A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO
Tipo de documento:Análise
Área de estudo:Gastronomia
Palavras-chave: Matemática. Mediador. Professor. Cidadão. INTRODUÇÃO A matemática é a ciência que se encontra presente no cotidiano do ser humano, seja em uma simples tarefa ou em uma grande aplicação financeira, é a ciência que se comporta de um amplo campo de relações, coerências e regularidades que estimulam a curiosidade e instiga a capacidade de projetar, generalizar, prever e abstrair, além de favorecer a estruturação do pensamento crítico e no desenvolvimento do raciocínio lógico. a partir da necessidade do homem primitivo, seu uso se caracterizava pela contagem de ossos, pedras e dedos mãos, além de medições para controlar suas propriedades e atividades, porém o desenvolvimento da matemática se fortaleceu na Mesopotâmia, no Egito, na Grécia, na Índia e no Oriente Médio, se intensificando a partir do período da Renascença na Europa.
Já o registro de números ocorreu de forma variada e de acordo com cada civilização, desenvolvendo assim uma forma de registro para cada povo. A necessidade de representar grandes quantidades deu origem à numeração escrita (ROCHO, SANTOS, et al. p. Segundo D’ Ambrosio: As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade, definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando instrumentos para esse fim, e buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da natureza e para a própria existência. C. d. C. Fibonacci (1200 d. C. o uso dos fatos históricos faz com que o aluno tenha uma real dimensão de cada conceito matemático, fazendo com que se situe sobre a geografia do local, da religião, dos costumes e da política.
De acordo com os PCNs: Ao revelar a Matemática como uma criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento (BRASIL, 1997, p. Neste sentido, o professor atualmente tem uma diversidade de recursos, que acompanhando a evolução da matemática e de seu ensino, que caminha de acordo com a evolução da sociedade, se formando mais tecnológica, com uso de jogos, recursos computacionais como parte das práticas didáticas adotadas, sendo motivadoras, estimuladoras de vocações (NETO, 2016, p. A matemática e as tecnologias de informação e comunicação (TIC) Segundo os PCNs: As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas (BRASIL, 1997, p.
Estudiosos do tema mostram que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são influenciados, cada vez mais, pelos recursos da informática. com o objetivo de incentivar o estudante na construção e na compreensão da matemática, adota-se metodologias, entre elas a interdisciplinaridade que visa contextualizar o ensino na sala de aula, além de auxiliar na formalização dos conceitos e desmistifica o medo da disciplina. Libâneo descreve a interdisciplinaridade como: A noção mais conhecida de interdisciplinaridade é a de interação entre duas ou mais disciplinas para superar a fragmentação, a compartimentalização, de conhecimento, implicando uma troca entre especialistas de vários campos do conhecimento na discussão de um assunto, na resolução de um problema, tendo em vista uma compreensão melhor da realidade (LIBÂNEO, 1994 apud OLIVEIRA, SOUZA e PAIXÃO, 2021, p.
De acordo com as PCNs: A interdisciplinaridade questiona a segmentação entre os diferentes campos de conhecimento produzido por uma abordagem que não leva em conta a interrelação e a influência entre eles questiona a visão compartimentada (disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como é conhecida, historicamente se constitui. Refere-se, portanto, a uma relação entre disciplinas (BRASIL, 1998 apud OLIVEIRA, SOUZA e PAIXÃO, 2021, p. Assim, é possível compreender que, a interdisciplinaridade gera o questionamento quanto a qualidade da prática metodológica, exigindo assim, uma alteração visando proporcionas diversas oportunidades ao aluno, facilitando o ensino de matemática (OLIVEIRA, SOUZA e PAIXÃO, 2021, p. Os artigos 2º e 32º da LDB fazem observações sobre a formação do cidadão por meio da educação: Art.
º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; (BRASIL, 1996). Grifo Nosso). Professor como mediador O professor tem um papel importante não somente de ensinar o conteúdo, mas fomentar, construir opiniões junto aos estudantes para que possam ampliar suas percepções sobre o dia-a-dia (GUEBERT e TANG, 2022, p.
Por sua vez, educar é algo que exige muito envolvimento, responsabilidade e dedicação por parte daquele que se disponibiliza em exercer tal prática (COELHO, SILVA e LOPES, 2018, p. De acordo com Guebert e Tang (2022, p. o professor surge como elemento chave para auxiliar a tomada de consciência dos envolvidos, a educação Matemática entendida como ferramenta para a formação de cidadãos participativos, éticos e críticos. Assim auxilia a formação da mediação que em termos genéricos, é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa, então, de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento (OLIVEIRA, 1991, p. Alves (1994, p. afirma que o professor como mediador tem no ensinar uma prática prazerosa e se caso não sentir prazer no ensinar, será considerado um professor fracassado na sua missão, só é possível ser mediador se houver sentimento pela prática, ousadia na mudança.
Neste sentido Paulo Freire (1996, p. afirma que mudar é difícil, mas é possível, sendo que através desta atitude existirá o programar a ação político-pedagógica, não importando se o projeto com o qual será aplicado é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se de evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica. Sobre a necessidade de mudança, Coelho, Silva e Lopes afimam: [. Mediar a produção de conteúdo exige do professor a qualidade de produto de aulas questionadoras, onde estimula os alunos a desenvolver suas habilidades, fortalecendo a base como sólida, na formação do cidadão crítico, questionador, solucionador de problemas reais. Assim, o docente deve ter como característica de produzir conteúdo e aulas prazerosas não somente para os alunos, mas para ele próprio, esse é o diferencial da matemática como ferramenta na formação do cidadão, pois é justamente pelo docente que surge o divisor de águas, onde surge o medo da disciplina, as dificuldades para que compreensão.
Portanto, para que a matemática auxilie na formação do cidadão, é necessário que seja ensinada, estimulada de forma correta, adequada, que permite aos alunos o desenvolvimento do desejo de pesquisar, estudar, se aprofundar em buscar de conhecimento nesta ciência, sendo esta etapa, um passo do reflexo da aula elaborada pelo docente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTENHOFEN, Marcele E. Atividades contextualizadas nas aulas de matemática para a formação de um cidadão crítico. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Disponível em: http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/l9394. LOPES, Thalitta F. D. S. F. A prática pedagógica do professor mediador e a motivação no processo de ensino e aprendizagem. São Paulo: OLHO dágua, 1997. GUEBERT, Mirian C.
C. TANG, Luis C. R. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIMA, Miriam B. R. M. A importância do ensino da matemática na formação do cidadão. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Uruguaiana, 2009. MARQUES, Daniela C. D. S. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1991. OLIVEIRA, Osmano M. SOUZA, Keidna C. O. VAZ, Francieli A. A história da matemática e o processo de ensino aprendizagem. XX EREMAT - Encontro Regional de Estudantes de Matemática da Região Sul - Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Bagé - RS, 13-16 Novembro 2014. PASSOS, Ana P. NICOT, Yuri E. Universidade do Estado do Pará - Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Matemática (PMPEM/UEPA), Belém - PA, 2019.
PERIUS, Ana A. B. A Tecnologia Aliada ao Ensino de Matemáica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Cerro Largo-RS, 2012. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação - REASE, São Paulo, v. n. Abril 2021. SIMON, Andrei F. O uso das tecnologias no ensino da matemática em uma escola de ensino fundamental da rede municipal de Cocal do Sul - SC.
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