ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO COMO REALIZAR OS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA ESCOLA?
” Paulo Freire LISTA DE ILUSTRAÇÕES IMAGEM 01: JESUÍTAS ENSINANDO. p. IMAGEM 02: RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO SAEB DE 2005/2017. p. IMAGEM 03: JOGOS DAS VOGAIS. p. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Analfabetismo da população de 15 anos ou mais – 2000. p. RESUMO Esse trabalho tem como objetivo analisar a concepção de alfabetização e letramento, e em seguida analisar as diferentes formas de alfabetizar e como a utilização de jogos e do ambiente lúdico pode contribuir significativamente nesse aprendizado. O objetivo dessa pesquisa é analisar a relevância dos jogos e atividades lúdicas no processo de alfabetização. CONCEITOS IMPORTANTES. HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL. O USO DAS CARTILHAS OU LIVROS DIDÁTICOS NA FASE DA ALFABETIZAÇÃO 29 4. AMBIENTE ALFABETIZADOR. OS JOGOS NOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO.
Hoje o Brasil assume a 73° posição na questão da alfabetização de pessoas. Ao longo da leitura poderá perceber que os processos de ambientes prazerosos para a construção do saber e da aprendizagem necessitam de um olhar carinhoso das instituições governamentais e sobre tudo a parceria dos professores com pais. Além disso, se discutirá a importância dos materiais didáticos em sala de aula, como a cartilha ou o livro didático. Se mostrará que o uso excessivo dessas fontes poderão prejudicar ações de letramento, uma vez que para construí-lo, os materiais devem ser de acordo com a realidade do aluno. Ainda será feito uma descrição de leitura de como os jogos podem contribuir para o letramento na aprendizagem de modo que o aluno aprenda brincando e será dado no último momento dessa monografia alguns exemplos de jogos que poderão ser desenvolvidos a fim de que o aluno aprenda com autonomia todas as questões que lhe são impostas.
No entanto apesar do letramento ter anos de discussão entre os estudiosos, o seu conceito vem fugindo dos objetivos mais claros nas elaborações dos planos de aula dos professores. Isso porque muitos deles ainda focam seus trabalhos de forma sistemática, conservadora e não significativa. CAGLIARI (1998 p. aponta que na antiguidade o ensino nos processos de alfabetização assumia modelos mecânicos e padronizados de cópia e leitura. Começavam a decodificar palavras e depois de ter autonomia sobre elas passavam para textos, que eram lidos e copiados exaustivamente. Essa reformulação traz que o ensino deve estar atrelado com mecanismos interdisciplinares a todos os componentes curriculares. Isso já é um caminho para uma nova ação de letramento. Essa preocupação veio depois de muitas avaliações de proficiência no país que mostraram que alunos, ao terminar seus estudos, não conseguem compreender textos simples e elaborados.
O sistema de Avaliação da Educação Básica tem mostrado um quadro preocupante sobre o ensino no país. Vejamos os resultados da última avaliação do SAEB realizada no ano de 2017. Muito embora, as discussões sejam constantes a realidade dentro de muitas instituições de ensino, não muda. As práticas pedagógicas dos professores devem ser reelaboradas a fim de melhorar os índices de qualidade no ensino. Os índices de qualidade precisam ser melhorados não por questão apenas de menções de números, mas sim para melhorar e qualificar o cidadão que estará no convívio social. As grandes dificuldades que os jovens têm quando procuram um emprego é enorme. Devido a falta de compreensão do que estão lendo, encontram barreiras na busca de um emprego.
E sem entender os sentidos e os usos apropriados deles, a leitura se torna vazia, pois não há a compreensão do que se está lendo. Para construirmos um sujeito letrado devemos recorrer a instrumentos do dia a dia, como forma de conexão da criança com o mundo, por meio de revistas, histórias em quadrinhos, notícias, lista de compras de supermercado, etc. Tudo o que faça com que a aprendizagem faça sentido para o aluno irá facilitar e agregar no aprendizado. Um trabalho mais eficaz sobre o ensino de Língua Portuguesa, pois até então os conteúdos são repassados de forma fria, sem uma construção real da língua. Existem muitos fatores que contribuem para um repasse mecânico dos conteúdos: a primeira estaria na má formação do professor que, por ventura, por não entender os processos linguísticos que compõem a nossa língua, desfragmenta-a, isola-a do mundo que nos rodeia.
BAGNO (2002) argumenta que a escola já vem há muito tempo cumprindo um papel não construtivo da Língua portuguesa na formação de pessoas, pois a mesma entrelaça-se em conceitos sistemáticos, isolados e, na maior parte das vezes, seguindo cegamente regras que a norma culta estabelece como verdadeira e imutável. Ainda para o autor, esse direcionamento de letramento dessa escola conservadora e arbitrária em seus fundamentos, exerce um modelo que assume uma construção não verdadeira, não real da oralidade e da escrita. A gramática que se adota hoje não caminha junto com as transformações ideológicas e políticas sofridas pela sociedade e a gramática permanece com conceitos inerentes a essas transformações. Isso acontece porque a gramática é fragmentada, ou seja, realiza estudos somente em ordens sintáticas e não semânticas da língua, ora toda frase vem de um contexto de informações importantes a serem discutidas.
O ensino da língua direcionada por muitos professores, especialmente os mais conservadores, é preconceituosa, porque há um distanciamento muito grande do verdadeiro papel de qualquer ciência: ensinar a construir conceitos que tenham significados verdadeiros, significativos e com sentidos importantes à construção do homem dentro da sociedade, ou seja formar um cidadão capaz e com autonomia de entender o que lê e escreve. Vários professores constituem uma maneira discriminada de ensinar, pois muitos valorizam os que aprendem com facilidade, os que têm dificuldades são deixados de lado, como se a sociedade só absorvesse os que são “capazes” para dela fazer parte. Para MATURANA (1999) infelizmente, pensam muitos educadores, que geralmente aqueles que possuem mais facilidade em aprender são os que têm mais acesso a leitura (livros, jornais, revistas, internet), bem ao contrário de muitos alunos.
Essa forma de educar deve ser abolida da escola, pois se educar dessa forma estará privilegiando apenas uma elite. O fracasso da escola se concretiza no momento em que o ensino é repassado de forma mecânica. A construção do conhecimento dessa forma mostra a omissão de construir no aluno uma visão de beleza no que está aprendendo. A partir do momento em que a escola não mais impor conceitos, não tornando as aulas momentos de medo e cansaço, saberemos responder com extrema excelência a seguinte pergunta: “o que é educar?” Um outro fator que leva o insucesso do ensino de Língua Portuguesa é o fato do professor não gostar de ler e por isso os alunos também não o fazem. Hoje sabemos que para desenvolver nossas crianças em patamares satisfatórios na construção do letramento é a leitura.
Pois bem sabemos que ler é vital, no entanto, a escola não assume tal perspectiva ou até mesmo dificulta esse processo. MARTINS 1992)3 Segundo MARTINS (1992) a escola vem apresentando patamares não satisfatórios ao desenvolvimento da leitura de forma a não produzir leitores críticos e construtivos. Isso não quer dizer que o professor não trabalhe a leitura em sala de aula, mas o que preocupa é o tipo de leitura de forma a promover o letramento, e de que forma está encaminhando esse processo aos alunos, muitas vezes, elas não têm sequer sentido, são fragmentadas e não produzem uma ação crítica do aluno em relação a ela. Muitos professores dizem que os alunos não sabem interpretar as questões que lhes são apresentadas, porque não possuem um campo de leitura que dê conta à interpretação das mesmas, os alunos foram moldados por uma escola que não propôs trabalhos diversificados para com a leitura, formou apenas decodificadores de palavras.
A escola deve se preocupar muito com a questão da escrita e da leitura, uma vez que as duas estão interligadas. Deve entender que ler é compreender o mundo e não decodificar palavras. Para isso todo o campo pedagógico da escola deve traçar metas para o trabalho com diferentes tipos de leitura, escrita ou visual, a fim de formar uma consciência crítica dos alunos, que saiba entender, através da leitura de mundo, tudo o que o cerca. A escola que não tem seu objetivo focado em formar leitores críticos caracteriza-se como um sistema ineficaz em construir uma sociedade que não seja alienada. Cabe à escola (professor), em primeira instância, enfrentar os preconceitos linguísticos, ensinando o respeito à diferença e libertando-se de mitos quanto a língua (como o da existência de uma única forma certa de se falar, por exemplo) a fim de conscientizar os alunos sobre a necessidade de adequação da linguagem utilizada ao contexto de comunicação.
A partir daí, o ensino da Língua Portuguesa deve buscar desenvolver no aluno a não só a habilidade de compreensão de discursos e de reflexão sobre os mesmos, mas também aguçar neles a vontade de produzir e difundir ideias. Como a linguagem verbal possui estrito vínculo com o pensamento, e, por isso, não pode ser compreendida sem relação com uma situação concreta de enunciação, as atividades propostas pelo professor devem contemplar as diversas situações sócio comunicativas a que o aluno é (ou será) exposto em sua vida cotidiana, científica, profissional, de modo a viabilizar ao aluno o acesso ao universo de textos que o circundam, inclusive de outras disciplinas. Daí decorre a fundamental importância da abordagem, em sala de aula, dos diferentes tipos de gêneros discursivos existentes na sociedade, trazendo para o estudo da Língua Portuguesa a realidade quanto ao uso da língua: o domínio da mesma será finalmente contextualizada à possibilidade de participação social, de acesso à informação e de expressão e defesa de pontos de vista, cumprindo assim o papel fundamental da Educação.
A seleção de bons textos (sejam eles literários, jornalísticos, científicos, meta ou epilingüísticos) e de exercícios e reflexões para os mesmos será decisiva para o alcance de um ensino satisfatório da Língua Portuguesa, um ensino que desperte no aluno a vontade e a capacidade de buscar a aquisição e a produção de conhecimento através da linguagem. Na palavração, a palavra é palavra é apresentada ao aluno sempre junto de uma imagem, mas é focado nos detalhes da palavra, como as sílabas. Assim, a palavra é composta e decomposta. De acordo com MORTATTI (2000) começou a surgir a preocupação nacional com a formação docente, e em julho de 1890 criou-se na cidade de São Paulo, a Escola Modelo do Carmo, onde normalistas eram formadas para posteriormente assumir salas como especialistas para o ensino das primeiras letras.
Essa escola, seguia os padrões americanos da Training School. A partir daí os professores paulistanos começaram a ser instruídos a ensinar e alfabetizar utilizando o método analítico. Através da Pedagogia de Freire, que difundiu muitos cursos de alfabetização para adultos, o professor sairia do papel centralizado, e passaria a ser mediador do conhecimento, fazendo com que professor e alunos se debruçassem juntos no caminho da aprendizagem. O final da década de 1970 foi marcado por movimentos sociais, e em 1980 pela queda da ditadura e redemocratização do Brasil. Nesse contexto uma nova forma de alfabetização se inicia. No ano de 1985 o Brasil ainda tinha um nível de analfabetos grande, chegando a 25%, fora o fracasso escolar que chegava a 19% nos anos iniciais do Ensino Fundamental, segundo MORTATTI (2000) Começava a se destacar nas pesquisas das ciências humanas, a teoria dialética-marxista em território nacional, o que influenciou a área da alfabetização.
As cartilhas permaneciam em salas de aula, porém existia agora o discurso acadêmico fundado na teoria construtivista de Emília Ferreiro e Ana Teberosky. No ano de 2012 passou a difundir um novo curso de formação continuada para professores que ministram aulas no Ciclo de Alfabetização, 1º ano 3º anos do Ensino Fundamental de Nove Anos. Ainda no ano de 2012 surge um programa de formação docente aos professores da rede pública de ensino. O Programa Nacional na Idade Certa tinha como objetivo principal a formação de professores em língua portuguesa e matemática para os alunos das séries iniciais do ensino fundamental e alfabetizar todos os alunos até os seus oito anos de idade. O Programa Nacional na Idade Certa, foi encerrado no início de 2018.
Foi substituído pelo programa Mais Alfabetização do Governo Federal. As cartilhas de certa forma ensinavam aos alunos a memorizar os conteúdos, fazer exercícios repetitivos que não os ensinavam a pensar. Outro motivo pelo qual as cartilhas não funcionavam com todos, é que era apenas uma maneira de se ensinar, e todas as crianças são diferentes, cada uma com suas peculiaridades. Há pessoas que são auditivas, aprendem mais pela escuta, já outras são visuais e precisam de mais recursos visuais para aprender. CAGLIARI (1998) é bem enfático sobre o ensino que tem por base as cartilhas escolares, para ele as cartilhas não respeitam as particularidades de cada região, traz dialetos artificiais, sem vida. Não há uma relação com a realidade direta do aluno com o lugar onde ele vive.
Em vez de se interessarem por escrever, eles acabavam perdendo o interesse por ser cansativo aprender sempre da mesma maneira. E novamente, o fracasso escolar era grande. Segundo SILVA 1996, o livro didático é uma ferramenta muito forte nos processos de ensino em sala de aula. Os professores têm muitas vezes material didático incoerente com a sua vontade em aplicá-lo em sala de aula como também não possui muitas opções de escolha de um material com atividades contínuas, de proposições livres e dinâmicas. O livro didático é uma tradição tão forte dentro da educação brasileira que o seu acolhimento independe da vontade e da decisão dos professores. A sociedade mudou e está numa era digital, enquanto isso o ensino está alicerçado em modelos conservadores, primando por aulas mais técnicas em relação aos conteúdos de língua portuguesa do que às que promovam o letramento.
Por muitos anos vemos no ensino de língua portuguesa um maior tempo de planejamento da gramática do que outras formas de ensinar como a leitura, oralidade e produção escrita dos mais diferentes gêneros textuais, inclusive os digitais. Essa discussão dos trabalhos com gêneros digitais como os blogs, tutoriais serão claramente discutidas na inclusão de atividades em cartilhas ou livros didáticos, mas espera-se que com essa nova reformulação, esse material didático obedeça os princípios da interdisciplinaridade e às novas demandas da educação brasileira. No entanto, há noitecias preocupantes em relação a educação brasileira Em relação aos livros didáticos também houve corte, segundo o portal de Notícias G1 da Rede Globo em 2019, o ministério bloqueará R$ 348,4 milhões que deveriam ser investidos na produção, aquisição, distribuição de livros e matérias didáticos.
Esses dados nos assustam, pois vemos até agora que para melhorar os níveis de alfabetização e letramento é preciso investimento maciço por todas as esferas de governo. Os investimentos em educação no Brasil são tímidos. Nos últimos anos de 2014 a 2018 o Brasil vem cortando gastos e investimentos na área da educação. Conforme o site da UOL Notícias o Brasil cortou mais de 54% das verbas nas universidades. O recurso diminui de 11,3 bilhões para R$4,9 bilhões e ainda para o ano de 2021, os repasses terão mais queda. Um ambiente alfabetizador é aquele que estimula o desenvolvimento cognitivo das crianças. Podemos dizer que o ambiente escolar, a sala de aula está em constante utilização e mudando conforme os alunos vão se desenvolvendo, fazem atividades e trabalhos que possam ser expostos com o objetivo de que eles voltem e revejam o que fizeram, utilizem algumas palavras para um outro exercício e também para que se sintam parte do ambiente.
Diz MOREIRA (2007) para que a aprendizagem tenha significado, o ambiente escolar precisa de uma reestruturação, uma intencionalidade que se expressa na prática e uma intencionalidade que se expressa na prática educativa. Um ambiente escolar precisa ser dinâmico e socialmente construído. Conforme as semanas e meses passam, também devemos mudar constantemente os livros que ficam na biblioteca de sala para que não percam o interesse e tenha sempre coisas novas para que se interessem e explorem. As salas de aula devem ser um convite ao mundo letrado. Para HUIZINGA (1999) O jogo, o brincar, deve ter caráter de liberdade para as crianças irem muito além das suas fantasias, deve ser uma atividade voluntária e quando imposta deixa de ser uma brincadeira ou um jogo, ou do faz de conta.
É na brincadeira que as crianças aprendem como os outros pensam e agem, descobrindo assim uma forma mais rápida para a troca de ideias e o respeito pelo outro. Enquanto aprendem brincando também ensinam algo de sua vivência, resultando na interação do aprender e ensinar a dividir os outros. São nos jogos que as crianças possuem momentos de descontração. Nessa hora o professor deve traçar objetivos claros do que ele espera do aluno. Isso também é reforçado por ILLICH (1976) diz que os jogos são a única forma de penetrar nos sistemas formais do ensino. Quando a criança brinca ela aprende, segundo ILLICH (2016) e essa prática de brincar é um importante aliado para o desenvolvimento do ensino nas suas concepções de conceitos mais formais como os processos matemáticos, por exemplo.
O lúdico cria referenciais na criança que fortalecerão sua aprendizagem. Há crianças que só conseguem internalizar conceitos através de jogos ou atividades concretas. Como foi visto na história da Educação, a educação e a alfabetização no Brasil passaram por vários processos e foi enriquecendo ao longo do tempo. Para cria-lo é preciso que desenhe ou imprima fotos de alguns objetos com seus nomes abaixo da figura, sempre deixando um espaço de uma das vogais em branco. Ao lado, coloque como recurso os cinco tipos de vogais para auxiliar o aluno. O professor deve estar sempre presente para ajudar as crianças na escolha das vogais e a construir uma relação com o som e a letra (símbolo). Conforme os alunos vão trabalhando, o professor deve avaliar se está muito fácil, e caso ache necessário, deve tirar mais uma vogal da palavra.
Os objetos podem ser escolhidos aleatoriamente, ou por grupos (Frutas, material escolar, roupas). IMAGEM 05 JOGO DE CAÇA-PALAVRAS FONTE: http://cacapalavras. eco. br/ O caça-palavras é um jogo bem conhecido e que desperta o interesse das crianças. Devemos organizar as palavras em um quadro, de forma que as crianças a encontrem. As palavras que devem ser encontradas ficam à disposição das crianças ao lado. Também podemos utilizar os nomes dos pais dos alunos, irmãos. Aulas práticas que trabalham com o letramento em sala Nsse momento da pesquisa monográfica colocarei aulas desenvolvidas numa escola municipal que tinha o objetivo desenvolver o letramento como também manter as relações de interdisciplinaridade. As novas práticas da BNCC aponta para o diálogo entre as aulas, ou seja para ações multidisciplinares e para isso após as exposições das aulas será feito um pequeno relatório das aulas elaboradas.
AULA 01 Dia: 09/09/2019 Tempo: 01h30minh Disciplinas: Matemática e Arte Conteúdos: -linhas: reta, curva fechada e curva aberta; -medidas; - formas; -cores; Procedimento: informei a turma que iniciaríamos um trabalho de abordagem multidisciplinar e que iriamos começar com matemática retomando conceitos já abordados e que todos os temas estariam envolvidos com as cores. Levamos para sala de aula, cordas de diferentes tamanhos e um bambolê. Seu filho, deverá encapar uma caixa de qualquer formato (retangular, quadrada e outros), podendo ser de papelão, madeira, ou até mesmo um tijolo, uma lata ou qualquer outro objeto que lembre caixa de presente. Usaremos estas caixas para enfeitar nosso cantinho do Natal e trabalhar as figuras geométricas. Terá um premiozinho para os alunos que trouxerem sua caixa enfeitada. Pode usar qualquer tipo de papel, cores, laços, colagem, pintura, pois estou trabalhando cores e a criatividade das crianças também.
Obrigada, Professora Salete Assim, cada criança envolveria a família na atividade, estaria usando as cores mais variadas possíveis, discriminando diversas formas que os pacotes poderiam oferecer, estarão desenvolvendo sua criatividade ao pensar em como farão e o que usarão para concluir seu trabalho, além do despertar da consciência para o cuidado com o meio ambiente, uma vez que utilizariam o que cada um tem em sua casa, ou seja, estariam reciclando o que seria jogado fora e que poderia prejudicar a natureza como latas, caixas, plástico, restos de tecido e outros. Depois, conversamos, na linguagem que elas conseguem entender, que isso foi possível porque as partículas que formam os ingredientes usados são diferentes causando reações também diferentes quando se misturam, eles se atraem de forma interessante causando uma explosão, aparecem formas diferentes enquanto as cores de misturam.
Neste experimento foi possível: -explorar cores; -observar misturas; -identificar formas; -produzir texto; -desenhar; Arte: -simetria com tinta guache; Materiais necessários: -folha branca; -tintas guache de várias cores; -pincel; Procedimento: Dobre a folha ao meio e desenhe usando o pincel com bastante tinta, na cor preferida para sua criação, use somente na metade da folha e faça somente a metade do desenho. Em seguida dobre a folha ao meio, abra e veja o que aconteceu. A metade do desenho que faltava deverá aparecer na parte do papel que ficou em branco. Os alunos se encantaram, mas, os desenhos com pouca tinta saíram mais fracos. A professora chamou cada aluno a frente pra receber seu prêmio que foi um brinquedo para fazer bolhas de sabão e neste momento todos tiveram a oportunidade de saber quem fez cada pacote.
Ao final o aluno G. J. J. recebeu também uma maleta com quatro livrinhos de histórias com quebra cabeça e um boneco feito bolinha de desodorante rolon, tampinhas de garrafas pet e garrafinha de iogurte, como incentivo ao bom desenvolvimento e sua criatividade. Segundo KISHIMOTO (2011) o uso dos jogos educativos com fins pedagógicos cria um espaço de ensino-aprendizagem prazeroso e participativo. O jogo cria naS crianças o desenvolvimento de todas as suas habilidades. Foi isso que a professora fez, tornou o ambiente escolar alegre, descontraído e dinâmico. Além do mais, pode-se perceber que todas as atividades foram interdisciplinares fazendo com que os componentes curriculares de ciências juntassem com os de matemática e português. Os alunos foram aprendendo brincando. As novas discussões da BNCC que está reformulando todos os referenciais curriculares apontam para um professor construtivo e atualizado.
Construtivo de modo a levar o ensino de modo a formar cidadão com autonomia de entendimento da escrita, leitura e da oralidade. Aí entra a questão do letramento na vida dos alunos, quando tudo o que lhe ensinado toma sentido e ele é capaz de agir, de interpretar, de realizar proposições nos mais diferentes gêneros textuais que lhe são impostos. Os índices que medem a qualidade de educação apontam para uma necessidade urgente de novas políticas educacionais: sendo uma delas a formação docente, que acredito que é parte mais difícil de mudança, pois o novo sempre assusta. Os estudos da Base Nacional Curricular propõe que todas as disciplinas das áreas de conhecimento tenham diálogos entre si. Outro ponto que pode ser uma ferramenta importante na construção de um aluno letrado é o ambiente em que ele está inserido.
Um lugar amplo, arejado, com condições de segurança, habitabilidade e insalubre pode fazer a diferença na construção do conhecimento. Ninguém se sente num ambiente gélido, sem que proporcione o gosto de estar inserido nesse espaço. É preciso que as propostas de mudança de ensino se permitiam anexar em suas atividades curriculares os ambientes escolares. Infelizmente o que vemos na maior parte das escolas brasileiras é o inverso do que se pretende à uma educação de qualidade. com/alfabetizacao-letramento-magda-soares/. Acesso em 19/10/2019. ANDRADE, E. L. W; ARAÚJO, V. S. Língua Materna: letramento, Variação e Ensino. São Paulo, Parábola, Editorial 2002. CAGLIARI, Luis C. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. Acesso em 20/10/2019 FERREIRO, E. TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
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