A PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SOBRE O ENSINO HÍBRIDO
AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me fazer perseverante. Oportunamente quero agradecer a essa instituição, sua direção, coordenação, e todos os colaboradores pelo ambiente amigável que encontrei todos os dias. Agradeço a todos os professores por me transmitirem o conhecimento. Especialmente agradeço a minha orientadora professora Loureni Reis pela dedicação de seu tempo e apoio na elaboração desse TCC. Aos meus pais por me ensinarem os verdadeiros valores. Palavras-chave: Ensino híbrido; tecnologias digitais; educação; ensino remoto. abstract This study intends to understand the challenges and possibilities of hybrid teaching to potentialize the learning by analyzing teachers' perception and the technical-pedagogical body. The theme of the hybrid method is of great relevance today, and there is little information in academic literature regarding the theme presented.
This research was based on extensive observation and data collection through a structured questionnaire, applied remotely, to map the perception of teaching professionals and pedagogical teams in Paraná. It was possible to conclude that hybrid teaching is a reality in most teaching professionals' daily routine, since the necessities imposed by the pandemic in the country and the world or by the autonomy and freedom of methodological choice of the teachers and institutions. Gráfico 7 - Percepção dos profissionais sobre a potencialidade do ensino híbrido. Gráfico 8 - Recorrência dos problemas apresentados pelo grupo estudado. Gráfico 9 - Percepções sobre o ensino híbrido, formação e estrutura de implementação. Gráfico 10 - Percepções sobre o desenvolvimento do aluno com o ensino híbrido. Gráfico 11 - Percepções sobre a perspectiva prática da utilização do ensino híbrido.
Específicos 10 1. JUSTIFICATIVA 10 1. METODOLOGIA 11 2. desenvolvimento TEÓRICO 15 2. ENSINO HÍBRIDO 15 2. introdução As discussões que envolvem o método de ensino híbrido são necessárias no atual contexto histórico que a sociedade brasileira passa. Ponderar sobre metodologias ativas se torna essencial para dar bases à formação dos profissionais de diferentes áreas da educação. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo entender os desafios e possibilidades do ensino híbrido para potencializar a aprendizagem a partir da análise da percepção de professores e corpo técnico-pedagógico. Espera-se, por meio de levantamento e testagem de hipóteses, descobrir o quanto o ensino híbrido pode, efetivamente, contribuir para o desenvolvimento dos alunos e auxiliar no acesso à educação de qualidade a todos. Para isso, serão mapeadas e estruturadas as concepções do grupo pesquisado acerca de características deste método de ensino.
c) entender as dificuldades da utilização do ensino híbrido. JUSTIFICATIVA O presente trabalho sobre o tema do ensino híbrido é relevante para analisar dinâmicas atuais adotadas na sociedade brasileira, pois busca compreender a percepção dos entes que compõem e fazem uso deste método e, assim, são capazes de refletir sobre seus desafios e possibilidades na atualidade. Além da escolha revestir-se de interesse de ordem pessoal, acadêmica e social, procura-se fazer uma compreensão do tema de forma a contribuir para que o uso deste método possa ser aplicado de forma paritária trazendo mais benefícios para a educação e para toda a sociedade. Do ponto de vista pessoal, durante a vida acadêmica logo foi possível observar que o método do ensino híbrido se fazia presente em várias disciplinas da grade curricular, mas que pouco se tem conhecimento da aplicação deste processo, motivo que embasou a escolha deste tema.
A intenção desta pesquisa é analisar como se aplica a metodologia híbrida, bem como apresentar seus pontos positivos e negativos e como ele é aplicado nos contextos escolares Sob o enfoque acadêmico, nota-se que é importante o desenvolvimento de trabalhos com novas análises e aperfeiçoamentos, uma vez que possibilita a formação crítica dos futuros operadores dos métodos de ensino, tal como contribui para a construção do conhecimento eficaz para fazer a diferença na transformação social. Este método de abordagem foi utilizado para analisar os dados coletados com base nas percepções de professores e equipe técnico-pedagógica sobre as potencialidades, impactos e desafios do ensino hibrido na escola. Portanto, para compreender as normatizações e exigências do método empregado, as seguintes hipóteses foram construídas levando em consideração as concepções tanto do grupo de professores, como da equipe técnico-pedagógica estudados sendo: a) o ensino híbrido pode potencializar a aprendizagem e; b) o ensino híbrido pode aumentar a oportunidade de acesso à educação de qualidade.
O método de procedimento deste trabalho consiste em abranger as particularidades do grupo estudado (os profissionais de educação) para compreender suas percepções em relação ao tema do ensino híbrido. Portanto, de acordo com Lakatos (2007), este procedimento metodológico denomina-se Método Monográfico, onde o estudo aprofundado de um caso específico pode ser considerado representativo no estudo de outros casos semelhantes. Na primeira fase desta investigação a técnica de pesquisa utilizada foi a exploração em documentação indireta, recolhendo informações e ampliando a visão sobre o campo estudado, portanto, recorreu-se à pesquisa bibliográfica de fontes secundárias - artigos, teses, dissertações e livros. A aplicação do questionário online se deu entre os dias primeiro e quinze (15) do mês de setembro de 2020, contando com a participação total de quinze (15) profissionais, dentre professores e equipe técnica-pedagógica.
Os dados obtidos nesta etapa de pesquisa foram sistematizados e analisados conforme disposto a seguir. desenvolvimento TEÓRICO Para este trabalho é necessária a abordagem teórica sobre temas fundamentais para compreender as dinâmicas envolvidas no estudo do objeto delimitado. Portanto, para entender os conceitos relacionados ao ensino híbrido, deve-se primeiramente, definir do que se trata essa hibridez, o que são métodos de ensino ativo e qual o papel do aluno protagonista na construção de seu conhecimento. Ensino híbrido Segundo o livro Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação de Lilian Bacich (2015, p. afirma, através do entendimento de Moran, que o ensino híbrido surgiu para se apropriar das tecnologias e, sobretudo, articulá-las com novas metodologias de ensino, portanto em virtude das transformações sociais, o ensino híbrido é uma tendência promissora para a educação, muito significativa.
Para os autores, no ensino híbrido é fazer a educação de forma diferente, promovendo atividades por meio de novas metodologias com competência para uma sociedade tão multicultural. Desse modo, o ensino híbrido pode ser encarado como uma referência para a articulação entre os métodos empregados em sala de aula e sua associação com os recursos tecnológicos disponibilizados na sociedade, dessa forma, há a possibilidade de garantir de forma mais significativa, efetiva e abrangente a elaboração de ações de desenvolvimento e produção do conhecimento (NOVAIS, 2017). Ainda no esforço de definição conceitual de ensino híbrido, Barcelos e Batista (2019, p. trazem a definição de ensino híbrido como aquele pautado em dois componentes fundamentais: as atividades presenciais e aquelas por meio da Internet, “mas de tal forma que não seja uma simples adição de duas abordagens distintas”.
Neste estudo, define-se por ensino híbrido a utilização mista de conteúdo presencial e virtual, com a realização de atividades que podem envolver toda a turma ou, ainda, a possibilidade de organizá-la em agrupamentos dinâmicos, ou individualmente, com foco na personalização do ensino. O método híbrido começa a ser aplicado no Brasil em abril de 2014, trazido por Michael B. Horn, em um workshop a convite da Fundação Lemann e do Instituto Península realizado no Centro Ruth Cardoso, em São Paulo. Michael B. Horn e Heather Staker nos apontam mais uma definição que auxilia a solidificação do conhecimento sobre a temática, onde o ensino híbrido pode ser compreendido como “qualquer programa educacional formal no qual um estudante aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino on-line, com algum elemento de controle do estudante sobre o tempo, o lugar, o caminho e/ou o ritmo’’ (HORN; STAKER, 2015, p.
Esta perspectiva aceita a ideia de que a aprendizagem se dá nas relações em que o estudante se envolve, indo em oposição à concepção de aluno passivo, receptor de conteúdos transmitidos, isto é, a aprendizagem se constrói quando o aluno interage com o assunto em estudo – ouvindo, falando, perguntando, discutindo, fazendo e ensinando – sendo estimulado a construir o conhecimento ao invés de recebê-lo de forma passiva do professor. Em um ambiente de aprendizagem ativa, o professor atua como orientador, supervisor, facilitador do processo de aprendizagem, e não apenas como fonte única de informação e conhecimento (BARBOSA; MOURA, 2013, p. Dentre estas reestruturações conceituais necessárias para entender a dinâmica do ensino associado às tecnologias digitais, deve-se atentar para o papel do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem onde, de acordo com Castro (2015), ele deve ter papel ativo, ou seja, o estudante é o protagonista na construção do seu próprio conhecimento, já o professor deve atuar enquanto mediador e moderador das práticas que motivam a processual construção dessa aprendizagem.
PESQUISA DE CAMPO E ANÁLISE DE RESULTADOS Cada questão presente no questionário foi estruturada e apresentada na forma em que, compreendendo elementos da especificidade do público estudado, se constituíram como parte estruturante da percepção particular deste trabalho. Portanto, deve-se considerar a relevância das informações levantadas que contextualizam o olhar sobre o fenômeno pesquisado. Gráfico 3 - Atuação do pesquisado no ano de 2020. FONTE: O autor (2020). Dentre os docentes que responderam o questionário, 33,3% leciona nos anos finais do Ensino Fundamental, 27,8% nas séries iniciais e também no Ensino Médio, ficando a minoria atuante na Educação Infantil (5,6%). Gráfico 4 - Etapa da educação básica que o pesquisado atua. FONTE: O autor (2020). Percepção dos profissionais sobre a potencialidade do ensino híbrido Categorização Respostas Positivos 1.
Sim 2. Necessária 3. Bem interessante e não têm como fugir desta realidade. Teremos ótimos resultados. Não acredito. Este ensino está se fazendo necessário no momento de distanciamento social, no entanto não cumpre o papel da Educação, pois uma grande parcela da sociedade está excluída pois não possuem acesso aos recursos tecnológicos , internet. ficando assim a mercê e impossibilitado de diálogo, trocas de ideias, construção de conhecimento, está tentando realizar atividades impressas muitas vezes pra cumprir tarefa, não entendo o conteúdo. Para o ensino superior, na educação básica pública acredito que não, nossos alunos são carentes. Com ressalvas 1. Já para 20% dos entrevistados as respostas surgiram marcadas por percepções negativas à utilização do ensino híbrido, onde discordam das potencialidades sugeridas pelo método, pois “não cumpre o papel da Educação, pois uma grande parcela da sociedade está excluída, pois não possuem acesso aos recursos tecnológicos, internet.
ficando assim a mercê e impossibilitado de diálogo, trocas de ideias, construção de conhecimento, está tentando realizar atividades impressas muitas vezes pra cumprir tarefa, não entendo o conteúdo”3. Dessa forma, fica evidenciado pela fala desta fração do grupo estudado que a exclusão social e a desigualdade de acesso aos meios e à educação são questões importantes a serem consideradas em qualquer proposta metodológica para desenvolvimento da aprendizagem, caso contrário não há a possibilidade de se estimar as potencialidades de um ensino que não leve em consideração as múltiplas condições sociais à qual está sendo inserida. Gráfico 7 - Percepção dos profissionais sobre a potencialidade do ensino híbrido. FONTE: O autor (2020). A desigualdade de condição de acesso à meios informacionais (tecnologia e Internet) por parte dos alunos, principalmente nos contextos de fragilidade socioeconômica 1.
Estudantes do ensino fundamental e médio da periferia não possuem internet e equipamentos para o seu desenvolvimento. A falta de tecnologia para alguns alunos. Quando alunos não possuem ou não tem acesso às tecnologias digitais dificulta e até causa atrasos no planejamento das aulas. Alunos carentes. Assim sendo, fica evidenciada a preocupação principal relacionada àquilo que não tange a apropriação ou está fora do controle do professor, como a independência do aluno exigida para a evolução da construção do conhecimento e a disparidade socioeconômica que exclui e não dá as mesmas condições de acesso à aparelhos e tecnologias necessárias para a proposta metodológica estudada. O olhar do professor se atenta, portanto, sobre a necessidade do aluno em ter orientação constante sobre sua atividade, sendo este distanciamento da relação professor-aluno uma recorrente e determinante consideração a ser pensada na construção perceptiva destes profissionais acerca do ensino híbrido.
As soluções e a estrutura ideal apontada nas respostas ao questionário vislumbram um ambiente físico e de pessoal da escola preparada para atender as demandas de um ensino que envolva momentos síncronos e assíncronos, onde haveria a disponibilidade igualitária de acesso à Internet e aos dispositivos tecnológicos e orientadores e suporte capacitados capazes de contribuir para, em conjunto com a interação presencial, o desenvolvimento amplo do aprendizado. Outra forma de acessar recortes da percepção de um entrevistado sobre um determinado assunto é compreender o quanto ele concorda ou não, de forma assertiva, com alguma afirmativa sugerida a ele. Assim, foram realizadas algumas proposições diretas que compreendem o ensino híbrido em busca do julgamento positivo ou negativo individual do pesquisado relacionado a diversos aspectos do tema, estes dados estão apresentados nos gráficos a seguir.
FONTE: O autor (2020). Desse modo, afirma-se que o ensino híbrido já faz parte da realidade cotidiana de muitos profissionais da educação, seja por escolha e liberdade metodológica própria, seja de maneira compulsória devido às necessidades contemporâneas em situação distanciamento social e ensino remoto. Dando continuidade à captação de referências sobre o ensino híbrido através do questionário, foi perguntado o que o grupo pensa sobre o papel do professor na sociedade, sua função levando em conta o contexto social atual. As respostas giraram em torno de dois eixos principais, aquele que vê o professor enquanto mediador na relação aluno – conhecimento (53,8%) e aquele que tem no professor a figura capaz de construir uma transformação social (46,2%), construindo a criticidade e a autonomia do seu aluno fortalecendo a atuação responsável e cidadã na sociedade.
Por fim, o grupo foi questionado sobre a possibilidade de substituição da figura e da função do professor, considerando os avanços latentes na utilização de metodologias que possuem aporte na tecnologia e na informação (GRÁFICO 12). Além disso, deve-se levar em consideração questões relacionadas à infraestrutura institucional para garantir o acesso igualitário ao ensino híbrido, formação e atualização dos professores e demais profissionais envolvidos na tutoria e apoio técnico das plataformas e artifícios necessários para o desenvolvimento das práticas online e, por fim, a plasticidade cultural e de maturidade no que diz respeito à como o aluno encara seu processo de aprendizado. De modo geral, as experiências do método híbrido são vistas como alternativa para o formato da sala de aula presencial, demonstrando potencial efetivo para o engajamento do público estudante de forma dinâmica e respeitando seu próprio tempo, necessidades e planejamento.
Mesmo com o foco no papel do aluno dentro do ensino híbrido, a presença do professor é fundamental para garantir o permanente desenvolvimento do processo ensino aprendizagem como um todo, sendo a prática docente em sua intencionalidade a maior aliada da construção do conhecimento. Por fim, este estudo não visa encerrar-se nele mesmo, pois são múltiplas as possibilidades de aprofundamento em outras pesquisas sobre os temas discutidos aqui. Além disso, a mutabilidade de informações e lógicas espaciais e temporais são constantes. TANZI N. A. TREVISANI, F. M. Org. p. BARCELOS, Gilmara Teixeira; BATISTA, Silvia Cristina Freitas. Ensino Híbrido: aspectos teóricos e análise de duas experiências pedagógicas com Sala de Aula Invertida. Revista Novas Tecnologias na Educação – RENOTE, v.
n. n. p. jan/jun 2011. HORN, Michael B. STAKER H. São Paulo: Atlas, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2010. LIMA, V. i22p59-72>. Acesso em: 19 de agosto de 2020. NOVAIS, Ivanilda de Almeira Meira. Ensino híbrido: estado do conhecimento das produções científicas no período de 2006 a 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2017. Disponível em: <https://www. scielo. br/pdf/er/nspe4/0101-4358-er-esp-04-00079. pdf >. Acesso em: 18 de agosto de 2020. Já usei. Qual a sua percepção sobre essa forma híbirida de ensinar e aprender, acredita que pode potencializar a aprendizagem dos alunos? 9)Sobre essa forma híbirida de ensinar e aprender, quais a principais dificuldades que percebe? 10)Na sua opinião qual a estrutura ideal para aplicar o ensino hibrido? 11)Considerando que o ensino híbrido é uma metodologia ativa de aprendizagem, na qual misturam-se aulas online com aulas presenciais, e em que ocorrem momentos de trabalho individual e também trabalhos em grupo, bem como atividades formuladas essencialmente com ou sem suporte de tecnologias.
Sobre o ensino hibrido ou blended learning. Sobre essa forma híbirida de ensinar e aprender assinale a sua percepção a seguir: 12) Qual é na sua opinião a principal função social do professor nos tempos atuais? 13)Você acha que a função do professor pode ser substituída ao menos em partes por tecnologias e ou metodologias?.
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