A CONTABILIDADE - INSTRUMENTO DE ECONOMIA FISCAL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

Ademais, o mesmo adotará o método do levantamento de dados bibliográficos resultantes da análise de doutrinas, teses, artigos, jurisprudências e legislações acerca do tema, destacando-se autores como: CHING (2003), MARION (2009), MAXIMIANO (2011) e SALIN & SILVA (2012). Palavras-chave: Contabilidade. Negócios. Ciência. Economia Fiscal. Com a evolução da contabilidade, os profissionais da área passaram a ocupar uma posição mais estratégica dentro das empresas. Por este motivo, surgiram diversas especializações dentro deste segmento, dentre elas a contabilidade fiscal. A contabilidade é um instrumento de economia fiscal, que atua com a gestão e o controle do recolhimento de tributos de uma empresa com o intuito de evitar possíveis penalidades por descumprimento da legislação brasileira. Para que funcione regularmente, uma empresa deve pagar os tributos que recaem sobre ela, sendo necessário um conhecimento amplo sobre tributos e regulamentos.

No mais, percebe-se que é de suma importância que a empresa invista em profissionais qualificados a fim de reduzir a ocorrência de erros, que, quando bem administrados, podem servir como economia fiscal. Entretanto, as falhas de comunicação parecem ser a causa de muitos problemas. Para ilustrar, pense na velha piada: um balonista, perdido na neblina, desce num grande campo onde vê um homem passeando com seu cachorro, 'Por favor, onde eu estou?', ele grita. Na cesta de um balão no meio de um campo gramado', vem a resposta. O balonista então diz: 'Você deve ser um contador formado. Sou, mas como você sabe?' 'Porque o que você respondeu está impecavelmente correto, mas é completamente inútil. Além da alta carga tributária, outro grande fator que faz com que isso ocorra é a falta de importância que os pequenos empresários dão para os contadores e para as ferramentas contábeis.

Como proposta de solução dos problemas apontados neste estudo, destaca-se uma ferramenta simplificada da contabilidade gerencial: o fluxo de caixa. A análise de caixa ajuda a prever fluxos de caixa futuros através de fluxos de períodos passados, o que, segundo Ching et. al (2003, p. é de extrema importância no planejamento financeiro e operacional da organização. O fluxo de caixa tem como seus principais objetivos: • A projeção de entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, contribuindo para que o gestor observe as mutações financeiras da organização a curto prazo; • Previsão da necessidade de captação de recursos, auxiliando no planejamento e na determinação da necessidade de novos recursos, principalmente para a necessidade de capital de giro; • Previsão dos excedentes de caixa, possibilitando que tais recursos (em excesso) sejam aplicados ao invés de ficarem parados em caixa sem gerar nenhum lucro, o que permite a maximização do potencial financeiro dos mesmos; • Previsão dos períodos deficitários e superavitários da projeção, a fim de possibilitar o planejamento da necessidade de capital de giro, evitando empréstimos para cobrir o curto prazo da empresa.

Essa pode ser citada como a maior contribuição da elaboração do fluxo de caixa. Ao ser utilizado o fluxo de caixa permite ao gestor atingir a maximização do retorno dos investimentos, sem o comprometimento da liquidez da organização, uma vez que, através da demonstração simplificada do fluxo de caixa, o mesmo pode controlar as mutações de recursos de curtíssimo prazo, como ensina Oliveira (2003, p. Ao exercer esse controle sobre suas entradas e saídas, o administrador determinará com maior eficiência o seu capital de giro e, ao final do período, não precisará fazer empréstimos para cobrir suas obrigações de curto prazo, o que pode levar (e leva, muitas vezes) a empresa a fechar as portas. Fica claro, então, que é de extrema importância que o gestor não tome decisões baseadas em “achismos”, expondo-se aos acontecimentos futuros sem, sequer, ter o mínimo planejamento e controle financeiro.

“as empresas nascentes estão na categoria das pequenas empresas, elas são de grande importância no cenário do empreendedorismo brasileiro com um valor adicional pelo que representam”. A fim de evitar quebras e falências dessas organizações, os gestores precisam do auxílio de profissionais aptos a fazer um planejamento financeiro e gerencial adequado mostrando, dessa forma, a importância do planejamento e de um sistema de informações, bem como das informações fornecidas pelo contador, para a continuidade da empresa. A maioria dos empreendedores acreditam que somente as obrigações com escrituração fiscal são suficientes para o negócio. A contabilidade, porém, não tem como função apenas cumprir as exigências do governo que consiste na emissão de guias para recolhimento de impostos, mas sim, para auxiliar os gestores no processo de tomada de decisões através das informações que fornece, permitindo que seja feito um bom planejamento.

Seguindo essa linha de pensamento, Marion (2009, p. Uma das primeiras, senão a primeira providencia, é procurar um contador. É recomendável escolher um profissional com experiência nesses procedimentos para que o processo de abertura se desenrole da maneira mais correta e no menor intervalo de tempo possível. O contador cuidará de toda a tramitação, que, em geral, exige tempo e conhecimentos especializados que o empresário iniciante não tem. O papel da contabilidade, então, consiste em gerar dados de maneira ordenada através de relatórios, transformando-os em informações úteis, de modo que atendam às necessidades de seus usuários e gestores permitindo, dessa forma, que os mesmos possam ter controle sobre seu patrimônio, avaliar o desempenho empresarial e, por fim, tenham suporte técnico para a tomada de decisão.

Para que se tenha um sistema de informações adequado para gerar informações que tenham caráter decisório na empresa, é necessário que ele seja capaz de suprir as necessidades de seu usuário. Dessa forma, a utilização de uma fonte de informação atualizada é uma forma de economia para as empresas. Tendo em vista que o não cumprimento dessas obrigações torna a empresa irregular perante as leis brasileiras, é imprescindível que a mesma esteja em dia com suas obrigações tributárias para evitar processos administrativos e judiciais, além da incidência de multas. O sistema de arrecadação de tributos brasileiro é bastante complexo, por este motivo, é comum que os contribuintes estejam sujeitos a um grande risco de incidência de multas devido ao erro no recolhimento de valores ou à má interpretação de obrigações.

No mais, vale ressaltar que o gestor da empresa deve ter conhecimento dos riscos ambientais, trabalhistas e tributários que são de sua responsabilidade, minimizando riscos futuros devido à atuação da mesma. Referências CHING, Y. com. br/7semead/paginas/artigos%20recebidos/Pnee/PNEE16_-_Fatores_condicionantes_da_mortalidade. PDF. Acesso em: Jan. GARCIA, V. Seller. MARION, J. Contabilidade Básica. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Santa Catarina, 2003. Disponível em: http://repositorio. ufsc. br/xmlui/handle/123456789/85674. Acesso em: Jan.

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