PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Letras

Documento 1

Bruno Marcelo Costa SANTANA /AMAPÁ 2020 FOLHA DE APROVAÇÃO PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO Curso de Licenciatura em Letras/Francês, da Universidade Federal do Amapá – Campus Marco Zero AVALIADO EM:_____/_____/_____ CONCEITO FINAL:_____ ______________________ Professor(a) – Avaliador(a) _____________________________________ Coordenação de Pós-Graduação Lato Sensu SANTANA / AMAPÁ 2020 FACULDADE MADRE TEREZA – FAMAT CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM: GESTÃO, DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR E DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOME DO ALUNO PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO SANTANA / AMAPÁ 2020 RESUMO Versa como objetivo desse trabalho, a discussão da figura docente do ensino superior frente a inserção das novas tecnologias digitais ao ensino. Hoje essa tecnologia faz parte de novas abordagens da Educação 4.

Termo abarcado no novo conceito da Quarta Revolução Industrial a educação tem por necessidade implantar metodologias inovadoras com uso dessas ferramentas para a formação de sujeitos interativos e criativos tanto para a sociedade de modo geral, quanto para os interesses de mercado. Visto que o mercado, com a abertura de novos processos de trabalho, necessita de pessoas capazes de instrumentalizar a dinâmica dos equipamentos digitais e novos pensamentos de realizar negócio ou prestar serviços. Diante disso, o professor não pode mais construir seus planos de aula sem considerar esses fatores elencados. In order to discuss all the issues mentioned above, readings by countless writers who proposed ways of understanding these changes were necessary. For that, it was adopted the research of bibliographic documentary type and with the qualitative approach that managed to direct the research in a true way and with the possibility of innumerable interpretations on the subject.

Keywords: Teacher, Technologies and Change INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo geral a contextualização do trabalho docente de ensino superior frente às mudanças e à inserção das novas tecnologias como futuros instrumentos aos processos metodológicos. Além disso, outros campos de estudo serão considerados para entender a importância da educação ao considerar as novas tecnologias digitais como não mecanismos auxiliares da construção aprendizagem, mas sim de ações aliadas a elas que construam um caminho de não mais volta aos modelos tradicionais de ensino. Isso acontece por causa novas diretrizes da Educação 4. A abordagem qualitativa não tem a preocupação em representar numericamente os estudos como poderiam ser feitas na pesquisa com uma abordagem quantitativa. As leituras que inferidas pela abordagem qualitativa proporcionam interpretações subjetivas de muitos escritores que declinaram parte de sua vida a fim de produzir o conhecimento em área específica (GOLDENBERG, 1997).

Seguindo esses caminhos metodológicos e científicos a pesquisa delimitou em conceituar a Educação 4. e o seu compromisso de não somente introduzir as novas ferramentas metodológicas a serviço de um ensino de qualidade, mas foi até a discussão de como os professores de ensino superior tem construído novas didáticas de trabalho com esses materiais. A composição da problemática se dispõe: “Estaria o professor de ensino superior preparado para a inserção das novas tecnologias digitais em sua metodologia de ensino?” A partir desse ponto elaborou-se a seguinte hipótese: “O professor de ensino superior precisa adaptar sua didática e práticas de ensino diante as novas tecnologias digitais, porém o próprio ambiente de trabalho necessita de investimos financeiros para subsidiar esse trabalho com também formação contínua para aparelhar melhor o conhecimento sobre esses elementos”.

Em alguns países já dão a seus respectivos programas educacionais avanços tecnológicos e por si só, já evidenciam visões diversificadas delas como ferramenta indispensável à educação (MITTAL et al. A implementação de sistemas eficazes para análise de aprendizagem reside na sua utilidade e relevância para alunos e educadores. Processamentos de dados em tempo real podem ser utilizados para dar Feedbacks, com intervenções mais rápidas e instruções individualizadas. Neste contexto, os educadores continuam a desempenhar o seu papel principal. Professores e diretores devem ter autonomia suficiente para administrar suas respectivas salas de aula e escola, fundamentadas na noção de que eles estão mais familiarizados com as necessidades dos seus alunos (FRANCESC et al. Conceitos esses trazidos pelas novas diretrizes da educação 4.

que pode fazer parte da Quarta Revolução Industrial. O intuito das novas concepções de trabalhar os assuntos educacionais estaria na formação de preparação dos alunos para a sua inserção numa sociedade que necessite de mão de obra em consonância do mundo globalizado e inteiramente tecnológico (ANTUNES, 2018). Ainda a autora apresenta que no futuro a construção do conhecimento e aprimoramento de todo o cognitivo humano estará longe das ferramentas tradicionais de ensino, que visam construção de conceitos pela memorização de assuntos que não estabeleçam relações de construção de pessoas interativas e críticas na sociedade. A nova filosofia adotada pela Educação Digital ou pela educação 4. Além de se tornar uma ferramenta indispensável em todos os processos e segmentos que vai de assuntos mais complexos de economia a realização de aprimoramento profissional, tornou-se parte vital de muitas instituições de ensino na formação do indivíduo.

O autor ainda aponta que depois que algumas modalidades de educação começaram a depender da tecnologia para manter a suas estruturas administrativas e econômicas, precisou que fizesse uma reformulação e novos planejamentos de gestão educacional. A instrução de seus colaboradores foi um dos passos importantes para se adaptar ao processo e dele fazer novos caminhos para a construção de currículo e de conhecimento. As instituições de novas tecnologias que apresentaram a modalidade à distância não perderam qualidade do ensino como muitos previam a algum ano atrás, muito pelo contrário, com espaços sólidos e adaptáveis aos interesses do aluno e aos interesses da nova indústria e educação digital, a educação na modalidade EAD vem assumindo uma parceria com as novas diretrizes do desenvolvimento tecnológico (EGÍDIO, 2018).

As Tecnologias de Informação e Comunicação também muito conhecida como TICs, surgiram ainda nos anos 1990 fase em que a tecnologia promoveu a sua Terceira Revolução Industrial e que ainda nos anos 90, ainda que não universal, começou a fazer parte da vida das pessoas, sobretudo deixando aos poucos de ser áreas de lazer e entretenimento para ser ferramentas indispensáveis na prestação de serviços (SHAFF, 1990). Ponte (2000) não desqualifica a figura docente no processo, mas instiga para que as próprias instituições mantenedoras como os órgãos públicos, criem condições para que os professores se aperfeiçoem e se empoderem dessa ferramenta. Embora possa dizer que a qualificação não seria o único impasse ao uso da tecnologia, mas a própria educação transita mais lentamente às mudanças, principalmente quando estas estão ligadas a figura humana.

Segundo a UNESCO (2009) a inserção da TICs na construção de uma nova escola, de um novo pensamento cria um espaço promissor que derruba a visão de exclusão social dessas ferramentas pelas pessoas mais pobres, que não possuem instrumentos para se conectar ao mundo digital, tampouco faze dele um equipamento ou instrumento para o que o processo cognitivo se desenvolva. As Tecnologias Digitais da Informação tornaram-se ferramentas mais utilizadas pelos estudantes, professores e demais pessoas. Devido ao seu acesso rápido às informações, tornou-se muito mais utilizada do que a busca pelas informações em modo físico e tradicional encontradas na maior parte somente nas bibliotecas. Ainda os autores dizem que o domínio claro dessas ferramentas concatenadas a fluência tecnológica que será agregada ao desenvolvimento pedagógico, possibilitará novas construções de práticas de ensino voltadas aos interesses dos alunos, que abrirão um conceito de ensino mais coeso com os interesses deles e exigências do novo mercado de trabalho, que tem sido cada vez mais tecnológico.

Calácia (2019) também aponta que as novas tecnologias vieram para criar raízes dentro de todos os processos de ensino, mas aponta também para a problemática da formação docente, que segundo ela precisam elaborar através dos novos processos tecnológicos aulas que atinjam os anseios não só do mundo da tecnologia, mas das pessoas que interagem com ela a todo o momento longe dos espaços escolares. A autora diz que a tecnologia não vem tornar os processos de aprendizagem mais flexíveis e modernos, mas sim também possibilitam que os professores criem planos de aulas e atividades dinâmicas aos alunos com Necessidades Especiais, que por algum problema visual, de audição e até de locomoção, necessitam dessas ferramentas para aprender, interagir e produzir conhecimento.

Loureiro e Lima (2014) dizem que o próprio docente tem que compreender que nesse novo ensino abarcado com os conceitos tecnológicos, os alunos também fazem parte do processo de construção de conhecimento, muito ao contrário do pensamento mais tradicional de ensino, que coloca o professor como detentor único dos processos de ensino. Hoje a geração dos alunos é muito mais conectada que os professores de outras gerações, entretanto, a construção e troca de informações agregará uma nova dinâmica nos espaços de ensino. Os alunos poderão ver as aulas expositivas com a figura docente e ao mesmo tempo a tela pode ser reportada em Word. A nova didática do professor de ensino superior em meio às tecnologias Toda a didática docente é compreendida como processo pelo qual o professor prepara a sua aula e expõe aos alunos para a construção do conhecimento, contudo essa didática que transfigurava nas condições de recursos metodológicos com quadro, giz e a figura do professor tem criado umquadro de docência do passado.

Isso porque com o advento da tecnologia, o professor terá que mudar suas novas bases metodológicas e didáticas (PRETO, 2010). Melo (2012) diz que os professores precisam considerar a evolução das tecnologias da comunicação para tornarem as suas aulas além de interessantes, dinâmicas e antenadas aos anseios dos jovens frente aos novos mercados de trabalho, sobretudo de permitirem-se um novo olhar sobre a sua prática que deve considerar todas as informações digitais e mudar os seus planos de ensino. O autor ainda revela que a figura do professor, quando este busca se aprimorar das novas diretrizes da educação digital, assume uma figura decisiva na construção do conhecimento, que numa ponta está o aluno e na outro os recursos digitais, que sem a figura docente, o caminho para construir o que realmente interessa ao desenvolvimento cognitivo, ficará prejudicado.

Para Costa (2015) o cenário que se mostra criam quadros desafiadores para novos pensamentos, novos rumos didáticos e elaborações de ensino pelo professor, que ao resisti-los coloca em risco a sua própria formação, que necessita de constante atualização e essa se diz respeito também a aceitabilidade de novas ferramentas para aprimoramento da prática docente. Segundo Costa (2015): Ao mesmo tempo, é preciso a consciência de que muitos cursos de graduação não oferecem disciplina específica para utilização de recursos tecnológicos e, consequentemente o professor assume uma postura de passividade a espera de cursos de formação por parte dos órgãos responsáveis (COSTA,2015, p. Serafim e Souza (2011) dizem que não é somente a discussão da tecnologia como ferramenta nas aulas do professor que deve saber conduzi-las em suas aulas, mas sim é a espera que os alunos têm de seus docentes em apresentar aulas com qualquer tipo de recurso tecnológico para deixa-las mais interativas, envolventes e abram um espaço de construção mútuo.

Os autores acreditam muito que no processo de construção do saber ao aluno e integrá-lo à sociedade de forma interativa, crítica e tendo o conhecimento para lidar com as novas tecnologias, faz com que a classe docente busque constante aperfeiçoamento para oferecer isso ao aluno. Não seria um ato a mais no processo pedagógico, mas sim uma necessidade frente à exigência desse novo momento em que o mundo globalizado oferece. As novas diretrizes da Educação 4. frente à inserção das novas tecnologias exigem mudanças de postura docente, sobretudo de suas práticas de ensino e construção do conhecimento que considera o aluno como parte do processo. O professor deverá ter muitos desafios para a construção do conhecimento de forma efetiva, partilhada e digital, dentro das novas abordagens de ensino.

O campo educacional, apesar de ter mudanças mais lentas em suas estruturações curriculares e de planejamento, se comparadas a setores privados como o próprio ensino, abre espaços para debates favoráveis a mudanças curriculares e de novas práticas educacionais que atendam o ensino de forma a inserir as tecnologias digitais no seu processo educacional. Isso, de forma positiva, faz surgirem novos paradigmas voltados na formação docente, que deve levar seus agentes a entenderem que tudo existente na sociedade, que vão desde as inovações tecnológicas até as suas vivências e conflitos, que deverão fazer parte do planejamento de novas ações curriculares e das práticas de ensino. de. Educação à distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem Educação e Pesquisa, São Paulo, v.

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