A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS EM USO DE POLIFARMÁCIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Farmácia

Documento 1

Luana Morais dos Santos RIO VERDE, GOIÁS 2020 LORENA VIEIRA COSTA A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS EM USO DE POLIFARMÁCIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade Unibras de Rio Verde como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Farmácia, sob orientação do Prof. Esp. Luana Morais dos Santos, aprovada em [dia] de [mês] de 2020. Arial 12; justificado, espaçamento simples) BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________ Prof. titulação] [nome do professor] (orientador) Faculdade Unibras de Rio Verde ________________________________________________________ Prof. Aos meus amigos Izadora e Athila, ter vocês em minha vida me tornam uma pessoa mais feliz. Obrigada por estarem sempre ao meu lado. E não poderia esquecer delas, minhas amigas queridas que conquistei durante toda essa graduação, Adriana, Isadora, Jeniffer e Renata, obrigada por tornarem essa caminhada mais leve.

Enfim, a todos os mestres e farmacêuticos que contribuíram para minha formação, me mostrando que o caminho nem sempre é fácil, porém as dificuldades nem sempre são negativas, e sim obstáculos que irão nos fortalecer futuramente. A profissional que serei, refletirá diretamente no exemplo que obtive me espelhando em vocês. Hipertensão arterial sistêmica. Tratamento. ABSTRACT Systemic Arterial Hypertension is a pathology that is often asymptomatic, silent, being identified by measuring blood pressure and may present persistent pressure values ​​above normal. In this sense, the elderly are the ones most susceptible to the disease and also the presence of other pathologies leading to the practice of polypharmacy, focusing on the emergence of Problems Related to Medicines (PRMs), making adherence and treatment efficacy difficult.

Therefore, the pharmaceutical professional assumes real importance in guiding and clarifying the medications to be administered as well as their adverse events. TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 13 2. Classes de medicamentos anti-hipertensivos 13 2. A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO DO IDOSO EM USO DE POLIFÁRMACOS 15 3 METODOLOGIA 16 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 18 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 REFERÊNCIAS 23 1 INTRODUÇÃO A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença cardiovascular crônica não transmissível, causada por múltiplos fatores sendo caracterizada fisiologicamente pelos níveis tensionais elevados e sustentados da pressão arterial (PA) com valor maior ou igual a 140/90 mmHg associado a alterações metabólicas, hormonais e fenômenos tróficos, como hipertrofias cardíacas e vascular (MANUAL DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2018). A HAS consiste em uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não apresenta sintomas, entretanto, quando atingem altos níveis pressóricos podem causar fadiga, palpitações, cefaleia e visão turva, o que muitas vezes acarreta em um diagnóstico tardio sendo responsável por altos índices de morbimortalidade, sobretudo entre os idosos (CARVALHO, et.

al. Trata-se de um dos principais fatores de risco para a ocorrência de outros agravos como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, aneurisma arterial, insuficiência renal e cardíaca até mesmo morte súbita (BRASIL, 2018). A HAS é uma condição agravada por fatores de risco tais como idade avançada, dislipidemia, obesidade, diabetes mellitus (DM), sedentarismo, o tabagismo e o excesso de bebida alcoólica, sendo propenso ainda a doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se externam por ataque cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico, (MANUAL DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2018). Neste sentido, Malta et al. refere: Naturalmente o idoso já apresenta uma alteração na pressão arterial, pois ao longo do desenvolvimento do ser humano o componente sistólico e diastólico sofre progressivo aumento tanto em mulheres como em homens em todas raças e etnias (Malta, 2018, p.

A HAS está agregada frequentemente a alterações funcionais e estruturais dos órgãos-alvo como coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos, e as alterações metabólicas, acarretando no elevado risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais, o que faz com que seja um dos principais agravos em especial na fase senil onde o próprio organismo encontra-se com uma predisposição a comorbidades quando comparado a outras faixas etárias, visto a diminuição da imunidade e perdas nutricionais inerentes ao idoso. Já os diuréticos tem o mecanismo de ação anti-hipertensivo relacionado inicialmente aos seus efeitos diuréticos e natriuréticos apresentando diminuição do volume extracelular, após aproximadamente quatro a seis semanas, o volume circulante é normalizado de forma parcial apresentando redução da resistência vascular periférica.

A eficácia dos diuréticos tiazídico e similares em baixas doses, tem sido comprovada mediante redução da morbidade e mortalidade cardiovascular (FONTANA et al. A classe de Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) Inibem o sistema renina-angiotensina (SRA), apresentando eficácia no controle da PA e redução de eventos cardiovasculares nos indivíduos de alto risco. Estes devem ser utilizados nos pacientes com insuficiência cardíaca ou portadores de disfunção ventricular esquerda, são atuantes ainda na prevenção secundária do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Porém, apresentam reações adversas como tosse seca e alteração do paladar, e ainda é necessário maior atenção em pacientes com insuficiência renal crônica e quando associado a um diurético poupador de potássio, pelo alto risco de hiperpotassemia (DE SÁ, FORTES, 2014).

Este método é desenvolvido mediante em material já elaborado em livros e artigos científicos tendo como principal vantagem permitir ao investigador uma ampla pesquisa e análise de forma completa, o que poderia não ter consistência se fosse feita de forma direta (BOTELHO, CUNHA, MACEDO, 2011). Neste sentido, Lakatos e Marconi (2011), afirmam que a revisão da literatura também se denomina de pesquisa de fonte secundária, pois abrange toda a bibliografia já publicada sobre de uma determinada temática ressaltando que a pesquisa não é uma simples repetição de informações e sim favorece um novo enfoque. Desta forma, para maior confiabilidade do estudo, a pesquisa envolveu artigos científicos indexados na base de dados eletrônicos de livre acesso Biblioteca Nacional de Medicina (PubMed), Scielo e Lilacs.

Esta pesquisa foi realizada nos meses de agosto a outubro de 2020. De modo a selecionar publicações recentes sobre a temática, analisaram-se as pesquisas realizadas entre os anos de 2015 a 2020. SILVA et al. NASCIMENTO et al. BRÁZ et al. SOUZA et al), 2020 (CAMPOS et al. MOURA, LOPES; NASCIMENTO, SILVA, TORRES; PEREIRA, MIRANDA). corrobora afirmando que a associação de polifármacos acarreta em desfechos negativos para a saúde do idoso, aumento de comorbidade, aumento dos custos relacionados ao controle da doença apresentando impacto significativo para a pessoa portadora, família e para os sistemas de saúde. Quanto a importância do acompanhamento farmacêutico para a redução da polifarmacia e eventos adversos, Nascimento, Silva e Torres (2020) afirmam que as principais causas para os eventos adversos são erros de prescrição, acompanhamento farmacológico inadequado e a falta de adesão ao tratamento, a vista disso, o acompanhamento farmacológico realiza intervenções mediante olhar clínico especializado voltados ao ajuste dose-posológica, avaliação de risco-beneficio, racionalização e seleção de fármacos garantindo uma farmacoterapia segura, com o mínimo de efeitos colaterais contribuindo assim para qualidade de vida do idoso portador de HAS.

Bráz et al. reiteram quanto a intervenção farmacêutica no processo de saúde-doença garantindo que os cuidados farmacêuticos incidem em desfechos clínicos positivos por meio da farmacoterapia racional, segura e custo-efetiva mediante a orientação clara e concisa e fortalecimento da adesão medicamentosa com êxito. Na terceira categoria, acerca do papel do Farmacêutico na promoção da qualidade de vida do idoso hipertenso, Silva et al (2017) evidenciam que a orientação farmacêutica juntamente com a equipe multidisciplinar é de suma importância para o controle de doenças crônicas não transmissíveis, assim como na redução do grau de dependência farmacológica, levando em conta o vasto conhecimento sobre os riscos da interação medicamentosa, polifarmácia e efeitos adversos de tais medicamentos.

Este estudo apresenta como limitação a escassez de estudos originais relacionados a temática, dificultando a procura e seleção dos artigos mediante aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Portanto, sugere-se novas pesquisas originais acerca da importância do profissional farmacêutico no acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes idosos hipertensos com finalidade de contribuir para melhoria da assistência e assim, otimizar a prática clínica do farmacêutico baseada em evidencias cientificas consistentes. REFERÊNCIAS BARBOSA, M. NERILO, S. B. n. p. BOTELHO, L. L. R. Arq Bras Cardiol, v. n. p. BRASIL. Ministério da Saúde. n. p. CAMPOS, Lethicia Da Silva et al. A prática da atenção farmacêutica no acompanhamento farmacoterapêutico de idosos diabéticos e hipertensos: relato de caso.

Campina Grande: Realize Editora, 2019. Acompanhamento farmacoterapêutico em unidade de terapia intensiva respiratória: descrição e análise de resultados. Eins, v. n. DE SÁ, Nathana Lima; FORTES, Renata Costa. A importância do acompanhamento farmacoterapêutico a idosos pertencentes ao grupo da “melhor idade” da FACESA. p. IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http://www. ibge. São Paulo: Atlas, 2011. LIMA, Tiago Aparecido Maschio et al. Acompanhamento farmacoterapêutico em idosos.  Arquivos de Ciências da Saúde, [S. l. MALTA, Deborah Carvalho et al. Prevalência da hipertensão arterial segundo diferentes critérios diagnósticos, Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. p. e180021, 2018. v. n. p. MANUAL DE HIPERTENSÃO ARTERIAL / editores: Andréa Araujo Brandão, Armando da Rocha Nogueira.

Rio de Janeiro: SOCERJ, 2018. MOURA, Beatriz Vieira de, LOPES, Guiomar Silva. Polifarmácia e os Problemas Relacionados aos Medicamentos no tratamento da hipertensão arterial de idosos acompanhados no ambulatório de Geriatria e Gerontologia da Unifesp. Almanaque multidisciplinar de pesquisa. v. n. NASCIMENTO, Vívian Silmara Coelho; DA SILVA, Anny Karynny Fernandes Oliveira; TORRES, Vivian Mariano. Perfil farmacoterapêutico de pacientes idosos atendidos na UBS Ana Luiza, Taquaritinga do Norte, em 2019.  Revista Brasileira de Educação e Saúde, v. n. p. n. p. PEREIRA, Anderson Felipe Barboza; MIRANDA, Thiago Adolfo Sobreira. Assistência farmacêutica com idosos hipertensos em um lar geriátrico da região do araripe. Rev.  Journal of Health & Biological Sciences, v. p. SOUSA, A. L. B. Uso inapropriado de medicamentos pelo idoso: polifarmácia e seus efeitos.

Pensar Acadêmico, Manhuaçu, v. n. p.

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