A PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DENTRO DA METODOLOGIA EDUCACIONAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

Documento 1

Os resultados de acordo com a pesquisa mostra que existem várias metodologias a serem trabalhadas em sala de aula, cabe ao professor ou a equipe pedagógica inseri-las nos planos de aula em sintonia com as PCNs. Dentre as práticas metodológicas estudadas, a metodologia ativa despertou a atenção e o interesse por defender que professores e alunos aprendem juntos e que o professor não é o dono do conhecimento. Esse método estimula os alunos a debater e serem críticos, tendo a liberdade de expor o seu ponto de vista. Palavras chave: Prática de Ensino. História. Com isso, toda a sociedade é beneficiada quando ainda nos dias atuais existem aqueles que se preocupam em discutir a forma que a educação está sendo conduzida em sala de aula, buscando-se por resultados positivos na aprendizagem dos alunos.

No tocante a forma como o trabalho está organizado, no tópico inicial vai está tratando sobre as metodologias de História e Geografia. Dando sequencia, no sub tópico vai descrever as melhores práticas para a aprendizagem de Historia e Geografia. Em seguida, o estudo vai ser finalizado com as considerações finais. METODOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA As metodologias existentes na atualidade tem toda uma trajetória histórica. As metodologias utilizadas pelos professores devem estar relacionadas com a concepção pedagógica, com a visão de educação, de homem e de sociedade das escolas de atuação, construída criticamente a partir da reflexão que fazem sobre o trabalho que realizam e expressam nos seus projetos político pedagógicos. Nesse aspecto, sobre as metodologias o professor vai utilizar recursos didáticos, seja por meios tecnológicos como: Datashow, computadores, celulares, ou até mesmo aula de campo dentre outras alternativas para serem aplicadas na prática os currículos escolares de acordo com as disciplinas, a exemplo também História e Geografia sendo o objeto de estudo.

É bem verdade que na escola o professor não trabalha sozinho, existem uma equipe pedagógica envolvida. Nesse caso o professor não tem total autonomia para ensinar os conteúdos que ele mesmo deseja, ou seja, tem as diretrizes a serem seguidas, seja no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola que foi também constituído com as participações dos professores. Nesse documento já existem um planejamento e os currículos escolares a serem aplicados em cada disciplina sendo norteado pelas Proposta Curricular Nacional (PCN) e que com o passar dos anos vão se atualizando de acordo com os novos parâmetros a serem seguidos. Esses parâmetros se preocupam desde o planejamento, prática pedagógica até os materiais utilizados nas atividades dentre outros aspectos relevantes.

A PCN, para cada disciplina mostra os parâmetros para serem usados como base para o bom andamento do ensino escolar com a participação dos envolvidos na criação do currículo de ensino. De acordo com o (PCN) para o Ensino Fundamental, as disciplinas de História e Geografia têm como meta desenvolver a “compreensão da cidadania como participação social e política, como o exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (BRASIL, 1997, s. p. No contexto atual, o papel do professor e da escola, por meio de conteúdo das mais diversas áreas, mas essencialmente de História e Geografia, está condizente com a formação integral do estudante e a com a sua preparação para o exercício da cidadania, que envolve também o trabalho (PABIS, 2012).

um dos caminhos é renovando, cotidianamente, nossas práticas dentro e fora da escola. Professores e alunos são sujeitos da história e do conhecimento. É procurando agir como cidadãos, sujeitos da história e do conhecimento! [. ” (FONSECA e GUIMARÃES, 2013, p. Alguns avanços já tem sido conquistados, a exemplo do ensino de Geografia que já tem passado por grandes transformações nas últimas décadas. Método Montessori – criado pela médica e pedagoga nascida na Itália, Maria Montessori. De acordo com Santos (2018) esse método, quando trabalhado corretamente, prepara as crianças para a vida, especialmente para a vida no século XXI, ao estabelecer uma base sólida, ajudando a criança a se ajudar. Os experimentos da Dra. Montessori foram centrados na criança. Ela considera que a interferência do professor/adulto, mesmo que bem feita, cria uma situação de superioridade e inferioridade.

Vale ressaltar que a função desse método não é conceder as respostas ao estudante, mas sim, encoraja-lo a fazer perguntas. Nesse sentido, o saber não segue apenas um norte, cada aluno encontra um caminho próprio até o conhecimento. Método Socio-interacionista – trata-se de uma abordagem histórica e cultural do desenvolvimento humano constituido pelo psicólogo russo Lev Vygotsky. Nascimento e Amaral (2012) diz que o método sócio-interacionista trabalha a aprendizagem num cenário no qual as relações sociais constituem o elemento fundamental do desenvolvimento e, por essa razão, a coletividade viabiliza um espaço para o diálogo e para a consolidação de práticas cotidianas, potencializando papéis e avanços cognitivos a cada um. Nesse sentido, essa metodologia prioriza as interações sociais, destacando-se os trabalhos em equipe como também é valorizada a bagagem histórica que o aluno traz, bem como a curiosidade, a autonomia e a participação ativa.

Esse método defende que a escola seja mais conectada com a vida e menos teórica. Segundo ele, a educação deve capacitar o aluno para a realização de um trabalho de acordo com a realidade. Nesse caso, o contato com experiências reais é fundamental nessa nesse tipo de método, e por isso os alunos são incentivados a práticas como jornais escolares, trabalhos em grupo, troca de informações entre os estudantes e aulas-passeios. Esse método também incentiva a associação com a comunidade, com o ambiente político e social no entorno da escola e várias formas de participação e colaboração. BALARDIM, 2020. METODOLOGIA A metodologia utilizada no presente artigo foi através de pesquisa bibliográfica. De acordo com Lakatos e Marconi (1987, p.

“a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado, sejam em livros, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico [. ”, quer dizer, o objetivo desta pesquisa é colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre ele, mas para isso também é preciso pensar nos autores que fundamentarão os argumentos. Em geral esta pesquisa é regida pela pesquisa documental que trabalha com dados que ainda não receberam tratamento analítico e ainda não foram publicados. Essa nova visão metodológica estimula a escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcaram cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres.

A pesquisa conseguiu buscar várias práticas metodológicas que podem contribuir de forma satisfatória com o aprendizado dos alunos como é o caso dos Métodos: Montessori, Freiriano, Construtivista, Socio-interacionista, Logosófico, Waldorf, Freinet e Método ativo. Esses métodos na visão do autor devem ser levados em conta, pois estão na maioria deles associados à proposta de ensino das PCNs e contribui para formar alunos críticos e capazes de formular novas ideias e construir o aprendizado juntamente com os professores. REFERENCIAS BACHEGA, César Augusto. Pedagogia waldorf, um olhar diferente à educação. CLIPESCOLA – 2020. Disponível em:< https://www. clipescola. com/metodologias-de-ensino-confira/> Acesso em 24 de julho de 2020. BRASIL. Brasília: MEC/SEF, 1997. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo: editora McGraw-Hill, 1976. COSTA, Rita de Cássia Marques e MOREIRA, Cileya de Fátima Neves.

Braz. J. of Develop. Curitiba, v. n. ed. Paz e Terra, 1978. FONSECA, Selva Guimarães e GUIMARÃES, Iara Vieira. Metodologia do Ensino de História. Universidade Federal de Uberlândia - Curso de Pedagogia a Distância, (2013). ago. Disponívelem:<http://pat. educacao. ba. gov. br/logosofia/download. aspx?Livro=Coletanea_da_Revista_Logosofia_-_TOMO_II&Tipo=CRL%20II%20PDF> Acesso em 19 de julho de 2020. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: editora Atlas, 1987. Disponível em: <https://run. unl. pt/bitstream/10362/5477/1/relatorio. pdf> Acesso em 19 de julho de 2020. MORÁN, J. uniavan. edu. br/uploads/arquivo/AbqkIhrq5. pdf> Acesso em 20 de julho de 2020. MOREIRA, Geraldo Eustáquio, COELHO, Hilbernon Fernandes e SANTOS, Christiano Ricardo dos. br/N. Moreira_Coelho_Santos. php> Acesso em 19 de julho de 2020.

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