A RELEVÂNCIA DE PROJETOS DE COMBATE A INCÊNDIO EM INDÚSTRIAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Palavras-chave: Combate a incêndio. Brigada de incêndio. Prevenção. Introdução A prevenção de incêndios deve ser estuda na avaliação e planejamento da proteção coletiva de industrias, empresas, entre outros tipos de edificações. No entanto, por muitas vezes, empresas de grande porte esquecem esse tipo de risco, o que pode gerar consequências graves e prejuízos incontáveis. Dessa maneira, este pode ser compreendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e resultante da combustão. Ou seja, em uma temperatura elevada, os gases podem se tornar ionizados para produzir plasma. Em consonância com Crowl e Louvar (2015), grande parte dos maiores acidentes industriais são decorrentes a incêndios, explosões ou emissões tóxicas. Por isso, para avaliar a segurança de instalações e evitar que ocorram acidentes resultantes de incêndios e explosões é necessário estar familiarizado com três aspectos: as propriedades do incêndio e explosão dos materiais, a natureza do processo de incêndio ou explosão e os procedimentos para minimizar os perigos de incêndio ou explosão.

Assim, no estudo da segurança contra incêndio, qualquer elemento que requer uma classificação de resistência ao fogo deve seguir os três requisitos fundamentais, que são resistência estrutural ao fogo (R), estanqueidade (E) e isolamento (I). NBR 10898 (ABNT, 1998): Sistemas de iluminação de emergência; iii. NBR 11742 (ABNT, 2002): Porta Corta fogo para saída de emergência iv. NBR 12615 (ABNT, 1992): Sistema de combate a incêndio por espuma; v. NBR 12692 (ABNT, 1998): Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio; vi. NBR 12693 (ABNT, 2013): Sistemas de proteção por extintores de incêndio; vii. NBR 5419 (ABNT, 2000): Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas; xviii. NBR 9077 (ABNT, 2001): Saídas de Emergência em edificações; xix. NBR 17240 (ABNT, 2010): Sistemas de detecção e Alarme e Incêndio.

Sistema de proteção contra incêndio Para Teixeira (2013), a segurança contra incêndio de um estabelecimento é dividida em dois tipos: segurança passiva e segurança ativa. Na qual a segunda está relacionada com toda a arquitetura do local, como por exemplo a compartimentação, as rotas de fuga e a definição de materiais de acabamento e revestimento adequados, no quais estes meios não requerem nenhum tipo de acionamento para que funcionem em caso de incêndio. Em consonância com a NBR 14276, as brigadas de incêndios tem sua composição determinada por algumas variáveis. No entanto, o Corpo de Bombeiros em cada estado pode criar Instruções Técnicas (IT) para nortear quanto as brigada de incêndio. De acordo com as variáveis dispostas na NBR 14276, existem três critérios importantes desta norma.

Na qual a primeira variável é referente ao o cálculo com relação à quantidade de pessoas e em seu anexo A há um quadro com informações importantes. Nele é possível observar, entre outras coisas: • Grupo; • Descrição; • Exemplos; • Grau de risco; • População fixa por pavimento ou compartimento; • Nível de treinamento; • Nível de instalação. Para isso, devem ser devidamente treinadas e capacitadas para prestar o auxílio necessário aos colegas em casos de emergência, como situações de incêndio. Com isto, ressalta-se a importância da brigada de incêndio, considerando-se que esta serve para preservar a vida e os bens de uma instituição. E assim, é ela que age diante de situações como as de princípio de incêndio e na prestação de socorro quando ocorrem desmaios ou outras situações que envolvam a necessidade de atendimento em primeiros socorros.

Desta maneira, o brigadista realiza os primeiros procedimentos até que o socorro especializado chegue. Metodologia de avaliação de risco de incêndio Conforme Venezia (2011), os métodos de avaliação de risco de incêndio podem ser enquadrados em três diferentes técnicas de abordagem: qualitativa, quantitativa e semiquantitativa. Assim, diante da necessidade de encontrar uma técnica menos rigorosa sem abrir mão de resultados satisfatórios, surgiram os métodos semiquantitativos de análise de risco. De acordo com Santana (2007), cabe ao aplicador do método inserir os dados solicitados. O peso de cada dado para o resultado final é estipulado pelo próprio método por meio de parâmetros bem definidos desde o desenvolvimento metodológico. O autor afirma ainda que para formulação do processo, os especialistas identificam os fatores que influenciam durante a ocorrência de um incêndio, tanto os perigos quanto as medidas de proteção, e atribuem pesos de acordo com o grau de capacidade que cada fator pode afetar na segurança de um edifício.

A combinação matemática desses parâmetros resultantes, conforme é instruída para cada método, resulta em um índice de risco. Desta forma, através do estudo foi explicitado que devem ser inclusos às regras de prevenção: os cuidados no armazenamento, manuseio e quantidade de materiais combustíveis a fim de reduzir a probabilidade de ignição, manutenção adequada nos sistemas elétricos, de gás e aquecimento, concepção estrutural e arquitetônica desfavorável à propagação do fogo e a difusão das normas e regulamentos de segurança contra incêndio com o propósito de criar o hábito por atitudes preventivas nas pessoas. Por fim, conclui-se que este estudo serve como importante suporte para posteriores projetos e implantações de sistemas de combate a incêndio, contribuindo para o avanço da infraestrutura de segurança básica e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida.

Portanto, para trabalhos futuros recomenda-se a continuação do estudo acerca do tema abordado, assim pode-se disseminar uma cultura prevencionista. REFERÊNCIAS ALLEMAND, Renato Matrangolo.  O uso de análise de risco quantitativo no auxílio à proteção contra incêndio. Engenharia geotécnica da Universidade Federal de Ouro Preto, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10897: Proteção contra Incêndio Por Chuveiro Automático. Rio De Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de incêndio- projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção de alarme e incêndio. Rio de Janeiro, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

NBR 13434: Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico- Formas, Dimensões e cores. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo. Rio de Janeiro, 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13932: Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Projeto e Execução. Rio de Janeiro, 1997. NBR 5410: Sistema Elétrico. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419: Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas. Rio de Janeiro, 2000. C. B. Mapeamento de Incêndios em Edificações: um estudo de caso na cidade do Recife. Revista de Engenharia Civil IMED, 2(3): 15-34, 2015 - ISSN 2358-6508. CROWL, D. MARTINS, André Dias Coutinho. Plano de emergência interno de uma unidade industrial de grande dimensão.

Dissertação de mestrado (Engenharia Civil) – Universidade do Porto, 2010. PURKISS, J. A. SANTANA, M. L. A. Avaliação do Risco de Incêndio em Centros Históricos: O Caso de Montemor-o-Velho. f. P. P. G. Avaliação de Risco de Incêndio para Edificações Hospitalares de Grande Porte: uma Proposta de Método Qualitativo para Análise de Projeto. f.

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