VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR EM EMPRESAS SUSTENTÁVEIS Gestão de Projetos

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Administração

Documento 1

O estudo objetivou analisar a viabilidade econômica da energia solar fotovoltaica como alternativa para substituir fontes de energia não-renováveis. palavras-chave Fontes de energia renováveis, energia solar fotovoltaica, geração de energia elétrica, viabilidade econômica. introdução As fontes mais tradicionais de obtenção de energia provocam grande impacto ambiental, além de produção de resíduos e poluição. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, tornou-se viável financeiramente a substituição do uso de energias tradicionais por aquelas obtidas de forma sustentável, gerando menos impacto e resíduos, com eficiência e confiabilidade. A questão energética constitui um dos grandes desafios da atualidade, tendo em conta a finitude dos recursos naturais, impondo-se fortes preocupações ambientais, no sentido de se buscar fontes alternativas de energia que contribui para o meio ambiente e para o desenvolvimento social e econômico (COELHO, 2014).

Segundo Pereira et al. o aproveitamento da energia solar é vantajoso em todo o território nacional, mesmo nas regiões menos favorecidas pela irradiação solar. Em locais longe dos centros de produção energética sua utilização ajuda a diminuir a procura energética e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão. O objetivo geral deste trabalho é analisar o custo-benefício da implantação de um sistema de energia solar fotovoltaica, afim de provar que a energia solar se mostra como uma fonte de energia segura e economicamente viável para diversos segmentos do mercado. Pretende-se fazer um comparativo de custos entre fontes de energia, mostrando os custos de implementação da energia solar, destacar a importância da energia solar no contexto da sustentabilidade, enfatizando suas principais aplicações e seus padrões normativos, abordar os principais problemas para seu desenvolvimento e implementação, e plena execução na prática comercial, além de promover o desenvolvimento de novos estudos sobre o tema com abordagem prática das aplicações destacadas neste trabalho.

Em 1876 foi concebido o primeiro aparato fotovoltaico advindo dos estudos das estruturas de estado sólido, e apenas em 1956 iniciou-se a produção industrial, seguindo o desenvolvimento da microeletrônica. Segundo Marques, Krauter e Lima (2009), o aproveitamento da energia solar como fonte alternativa de energia elétrica começou em 1959 nos Estados Unidos. O objetivo inicial era aproveitá-la como geradora de energia elétrica para satélites. Daquele ano até hoje, o preço das células solares caiu mais de 1000%. Mesmo assim, elas continuam relativamente caras e o grau de penetração futura no mercado é altamente dependente da redução dos custos de produção e do aumento da eficiência das células. Acontece, porém, que nem sempre o gestor de projetos é qualificado tecnicamente. Muitas vezes as empresas utilizam os profissionais que já estão envolvidos nas operações rotineiras e tem algum tipo de experiência com projetos.

Devido a esse fator, nem todas as ferramentas são usadas ou então não são usadas corretamente, podendo causar o fracasso do projeto. A matrizes elétricas do Brasil e do Mundo.  Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (2018), a matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis para a geração de energia elétrica em um país, estado ou no mundo. gov. br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica 2. Mudanças na matriz elétrica brasileira de hidrelétrica para solar Bandeira (2012) afirma que o Brasil dispõe de diversificada matriz energética, possuindo em seu território significativas reservas de fontes não renováveis (petróleo, gás natural, carvão, urânio, etc. e diversificadas fontes de energia renovável, com destaque para o vasto potencial hidrelétrico, eólico, solar e de biomassa de que o país dispõe para geração de energia elétrica.

Apesar das diferentes características climáticas observadas no Brasil, pode-se observar que a média anual de irradiação global apresenta boa uniformidade, com médias anuais relativamente altas em todo país. CELA (2016) indica que a capacidade instalada de energia solar brasileira crescerá 4. vezes até 2040. O mercado fotovoltaico brasileiro está em ascensão. No entanto, o país está mais de 10 anos atrasado frente a outros mercados internacionais. A Figura 3 mostra alguns elementos sobre o crescimento do mercado fotovoltaico brasileiro. Energia Fotovoltaica A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão da radiação solar em eletricidade por intermédio de materiais semicondutores, esse fenômeno é conhecido como efeito fotovoltaico. O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 pelo físico francês Edmund Becquerel, onde notou-se o aparecimento de uma tensão entre os eletrodos de solução condutora, quando esta era iluminada pela luz solar (GACIA, 1995).

Segundo CRESESB (2006), atualmente as células fotovoltaicas são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e podendo ser constituída de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo. Quando a luz solar atinge uma célula fotovoltaica, ela produz uma pequena corrente elétrica. Essa corrente é recolhida por fios ligados à célula, e transferida para os demais componentes do sistema, sendo assim, quanto mais células fotovoltaicas são ligadas em série ou em paralelo, maior a corrente e tensão produzidas (Pereira et al. Diz-se assim que um elemento do grupo V é um dopante doador de elétrons e denomina-se dopante N ou impureza N. Já os átomos do grupo III, como o índio, liberam facilmente a lacuna extra para a banda de valência.

Diz-se que um elemento do grupo III é um aceitador de elétrons ou um dopante P. Quando um cristal do tipo N é unido a um cristal do tipo P ocorre a formação de uma junção do tipo N-P. Como consequência desta união, é estabelecida em N uma carga positiva e em P uma carga negativa. Dada a característica intermitente da conversão fotovoltaica, o sistema acumulador é parte imprescindível da quase totalidade dos sistemas autônomos, se constituindo também num de seus componentes de mais elevado custo e no “tendão de Aquiles” do sistema. Em contraste com painéis fotovoltaicos, baterias necessitam de manutenção e têm uma vida útil normalmente de quatro a seis vezes menor do que a dos painéis. No entanto, este é o tipo de sistema, na atualidade, economicamente competitivo com formas mais convencionais de geração, pois os elevados custos envolvidos por estes sistemas se comparam favoravelmente à extensão da rede elétrica pública para atender a pequenas demandas.

Sistemas autônomos são normalmente utilizados quando o custo de estender a rede elétrica pública for proibitivo, ou quando o local for de difícil acesso. Os sistemas fotovoltaicos autônomos são compostos pelos seguintes equipamentos: a) Painel fotovoltaico: composto por módulos fotovoltaicos é o gerador de energia. Por estar conectado diretamente na rede elétrica, um inversor do tipo grid-tie deve fazer a sincronização de frequência da energia produzida com a fornecida da rede pública de eletricidade. Esse é o principal fator que torna os preços de inversores de frequência desse tipo de sistema maiores que os de off-grid. A figura 5 mostra um comparativo do preço dos inversores para as duas configurações fotovoltaicas existentes. Figura 5: Comparativo de preço entre os inversores para sistemas grid-tie e off-grid.

Fonte: IPEA (Viabilidade Econômica de Sistemas Fotovoltaicos no Brasil e Possíveis Efeitos no Setor Elétrico, 2018). O modelo que apresentou o melhor custo-benefício foi o ABB 02 Strings 1000V, por R$ 1. encontrado na loja Minha Casa Solar. Esse equipamento suporta todas as configurações de sistemas que serão testados neste trabalho. A tabela 4 mostra os valores totais dos sistemas FVs, para seis, dez e dezoito placas solares. O custo da instalação foi aproximado com base em um valor de R$ 250 por placa, já considerando o suporte físico, a partir de entrevistas a empresas e profissionais do ramo. b) Inversor para injeção na rede elétrica convertendo (CC) em (CA) São incorporados à fachada ou ao telhado do prédio urbano, como mostra a figura 4, de modo que, virtualmente, não ocupam espaço algum, sendo o único pré-requisito uma orientação solar favorável.

Estes tipos de sistemas atuam como usinas geradoras de energia elétrica em paralelo às grandes centrais geradoras. O excesso é injetado diretamente na rede elétrica pública (quando o relógio medidor de consumo “anda para trás”, a residência está “vendendo” energia para a rede1), dispensa assim o uso de baterias, pois utiliza a rede elétrica como armazenador de energia. Não necessita ser superdimensionado para atender aos picos de consumo da residência em função de sempre dispor da rede elétrica como “back up”. Em termos financeiros existe o atrativo de o capital investido começar a gerar energia quase que imediatamente e a inexistência de capacidade geradora ociosa, dada a característica modular de sistemas fotovoltaicos. Fato é que, quanto maior a tarifa, mais viável financeiramente é a instalação de energia solar, pois a energia que você produz se traduz em uma economia financeira maior.

Tarifas de energia são medidas em R$/kWh, e variam conforme: a) A Distribuidora de Energia Local; b) O Tipo De Cliente (Grupo A ou B e suas variações); c) A Bandeira Tarifária vigente no período de apuração (que discutiremos mais à frente). Se você é um cliente do Grupo B, no qual se enquadram os consumidores de energia em Baixa Tensão, com certeza sua tarifa é bastante alta e você tende a possuir maior viabilidade financeira para instalar um sistema de energia solar. São clientes do Grupo B: a) Todas as residências (B1); b) Comércios de pequeno e médio porte (B3); c) Outros diversos (governo, iluminação, rural). Os dois primeiros grupos são os que possuem maior viabilidade financeira para a instalação de um sistema solar.

b) Solarimetria Há uma variação de disponibilidade solar, de região para região. No Brasil, em média, a disponibilidade de radiação é bem alta, porém, o raio do menor para o maior pode ir de 1. HSP até 2. HSP (Horas de Sol Pico). Essa quantidade de radiação interfere diretamente na geração de energia ao longo do ano, o que gera uma variação no retorno do investimento em energia solar. Ministério de Minas e Energia - MME. Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios – PRODEEM. conclusão O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade econômica para a implantação de energia elétrica solar fotovoltaica. Os fundamentos da tecnologia solar fotovoltaica foram também estudados, bem como foi oferecido um roteiro para o dimensionamento destes sistemas.

Dentro do atual contexto se verifica que a dependência da energia gerada pelas hidrelétricas em nosso país é extremamente alta, os níveis de água em determinadas épocas estão em níveis críticos, e a busca de expansão em energias alternativas é um caminho a ser percorrido, ou então haverão apagões, racionamento, e falta de energia. The study aimed to analyze the economic feasibility of photovoltaic solar energy as an alternative to replace non-renewable energy sources. keywords. Renewable energy sources, photovoltaic solar energy, electric power generation, economic viability. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA (ABSOLAR). Geração Distribuída Solar Fotovoltaica. Câmara dos Deputados. BAJAY, Sérgio Valdir; BADANHAN, Luís Fernando. Energia do Brasil: Os próximos dez anos.

CELA - CLEAN ENERGY LATIN AMERICA. Congresso de GD: Modelos de Negócios. php/direitoeconomico?dd99=pdf&dd1=14824 acesso em Outubro de 2018. CRESESB - Centro De Referência Para Energia Solar E Eólica Sérgio De Salvo Brito; Energia Solar: Princípios e Aplicações. Tutorial Solar, 2006. DANTAS, STEFANO GIACOMAZZI E POMPERMAYER, FABIANO MEZADRE. Viabilidade econômica de sistemas fotovoltaicos no brasil e possíveis efeitos no setor elétrico. aneel. gov. br/aplicacoes/atlas/pdf/03-energia_solar(3). pdf acesso em outubro de 2018. FARIAS, L. camara. gov. br/sileg/integras/1520780. pdf acesso em outubro de 2018. FERNANDES, F. A. e SOUZA, H. M. The Solar House of CRESESB / CEPEL seven years of success". In: Coletânea de Artigos - Energia Solar e Eólica, v. pdf, acesso em outubro de 2018. PEREIRA, E.

B. et al. Atlas brasileiro de energia solar. p. dez. NASCIMENTO, C. A. do. p. COLAFERRO, J. R. Q. Retorno do Investimento em Energia Solar: 5 Variáveis Essenciais Que Você Deve Saber.

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