A indisciplina na educação infantil

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Diante disso, expõem-se os seguintes problemas: Será que o professor, em meio aos desvios de conduta, está com seu planejamento didático e metodológico em consonância aos interesses da criança? Ao passo que uma das variáveis da indisciplina infantil está para um número reduzido de crianças, será que o problema apresentado por elas não está correlacionado aos problemas de violências vividas e percebidas no ambiente familiar? A construção de um indivíduo que compreenda as regras e normas como um dever de todo cidadão para viver em harmonia com a sociedade é de responsabilidade somente da escola? Quais caminhos devem ser tomados pela área escolar e médica a fim de oferecer orientações às famílias para a resolutividade de problemas ainda na casa, sem que esses problemas sejam vividos pela criança na escola e prejudique seu desenvolvimento da aprendizagem? 3.

Justificativa Devemos sempre considerar que o espaço escolar é um lugar para a construção mútua do conhecimento, como apontada por Piaget (2003), entretanto existem alguns conflitos em sala de aula que prejudicam o desenvolvimento pedagógico de todos os agentes presentes na sala de aula. De primeiro momento a geração de conflitos pode ser jogada na responsabilidade docente, que abarca sobre sua conduta de didática, plano de aula e condução do ensino uma forma não atraente às crianças, entretanto isso é um dos fatores que deverão ser investigados. Outros deles também corroboram para a indisciplina ou desvio de comportamento da criança ainda na rede infantil de ensino. Sabemos que as famílias tem o papel primordial e responsável na educação de seus filhos.

Objetivos 4. Objetivo Geral - Estabelecer uma relação de compreensão de todas as variáveis que estão relacionadas a indisciplina na Educação Infantil. Objetivos Específicos: - Definir o que é indisciplina e por que ela acontece; - Identificar as condicionantes que atenuam a prática de indisciplina pela criança visto o abandono da educação familiar; - Fomentar uma discussão que compreenda o caso da indisciplina com algo grave e que formará a pessoa adulta com desvios de comportamento no futuro se o medidas de intervenção não forem tomadas tanto pela escola quanto pela família. Organizar através da literatura o que o professor e escola podem trilhar como um caminho mútuo para a resolutividade do problema de indisciplina. Metodologia O tema pesquisado, terá como ponto de partida de discussão algumas conceituações do termo indisciplina que irá até as proposições de como a escola e a família podem junto minimizar ou erradicar o comportamento agressivo de uma criança.

A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não se possa adequadamente relacionar ao problema”. GIL, 2002, p. Ainda para Gil (2010) afirma que quando se adota fazer uma pesquisa científica, parâmetros devem ser adotados para torná-la verdadeira. Esses parâmetros estabelecem caminhos para inferir os melhores resultados e não produza resultados equivocados, sobretudo a produção de conhecimento sem que se estabeleça o real sentido e significados. Pessôa (2017) diz que a pesquisa que adota a abordagem qualitativa, reconhece a existência de uma relação mais dinâmica tanto para o mundo real quanto para o sujeito, que busca através das relações interpretativas que tentam solucionar todas as questões conflituosas e exposições do conhecimento sobre a sociedade e às pessoas.

O autor ainda estabelece que nos casos mais graves a indisciplina possam trazer inúmeros dissabores à vida das pessoas, sendo elas, pela transgressão de regras, a punição, entretanto esses atos de punir alguém é polêmico quando estes também usam da força exagerada para controlar o agressor ou a pessoa indisciplinada, que pode apresentar casos de agressões ou desrespeito ainda maiores. Antunes fala que as apresentações indisciplinares das crianças em sala de aula também são pontos de reflexão da prática docente, que deve levar em conta os seus processos metodológicos que devem estar sempre aos interesses da criança, que despertem o senso de pertencimento das aulas e dinâmicas, que desperte na criança o gosto por descobrir junto o conhecimento.

Garcia (2010) diz que a indisciplina é uma força de resistência ao projeto escolar aplicado a ela, que nesses atos de rebeldia em sala de aula, movida pela desobediência indica que a escola deve mudar nas suas estruturas de ensino, a fim de oferecer algo que traga a criança para o processo educativo, como também proporcionar a toda escola uma reflexão mais séria sobre esses atos. Fernandes (2019) diz que na fase da educação infantil a criança está numa fase de desenvolvimento que poderá ser importante para a constituição de sua personalidade futura. Intervir nas questões de indisciplina é necessário e não pode ser desconsiderado. La Taile (2006) também fala que a criança em meio ao mundo de descobertas movida pela curiosidade constrói a sua personalidade como também muitos conceitos através do meio em que vivem.

Por isso, é fundamental que ela já nas primeiras fases da vida a compreender que é bom ser curioso e descobrir novas coisas, mas estas devem estar condicionadas a limites de regras sociais, ou seja, a busca do conhecimento é amplo e infinito, mas as condicionantes empregadas a eles devem estar consoantes com as regras. Piaget (1999) relata que a criança nos seus primeiros anos de vida, mas especificamente nos dois primeiros de vida; período chamado de sensório motor, a criança é extremamente egocêntrica. Por conta de achar que o mundo circula ao seu redor, a criança não tem incorporado dentro de si o conceito de regras. Quando posta a uma necessidade pessoal para conseguir algo, faz de tudo para consegui-lo. Elia (2019) complementa que os desvio de conduta infantil cria na criança várias personalidades que merecem atenção.

Tornam-se extremamente agressivas, egoístas, mentem e até furtam sem que se estabeleça em sua consciência qualquer nível de culpabilidade. Por isso Elia também reforça o trabalho com psicoterapia para a reorganização mental e psicológica da criança, para que essa não venha, em período escolar, apresentar condutas de transgressão as regras impostas a ela. Soarez et al (2015) O Transtorno de conduta é um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual são violados os direitos básicos dos outros ou normas ou regras sociais” apropriadas à idade. A identificação e tratamento precoce desse transtorno podem minimizar as chances de um diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial na fase adulta. Moderado: o número de problemas de conduta e o efeito sobre os outros são intermediários entre “leves” e “severos” (ex.

furtos sem confronto com a vítima, vandalismo). Grave: Muitos problemas de conduta além daqueles necessários para se fazer o diagnóstico estão presentes, os problemas de conduta causam danos consideráveis a outros. ex. sexo forçado, crueldade física, uso de arma, roubo com confronto com a vítima, arrombamento e invasão). Acreditam que elas comandam as regras, o tempo e a demanda de trabalho. Por isso, é muito comum a criança deixar suas atividades pedagógicas do lado e transitar pelo ambiente escolar, pois seu senso diz que ela é quem direciona o que, quando e o que fazer. CRONOGRAMA Fases do Trabalho Maio Junho Escolha do tema, escolha do assunto, determinação e delimitação do problema. x Pesquisa bibliográfica x Leitura e fichamento das fontes bibliográficas x Elaboração do Referencial Teórico x x Elaboração do texto do Projeto x x Conclusão do Projeto x Entrega do Projeto escrito para Avaliação x 8.

REFERÊNCIAS American Psychiatric Association (APA). Disponível em http://www. celsoantunes. com. br/o-que-e-indisciplina/. Acesso em 28 de maio de 2020. com. br/como-melhorar-o-transtorno-de-conduta-infantil/. Acesso em 30 de maio de 2020. ELIA, J. Transtorno de Conduta. Acesso em 28 de maio de 2020. FRANZOLOSO, M. R. Existe Indisciplina na Educação Infantil? 2011. Disponível em: <http://educere. Cachoeira do Sul: ULBRA, 2010. GREVET, E. H. Transtorno de oposição e desafio e transtorno de conduta: os desfechos no TDAH em adultos. J. Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget. In: LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Org. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. American Psychiatric Association. Artmed, 2002. Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. American Psychiatric Association. Artmed, 2015. Tradução: Guilherme João de Freitas Teixeira.

ISBN 978-85-326-4680-4 – Edição Digital. Petropolis, RJ: VOZES, 2013. PESSÔA, V. L. Available from https://psicologado. com. br/atuacao/psicologia-escolar/transtorno-de-conduta-envolvendo-escola-e-familia TEIXEIRA, G. O Reizinho da Casa: manual para pais de crianças opositoras, desafiadoras e desobediente. ed.

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