Águas Potáveis Padrões de Qualidade Metodologias Experimentais e Técnicas de Purificação
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Ciencias ambientais
Palavras-chave: Sistema de Abastecimento de Água; Cloro, Riscos à Saúde. Introdução Considerando a alta demanda de água potável para consumo da população no Brasil, é preciso que haja um sistema de proteção à população onde haja garantias que possam assegurar o indivíduo sobre a qualidade dos recursos hídricos que devem estar de acordo com a legislação vigente. Temos conforme pesquisas que o índice de atendimento das água veiculadas para consumo a nível nacional, pelos dados do SNIS-AE (2020) para redes públicas é de 84,1%, o que é equivalente a 175. habitantes que dependem deste recurso, sendo que dentro deste, quando dividi-se as demandas, é possível verificar que 93,4% deste atendimento se encontra em localização urbana, sendo que os menores números podem ser localizados na região Norte, cobrindo cerca de apenas 72% na sua região urbana, diminuindo mais ainda em seu valor total, que chega aos mínimos 58%.
Por outro lado temos a presença de altos índices na região Sudeste, que chega a quase 100% da população atendida, lembrando que esses valores são referentes a redes de serviço público. Baseado nessa situação, vamos então focar essa pesquisa nas reações causadas devido aos riscos do cloro no sistema de distribuição de água, assim como suas consequências. Objetivos Objetivo Geral O presente trabalho tem como objetivos trazer uma revisão bibliográfica sobre o tema, onde relembramos seus efeitos e quais as análises a serem realizadas, quais são os fatores que irão afetar os níveis de teor de cloro residual no sistema de abastecimento e em suas tubulações, assim como as recomendações de sua desinfecção.
Objetivos Específicos Para a realização deste trabalho, seguiremos então as seguintes etapas: • Revisão bibliográfica; • Verificação dos métodos aplicados para desinfecção da água de abastecimento; • Definição das técnicas mais adequadas para verificar as quantidades de cloro necessárias para não haver riscos após a desinfecção. Metodologia Para realizar este trabalho, segue-se uma pesquisa em formato de revisão bibliográfica, que procura analisar textos de fontes e publicações confiáveis (PubMed, Scielo, entre outras), onde foram selecionados os estudos recentes, que trazem descrição detalhada de estudos práticos sobre o tema. Para a verificação dos dados obtidos, busca-se trazer uma comparação entre diferentes autores, analisando seus critérios e ensinos, aplicação em diferentes realidades de convivência, com patologias em graus variados que podem requerer atendimentos que sejam diferenciados, voltados para o caso em questão.
É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede). BRASIL, 2017). A preocupação encontrada quando falamos sobre este produto ressalta-se nas reações que ocorrem devido ao seu decaimento, quando reage com a matéria orgânica degradada, produzindo Trihalometanos (THMs), que são compostos químicos de composição baseada em metano e hidrogênio ligados a átomos de halogênios que podem ser utilizados como solventes, e, quando presentes em águas de abastecimento, podem se tornar um risco por ser um poluente ambiental conhecido por ser considerado cancerígeno, com capacidade de causar riscos à saúde humana.
Com base nesse risco, há a exigência de padrões, para que se possam impor limites máximos (DI CRISTO, et al, 2013). Assim, é preciso haver um controle que capte as necessidades de cloro que são solicitadas no início da desinfecção, e quanto deve chegar quando o tratamento está na fase final de distribuição pública. Seguindo um outro modelo proposto em um trabalho de 2006, temos a modelagem de advecção das tubulações, onde equações são utilizadas para verificar o equilíbrio hidráulico relacionando a vazão com velocidade do escoamento (COELHO et al. Conforme descrito por Ferreira e Marques (2004), podemos ver um exemplo de equação (1) onde há descrição matemático da advecção e difusão durante o escoamento, isso permite que seja possível identificar a concentração de substâncias na água, assim, as energias e velocidades trabalham juntas constantemente durante algum período, sendo que a concentração irá sofrendo as alterações inerentes do processo de mistura.
Os autores Ferreira e Marques (2004) lembram que utilizando essa simulação o processo é feito aderindo uma adequação do tempo sem variâncias, ou seja, um processo estático, dando valores de previsões aproximadas, que poderiam ser mais realistas, devendo ser substituídos por modelos dinâmicos quando se deseja obter um resultado mais preciso. Para os autores Rossman e Boulos (1996), quando são utilizados modelos dinâmicos, pode-se fazer uso de fórmulas viabilizadas por Eulerianos ou Lagrangeanos, sendo que método Lagrangeano é sobre o fluxo, e faz em sua equação o acompanhamento da concentração, conforme vai se formando uma série histórica de análise de dados com o decorrer do tempo, onde há variações, que tendem a diminuir conforme chega-se à jusante, Podemos ver uma ilustração que demonstra esse conceito na figura a seguir: Figura 2: Comportamento de séries em métodos Lagrangianos: (a) tempo t; (b) tempo t + Δt Fonte: Rossman 1996 Aqui, o autor destaca que cada parte do processo é feita por um segmento individual, com qualidade referenciada pelo ponto inicial.
Quando estamos no final de um intervalo atualiza-se a qualidade pelo valor encontrado, sendo substituído por novos valores quando do encontro de um novo cruzamento ou aumento de tubulações. Conforme uma pesquisa de Mermillod-Blondin et al. são feitos estudos de eficácia sobre a degradação da matéria orgânica, essas medições de níveis são feitas em poços que ficam próximos dos lençóis freáticos da bacia, onde podemos ter um resultado na zona aquífera levando em consideração as águas com seus parâmetros para avaliação prévia na fonte. Seus resultados comprovaram que a zona de aeração do solo é o bastante para limitar os fluxos de matéria orgânica do manancial, e o aumento da concentração ocasiona o aumento dos coeficientes, assim, as taxas de cloro sofrem uma relação diretamente proporcional à matéria orgânica.
Discussão O presente trabalho possibilitou um estudo sobre os níveis toxicológicos de cloro dentro de um sistema de tratamento de águas para abastecimento. A partir do momento que entendemos o perigo que é representado por um aumento de uma substância que pode ser considerada cancerígena conforme sua apresentação e quantidade, entendemos também uma necessidade de representar modelos de previsões para simular possíveis variações nas taxas residuais de cloro, fundamentando assim níveis de segurança para garantir a saúde da população. Por fim, destacamos que apesar de várias publicações de fontes confiáveis, temos que seguir realizando pesquisas na área, devido às diferentes características de cada fluxo de água, e do que se espera em seu encaminhamento, podendo ser a distância um fator a ser considerado.
Portanto, estudos são importante para novas perspectivas e levantamento de soluções cada vez melhores, contribuíḿos assim com o acervo do tema em questão, sugerindo que se façam mais aplicações neste modelo para garantir bibliografia suficiente para aplicação e melhorias futuras Referências AL HEBOOS, S. LICSKÓ, I. Application and Comparison of Two Chlorine Decay Models for Predicting Bulk Chlorine Residuals. Periodica Polytechnica Civil Engineering, v. p. BLOKKER, M. VREEBURG, J. et al(2014). Residual chlorine in the extremities of the drinking water distribution system: the influence of stochastic water demands. CASAGRANDE, J. SARMENTO, R. O uso de modelagem matemática de qualidade de água no controle de cloro residual em sistemas de distribuição. In: Congresso Brasileiro De Engenharia Sanitária E Ambiental,19. Anais. n.
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Disponível em: <http://www. snis. gov. br/diagnostico-anual-agua-e-esgotos>. et al. Effect of pipe materials on chlorine decay, trihalomethanes formation, and bacterial communities in pilotscale water distribution systems. Int. J. Environ.
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