ELETROCARDIOGRAMA DESCOMPLICADO

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Essa energia que ele produz pode ser detectada por equipamentos; 3. Essa energia informa como o coração está funcionando e possibilita a detecção de anormalidades; VOLTANDO À FÍSICA. Estudamos durante nosso ensino médio, algumas leis físicas que determinam a estabilidade do nosso universo conhecido, sabemos que uma corrente elétrica se locomove em uma determinada superfície de acordo com sua diferença de potencial. Resumindo, há uma fonte de energia, essa fonte libera energia em uma superfície e essa energia se propaga exercendo uma excitação por onde ela passa e, assim, se dissipando. No coração, temos os chamados marcapassos cardíacos, que são sistemas intrínsecos desse músculo tão importante, criados para liberar energia de forma rítmica sob um feixe nervoso que proporciona a excitação necessária para as fibras musculares cardíacas se contraírem.

O sódio entra na célula e isso faz com que a DDP que estava negativa, aproximadamente em -90 milivolts, aumente subitamente (FASE 0), quando esse valor chega ao máximo, o potássio intracelular começa a sair e essa saída de íon potássio faz com que a célula volte a perder carga, tendendo ao negativo, no entanto a saída desse potássio é lenta e leve (FASE1). No entanto, surge um aliado importante das células que faz com que o gráfico se estabilize, é o cálcio, a entrada do cálcio na célula é quase um elemento balanceador da equação celular, a esse quase equilíbrio chamamos de Platô (FASE 2). Pena que o cálcio não é um aliado tão persistente e desiste de forçar sua entrada nas células, o potássio, por sua vez, escancara os transportadores e sai aos montes de dentro da célula, agora, mais que nunca, a DDP despenca da montanha e volta à sua origem (FASE 3), mantendo-se por aí (FASE 4) até a chegada de outro estímulo.

Ficou claro, o mecanismo básico de funcionamento da rede de condução da eletricidade, mas uma coisa que pode vir à mente, todos os lugares do coração, todas as fibras envolvidas na contração terão esse mesmo suprimento elétrico? A resposta parece óbvia, não há como lançarmos uma energia na matéria e ela não se dissipar, caso isso ocorresse um único impulso elétrico lançado no início da vida intrauterina poderia se perpetuar até o fim daquele corpo na velhice. Obviamente isso não ocorre, logo a energia liberada pela fonte, perde força no caminho até o fim da estrada do sistema de condução cardíaco. RESUMINDO: para nossas células cardíacas se contraírem e fazerem o coração “bater”, é necessário que elas sejam estimuladas (afinal elas são egoístas), esse estímulo provem de uma corrente elétrica que sai da fonte e se distribui por um sistema de condução, esse sistema de condução é responsável por distribuir o estímulo para as células da parede cardíaca.

Mas a distribuição de eletricidade não é igualitária pra todas, porque por onde a eletricidade passa, ela perde um pouco da sua intensidade e, por isso, quando utilizamos eletrodos para registrar essa intensidade em diferentes locais do coração percebemos uma diferença de vetores. ENTENDEU A LÓGICA? POIS AGORA SIMBORA PRA O ELETRO DE VERDADE! Temos a contração dos átrios e depois a contração dos ventrículos, mas porque disso? Sabemos que o coração possui duas fontes de energia: O nó sinusal e o nó atrioventricular são essas fontes, a diferença é que um deles dificulta mais as coisas é o irmão chato que só vai encher as garrafas da geladeira depois que leva um tapão da mãe: Repare que há dois tipos de DDP, um é o ritmo comum, afinal ninguém gosta de encher as garrafas, exceto o irmão exemplar.

DP na imagem representa o potencial de ação da célula durante o período de relaxamento do coração “DIÁSTOLE”, repare que, para iniciar o processo de contração, há outro estímulo. TP representa o potencial de transição, ou seja o limiar entre o final do período de relaxamento para o início do processo contrátil, é tipo você quando acorda de manhã tentando juntat coragem para levantar da cama, chega uma hora que você pensa é agora ou nunca, esse momento é o potencial de transição. Se voltarmos para a comparação, o irmão exemplar da uma ordem, o irmão pirracento escuta e fica com raiva pensando no que vai fazer, quando percebe que tem que seguir o que o irmão mandou aí o pirracento executa a função e coloca a raiva toda nisso, mas ele faz do jeito dele (troca de estilo no potencial de ação, vide gráfico de PA’s).

LEMBRANDO: DESPOLARIZAÇÃO 🡪🡪 CONTRAÇÃO (SISTOLE) REPOLARIZAÇÃO🡪🡪RELAXAMENTO (DIÁSTOLE) Os átrios são despolarizados primeiro pelo nó sinusal e os ventrículos posteriormente pelo nó atrioventricular, há uma coisa interessante a se pontuar, o átrio se repolariza mais ou menos no mesmo tempo que o ventrículo está se despolarizando e, por isso, no nosso ECG normal, não temos um registro gráfico de repolarização dos átrios. Expressamos no ECG todas as duas fases dos dois compartimentos, despolarização dos átrios e dos ventrículos e repolarização dos átrios e dos ventrículos. A única coisa que não aparece no gráfico é a repolarização dos átrios, por causa da sobreposição com a despolarização dos ventrículos. Temos primeiro uma onda de “baixa intensidade” para a despolarização dos átrios, como sabemos pela anatomia, a parede dos átrios é mais fina e, portanto, precisa de menos carga para entrar em despolarização, essa despolarização é representada pela onda P e virá primeiro.

Logo, as pessoas dessa estrada viram e ouviram a ambulância sob uma perspectiva diferente, algumas com maior intensidade e outras com menor, portanto, é sensato dizer que todas essas pessoas estão certas, mas sob sua perspectiva. Algumas pessoas estão dispostas sob o caminho inicial da ambulância, essas pessoas vão ver e ouvir a ambulância em maior intensidade, já aqueloutras que estão em lados opostos ao sentido inicial da ambulância vão ter um péssimo relato.

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