A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de 2022 SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano de Realização. Desmame precoce. Amamentação. SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: subtítulo na língua estrangeira (se houver). Ano de Realização. Desmame precoce. Amamentação. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO. REFERENCIAL TEÓRICO. Os objetivos secundários são: (i) analisar a evolução histórica do aleitamento materno no Brasil; (ii) entender a sua importância para mãe e filho; e, por fim, (iii) apontar para as causas da sua interrupção precoce nos dias atuais. Para atingir seu fim, este trabalho está estruturado em cinco sessões, presente esta introdução, que busca contextualizar o tema, justificando-o e apresentando os objetivos gerais e específicos desta pesquisa.

A segunda seção é composta pelo desdobramento do tema através referencial teórico sobre o assunto. A terceira seção, por sua vez, descreve a metodologia aplicada para elaborar esta pesquisa, na qual foi utilizada a ferramenta de revisão bibliográfica. Posteriormente, na quarta seção, estão compiladas as informações levantadas em uma conclusão sobre o tema. já continha regulamentações sobre a prática do desmame, na qual se amamentava a criança de outra mulher, essas mulheres eram chamadas de amas-de-leite. A proteção às crianças e o incentivo à prática da amamentação aumentou com o surgimento do cristianismo, que promovia, ainda, a proteção às crianças órfãs e abandonadas. Através do contato com as culturas predominantes nas Américas, a época do seu “descobrimento”, chamou-se a atenção para o hábito que detinham de amamentar as suas crianças até os quatro anos de idade, aproximadamente, em contrapartida com o declínio da amamentação que vinha ocorrendo em locais como França e Inglaterra (SILVA, 1989).

Com o advento da modernidade, por volta do ano de 1. a 1. Enquanto um “fenômeno sócio histórico”, Bosi e Machado (2005) sublinham que a amamentação vem sofrendo oscilações em diferentes momentos históricos e em distintos contextos sociais, o que reafirma que o ato de amamentar, a despeito de possuir uma ampla expressão no nível biológico, advém de processos históricos e culturalmente complexos e deve ser tratado em todas as suas facetas, sendo imprescindível a reflexão sobre a sua importância para a sociedade. A importância da amamentação O aleitamento materno é um processo fisiológico que traz inúmeras vantagens biopsicossocial para as puérperas. A produção do mesmo é estimulada após a saída da placenta, que faz decair os níveis de estrógeno/ progesterona e aumentar os de prolactina, incitando a fabricação do leite pelas glândulas mamárias (AZEVEDO et al, 2010).

Amamentar, é, ainda, muito mais do que nutrir a criança, pois envolve uma interação profunda entre a mãe e seu filho, que repercute no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de implicar na saúde física e psíquica da mãe. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo, isso é, o amamento em que a criança recebe somente o leite direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos, por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. al. Sua prática frequente e com mamadas duradouras contribui para preservar a saúde materna ao ampliar o espaçamento entre gestações e partos, além de proteger a mulher contra as neoplasias de mama e de ovários.

A involução uterina é mais rápida quando se amamenta, diminui os sangramentos pós--parto e favorece o retorno do peso pré-gestacional mais precocemente. A prática da amamentação pode ser influenciada por diversos fatores, tais como: nível socioeconômico, idade, paridade, escolaridade, cultura, inserção no mercado de trabalho, reduzido conhecimento sobre os benefícios do AM, mitos e tabus relacionados à amamentação, uso de mamadeira e chupeta, falta de apoio ao AM após a alta hospitalar. Nesse contexto, para evitar o desmame precoce, faz-se necessário que os profissionais de saúde trabalhem intensamente, desde a gestação, dando ênfase aos benefícios do AME para a saúde da criança e da mulher e suporte a prática da amamentação. Ademais, há fatores que relacionam-se à aspectos mais sensíveis, que provocam dificuldades, anseios e medos que algumas mulheres carregam e afastam o sentimento de bemestar e prazer na amamentação, tais como a convicção na produção de leite de forma insuficiente, bem como na qualidade dos nutrientes que ele possui, a resistência de bebês ao serem amamentados, que deve ser tratado com a sensibilidade que requer cada caso, a interferência do contexto sociocultural, isto é, a percepção que a introdução de alimento substitutivo afeta a produção do leite, e, ainda, as condições de nascimento da criança e do pósparto que podem amplamente influenciar negativamente no processo de amamentação.

É de importância salutar, ainda, o estímulo para um ambiente de tranquilidade e de experiências positivas compartilhadas entre a mulher e a criança, que são apresentadas histórias 19 de superação e de encorajamento, além de orientações adequadas por profissionais capazes para que se vivencie o momento de lactação com êxito, o que culmina na continuidade da amamentação durante todo o período adequado, sendo tal prática essencial para assegurar a saúde infantil. Neste sentido, um Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) realizado pelo Ministério da Saúde no ano de 2020 aponta que mais da metade das crianças brasileiras estão sendo amamentadas no primeiro ano de vida, e cerca de 45% das menores de seis meses recebem o leite materno de forma exclusiva, o que reflete uma melhoria dos indicadores de amamentação propostos pelo OMS no Brasil 2.

Mais informações disponível em: https://www. unasus. GALVÃO, 2010, P. A pesquisa qualitativa permite avaliar, através de observações e constatações, o problema a ser estudado por meio dos dados coletados. Ela se dá nessa pesquisa pela competência de colher informações relevantes sobre a o histórico e importância do aleitamento materno para a saúde física de mãe e filho e seus reflexos nesta relação. No que se refere a uma pesquisa qualitativa, pode-se descrevê-la como sendo, A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade de materiais empíricos – estudo de casos; experiência pessoal; introspecção; história de vida; entrevista; artefatos; textos e produções culturais; textos observacionais/registros de campo; históricos interativos e visuais – que descrevem momentos significativos rotineiros e problemáticos na vida dos indivíduos.

Portanto, os pesquisadores dessa área utilizam uma ampla variedade de práticas interpretativas interligadas na esperança de sempre conseguirem compreender melhor o assunto que está ao seu alcance. Utiliza-se dados ou de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. Pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos. SEVERINO, 2007, p. Portanto, verifica-se que o presente estudo se deu através de uma revisão bibliográfica no assunto proposto, buscando englobar o pensamento de estudiosos sobre o tema, ofertando uma visão central e fidedigna com o objetivo de pesquisa inicialmente proposto. BOSI, Maria Lúcia Magalhães; MACHADO, Márcia Tavares. Amamentação: um resgate histórico. Cadernos Sp: ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ, Ceará, v.

n. p. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos. Brasília: Ministério da Saúde; Organização Pan-Americana de Saúde, 2002ª CARVALHO, Marcus Renato de; TAMEZ, Raquel N. Amamentação bases científicas para a prática profissional. In: Amamentação bases científicas para a prática profissional. p. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Artmed, 2006. FALEIROS, Francisca Teresa Veneziano; TREZZA, Ercília Maria Carone; CARANDINA, Luana. Aleitamento materno: fatores de influência na sua decisão e duração. Revista de Nutrição, 2006, 19: 623-630. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. GIUGLIANI, Elsa Regina Justo. O aleitamento materno na prática clínica. SILVA IA. Amamentar: uma questão de assumir riscos ou garantir benefícios.

São Paulo (SP): Robe Editorial; 1997. SILVA, AAM. Amamentação: fardo ou desejo? Estudo histórico social dos deveres e práticas sobre aleitamento na sociedade brasileira. Motivação de gestantes para o aleitamento materno. Revista de Nutrição, 2008, 21: 491-502.

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