SUCESSÃO ECOLÓGICA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

A sucessão ecológica pode ser classificada quanto à natureza do substrato que dá origem ao processo em: sucessão primária e sucessão secundária. Sucessão primária: tem início em uma área desabitada. Ocorre em ambientes que não foram previamente ocupados por seres vivos, como rochas nuas, lavas solidificadas, depósitos de areia, uma faixa recente de praia. Os primeiros organismos a se instalarem são chamados de pioneiros. As espécies pioneiras conseguem se estabelecer em locais inóspitos, sujeitas à diversas condições ambientais e abrem caminho para o estabelecimento de novas espécies. A sucessão secundária desenvolve-se mais rapidamente que a primária. Uma razão é alguns organismos e sementes podem permanecer no solo, tornando o substrato mais favorável à recolonização por outros seres vivos.

ESPÉCIES PIONEIRAS, SECUNDÁRIAS, SECUNDÁRIAS TARDIAS E CLÍMAX. • Espécies pioneiras- Nos lugares onde parece que não surgirá vida nenhuma, como em proximidades vulcânicas, superfícies de rochas, áreas muito antropizadas, etc, sempre surgem as espécies pioneiras e estas abrem caminho para a chegada das outras espécies no processo de sucessão ecológica. Estas espécies, podem colonizar desde dunas de areia em desertos quentes, através das sementes que foram dispersadas pelo vento, até lugares rochosos em ambientes extremamente frios. Elas dependem da umidade no solo e também de uma ampla gama de nutrientes para que suas sementes germinem. As sementes das espécies clímax geralmente são grandes, protegidas por uma camada grossa de tecido que evita a perda de água e dificulta a predação por pequenos insetos.

Enquanto as pioneiras e secundárias, são pouco exigentes, competidoras inferiores e investem em sementes pequenas que são facilmente dispersadas pelo vento e água, as espécies clímax são competidoras superiores, mais exigentes e dependem geralmente da fauna para dispersar suas sementes, que são grandes e associadas a frutos. Os frutos dessas espécies são fundamentais, pois é através deles que a maioria é dispersada. Quando uma comunidade possui uma diversidade significativa de espécies vegetais e animais, após o processo de sucessão ecológica, diz-se que esta está em seu clímax, principalmente por causa das grandes árvores de ciclo de vida longo, que só ocorrem em áreas preservadas ou com poucos impactos. ESPÉCIES NATIVAS (INDÍGENAS) E ESPÉCIES EXÓTICAS.

• Espécie Nativa: planta que é natural, originária da região em que vive, ou seja, que cresce dentro dos seus limites naturais incluindo a sua área potencial de dispersão. • Espécie Exótica ou Introduzida: árvore que se estabelece para além da sua área de distribuição natural, que nasce em outro local por ter sido transportada e introduzida intencional ou acidentalmente pelo homem. ESPÉCIES FUNDADORAS. Uma espécie fundadora desempenha um papel único e essencial na criação e definição de uma comunidade. Uma espécie-chave é uma espécie que tem um efeito na comunidade desproporcionalmente grande em relação à sua biomassa ou abundância. As espécies-chave diferem das espécies fundadoras de duas formas principais: elas têm maior probabilidade de pertencer a níveis tróficos mais altos (serem predadores de topo da cadeia alimentar) e atuam de maneiras mais diversificadas que as espécies fundadoras, que tendem a modificar seu ambiente.

A estrela do mar da zona intertidal Pisaster ochraceus, que é encontrada no noroeste dos Estados Unidos, é talvez o exemplo mais famoso de uma espécie-chave. Em um experimento clássico de ecológica de comunidades, as estrelas-do-mar foram experimentalmente removidas da zona intertidal onde viviam. Como resultado, as populações de sua presa (mexilhões) aumentaram, alterando a composição de espécies da comunidade e reduzindo drasticamente sua diversidade específica. Usadas também para indicar se um determinado habitat é apropriado para outros membros da mesma guilda. Por exemplo, variações na mortalidade de jovens aves marinhas são indicadas para avaliar a variação dependente de temperatura na distribuição de peixes porque não conseguem nadar fundo o suficiente para encontrar peixes em águas muito frias. • Espécies indicadoras de biodiversidade - a riqueza dentro de uma taxa pode ser usada para estimar a riqueza (biodiversidade) de outros taxa mais difíceis de se medir, e por consequência, de uma região.

Por exemplo, a diversidade de um tipo de besouro pode prever a de aves e borboletas em escalas bem grandes. • Espécies “guarda-chuva” - usada para especificar o tamanho e tipo de habitat a ser protegido, a fim de acolher outras espécies. “HOT SPOTS” DE DIVERSIDADE. O termo hotspots é utilizado para designar lugares que apresentam uma grande riqueza natural e uma elevada biodiversidade, mas que, no entanto, encontram-se ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de degradação. Trata-se dos lugares do planeta onde a conservação de suas feições naturais faz-se mais urgente. Atualmente, há muita pressão sobre as organizações ambientais governamentais e não governamentais para que os hotspots sejam preservados. No entanto, suas áreas encontram-se continuamente ameaçadas pela expansão das atividades humanas, tais como o desmatamento, as queimadas, a poluição, a caça ilegal e outros.

Disponível em: <https://www. euquerobiologia. com. br/2014/08/sucessao-ecologicahtml/>. Acesso em: 15 nov. org. br/conteudo/arvores-nativas-e-exoticas>. Acesso em: 15 nov. Estrutura da comunidade. Disponível em: <https://pt. Alves. Hotspots"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola. uol. com. htm>. Acesso em: 15 nov.

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