A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ENTRE PROFESSORES E ALUNOS COM TRANSTORNO ASPECTO AUTISTA
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Gestão ambiental
Oferecer capacitações aos profissionais da educação diante de tantas inclusões é essencial, no qual influenciará no processo de aprendizagem e, quais as condições das escolas frente à proposta da inclusão. Uma busca panorâmica desses alunos na educação e seus conhecimentos, trazendo a realidade de uma forma, clara e coesa, sobre o processo da Alfabetização e os seus direitos na Educação Especial, por meio de pesquisas bibliográficas. Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista; inclusão; família; ação docente. Introdução O presente trabalho tem como base uma reflexão sobre a deficiência Transtorno Aspecto Autista, na rede regular de ensino, e os desafios gerados com as habilidades sociais, o comprometimento, o distúrbio do neurodesenvolvimento, o desenvolvimento intelectual irregular, os padrões estereotipados, a fala e comunicação não verbal e frequentemente com retardo mental, e os possíveis caminhos a trilhar em uma política de Educação Inclusiva em uma perspectiva da construção de uma educação de qualidade.
Na educação, observamos diversas metodologias e adaptações a partir da necessidade do aluno que podem contribuir com o aprendizado e o seu desenvolvimento, permitindo ao aluno aprender, pensar e explorar o ambiente, no qual está sendo alfabetizado. Os artigos 88 e 89 dessa Lei referem-se à educação dos excepcionais, garantindo, dessa forma, o direito à educação das pessoas deficientes, dentro do sistema geral de ensino e a sua integração na sociedade. De acordo com a constituição: O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social. BRASIL, 2001, Art. A instituição escolar deve sempre ter um olhar para o discente como sujeito social, em constate desenvolvimento, respeitando as diversidades, fornecendo um currículo pleno, rico, cheio de conteúdos e habilidades, sendo acessível para todos os alunos, no processo de ensino-aprendizagem, incluindo alunos da Educação Especial.
Outro ponto crucial para Educação Especial é fornecendo aulas adaptadas, quando necessário e que de fato atendam as reais necessidades dos indivíduos. Segundo a Constituição de 1988: As crianças da educação especial não precisariam e não deveriam estar de fora do ensino infantil e fundamental das instituições de ensino regular, frequentando classes e escolas especiais. Deve ser garantido a todos o direito de acesso aos níveis mais elevação do ensino, da pesquisa, e da criação artística, de acordo com a capacidade de cada um. CONSTITUIÇÃO DE 1988). É necessário que o ensino regular e a Educação Especial caminhem juntos, garantindo uma educação de qualidade a todos os envolvidos. Para que isso aconteça precisa-se de parcerias, trazendo um novo olhar de transformação, das práticas pedagógicas, dos projetos políticos, dos currículos, das práticas sociais, do processo de ensino e do processo de crescimento contínuo do aluno.
Segundo CUNHA, 2014, p. “Trata-se de uma síndrome tão complexa que pode haver diagnósticos médicos abarcando quadros comportamentais diferentes. Tem em seus sintomas incertezas que dificultam, muitas vezes, um diagnóstico precoce”. Ainda Cavaco, 2014, p. complementa que, As desconexões existentes no cérebro do autista leva a que a elaboração das suas respostas e o modo como quer passar uma mensagem não consiga realizar-se do mesmo modo do que todos os que se dizem normais conseguem fazê-lo, dentro de um padrão geral definido socialmente para a comunicação e manifestação verbal e expressiva, da percepção, do que o mundo exterior lhes transmite, ou permite chegar. A condição do transtorno autista é permanente, onde a criança nasce com autismo e torna-se um adulto autista, no entanto alguns terão dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, podendo ser nas tarefas simples e permanentes até a mais complexas, e outros poderão levar uma vida relativamente o “dito normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida.
O TRABALHO DOCENTE NO TEA: UMA PRÁTICA DIFERENCIADA Diante das diversidades o professor é desafiado dia a dia, é necessário investir na qualificação dos profissionais para a realização de práticas pedagógicas que respondam aos desafios do processo educacional inclusivo e contribuam para o desenvolvimento, autonomia e aprendizagem do aluno com Transtornos do Espectro Autista (TEA); Segundo Alonso, p. O professor necessita de muito mais que a intuição para proceder à reflexão sobre a sua prática: ele precisa estar preocupado com o aluno mais do que com o conhecimento a ser transmitido, com as suas reações frente a esse conhecimento, com os seres seus propósitos em termos de ensino e aprendizagem estar consciente de sua responsabilidade nesse processo (ALONSO, p. É essencial que o professor forneça condições de acesso a educação de qualidade, aonde venha desenvolver e aplicar estratégias de ensino que visa promover ao máximo a autonomia social e acadêmica dos alunos TEA, e assim valorizar e focar nos pontos positivos e potencialidades dos indivíduos ao invés de suas dificuldades.
Desse modo, o educador venha aplicar práticas diferenciadas e autenticas, e que a paixão do ensinar e aprender seja uma estreita relação de respeito e reciprocidade entre educador e educando, sendo indispensável para o processo de aprendizagem dos alunos com esse transtorno, Cunha (2014, p. O aluno especial tem todos os seus direitos garantidos e necessita aprender a conviver, a ser e a viver como uma pessoa com direitos e deveres, ser educado de forma significativa e digna, a fim de ser capaz de valorizar a visão positiva de si mesmo e estimular seu desejo e sua confiança para conquistar competência intra e interpessoal, para Mantoan, 2007, p. A inclusão dos alunos com deficiência mental representa um desafio para as escolas e os alunos com deficiência mental, especialmente os casos mais severos, são os que forçam a escola a reconhecer a inadequação de suas práticas para atender às diferenças dos educandos.
existe para que os alunos possam aprender o que é diferente dos conteúdos curriculares do ensino comum e que é necessário para que possa ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência. não prevê a utilização de práticas de ensino escolar específica para esta ou aquela deficiência, mas sim recursos, ferramentas, linguagens, tecnologias que concorram para diminuir/eliminar e interpõem aos processos de ensino e aprendizagem. MANTOAN, 2007, p. como “um campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio familiar, escola e sociedade”, com base nessa afirmação, conclui-se que o pedagogo deve ser o elo entre todos os elementos que envolvem o desenvolvimento educacional de cada aluno.
Na sala de aula há alunos oriundos de diversas situações e lugares, e onde a aquisição do conhecimento de uma pessoa para outra se dá de forma diferenciada, sendo que, entre todas as particularidades, um indivíduo apresenta maiores dificuldade que o outro, necessitando do olhar diferenciado do professor em sua totalidade. Nessa perspectiva de acordo com o Tanamachi, O psicopedagogo não é um mero “resolvedor” de problemas, mas um profissional que dentro de seus limites e de sua especificidade, pode ajudar a escola a remover obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento crítico. Tanamachi (p.
A atuação do psicopedagogo no ambiente escolar criará mecanismo e novas fórmulas para facilitar o ensino de forma agradável ao aluno, uma vez que a tarefa da escola é formar indivíduos pensantes, autores de suas histórias e dos seus conhecimentos, dessa maneira, de acordo com Fernández, “o processo e ato de produção de sentidos e de reconhecer a si mesmo como protagonista ou participante de tal produção” (Fernández, 2001,94). Entretanto, apesar das dificuldades acima citados, no que se refere efetivação da inclusão escolar e ao sucesso dos processos de socialização, no ensino e de aprendizagem de alunos com necessidades educacionais, e assegurar-lhes condições necessárias para a permanência e a efetivação do aprendizado, Cunha, 2014, p. diz que, “quando acreditamos no indivíduo, no seu potencial humano e na sua capacidade de reconstruir seu futuro, o incluímos, e nossa atitude torna-se o movimento que dará início ao seu processo de emancipação”.
Para que o autista tenha uma vida tranquila e feliz é importante à formação das famílias, da equipe escolar e de todos os envolvidos, onde tenha o trabalho reciproco para o desenvolvimento integral da criança, Conclusão De acordo com os objetivos explorados nesse artigo, são complexas as questões que envolvem a inclusão, pois se trata de uma realidade a ser trabalhada, compreendida e aceita pela escola, pela família e pelo meio social. Concluímos que, para o aluno com Transtorno Aspecto Autista, o professor deve ser um condutor de conhecimento e que as aulas a serem ministradas a esse público devem ser bem elaboradas, bem objetivas, pois pode estar aí o sucesso ou o fracasso da realização de uma Educação para a Educação Inclusiva.
A sociedade não pode ignorar o que acontece em sua volta; a educação gira em torno da humanidade, das origens, dos conhecimentos, da cultura, dos valores. A construção de ambientes inclusivos na educação, 2005. BASSEDAS, Huguet, Marrodan, Olivan, Planas, Rosseli, Seguer e Villela. Intervenção e Diagnóstico Psicopedagógico. São Paulo, Artmed. BOCK, AnaMaria Bahia, “Uma introdução ao estudo da psicologia”, 2004 BRASIL. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/ SEF/ SEESP, 1999. Disponível em:. Acesso em: 18 jun. EDUCAÇÃO ESPECIAL – Educação para Todos – SEED/PR – 1998. LDB. Lei Darcy Ribeiro nº 9. FERNANDES, Adriano Hidalgo, O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Educação Inclusiva: em destaque, o professor, http://www.
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