Nos escritos da Ética Nicomecânica de Aristóteles e do Livro X, ele discute a idéia da vida contemplativa e como a felicidade pode ser estabelecida através da virtude. Neste artigo, argumentarei as razões que Aristóteles forneceu ao estabelecer sua teoria de que uma vida contemplativa é a maior vida para viver, e fornecer razões para por que acredito que seus argumentos são suficientemente convincentes para serem considerados válidos.
Ética de Aristóteles - Livro X: Sobre Felicidade e Contemplação
O livro X de Aristóteles possui um papel fundamental na filosofia por se tratar de um estudo profundo sobre a felicidade humana, falando sobre os bens materiais que são utilizados para viver no mundo, o acúmulo de riquezas e quais os melhores meios de lidar com essas questões no desenvolvimento da vida e da felicidade humana perante outras questões que não são materiais como a espiritualidade e filosofia.
Aristóteles traz neste trabalho diversos trechos que tratam sobre o prazer e a dor como o principal motivador do comportamento humano, fala sobre a acusação do ser humano ressaltando como é a virtude do ser humano. O tema possui uma grande capacidade das naturezas e noções voluntárias da natureza humana. O trabalho demonstra quais as diferenças da natureza humana.
Uma das principais abordagens de Aristóteles é sobre o prazer que está ligado à natureza humana e educa os jovens sobre como o prazer e o sofrimento podem levar a determinar o comportamento. O autor faz isso por meio de uma análise extensa do prazer falando sobre a analise da dor, ressaltando que as motivações de ações como o desejo, deliberação de prática e ação do bom e útil depende do modo desse comportamento. O ser humano visa ações que lhe trazem prazer e evitam coisas que o trazem sofrimento, mas existe uma dicotomia que condena as ações que trazem prazer como algo negativo e que torna o homem como um escravo dessas sensações. Segundo ele, essa noção negativa está errada e ele traz argumentos sobre o porque isso está errado.
Dessa forma pode ser considerado o prazer como uma questão controversa nesse momento da filosofia. Existem alguns filósofos que consideravam o prazer como normas ou padrões para qual a bondade e demais determinações, essa visão demonstra que a vida é boa e agradável e que deve haver um esforço maior para determinar a quantidade máxima de prazer que pode ser observada como um todo na vida de um ser humano, já outros autores defendiam os prazeres como mau e condenavam os seres humanos.
Para Aristóteles o prazer é atributo e não uma coisa, não são atividades específicas e sim o significado dessas ações, dessa forma o prazer não é bom ou mau, ele precisa estar associado de acordo com os valores das atividades que são boas e o sentido que pode ser considerado como bom.
Dessa forma quando o autor define que existe uma diferença entre prazer e felicidade, estabelecendo que existe sim uma relação entre os termos mas que eles não devem ser usados como se fossem sinônimos e que existe sim uma diferença muito grande nesse sentido. Para ele, a felicidade se refere aos prazer que são associados à virtude e os processos que acompanham o desenvolvimento da personalidade de uma pessoa.
Já o prazer se refere às diversões e atividades ligadas com aspectos que são mais físicos, adquirir bens, adquirir riquezas e trazem o cumprimento do que é considerado bom. Aristóteles se refere assim ao modo como que se contempla a atividade e proporciona o alto grau da felicidade. Assim considera-se não apenas o que é eterno como também a centralização do que é temporal.
Quando se considera esse estudo como o mais importante trabalho do estudioso está mencionando os aspectos da moralidade pessoal e qual a finalidade da existência humana, considerando todo o impacto que se teve ao longo dos anos, e como isso influenciou mulheres de filósofos após a sua emissão.
O livro foi escrito há mais de 2000 anos mas ainda oferece ao leitor moderno quais as necessidades da condição humana para verificar sobre o comportamento que deve ser levado. É muito importante entender que o autor considera não apenas que não existe um padrão moral absoluto que deve ser seguido como se basear nisso é errado. Para ele, as ética devem se basear em psicologia e no entendimento da realidade da natureza humana e da vida no cotidiano, o livro reflete não apenas o método do autor como também o impacto na comunidade científica.
O ponto mais importante sobre essa obra é que o comportamento humano não mudou desde a época em que Aristóteles dava suas palestras na Grécia Antiga em Atenas. Os problemas podem ter evoluído, mas em sua base continuam sendo os mesmos que vem assombrando a humanidade desde o inícios dos séculos e esse livro traz normas que podem ajudar o ser humano de uma forma mais simples do que se considera.
As regras de conduta do homem demonstra não apenas como que se pode determinar a bondade do homem moderno que alcança os objetivos de uma compreensão da satisfação das necessidades e das responsabilidades que cada um possui como um membro da sociedade. Isso ajuda não apenas no desenvolvimento do homem como também em uma melhor sociedade.
Quando se faz um resumo dos pontos principais de Aristóteles, é preciso ressaltar que o bem maior e o fim para todas as atividades humanas devem ser direcionadas para a felicidade, definindo assim um estado de contemplação da verdade eterna e universal.
Outros ponto da felicidade para o autor é que ela só pode ser alcançada por meio de uma vida virtuosa, levando em consideração o desenvolvimento da razão, a faculdade da sabedoria teórica e utilizando não bens, riquezas e outros meios que são frugais mas sim de saúde e lazer para alcançar métricas que vão além daquilo que se entende.
Assim, quando o autor fala de virtude moral ele define um meio em que há uma média de moderação em relação ao que se é apreciado na vida, com exceção da virtude. Assim quando estamos falando de comida, sexo, dinheiro e todos os demais apetites humanos. Nada é mau, mas todos precisam de um controle, que só é adquirido mediante um treinamento que envolve o conhecimento, habituação e autodisciplina. Todos esses atos precisam ser escolhidos, levando em consideração qual a motivação moral desses atos.
A virtude moral não é alcançada abstratamente, mas requer ação moral em um ambiente social, definindo a política relacionada com a ciência da criação de uma sociedade e os homens que podem viver uma vida boa e desenvolvimento.
Autor do Studybay
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