Acalasia
Muitas vezes associada a alterações do sono. Sintomas tendem a ser mais frequentes e intensos na vigência de obesidade (IMC é fator de risco independente, apresentando correlação direta com sua gravidade), bem como durante a gestação (relaxamento do EEI promovido pela progesterona + pressão intraabdominal exercido pelo útero gravídico). Na criança, predomina em lactentes, felizmente desaparecendo em 60% dos casos até a idade de 2 anos, e em quase todo o restante após a idade de 4 anos. Principal explicação: imaturidade do EEI ao nascimento aliada à permanência em posição recumbente – ambos melhorando com o passar do tempo. Lesões ocorrem quando a mucosa é exposta ao refluxo gástrico que contém agentes agressores como ácido, pepsina, sais biliares e enzimas pancreáticas. Costuma ocorrer nas primeiras 3h após as refeições (especialmente quando são muito volumosas e/ou ricas em gordura) e ao deitar.
o Regurgitação: percepção do fluxo do conteúdo gástrico refluído para a boca ou hipofaringe. Disfagia: o 1/3 dos casos 2 o Sugere complicações – estenose péptica ou adenocarcinoma, mas pode resultar apenas do edema inflamatório na parede do esôfago ou da coexistência de um distúrbio motor associado. Outros sintomas associados: sialorreia, eructação, sensação de opressão retroesternal. Condições que elevam a pressão intraabdominal também podem exacerbar os sintomas, particularmente a obesidade. Nem sempre as alterações possuem correspondência direta com as manifestações: maioria dos pacientes sintomáticos tem EDA normal, enquanto outros, a despeito de uma esofagite grave, podem não referir queixas. A esofagite de importância clínica é a erosiva (definidas como soluções de continuidade limitadas à mucosa, com pelo menos 3mm de extensão).
A classificação de Los Angeles é a mais utilizada na atualidade para estadiar a gravidade da esofagite de refluxo. Doença do refluxo não erosiva (DRGE-NE) Definida pela presença de sintomas desagradáveis associados ao refluxo, com ausência de erosões ao exame endoscópico. Apresentação clássica, com sintomatologia clínica e presença de erosões ao exame endoscópico. Os pacientes apresentam refluxo ácido intenso O dano maior ocorre mais pelo tempo prolongado de exposição ao pH ácido < 4 Condição pré-maligna (acredita-se ser o maior fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma do esôfago distal). Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Prática Médica V - Gastro Esofagite → metaplasia intestinal → displasia → neoplasia O risco de malignização (displasia a adenocarcinoma) parece estar relacionado com a extensão do epitélio metaplásico e é maior nos pacientes com o esôfago de Barrett longo > 3cm.
A biópsia é imprescindível para confirmar o diagnóstico de esôfago de Barrett (metaplasia intestinal), bem como para a pesquisa de displasia/neoplasia nesse tecido. Os pacientes apresentam diferentes defeitos fisiopatológicos que não são efetivamente corrigidos com o tratamento, mas são atenuados pelo bloqueio do ácido que provém do estômago. Após o tratamento da fase aguda, podem ocorrer recidivas com a suspensão do tratamento, particularmente nos casos mais graves. et al. ACG Clinical Guideline for the Diagnosis and Management of Gastroesophageal Reflux Disease. Am J Gastroenterol 2022; 117:27–56.
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