ANCORAS DE CARREIRA DE EDGAR SHEIN: UM ESTUDO REALIZADO COM COLABORADORES DE UM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

p. salientam que “para compreender como uma geração difere da outra, é preciso que se perceba como cada uma delas forma um conjunto de crenças, valores e prioridades”. Dessa maneira, de acordo com Formenton & Stefano (2017), a compreensão dos modelos de geração X, Y e Z partem exclusivamente de uma ideia demográfica, onde aspectos sociais, econômicos e políticos não são considerados, apenas o ano em que nasceram. Portanto, a fim de compreender de forma resumida o modelo das gerações que serão posteriormente discutidas, abaixo apresentamos o seguinte quadro acerca das características de cada geração desde o início do século XX até os dias atuais: Quadro1 – Gerações características gerais Geração Veterana/ Tradicional Geração Baby Boomers Geração X Geração Y Geração Z 1922/1944 1945/1965 1966/1977 1978/1989 1990/.

Conformista Otimista Cético Interativo Imediatista Não Contestador Lado Positivo Questionador Contestadores Excentricidade Trabalho: Crescimento se dá passo a passo; Não questiona autoridade. Tradicionalistas A geração tradicionalista nasce em uma época repleta de referenciais, de modo que na literatura podemos encontrar ela representada também de forma conceitual como: geração de veteranos, belle époque ou geração silenciosa. SALVARO, 2014). De acordo com Monteiro & Leite (2019), a geração tradicionalista, é identificada através daqueles que nasceram até o ano de 1942, suas características são basicamente a lealdade e o respeito a hierarquia, o que confere o seu contexto histórico, por ter sido um geração que se construiu em meio a guerras. Rocha et al (2018, p. se referem a estes também como veteranos, que por terem crescido num período entre guerras, é uma geração que “foi educada para valorizar o trabalho e ser fiel à empresa, obedecer a hierarquias, valorizar a família e a pátria, além de demonstrar grande respeito às regras.

Assim, os boomers são “uma geração que buscava paz acima de tudo, pois o fantasma da última guerra ainda assombrava as famílias” (GONÇALVES & FERREIRA, 2016. P. O modo como essa geração foi educada, de forma rígida, pragmática, disciplinada, voltada para o foco, incontestavelmente influenciou na maneira como essas pessoas se relacionam com o trabalho (MONTEIRO & LEITE, 2019). Contudo, essa educação rígida trouxe características peculiares, assim “Os Baby Boomers são confiantes, independentes e autossuficientes. Esta geração cresceu em uma era de reforma e acreditam que podem mudar o mundo” (FORMENTON & STEFANO, 2017). Segundo Monteiro & Leite (2019), o termo geração X, faz uma alusão a incógnita do termo matemático “x”, posto que, é uma geração que carrega em sua constituição um conceito de grandes transformações.

Transformações políticas significativas no Brasil, e no mundo, tais como ditadura militar, grandes entraves de revoluções sociais contra o sexismo, por meio dos movimentos feministas, e contra o racismo nos movimentos dos panteras negras, por exemplo. É importante considerar o contexto histórico do mundo nesse período, para entender as características dessa geração. Por terem nascido em um período de inconstância financeira e transição, eles se caracterizam sobretudo, pelo seu forte posicionamento para tomada de decisões, sendo assim pessoas com perfil de liderança e competitivas (ZOMER, SANTOS &COSTA, 2018). De acordo com Melo, Farias & Lopes (2018, p. A comunicação a partir dessa geração ganhou nova expressão, apesar de valorizar os aspectos relacionais, aprendizagem e satisfação com o trabalho, também são sujeitos de relação centrada no sistema familiar (FORMENTON & STEFANO, 2017).

Talvez essa importância dada ao aspecto de contexto familiar para esta geração, seja o reflexo de uma geração mimada e superprotegida que encontrou nessa projeção uma forma de compensar a ausência de seus pais que eram viciados em trabalho, a ponto de deixar a família sempre em segundo plano. ROCHA et al, 2018). Autores divergem sobre a caracterização dessa geração. Apontados por alguns como sendo uma geração dialética ora confiantes e relaxado ora conservadores e já na perspectiva de outros, uma geração individualista, inconstante e egóica. “Essa geração precisa de liberdade para trabalhar e se tratando das organizações, muitas vezes a questão liberdade não condiz com a política das empresas”. Dito isto, é importante frisar que uma geração que se depara com tantas possibilidades, como é o caso da geração Y, é natural que se permita nesse sentido experimentar tamanha diversidade, e assim passar a falsa ideia de uma geração menos compromissada.

Quando apenas o que mudou talvez seja o foco do compromisso. Monteiro & Leite (2019), salientam que dentro dessa geração, existem ainda quatro subgrupos com características bem peculiares, que são elas: os engajados com foco total na carreira, os preocupados com foco mais moderado, os céticos que enxergam o mercado de trabalho muito competitivo de modo que, migram para carreiras públicas ou acadêmicas, e por fim os desapegados que priorizam a família. Isto posto, é valido considerar que “essa é uma geração promissora, que consegue utilizar as facilidades da tecnologia para melhorar o meio em que vive, é uma geração muito mais preocupada com o meio ambiente do que a geração passada e a sua geração sucessora” (GONÇALVES &FERREIRA, 2016, p. salientam que a geração Z são “conhecidos por formarem o “reino do eu” exigem um mundo radicalmente ético, acessível e singular, ou seja, valorizam muito mais o acesso do que a posse, característica que foi potencializada da geração anterior”.

O que acaba tornando uma geração com relações voláteis. Entretanto, essa é uma geração que tem o conceito digital com base na sua formação, portanto além de ser uma geração com fortes características expressivas e de criatividade, ao mesmo tempo é uma geração que não espera, são instantâneos. ZOMER, SANTOS & COSTA, 2018). A instantaneidade dessa geração já começa por sua própria nomenclatura. Mesmo sendo considerados como os nativos digitais, ainda assim, não apresentaram maior interesse na tecnologia em sala de aula, se comparado com os respondentes de outras gerações. As plataformas de streaming, redes sociais e youtube são considerados os meios de comunicação e aprendizagem que a geração Z mais utiliza. Para os meios tradicionais de educação, resta a tarefa de instrumentalizar essas ferramentas a favor da educação, de modo que, numa geração futura as salas de aula presencial não se tornem obsoletas no contexto de conhecimento.

AVANCINI, 2019). Conflitos entre gerações A fim de entender a relação entre as gerações em meio as configurações do mercado de trabalho, é valido trazer uma percepção acerca do que é entendido como conflito nas organizações. Segundo Gonçalves & Rodrigues (2015, p. citando Berg (2012) “as principais causas de conflito são mudanças, recursos limitados e choque entre metas e objetivos”. Portanto, a partir dessas características impares, é que a percepção de uma geração em relação a outra entram em discordância. Onde os Baby Boomers acreditam que a geração X precisa ser melhor gerida, tornando-os mais éticos e comprometidos, por sua vez a geração X enxerga os Boomers como o estereótipo do workaholic1, e a geração Y está submersa em meio a tantas possibilidades de escolha.

FORMENTON & STEFANO, 2017). REFERÊCIAS AVANCINI, Marta. O valor da educação para a geração Z. COMAZZETTO, L. R et al. A geração Y no Mercado de trabalho: Um estudo comparativo entre gerações. FORMENTON, T. C & STEFANO, S. R. Gerações e Mercado de trabalho: Suas relações com as organizações. ReCaPe. G & FERREIRA, M. E. Gerações e suas influências dentro das organizações. Revista Maiêutica. V. Minas Gerais. MONTEIRO, M. S. H & LEITE, D. B. Faculdade de Pindamonhangaba. São Paulo. REIS, P. N. C et al. K. O, et al. Gerações e estilos de aprendizagem: Um estudo com alunos de uma Universidade publica em Alagoas. E&G Economia e Gestão. V. O. O perfil de alunos do curso de administração: Um estudo com base nas gerações X, Y e Z.

Revista Gual. V. Florianópolis, 2018, p.

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