A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA REDE REGULAR DE ENSINO
Justificativa. Linha de Pesquisa. Objetivos. Objetivos Gerais. Objetivos Específicos. Contudo, hoje já há evidências de que a orientação inclusiva contribui para melhorar a escola para todos os membros da comunidade escolar e, em particular, para pessoas com deficiência. Entende-se por escola inclusiva aquela na qual o ensino e a aprendizagem, as atitudes e o bem-estar de todos os educandos são considerados igualmente importantes. Um ambiente do qual não há discriminação de qualquer natureza, mas valorização da diversidade humana como recurso valioso para o desenvolvimento de todos. Enfim, uma escola que busque eliminar as barreiras inerentes ao processo de aprendizagem para educar de forma igualitária a todos que dela necessitarem, além de capacitar os profissionais envolvidos no processo. Palavras-chaves: Inclusão do aluno surdo.
Como suposta resposta ao problema levantado, acredita-se que a solução dessa temática se encontra em ações de sensibilização informando a turma da importância de praticar o respeito as diferenças, dando oportunidade aos alunos de reconhecerem seus limites e o dos colegas de sala. Além disso, é fundamental intensificar a capacitação de professores, pedagogos e psicólogos educacionais sobre o cenário atual da educação de alunos surdos na rede de ensino. O trabalho oferece uma visão geral do assunto, explicando os objetivos gerais e específicos, através de fundamentação teórica na qual relata como ocorreu a trajetória da educação dos surdos ao longo da história da humanidade. Também demonstra o que está assegurado nas leis: Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), e Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Traz alguns conceitos de inclusão embasados em autores como Sassaki (1997), Felipe (1992), Ferreira(2005), Sueli Fernandes (2007), entre outros. OBJETIVOS Na tentativa de olhar de maneira global para a problemática, o presente estudo tem como objetivo geral verificar como os professores estão trabalhando a inclusão do aluno surdo na escola X. Também nessa perspectiva têm-se como objetivos específicos verificar como os professores vem trabalhando a questão da inclusão desse aluno na sala de aula, analisar as metodologias utilizadas pelos professores que trabalham com esta clientela, identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos professores ao trabalhar com esse aluno incluso e quais as ferramentas utilizadas por eles. OBJETIVOS GERAIS Para começar a análise sobre a inclusão, é necessário fazer um pequeno relatório histórico do termo considerado oposto a esse, a “exclusão”.
A coleção “Saberes e Prática da Inclusão” (2003) faz uma abordagem história da pessoa com deficiência, desde os tempos remotos, enfatizando que o fenômeno deficiência sempre foi marcado por forte rejeição, discriminação, preconceito e exclusão. Ainda nesse contexto, a literatura da Roma Antiga relata que as crianças com deficiência, nascidas até o princípio da era cristã, além de discriminadas eram afogadas por serem consideradas anormais, débeis e sem serventia para a sociedade. Eram considerados incapazes de gerenciar seus atos, perdiam a condição de serem humanos e eram confundidos com o indivíduo deficiente mental. A Igreja Católica, até a Idade Média, acreditava que suas almas não poderiam ser consideradas imortais, porque eles não podiam falar os sacramentos.
No passado, os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados; por isso eles não freqüentavam escolas. As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas. Assim privadas de seus direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência comprometida. No século XX, surgiram no Brasil o Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP), a Escola Concórdia (Porto Alegre – RS), a Escola de Surdos de Vitória e Centro de Audição e Linguagem Ludovico Pavoni em Brasília e várias outras que assim como INES e a maioria das escolas de surdos do mundo, passaram a adotar o Método Oral. Atualmente, o INES é considerado pelo o MEC como Centro de Referência Nacional na área da surdez contando com o Departamento de Planejamento e Administração, Departamento Técnico Pedagógico e Departamento Humano Científico e Tecnológico.
A garantia do direito de todos à educação, a propagação das idéias de normalização e de integração das pessoas com necessidades educacionais especiais e o aprimoramento das próteses otofônicas fizeram com que as crianças surdas de diversos países passassem a ser encaminhadas para as escolas regulares. Percebe-se que a pessoa com deficiência era vista como sujeito de direitos condicionados ao empenho das políticas públicas com a sua plena integração à vida social. Ao longo de quase todo o século XX, a sociedade brasileira, suas agências formadoras e seus agentes empregadores regeram-se por padrões de normalidade. O parágrafo 2º do art. dessa resolução diz: Deve ser assegurado no processo educativo de alunos que apresentam dificuldades de sinalização diferenciadas dos demais educando, a acessibilidade aos conteúdos curriculares mediante utilização de linguagem e códigos aplicáveis, como sistema braile e a língua de sinais, sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa, facultando-lhes e às suas famílias a opção pela abordagem pedagógica, que julgarem adequada, ouvidos os profissionais especializados em cada caso.
O inciso IV do art. º dessa mesma Resolução apontam diferentes serviços de apoio pedagógico especializado que deverão ser previstos e providos pelas escolas: Atuação colaborativa de professores especializado em educação especial, atuação de professores-intérpretes das línguas e códigos aplicáveis, atuação de professores e outros profissionais itinerantes,disponibilização de outros apoios necessários â aprendizagem, à locomoção e à comunicação. Além desses serviços, essa legislação prevê ainda a utilização de salas de recursos e, extraordinariamente, classes e escolas especiais como forma de cooperar para a inclusão de alunos no sistema educacional brasileiro. Portanto, o mais importante é que a escola tenha um programa pedagógico que atenda as necessidades do aluno surdo, que ofereça capacitação para a comunidade escolar, que busque parcerias e que tenha, em seu quadro de profissionais, todos os elementos necessários para o desenvolvimento do trabalho, de forma a educar um indivíduo socialmente ajustado, pessoalmente completo, autônomo e competente, ou seja, um cidadão.
Nessa nova visão, a inclusão social passa a ser vista como processo de adaptação da sociedade, que inclui as pessoas com deficiência em todos os ambientes sociais. Isto torna possível que, ao mesmo tempo, essas pessoas se preparem para assumir seu lugar na sociedade. Sassaki (1997, p. diz que: “A inclusão da criança com surdez na escola regular requer uma boa preparação tanto do aluno quanto da escola, para que ambos se sintam capacitados a participar dessa integração”. Felipe, T. A. p. considera-se como padrão de normalidade o ser que é capaz de: “Desenvolver-se dentro de suas possibilidades, ser produtivo para a sociedade em que vive demonstrando talento, aptidão e inteligência em relação a determinados aspectos humanos e sociais”. Portanto, a proposta de inclusão não permite apenas o acesso democrático; a troca de experiências promove desafios que interferem tanto no comportamento acadêmico quanto no comportamento social do indivíduo.
Seu desenvolvimento requer reflexão, organização de ações e a participação de todos professores, funcionários, pais e alunos, num processo coletivo de construção. À medida que todos forem envolvidos na reflexão sobre a escola, sobre a comunidade da qual se originam seus alunos, sobre as necessidades dessa comunidade e sobre os objetivos a serem alcançados por meio da ação educacional, a escola passa a ser vista como ela realmente é, de todos e para todos. Sabe-se da necessidade e da urgência de se enfrentar o desafio da inclusão escolar e de colocar em ação os meios pelos quais ela verdadeiramente se concretiza. Por isso, têm de recuperar o tempo perdido e promover uma reforma estrutural e organizacional das escolas comuns e especiais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS A Educação bilíngüe para surdos pode ser definida como uma proposta educacional que compreende, em sua realização, a utilização de duas línguas na comunicação e no ensino dos Surdos: a língua brasileira de sinais (Libras) e a língua portuguesa. O importante, como já foi mencionado, é permitir a construção de uma linguagem elaborada. Dependendo da estimulação recebida ou da característica individual de cada criança com surdez, seu aprendizado acadêmico será melhor elaborado em uma ou em outra língua. Kozlowski (1995, p. afirma que: O trabalho numa proposta bilíngüe, que dar o direito e condições ao individuo surdo de poder utilizar duas línguas; portanto, não se trata de negação, mais de respeito; o individuo escolherá a língua que irá utilizar em cada situação lingüística em que se encontrar.
Em relação a organização escolar, a situação de bilingüismo impõe a mediação de diverso profissionais no atendimento especializado, responsáveis pelas modalidades lingüísticas envolvidas, os quais estão descritos a seguir: Professor ou Instrutor de Libras: profissional, preferencialmente Surdo, com graduação em Letras (Libras ou Letras Libras/ Lingua Portuguesa) ou com formação em nível médio e/ou superior com certificado de proficiência lingüística em libras emitido pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura - (Prolibras). Isso vai depender de “como”, “onde”, e “de que forma” as crianças utilizam as línguas na escola. MEC/SEESP,2006). Portanto, inúmeras polêmicas têm-se formado em torno da educação escolar para pessoas com surdez. A proposta de educação escolar inclusiva é um desafio, que para ser efetivada faz-se necessário considerar que os alunos surdos têm direito de acesso ao conhecimento, à acessibilidade, bem como ao Atendimento Especializado.
O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com deficiência. Esse trabalho é realizado todos os dias, e destina-se aos alunos surdos. Momento do Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras na escola comum, no qual os alunos surdos terão aulas de libras, favorecendo o conhecimento e a aquisição, principalmente de termos científicos. Esse trabalho é realizado pelo professor e/ou instrutor de Libras (preferencialmente surdo), de acordo com o estagio de desenvolvimento da Língua de Sinais em que o aluno se encontra. O atendimento deve ser planejado a partir do diagnostico do conhecimento que o aluno tem a respeito da Língua de Sinais. Momento do Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua Portuguesa no qual são trabalhadas as especificidades dessa língua para com pessoas surdas.
Ela foi oficializada em território nacional pela Lei Federal nº 10. e, em dezembro de 2005 regulamentada pelo Decreto Federal nº 5. A regulamentação trouxe avanços para a cidadania bilíngüe das pessoas Surdas, visto que amplia os domínios da língua de sinais para diferentes segmentos sociais. Pesquisa sobre as línguas de sinais vêm mostrando que essas línguas são comparáveis em complexidade e expressividades a quaisquer línguas orais. Elas expressam idéias sutis, complexas e abstratas. Considerações sobre a língua portuguesa escrita Segundo Quadros (1997), a escrita deve ser oportunidade de um individuo expressar inúmeras situações significativas para determinados fins. A produção criativa é possível somente quando envolve situações comunicativas verdadeiras e quando o aluno identifica as possibilidades da nova língua enquanto objeto social interacional.
A língua escrita é uma língua construída independentemente daconstrução da língua oral. Um bom leitor e um bom escritor é aquele que lê e escreve muito. A língua escrita é adquirida por meio de constante acesso a ela. A língua de sinais tem as mesmas funções que a língua falada para os ouvintes na fase inicial de aprendizagem da escrita. Por meio dela, organiza-se o pensamento, atribuem-se sentidos ao texto escrito e sobre a leitura. Como os surdos não utilizam a oralidade como apoio para a compreensão do funcionamento do português, serão totalmente dispensáveis atividades de analise lingüísticas que tomem elementos menores da escrita, como fonemas e silabas, para estabelecer relações nesse processo. O ponto de partida das atividades de leitura e escrita para surdos devem ser sempre o texto, e a compreensão das unidades de sentido que o compõem será mediada pela língua de sinais Justamente por essa diferença na natureza do aprendizado, exigi-se que a mediação do professor no processo de aprendizagem da escrita, pela criança, seja intensa e sistematizadora, expondo-a aos diferentes textos que circulam socialmente, explorando suas capacidades lingüísticas por meio de inferências e atribuições de sentido ao texto lido.
Considerações sobre a língua portuguesa oral Ao pensar na educação de Surdos é importante refletir sobre postura do professor na sala de aula é inquestionável que a maioria dos professores, na quase totalidade das escolas, emprega com metodologia a exposição oral e utiliza como recurso o material o quadro de giz. Com base no exposto, o professor deve estar atento a todas as formas de manifestação, lingüísticas ou não, expressas pelo aluno Surdo, e lembrar-se sempre de que em alguns casos, sozinho, ele será incapaz de poder solucionar tarefas ou situações propostas; entretanto, com ajuda ele chegará rapidamente a solução. Além da língua de sinais meio privilegiado de interação simbólica, diferentes formas de comunicação que utilizam outros códigos visuais, deverão estar presentes na sala de aula, beneficiando a relação entre professor/alunos Surdos e demais alunos: Alfabeto datilológico ou manual – é um recurso utilizado parasoletrar nomes próprios, realizar empréstimos lingüísticos (em função do estreito contato, predominantemente do português), para soletrar sinais desconhecidos por aprendizes da Libras e verificar a ortografia de palavras do português, entre outras possibilidades.
Mímica/dramatização - são estratégias visuais possíveis na comunicação, que podem acompanhar ou enriquecer os conteúdos discutidos em sala de aula; podem ser utilizados para constituir significados mais relacionados ao contexto. Desenhos/ilustrações/fotografias – auxiliam no esclarecimento de temas abordados m sala ou como pistas na leitura de textos. Toda pista visual pictográfica enriquece o conteúdo e é um recurso que contribui para a memória visual dos alunos. O falar deve ser claro, num tom de voz normal, com boa pronúncia; - verificarse o aparelho de amplificação sonora individual está ligado. Ele não faz o surdo ouvir, mas reforça as pistas e dá referência; - verificar se ele está atento. O surdo precisa “ler” nos lábios para entender, no contexto da situação, todas as informações veiculadas.
Chamar sua atenção por meio de um gesto convencional ou de um sinal; - Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras da fila central ou colocar a turma ou grupo em círculo ou semi-círculo, para que ele possa ver todos os colegas e para que seus colegas contíguos possam servir-lhe de apoio; - Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas, materiais visuais); - Utilizar a língua escrita e se, possível, a Língua Brasileira de Sinais; - Estimular o aluno a se expressar oralmente, por escrito e por sinais, cumprimentando-o pelos sucessos alcançados; colocá-lo a par de tudo o que está acontecendo na comunidade escolar; - Interrogar e pedir sua ajuda para que possa sentir-se um membro ativo e participante; - Avaliar o aluno surdo pela mensagem-comunicação que passa e não somente pela linguagem que expressa ou pela perfeição estrutural de suas frases; - Procurar obter informações atualizadas sobre educação de surdos; -E, principalmente, acreditar de fato nas potencialidade do aluno, observando o seu crescimento.
No entanto, a inclusão de alunos surdos no contexto regular de ensino, impõe um grande desfio uma vez que, dada a diferença lingüística que lhes é peculiar, é muito difícil seu acesso aos conteúdos de ensino, de forma igualitária, tendo em vista que, neste contexto, a forma usual de comunicação é alíngua oral, para a qual essa parcela de educandos encontra dificuldade, devido ao impedimento auditivo. bairro Floresta em Cruzeiro do Sul Acre. A referida escola funciona em três turnos: diurno e vespertino com o Ensino fundamental de 1ª a 8ª séries com um total de 632 alunos e o terceiro turno a Educação de Jovens e Adultos com 491 alunos distribuídos nas modalidades: primeiro segmento – de 1ª a 4ª série; segundo segmento – Telecurso 2000, de 5ª a 8ª série e ensino Médio, perfazendo um total de 1.
alunos. A estrutura física da escola dispõe de 10 salas de aula em pleno funcionamento, um auditório, uma copa, uma secretaria informatizada, uma diretoria, uma sala de professores, um cantinho de arte, onze banheiros divididos em feminino e masculino e pátio recreativo. Apresenta um quadro geral de 64 funcionários, constituídos de professores, pessoal técnico, de apoio e administrativo. Ainda existem pessoas que vêem a pessoa com necessidades especiais sendo um “coitadinho”, excluindo-o sem se dar conta, seja no ambiente escolar, profissional ou no lar. Hoje, discute-se muito a inclusão, mas sabe-se que essa mudança está caminhando muito lentamente. É indispensável que os estabelecimentos de ensino eliminem barreiras, adotem métodos e práticas de ensino escolar adequadas às diferenças dos alunos em geral e ofereça alternativas que contemplem a diversidade.
Além disso, há de se investir cada vez mais em recursos de ensino e equipamentos especializados, que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, sobretudo sem discriminação. Porém, a maioria das escolas está longe de se tornar inclusiva. As dificuldades, deficiências e limitações precisam ser reconhecidas, mas não devem conduzir ou restringir o processo de ensino, como habitualmente acontece. Um dos pontos cruciais do ensinar a turma toda é a consideração da identidade sócio-cultural dos alunos e a valorização da capacidade de entendimento que cada um deles têm do mundo e de si mesmo. Nesse sentido, ensinar a todos reafirma a necessidade de promover situações de aprendizagem que formem uma trama multicor de conhecimentos, cujo fios expressam diferentes possibilidades de interpretação e de entendimento de um grupo de pessoas que atuam cooperativamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem pensar que pudesse existir. Secretaria de Educação Especial. Saberes e Práticas da inclusão: Desenvolvimento Competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos surdos. Organizado por Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: SEESP/MEC, 2003. Saberes e Práticas da inclusão: introdução. COSTA, Antônio Fernandez Gomes da. Guia para elaboração de monografias – relatórios de pesquisa: trabalhos acadêmicos, trabalhos de iniciação científica, dissertações, teses e editoração de livros. ed. Rio de Janeiro: Interferência, 2003. DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. KOZLOWSKI, L. O modelo bilíngüe a educação do surdo,São Paulo,1995. MANTOAN , Maria Tereza Eglé. Inclusão é o privilegio de conviver com as diferenças.
Escola, São Paulo, Abril. C. M. MOLINA, N. L. DIAS, F.
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