TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: DIABETE MELLITUS E A OBESIDADE
O conceito de transposição didática para o ensino do efeito estufa para estudantes constitui de uma modelagem explicativa para a matéria através de representações teóricas e pré-definidas. Através da transposição didática o saber científico é aprendido pelos discentes o que não só configura uma migração de saberes, todavia, uma partilha de saberes em conjunto. PALAVRAS-CHAVE: TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA – DIABETE MELLITUS - SABERES SUMÁRIO INTRODUÇÃO o diabetes é uma doença que se diversifica tipologicamente. No presente estudo, o tipo observado é DM (Diabetes Mellitus) cuja doença tem natureza endócrina. A tipificação é a concentração de um nível alto de glicose no sangue. Outro dado levantado pelos autores é a redução da pressão arterial que favorece o aparecimento da hipotensão após 20 minutos de exercício físico.
Levantaram-se os seguintes benefícios: reduções na glicemia, freqüência cardíaca de repouso, índice de massa corporal, todos os números normalizados. De acordo com os autores, os exercícios indicados seriam: caminhada, natação, corrida, bicicleta. Geralmente, exercícios aeróbicos realizados quatro vezes na semana que acarreta a melhora aeróbica e a redução de índices que podem ser prejudiciais ao organismo do portador de Diabetes Mellitus. Para a autora: “Para proporcionar melhora da aptidão física, tem sido recomendada a associação entre exercícios aeróbicos e resistidos, com cargas baixas. kcal. Logo, para os autores, a qualidade de vida para o diabético, portador do diabetes 2 está na associação de exercícios com o planejamento alimentar. As informações nutricionais nos rótulos do alimentos são importantes fontes de auxílio para as pessoas fazerem escolhas de alimentos mais saudáveis ,de acordo com a Organização Mundial da Saúde as alegações sobre nutrição presentes nos rótulos dos produtos exercem importante influência na escolha dos alimentos pelos consumidores.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças. Qualquer alimento, natural ou preparado, que contenha uma ou mais substâncias, classificadas como nutrientes ou não nutrientes capazes de atuar no metabolismo e na fisiologia humana, promovendo efeitos benéficos para saúde podendo retardar o estabelecimento de doenças crônico-degenerativas e melhorar a qualidade e expectativa de vida das pessoas. A aveia integral sem casca contém 3,41 a 4,82%; o farelo 5,81 a 8,89%; o farelo comercialmente disponível 7 a 10%, o farelo de aveia enriquecido 10,9 a 16,6%; e a goma de aveia aproximadamente 78%. De acordo com Bitencourt, a ação hipocolesterolêmica é fortemente apoiada por estudos científicos, que relacionam a ingestão da beta-glucana a uma efetiva diminuição da quantidade de colesterol total circulante no organismo e também da fração que circula nas LDLs (Lipoproteínas de Baixa Densidade), em indivíduos com hipercolesterolemia.
O mecanismo proposto para o efeito benéfico da beta-glucana, no organismo é que esta, assim como as fibras em geral, não é digerida pelas nossas enzimas não sendo, portanto, absorvida. Permanecendo na luz intestinal, devido à sua solubilidade, incorpora bastante água em sua estrutura e forma um gel viscoso característico. Este gel interfere na absorção de nutrientes, como o colesterol e carboidratos. A aveia é um cereal de excelente valor nutricional,destaca-se dentre os outros cereais por seu teor e qualidade protéica, variando de 12,40 a 24,50% no grão descascado; e por sua maior porcentagem de lipídios, que varia de 3,10 a 10,90%, distribuídos por todo o grão e com predominância de ácidos graxos insatura. Componentes estruturais das paredes celulares dos cereais, as beta-glucanas estão presentes em mínimas quantidades no trigo, porém são constituintes maiores da aveia e da cevada.
Têm estrutura linear, composta por unidades de glicose (b-D-glicopiranosil) unidas por ligações glicosídicas b-1,4 e b-1,3. São componentes das gomas e são basicamente solúveis, tendo porém uma proporção variável de material insolúvel. Estudos têm demonstrado que dietas suplementadas com farelo de aveia e cevada promovem decréscimo significativo do colesterol sérico total, fração LDL - colesterol e da razão HDL/LDL colesterol em humanos hipercolesterolêmicos e animai. As fibras insolúveis aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das fezes, contribuindo para a redução do risco de doenças do trato gastrointestinal. A concentração de fibra alimentar solúvel no grão de aveia é relativamente maior quando comparado aos demais cereais. Os componentes mais importantes da fibra solúvel são as b -glicanas, moléculas lineares compostas de ligações b, entre as unidades D-glicopiranosil.
As beta-glicanas são polissacarídeos não amiláceos encontrados nas paredes celulares do endosperma da aveia e da cevada. No centeio, os valores variam de 1 a 3% e em arroz, sorgo, triticale e trigo estão em quantidades abaixo de 1%. De uma maneira geral, os aparelhos de leitura que são bastante acurados com um coeficiente de variação abaixo de 5%. O diabetes melito (DM) é uma doença de evolução crônica, associada a inúmeras complicações micro e macrovasculares, e cuja prevalência no Brasil, na década de 80, era da ordem de 7,6%. Níveis aumentados de glicose pós-prandial e de demanda de insulina estão associados ao aumento da severidade do quadro clínico da doença, sendo considerados fatores de risco independentes para a ocorrência de doença arterial coronariana e mortalidade nesses pacientes.
Devido a erros alimentares e ao sedentarismo crescente em nossos dias, o diabetes tipo 2 (DM2) tem se tornado em uma epidemia mundial, trazendo consigo aumento na ocorrência de complicações microvasculares neuropatia, nefropatia e retinopatia e macrovasculares infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Dentre alguns estudos avaliando prevenção de diabetes, mostrou-se que em comparação ao placebo, rosiglitazona possibilitou redução de 60% de evolução de intolerância à glicose até Diabetes Mellitus 2. Para Almeida (2007, p. o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar, para que possa ser ensinado pelos professores e aprendido pelos alunos. ” Esse conceito de transposição didática é um termo que vem discutido por Yves Chevallard (1985). Almeida (2007, p. explica as ramificações do conceito: “A transposição didática é composta por três partes distintas e interliugadas: o savoir savant (saber sábio), que no caso é o saber elaborado pelos cientistas; o savoir a ensigner (saber a ensinar), que no caso é a parte específica aos professores e que está diretamente relacionada à didática e à prática de condução de sala de aula; e, por ultimo o savoir ensigné (sabe ensinado), aquele que foi absorvido pelo aluno mediante as adaptações e as transposições feitas pelos cientistas e pelos professores.
” (TÍTULO VII – Do Recursos Financeiros – Artigo 69º). Ao ler os artigos citados há de se preocupar com as linhas mestras que norteiam a educação no país. Tudo parece tão claro e preciso quanto aos objetivos que se pretende desenvolver. A questão está em como criar as condições favoráveis para a efetivação da Lei. Críticas relacionadas à falta de recursos financeiros, e a preocupação dos educadores e pais com o quadro atual de ensino, são comuns de se ouvir em noticiários; pior ainda é quando se fala na disciplina “Biologia”. Frente aos aspectos citados torna-se inadmissível manter um ensino baseado no autoritarismo e no acúmulo de conceitos. Trata-se de rever a prática vivida em sala de aula e alterar a visão que o aluno, até mesmo alguns professores, possuem do ensino da Biologia.
É necessário que o aluno tenha um espaço livre para a manipulação dos materiais concretos, que ele tenha o direito de pensar, criar suas próprias hipóteses, testá-las e em seguida poder discutir o seu modo de analisar os fatos. Para alguns professores “decorar as regras” é aprender. É claro que como a Biologia é uma atividade que faz uso da razão, a capacidade de memorização é importante, porém antes disso, a compreensão do estudo feito é muito mais. Ouvir, ler e visualizar são alternativas para que ele possa desenvolver suas capacidades e também expressar-se fazer parte das discussões matemáticas e construir suas próprias questões referentes ao estudo. Raciocínio: Saber criticar, observar os exemplos e aprender a usar os contra-exemplos para provar a falsidade de uma conjectura é a competência essencial que a criança adquirir, aprender, pois assim será capaz de distinguir os argumentos válidos e inválidos para determinada situação.
Aplicar a a situações do dia-a-dia: As experiências que os alunos trazem de sua vivência devem ser transformadas em representações matemáticas e, assim, a criança poderá interpretá-las. Porém esta visão precisa ainda ser ampliada, pois a matemática se aplica ao mundo real, que se alarga além do mundo que a rodeia. Verificar a razoabilidade dos resultados: No momento em que o aluno estiver submetido a uma situação problema, o questionamento quanto a razoabilidade da solução ou da conjectura formulada deve estar presente. Analisando o ensino das Ciências, muito se tem a refletir quanto ao seu verdadeiro objetivo: permitir que o educando relacione as Ciências “aprendida” na sala de aula com a Ciência da vida. Neste momento trata-se de reavaliar a prática educativa e redimensionar métodos e técnicas que estimulem o educando a participar do processo de construção do conhecimento.
A transposição didática não é uma nova alternativa de ensino mas uma estratégia alternativa de enfatizar a Ciência como uma questão primordial do conhecimento humano, o que permite desenvolver na criança o espírito de pesquisador. Considerando as idéias enfatizadas, dentro das Ciências trata-se de um meio de permitir que a criança desenvolva-se e aja como um “ser pensante”, ampliando o contexto sócio-cultural em que vive com toda a criatividade que lhe é peculiar. Esta forma inovadora de conceber a Ciência no âmbito escolar rompe as barreiras do ensino tradicional e, ao mesmo tempo, fornece instrumentos para a compreensão e possível alteração da estrutura educacional. Não basta ter boa vontade para engajar-se nesta proposta, é preciso ter uma orientação.
Se analisarmos os conceitos acima abordados fica evidente a importância da transposição didática como uma estratégia que visa permitir ao aluno mais autonomia para criar e recriar as suas atividades cotidianas, que servirão de experiências na resolução dos problemas relacionados com a ciência. Através da transposição didática os alunos conseguem perceber a relação da ciência com a vida cotidiana, e dando aos conceitos maior significado. O desenvolvimento de uma proposta envolvendo a abordagem, transposição didática requer um planejamento prévio dos temas que se pretende discutir. Esquematiza-se esse processo de estratégias da seguinte forma: como podemos perceber, a realidade constitui-se de vários fatos, os quais fazem parte da realidade do sujeito, e o ato de observá-los permite analisar a situação para poder agir.
O ensino expositivo, centrado no professor, descartaria na clássica regra das ciências, o desempenho atuante do aluno e a oportunidade de reconstruir os conceitos na prática. O significado dos conceitos apresentados era estanque, ou seja, não haveria possibilidade de atribuir novos significados no contexto da Biologia. Havia excesso de atribuição ao valor formal, o que, no presente estudo, equivale ao valor do conceito puro, ou o que denominamos como conceito estanque. Segundo Fiorentini (1994) na década de 50, época que abarcava a metodologia positivista, muitos alunos apresentavam defasagem nas notas e aproveitamento no ensino da Biologia em decorrência da aversão dos alunos pela disciplina, que havia pouca retenção de conteúdos ensinados e quase total incapacidade de realizar operações. Fiorentini, 1994, p. O ensino, na perspectiva moderna, privilegiava o conteúdo lógico-reflexivo, enquanto que nas Ciências clássica priorizava-se o estudo dirigido como evento prático de fixação e foco de resulta sem o erro.
Errar e acertar, na Ciência, constituíam dois pólos, os quais acarretariam a mecanicidade na resposta do alunado e o estímulo versus desestímulo no ensino-aprendizagem da matéria. Todavia, outro fator sucedeu à abordagem da Escola Nova. Enquanto esta prezava pela logicidade e criticidade incidentes na Educação, ela não considerava – ou desconhecia – o conhecimento trazido pelo aluno para a sala de aula, ao passo que a aplicação deixaria de constituir uma prática coletiva e compartilhada no cotidiano do aluno. Se o professor é a figura mediadora na Educação, o seu universo de conhecimento abordaria questões mais amplas e com base na estrutura de conhecimento do discente. De acordo com Romanatto (2006, p. O livro didático, como qualquer outro recurso, tem sua importância condicionada ao uso que o professor dele faça.
Não é só pelo seu emprego correto, mas sabendo explorá-lo em função dos objetivos a alcançar, sabendo enfatizar os seus pontos fortes e pontos fracos podem ser um aliado. Romanatto, 2006, p. Se o professor pautar o seguimento do seu curso pelo livro didático, apenas aproveitando as propostas nele inseridas, não haverá pleno estímulo de construção ou reconstrução dos significados. Antes de pensar em avaliar o aluno, é necessário que a avaliação seja pensada de maneira mais global, envolvendo tudo e todos que participaram do processo educacional que acontece na escola. O aluno precisa, sim, aprender e é um personagem muito importante, no contexto escolar. Mas há outros elementos a considerar. É pensando no aluno, nos seus direitos à educação e à cidadania, que a escola deve se organizar e se estruturar.
Essa organização resulta do trabalho de diversas pessoas, em diferentes níveis do sistema educacional. O professor auxilia o aluno nas resoluções e estratégias para que, paulatinamente, o aluno possa ter condições de resolver as questões mais amplas, favorecendo o crescimento de sua consciência, ampliando a percepção e gerando transformações. Para as aulas de Ciências, Rodrigues (2006, p. apresenta um plano de avaliação, ensino e aprendizagem que, de acordo com a abordagem do docente, possa estimular o aluno a conquistar autonomia e estima nas resoluções da disciplina. Para ele a avaliação atende: a) valorização dos aspectos qualitativos da avaliação; b) preocupação com a avaliação de todo o processo, e não apenas avaliação do produto; c) participação de todos os sujeitos envolvidos nos processo educativo; d) maior desenvolvimento e aprendizagem do aluno, focalizando mais o sucesso escolar do que a reprovação; e) preocupação com a avaliação de todos os que participam do processo educativo escolar e não apenas com a avaliação de um aluno.
Apenas pontuando essas propostas de Rodrigues (2006), há de se considerar que, atingir um processo de ensino-aprendizagem participativo e democrático não é das tarefas mais simples. Na transposição didática esta etapa consiste em analisar os dados de forma crítica, argumentando as respostas e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a lógica do raciocínio. Através da análise crítica o professor indagará o seu aluno para que ele possa mostrar a sua linha de raciocínio e, a partir disto, o “erro” será discutido como meio de construir o conhecimento, e não como punição. Considerando as etapas mencionada para se desenvolver os conceitos matemáticos pela Modelagem, torna-se evidente que este processo requer do educador uma atitude firme e consciente, fazendo com que seus alunos mantenham-se a todo momento, desenvolvendo atitudes produtivas.
Nesta forma de trabalho cria-se condições de aprender interligando outra áreas do conhecimento e enfatizando o porquê do que se faz. Como diz um ditado popular: “A todo momento estamos fazendo a nossa própria história. É obvio que, como em outros trabalhos, a utilização da transposição didatica como metodologia de ensino pode trazer consigo uma série de dificuldades, porém nada que não possa ser superado se: - O professor apresentar disponibilidade; - Existir uma relação franca entre alunos e professores; - Interesse dos próprios alunos com os temas ou problemas a serem trabalhados. Trata-se de superar cada desafio e, com eles, aprender sempre mais a eliminar as barreiras da hipocrisia que persiste em existir. CONSIDERAÇÕES FINAIS As referências atuais para o ensino são os PCNs, decorrentes da lei de Diretrizes Curriculares Nacionais.
Antes de tudo, as leis garantem que, mesmo que crianças e adolescentes estejam em condições desfavoráveis sócio e economicamente, devem usufruir do conhecimento. Para o ensino nos níveis Fundamental e Médio, os Parâmetros Curriculares Nacionais recuperam procedimentos importantes como o cálculo mental, sugerido pela ciencia Moderna, a estimativa e a relação dialógica com abordagens atuais, para o uso do recurso metodológico com exploração de jogos lúdicos, com materiais recicláveis e técnicas ambientalmente aceitas. O Ensino, 3ª. ed. São Paulo: Contexto, 2003. BRASIL, Lei no. de 20 de dezembro de 1996. A Educação: uma área de conhecimento em consolidação. São Paulo: UNICAMP, UNESP, PUC, 2006. Petronzelli, Vera Lúcia Lucio. Educação e a aquisição de conhecimentos simbólicos: alguns caminhos a serem trilhados.
Dissertação. sbempaulista. org. br/epem/anais/mesas_redondas/mr19-Mauro. doc> acesso em 09/01/2008. VYGOTSKY, L.
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