A ESTRATÉGIA EMPRESARIAL COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia empresarial, assertividade, vantagem competitiva. ABSTRACT- This work of conclusion of course is an approach regarding the concepts of the business strategy as a competitive differential, aiming to review the specialized literature on this concept. It is a bibliographic research with a theoretical character in order to clarify the consequences and improvements resulting from the practice of managerial decision-making based on studies and analyzes of the market environment for an organization. We deal with strategic decisions and how it is possible to guarantee competitive advantage through the differential of the products or services marketed. KEYWORDS: Business strategy, assertiveness, competitive advantage. INTRODUÇÃO Com as constantes mudanças no cenário mercadológico, as organizações empresariais tem se reinventado e reorganizado constantemente com o intuito de garantir sua sobrevivência.

Dessa maneira para um gestor saber aplicar as ferramentas necessárias para a tomada de decisões assertivas frente a crescente concorrência proporciona inúmeros benefícios organizacionais, como o fortalecimento da marca e o seu posicionamento no mercado. Neste contexto a chamada estratégia empresarial oferece este conhecimento e sua aplicabilidade no processo de tomada de decisões a nível gerencial. De acordo com Ohmae (1985) a estratégia empresarial consiste no “modo pelo qual a empresa procura distinguir-se de maneira positiva da concorrência, usando seus pontos relativamente fortes para melhor atender às necessidades dos clientes. ” No entendimento de Henderson (1998) a estratégia empresarial existe como uma ferramenta organizacional que permite ao gestor “a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e/ou ajustar a vantagem competitiva da empresa”.

A palavra estratégia passou a ser utilizada no contexto organizacional fazendo uma ligação entre seu significado original, onde é comparada a um arsenal de ferramentas que nortearão decisões empresariais. Lobato, 2003). De acordo com Dess; Lumpkin e Eisner (2007), a aplicabilidade da palavra estratégia no meio organizacional com conotação de gestão se deu por meio da interligação da representatividade de um general militar com um gestor organizacional, visto que ambos devem tomar decisões assertivas para que alcancem o sucesso sob determinado objetivo ou meta. Segundo inferências de Lobato (2003) as noções de estratégia voltada para a área de gestão de empresas iniciaram após a Segunda Guerra Mundial, onde houve uma grande reestruturação do mercado e também das práticas organizacionais mediante as mudanças ocorridas no cenário global.

De acordo com Dutra (2004) a ideologia contida no termo estratégia se aplicava perfeitamente à realidade das empresas pós-guerra, visto que estas tinham como objetivo principal o alcance de suas metas por meio de planos de ação, observando a postura e posicionamento dos seus rivais. Esta postura estratégica busca agregar valores e conceitos empresariais voltados para a satisfação plena dos clientes por meio de relações e de táticas de aproximação. Segundo Telma (2002), estas três posturas estratégicas permitem que as organizações enfrentem as forças competitivas de seus concorrentes no mercado com maiores oportunidades de sucesso e de diferenciação. A importância da estratégia empresarial O pensamento estratégico voltado para o crescimento empresarial é importante, visto que é por meio de ações e planejamentos que se estrutura e se orienta uma equipe de trabalho para o alcance das metas e objetivos organizacionais.

Silva, 2007). De acordo com Telma (2002), muitas organizações crescem de forma desordenada sem preparação, estrutura ou condições para lidar com os empecilhos e problemas existentes no mercado. Dessa maneira, é possível inferir que a estratégia empresarial conciliada como ferramenta de vantagem competitiva no mercado depende de que seja criada uma posição favorável e única para a organização em relação aos serviços ou produtos desenvolvidos por seus concorrentes, como define Porter (1999, p. a estrutura e evolução dos setores e as maneiras como as empresas conquistam e sustentam a vantagem comparativa nas respectivas áreas de atuação é o cerne da competição. A profunda compreensão desses temas proporciona os pilares para a construção de todo o resto. Porter, 1999, p. Segundo Oliveira (1998) é nesse momento que cabe ao gestor que deseja diferenciar sua empresa no mercado garantindo vantagem competitiva a realização de um planejamento estratégico, que possibilite uma análise do cenário mercadológico, um estudo das forças e fraquezas dos seus concorrentes, estabelecimento da missão, valores da organização e a forma que deseja ser vista e reconhecida por seus clientes.

Dessa maneira, com os dados referentes ao cenário externo, o gestor pode tomar a melhor decisão quanto à melhor estratégia empresarial que será adotada e sua referente postura, para que a empresa possa se diferenciar e ter uma vantagem competitiva no mercado seja pela excelência operacional, a liderança em produto ou a orientação para o cliente. RESULTADOS E DISCUSSÃO É evidente que para garantir a sobrevivência no mercado as empresas necessitam de aplicar práticas e ações fundamentadas em uma estratégia empresarial consistente. De acordo com o SEBRAE, o empreendedorismo tem ganhado destaque no cenário nacional e a cada dia diversas empresas abrem suas portas e iniciam suas atividades com o intuito de oferecer o melhor produto ou atendimento ao cliente. Diante desse cenário, percebemos a importância de uma organização ter um gestor focado e que toma decisões gerenciais estudando quais as melhores estratégias para o alcance dos objetivos empresariais e de não perder espaço de mercado para novos concorrentes.

Sendo assim, de acordo com Lobato (2003) empresas que utilizam as ferramentas de estratégia empresarial, como análise do ambiente por meio da matriz SWOT, entre outras, tem cerca de 92% a mais de chance de sucesso junto ao seu público alvo. Uma aplicação prática da matriz BCG e análise SWOT: um estudo de caso. Revista de Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v. n. p. ANDREWS, K. MCDONNELL, E. Implanting strategic management. New Jersey: Prentice-Hall, 1990. CAMPOMAR, Marcos Cortez; IKEDA, Ana Akemi. O planejamento de marketing e a confecção de planos: dos conceitos a um novo modelo. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DUTRA, J. S. al. Estratégias de empresas. Ed. rev. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

Rio de Janeiro: Campus, 1999. SCHNAARS, S. P. Marketing strategy: a customer-driven approach. New York: Free Press, 1991. Curitiba, 2002.