ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA WEB PARA GESTÃO DO PROCESSO DE APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES CIENTÍFICO CULTURAIS DOS DISCENTES

O sistema foi desenvolvido utilizando a linguagem PHP, tendo o banco de dados implementado em MySql e tendo como base a arquitetura MVC e o desenvolvimento orientado a objetos. Palavras-Chave: Sistemas de informação, Desenvolvimento de software, Banco de dados, linguagem PHP, Engenharia de software. ABSTRACT The objective of this work is to present the documentation related to the development of a system that aims to optimize the routine of receiving documents regarding the extracurricular activities that should be carried out by the students. The system was developed using the PHP language, having the database implemented in MySql and based on MVC architecture and object oriented development. Keywords: Information systems, Software development, Database, PHP language, Software engineering. MODELO DE CICLO DE VIDA ADOTADO 22 5. TECNOLOGIAS E RECURSOS UTILIZADOS 22 5. LEVANTAMENTO DE REQUISITOS 23 5. MODELAGEM DO SISTEMA 24 5.

Diagramas de Casos de uso 24 5. Limitações encontradas e soluções empregadas 61 6 GSWeb (GESTÃO DE SESSÕES WEB) - O PRODUTO 63 6. APRESENTAÇÃO E FUNCIONAMENTO 63 6. TESTES E AVALIAÇÃO DO PRODUTO 70 6. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRODUTO 71 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 72 REFERÊNCIAS 73 APÊNDICES 75 1 INTRODUÇÃO Nesse capítulo apresentaremos as considerações iniciais acerca do trabalho proposto, tal como uma introdução sobre o tema, sua justificativa, objetivos e metodologia de trabalho. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Segundo Batista (2006), vivemos hoje na era de Revolução Tecnológica também conhecida como “Era da Informação”, e essa era alterou as formas de produção, entretenimento, comunicação, consumo e educação, e também as formas como consumimos esses conteúdos. JUSTIFICATIVA Atualmente o processo de validação dos comprovantes das atividades científico-culturais realizadas pelos discentes do campus universitário de castanhal da universidade federal do Pará segue um fluxo completamente manual, onde o discente entrega vários comprovantes impressos, das ACC’s realizadas, para um professor responsável de sua faculdade e o mesmo analisa cada comprovante e categoriza o mesmo, verificando na resolução das ACCs.

Dessa forma, o processo de verificação, por ser manual, exige um esforço muito maior do que sendo online, até mesmo porque a resolução pode precisar ser consultada diversas vezes para se confirmar a quantidade de horas que devem ser acrescentadas para cada certificado. Outro ponto de destaque é o armazenamento desses documentos, e consequentemente, a posterior consulta, caso necessário, pois deve ser mantido na pasta do aluno conforme tempo previsto em legislação. Dito isso, também pode incorrer o problema de armazenamento incorreto dos documentos, seja na pasta errada ou no local errado, impossibilitando ou dificultando posterior consulta. Então, de modo a resolver esses problemas, é necessário a implantação de um sistema que gerencie e otimize esse processo. • Por fim, no capítulo 7 será apresentado as conclusões finais e perspectivas de trabalhos futuros.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO EM ANÁLISE As Atividades Científico Culturais (ACC) são um item obrigatório para que o aluno possa se formar, cada curso possui uma quantidade de horas específicas que fica a cargo do aluno cumprir e entregar os certificados a instituição. Essas atividades podem ser palestras, cursos e eventos relacionados com sua área de formação, e cada tipo de atividade, possui uma carga horária que o aluno recebe, por exemplo, em um curso externo realizado em 200h, o aluno não receberia essas 200h em ACC, e sim uma porcentagem delas. O objetivo desse tipo de atividade é que o aluno tenha contato com atividades externas relacionados com seu curso de formação, buscando um aprimoramento também fora da universidade.

Na Universidade Federal do Pará, temos 2 tipos de envios de atividades, uma para os cursos de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, e uma para os demais cursos, sendo que a única diferença é a forma de envio. Todos os documentos enviados vão para um setor responsável, que ficará responsável por validar o documento e também computar a quantidade de horas adequado para o aluno, sendo que esse poderá fazer o acompanhamento via portal do aluno. Por fim, como problema final apresentado citamos a falta de controle por parte dos alunos da quantidade de horas que precisam realizar, muitas vezes pela demora em o responsável postar no portal e dessa forma, disponibilizar para o aluno a quantidade de horas que cada certificado lhe deu direito.

ANÁLISE DE CORRELATOS Durante o processo de pesquisa, encontramos alguns trabalhos com proposta similar, que são apresentados abaixo. A proposta de Campelo e Pinto (2010) foi a de informatizar os processos de solicitação de aproveitamento de disciplinas no Departamento de Registros Acadêmicos da Universidade Federal de Pelotas. Para isso eles realizaram o mapeamento dos processos através da coleta de dados através de questionários aplicados aos funcionários envolvidos e também realizaram uma entrevista com a Diretora do Departamento de Registros Acadêmicos. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Para Laudon & Laudon (1998), os Sistemas de Informação (SI) não surgiram com a era da informática, mas sim muito antes, quando o conhecimento era transmitido de forma oral, e posteriormente de forma escrita, nessa fase o conhecimento era restrito a poucos.

Um maior alcance das informações veio com o surgimento da imprensa, pois os materiais impressos se tornaram mais acessíveis e com maior alcance, e com o passar dos anos as empresas passaram a armazenar cada vez um maior número de informações, que precisavam ser gerenciadas para que pudessem ser encontradas com agilidade quando necessário. Surgiram então os microcomputadores e com eles uma maior troca de informações e posteriormente, um diminuição nos custos de armazenamento. Dessa forma, segundo Bravo (1984), os sistemas de informação atuam como facilitadores no processo de busca continua e são responsáveis por transformações sociais, especialmente no que se refere a comunicação. Porém não basta apenas ter as informações armazenadas, um outro grande diferencial consiste em conseguir encontrar a informação correta de forma ágil, pois dependendo da volatilidade da mesma, essa pode deixar de ter valor em pouco tempo.

Na Figura 2 apresentamos o modelo de funcionamento desse tipo de sistema. Primeiramente temos o servidor, ele é responsável por deixar a aplicação disponível através de sua ligação com a Internet. Então o lado do cliente, através de um dispositivo com acesso a rede (celular, tablet, computador, entre outros), envia requisições para o servidor, que responde com as informações solicitadas. Figura 2: Funcionamento de um sistema web. Dessa forma, temos como uma aplicação web fica disponível para diversos clientes acessarem, porém outros 2 fatores são primordiais para que ela funcione, são eles o banco de dados e a programação. Por fim, a UML é utilizada para fazer a modelagem do sistema antes de iniciar seu desenvolvimento, de forma a se retem todos os processos mapeados a padronizados, ela também apresenta uma visão do sistema em diversos níveis de abstração, através dos diagramas apresentados abaixo: • Diagrama de Caso de Uso: Apresenta os requisitos funcionais do sistema e sua ligação com seus respectivos atores, mapeando seus relacionamentos.

• Diagrama de Classe: Especifica todas as classes do sistema, seus atributos e operações, é diretamente ligada a orientação a objetos. • Diagrama de Sequência: Apresenta uma sequência temporal de um determinado processo. • Diagrama de Estado: Demonstra todas as posições que um objeto pode assumir em um determinado processo e quais seriam as causas de mudança. • Diagrama de Componente: Descreve os componentes, de forma a mapear possíveis dependências, otimizando o reuso de código. • HTML: Responsável pela criação das telas e formulários que serão visualizados pelo usuário. • Javascript: Linguagem de programação executada no computador do usuário, responsável por algumas funções e validações. • CSS: Responsável por implementar a parte visual do site, cores de botões e posicionamento do layout no HTML.

• Apache: é o ambiente implementado no servidor responsável por fazer o php e o mysql funcionarem de forma correta. As ferramentas utilizadas foram as seguintes: • Wamp: implementa o php, apache e mysql de forma local no computador do usuário, utilizado para realizar o desenvolvimento e todos os testes relativos. • RN06: Histórico de documentos: Responsável por apresentar ao aluno os documentos que já foram enviados, com o respectivo status do lado e a quantidade de horas validadas. • RN07: Logout: Opção de sair do sistema. Abaixo apresentamos os requisitos não funcionais: • RNF01: O histórico não deve ultrapassar mais de 10 segundos para ser exibido. • RNF02: A interface do sistema deve ser intuitiva, agradável e auto-elucidativa ao • usuário. Todas suas funcionalidades e informações devem ser facilmente consultáveis pelo operador.

Modelo Conceitual de Banco de Dados Esse diagrama apresenta a fase inicial de concepção do banco de dados, nele podemos verificar a ligação das tabelas para a criação das tabelas. Ele é apresentado na Figura 7. INCLUIR DIAGRAMA 5. Modelo Relacional de Banco de Dados O modelo relacional é criado a partir do modelo conceitual, e apresenta o modelo lógico do banco de dados, já com as tabelas e seus respectivos campos e tipo de dados. Apresentamos o modelo na Figura 8. Observamos então na Figura 13 que o servidor terá toda a função de tornar o sistema disponível, e que seu acesso será feito através de computadores pessoais, que irão acessar o sistema. Figura 13: Diagrama de implantação. CODIFICAÇÃO DO SISTEMA O inicio da codificação consistiu em implementar o banco de dados no phpmyadmin, ferramenta disponibilizada através da instalação do WampServer.

Apresentamos o modelo fisico do banco de dados implementado na Figura 14. APRESENTAR TELAS DE BANCO DE DADOS E FALAR DA IMPLEMENTAÇÃO 5. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006. BRAVO, Paulo Carneiro. Elementos de Controle Estatístico de Qualidade – 6o Simpósio Nacional de Probabilidade e Estatística – Instituto de Matemática – UFRJ, 1984. Disponível em < http://sites. mpc. com. br/gberaldo/Teoria%20dos%20sistemas. pdf> Acesso em 20/10/2018. WERNER, W. Werner, I. A. Gestão do conhecimento: Ferramentas tecnológicas e portais do Conhecimento para empresas Desenvolvedoras de tecnologias de médio e pequeno portes. Revista Terra Viva.