A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

CIDADE (Arial, fonte 12) 2019 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Autor1, (digitada em letra tamanho 12) Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO - A Educação Infantil já há algum tempo vem assumindo um papel de destaque nos processos educacionais de nosso país, onde ela é dever do Estado e direito de todas as crianças até os 6 anos de idade. Hoje temos uma Educação Infantil que busca distanciar-se das práticas apenas de cuidado, bem como das práticas apenas escolarizantes e tenta aproximar-se daquilo que é a alma da criança, o brincar. Brincar para aprender, brincar para crescer, brincar para se desenvolver, brincar para se relacionar com os outros, essa é a nova orientação que temos e assumimos no contexto da Educação Infantil hoje em dia. Entender como se delineia os processos educativos da Educação Infantil, pelo viés pedagógico, legislativo e prático, é a intenção deste trabalho, tentando demonstrar o valor da ludicidade nestes processos.

Entendendo a Educação Infantil Em nosso país a Educação Infantil é dever do Estado e direito de todas as crianças até os 6 anos de idade, garantido pela Emenda Constitucional (EC) nº 53/2006, de 19 de dezembro de 2006. No entanto, a faixa etária, correspondente à Educação Infantil, está indicada no “Art. A ideia fundamental é que a Base Nacional Comum Curricular sirva como parâmetro de orientação na elaboração dos currículos dos sistemas e das redes escolares estaduais e municipais, bem como das propostas pedagógicas de cada instituição escolar. É dizer, seu papel deve estar marcado no trabalho de orientação da revisão, bem como na elaboração dos currículos nos estados e nos municípios brasileiros. No que tange a Educação Infantil, a BNCC (2017) descreve 6 direitos de aprendizagem e desenvolvimento, que são: • EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

• CONVIVER com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. • PARTICIPAR ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. No Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) é explicitado o direito ao lazer, à diversão e a serviços que respeitem a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (CARVALHO, ALVES & GOMES, 2005). A razão de brincar na Educação Infantil Desde a Idade Antiga nós, seres humanos, utilizamos os jogos e as brincadeiras para estabelecermos relações.

E dessa maneira, tal atividade acompanhou a evolução histórica e esteve presente em todas as civilizações. Não podemos deixar de admitir que no decorrer do tempo, esses jogos vão ganhando e assumindo novas características e particularidades, pois é consequência das interações que as pessoas estabelecem durante o uso de tais práticas. Uma assertiva muito usada e aceita no meio educacional e até mesmo fora dele é: “brincar é viver”. • Ponto de vista sociológico: uma forma mais pura de inserção da criança na sociedade. Brincar é uma forma de assimilar crenças, costumes, regras, leis e hábitos do meio em eu vive. • Ponto de vista psicológico: a brincadeira está presente em todo o desenvolvimento da criança nas várias formas de modificação de seu comportamento.

• Ponto de vista da criatividade: a brincadeira e a criatividade estão centradas na busca do “eu”. É na brincadeira que é possível ser criativo e é durante o processo de criação que próprio potencial vem à tona através da brincadeira com imagens e signos. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que ela é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento. VYGOTSKY, 1984, p. É pensamento de Vygotsky (1984), que as crianças alcançam suas maiores aquisições durante a brincadeira. A criança passa a agir pela percepção imediata dos objetos, mas também direciona suas ações de uma forma independente do que vê de fato.

Essas particularidades juntas, fazem do brincar um espaço característico da infância, um espaço de experimentação do mundo adulto, sem que ela seja partícipe responsável neste mundo (WAJSKOP, 1995). As dinâmicas de recreação propiciam a espontaneidade, a desinibição, a liberdade, a integração, a coordenação, a participação em grupo, favorecem as relações interpessoais, auxiliam no desenvolvimento da comunicação verbal e não-verbal e no resgate de valores. As cantigas e brincadeiras de roda, músicas, parlendas, mímicas permitem a expansão da criatividade, desenvolve a atenção, a aproximação entre as pessoas, o conhecimento e a valorização da cultura, a expressão oral e a audição. O jogo simbólico deve ser utilizado de modo elaborado e com enfoque na função que desempenha no desenvolvimento da criança, quando brinca de faz-de-conta, a criança expõe suas angústias e medos, por meio da ação do brincar ela consegue resolver seus conflitos (LIRA & RUBIO, 2014, p.

Navarro (2009) comenta que a criança nunca brinca sozinha e a mediação faz com que a brincadeira se torne algo criativo e motivador, isso significa dizer que a forma como se brinca é mediada pelo contexto escolar e é necessário que essa mediação tenha qualidade e ofereça oportunidade de aprendizagem para as crianças. de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF. BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. br. Acesso em: 04 de fevereiro de 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. pdf. CARVALHO, Alysson Massote; ALVES, Maria Michelle Fernandes; GOMES, Priscila de Lara Domingues. Brincar e Educação: Concepções e Possibilidades. Psicologia em Estudo, Maringá, v. n. KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais no Brasil: Educação Infantil e/é fundamental.

Educação e Sociedade, Campinas, vol. n. Especial, p. NAVARRO, Mariana Stoeterau. O brincar na Educação Infantil. Disponível em: http://educere. bruc. com. O brincar na educação infantil. Cadernos de Pesquisa, ISSN 0100-1574, ISSN-e 1980-5314, Nº.  págs.

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