele mesmo revela: "E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus". Uriel também é chamado de arcanjo nesta passagem do apócrifo de Esdras 4:36: "E sobre estas coisas Uriel, o arcanjo, deu-lhes resposta, e disse: Mesmo quando o número de sementes for preenchido em vocês, porque ele tem pesado o mundo na balança".

Apesar dos arcanjos terem certo destaque, é de se salientar que Jesus não é um anjo, pois os anjos foram criados por Ele. Miguel é distinto de Jesus Cristo – também chamado Filho de Deus. Não cabendo qualquer confusão neste ponto. Serafins: A palavra hebraica para serafim é "saraph", que significa serpente que queima ou serpente ardente ou ainda, consumir com fogo. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei.

E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel". No livro de Êxodo 26:31 e II Crônicas 3:7 existe menção que estes tipos de anjos foram bordados nas cortinas, nos véus do Tabernáculo e nas paredes do Templo. A Bíblia está repleta de relatos sobre os anjos e suas atribuições: louvar a Deus, guerrear ao lado do povo de Deus, guardar a nação de Israel, trazer recados de Deus, dentre outras. O mais importante e sublime destes mensageiros celestiais foi Gabriel. A palavra Gabriel vem do hebraico "Gabriy'el", que quer dizer "guerreiro de Deus" ou "homem de Deus", provindo da junção de "geber", "homem forte" ou "guerreiro" e “el”.

Ele é o anjo anunciador das grandes mensagens de Deus para a humanidade, tendo aparecido a Daniel para explicar a visão de um carneiro e um bode (Dn 8:16) e a profecia das setenta semanas (Dn 9:21). Posteriormente, no Novo Testamento, Gabriel aparece para anunciar o nascimento de João, o Batista e de Jesus Cristo (Lc 1:19-26). Em Josué 5:13 a 6:3 está escrito: “Josué estava perto da cidade de Jericó. De repente, viu um homem com uma espada na mão parado na sua frente. Josué chegou perto dele e perguntou: Você é do nosso exército ou é inimigo? Não sou nem uma coisa nem outra –respondeu ele. – Estou aqui como comandante do exército de Deus, o Senhor. Josué ajoelhouse, encostou o rosto no chão e o adorou. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus envia seus anjos para nos proteger, como constatamos em Salmos 91:11-12: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão em suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”. Recentemente, os esotéricos e místicos criaram o conceito de anjo da guarda Disseminam-nos que cada indivíduo tem o seu próprio anjo da guarda e inventam até nomes mirabolantes para eles. Todavia, à luz da Palavra de Deus, não há base para crermos na existência desta realidade imposta por pessoas desavisadas. Concluindo, não há "anjo da guarda", mas sim anjos que servem por ordens de Deus àqueles que estão aqui executando as boas obras para glória de Deus. Potestade (do grego Exousiai) refere-se a "autoridade", "poder para dar ordens", conforme mencionado em Mateus 8:9. Em muitas passagens bíblicas, o termo “Potestades” vem citado depois da palavra “Principados”, o que pode indicar uma hierarquia ou até uma extensão de domínio inferior.

Trono (do grego Tronoi) tem significado de "assento de honra", utilizado por alguém poderoso. A palavra refere-se a tronos humanos e celestiais. No livro de Apocalipse 4:4, há menção a outros tronos ao redor do trono de Deus. Suas artimanhas é enganar o homem por meio do pecado. Entretanto, o poder deles será aniquilado para aqueles que são fiéis a Cristo Jesus, pela redenção que Ele consumou na cruz e que também são expressas no livro do Apocalipse 5:9 e 7:13-14. Os anjos maus têm um único desígnio: o de serem empregados na execução dos propósitos maléficos arquitetados por Satanás, causando danos na vida espiritual dos homens. Estas ações são opostas aos propósitos de Deus. A queda dos Anjos Há pouca informação sobre este estudo na Bíblia, sendo que os livros de Isaías e Ezequiel nos fornecem alguns dados importantes, por meio das profecias dirigidas aos reis da Babilônia e Tiro.

Dessas indicações podemos deduzir que a pessoa seria um anjo, caracterizado como um rei terreno. O foco da semelhança entre o rei terreno de Tiro e o anjo seria o problema do orgulho. Em Apocalipse 12:3-4; 7-9 há mais uma referência a queda de Lúcifer, também chamado Satanás. Os trechos declaram que Miguel, líder dos anjos guerreou contra Lúcifer, e o Diabo foi atirado na Terra. Este texto sugere que Lúcifer foi lançado nela com a terça parte dos anjos. Ao olharmos os jornais e a televisão percebe-se que o mal impera neste mundo. Não há confiança entre os homens e a mentira reina. Neste contexto, muitos milhões de seres humanos, por causa do pecado estimulado pelos demônios, cooperam com os desígnios de Satanás.

Nomes Qualificativos de Satanás: Ao verificarmos na Bíblia esta nomenclatura, deparamo-nos com informações esclarecedoras sobre a natureza, caráter e estratégias de Satanás. Nas Escrituras Sagradas constam dezenas de nomes para o nosso inimigo. Dragão (Apocalipse 12:3-17 e 13:2-4): O Novo Testamento registra este nome por doze vezes e simbolicamente significa o furor maligno de Satanás. Transparece também o caráter de alguém que quer destruir e aterrorizar os servos de Deus como um monstro sem piedade. Príncipe dos Poderes do Ar (Efésios 2:2): Outra possível tradução desta nomenclatura qualificativa de Satanás seria "governante do império da atmosfera". Seu domínio no ar é invisível e seu poder de malignidade envolve o mundo, tal como o ar nos rodeia, atingindo todos os homens sem exceção.

Príncipe deste Mundo (João 12:31; 14:30 e 16:11): Esta nomenclatura coloca Satanás como "governante", possuindo autoridade sobre o nosso mundo. Com os Descrentes: O anjos anunciam juízos iminentes para os descrentes (Gênesis 19:13; Apocalipse 14:6-7) e aplicam o juízo divino (Atos 12:23), agindo como ceifeiros na separação dos escolhidos no fim dos tempos (Mateus 13:39). CONSIDERAÇÕES FINAIS É momento de fazermos uma reflexão sobre a Angelologia, pois embora os anjos sejam mencionados em vários trechos da Bíblia, ainda assim, não é fácil formularmos uma doutrina completa sobre estes seres espirituais. Tal afirmação se baseia no fato de que a Angelologia não é o enfoque principal das Escrituras Sagradas. A ênfase primária da Bíblia baseia-se no Cristo Salvador ou no seu estudo chamado Cristologia! A doutrina angelical, apesar de complexa, é da mais alta importância para o crente em sua vida cotidiana, pois os anjos são exemplos de louvor e exímios auxiliadores enviados por Deus, que podem encorajar-nos em virtudes cristãs, como por exemplo: humildade, fé ou confiança, responsabilidade, reverente temor e participação na história da salvação.

O correto estudo dos anjos faz parte da Teologia, tendo valor tangencial e implicações para outros ensinamentos bíblicos. Hipoteticamente, ele poderia usar a ufologia como forma de ter mais pessoas sob o seu domínio quando este dia glorioso chegar, pois enganaria a maioria dos homens com uma falsa vinda de Jesus. Não seria espantoso ver nos noticiários de televisão com transmissões de programas mostrando invasões de discos voadores nos céus? Quem duvidaria de um evento desta magnitude? Todo cuidado é pouco, pois se esta teoria se confirmar no futuro, então várias passagens da Bíblia poderiam oferecer informações sobre o Fenômeno OVNI. Além do mais, esta teoria ganha força se olharmos para a casuística ufológica que possui aspectos intrigantes, com efeitos físicos, psicológicos e espirituais danosos, ocasionado pelo encontro direto com OVNIs e seus tripulantes.

Em alguns casos apresentam até possessão, falsos evangelhos e doutrinas desconhecidas e que vão de encontro à Bíblia. A Bíblia revela que Satanás virá sobre o mundo, no final dos tempos, com “todo poder, e sinais e prodígios da mentira” e que Deus permitirá “grandes sinais no céu” (2Tessalonicenses 2:9-10 e Lucas 21:11). P. Silva, Lizani Bessel, Irma Flor, Maria Alvez Neitzel. São Paulo, Sociedade Bíblica do Brasil, 1995; ALHO, Cléber Jorge G. Demonismo Evangélico. Recife, Manancial Editora, 1991; ANKERBERG, John & WELDON, John. AG Gráfica e Editora, 2003; BERKOF, Louis. Teologia Sistemática. ª Ed. Tradução Odair Olivetti. Campinas, Luz para o Mundo, 1990; BERGER, Peter L. São Paulo, Sociedade Bíblica do Brasil, 2006; BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega.

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