TEOLOGIA RENOVAÇÃO E IMPACTOS NA PRATICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Teologia

Documento 1

C. ABSTRACT Resumo. entre 150 e 500 palavras, entre linhas simples Palavras-chave: A. B. C. Esse ponto de transição da santidade da vida para a sua qualidade teve um impacto na qualidade das relações humanas. ” Diante dessa mudança, a qualidade de vida e o bem-estar tem sido a busca de muitos cristãos. Sendo assim, tem-se percebido que a teologia deixou de ser apenas um campo da teoria (saber, conhecimento etc. e passou a ser prática, ou seja, usada no cotidiano da pessoa, para o seu bem. O membro da Igreja está interessado em como ter mais qualidade de vida, bem-estar, longevidade e como viver melhor. Devido a essa transformação, os teólogos são desafiados a moldar sua abordagem para uma nova mentalidade exigindo, assim, uma visão holística e inter-relacional com as demais ciências.

Que a contribuição das ciências humanas possa ser usada pela teologia para benefício dos seus membros. No entanto, será que os teólogos estão atentos a todos esses desdobramentos em que a evolução do saber atual se encontra? Ou ainda, estão com o pensamento de que a teologia é perene, isto é, a mesma ontem, hoje e para sempre? Outro ponto que deve se destacar é a necessidade de considerar a inclusão de novas áreas do conhecimento para dentro da Teologia a fim de que o membro viva com mais dinamismo e felicidade. Em meio a essa nova concepção, os teólogos estão preparados para lidar com isso? 2. EVOLUÇÃO E INCLUSÃO DE NOVAS ÁREAS DO CONHECIMENTO Toffler (1971), escritor, sociólogo e futurista norte-americano, em seu primeiro livro “Future shock”, argumenta que desde o século XVIII mudanças tecnológicas ocorreram tão rapidamente que muitas pessoas estão sofrendo estresse e confusão excessiva.

• Mídia especializada: a nova mídia não é mais “massa”; ela é destinada a interesse pequeno, especial, regional, personalizada; • Nova memória social: aceleramento dos processos de inovação, há gurus, sábios em determinados assuntos específicos; • Sistema familiar: diversidade de formas das famílias, a mulher independente e fora de casa, homens trabalhando mais e menos em casa (trabalho remoto); • Mais flexibilidade no tempo de trabalho: as pessoas trabalham onde, quando e com quem querem. Todas essas características que o autor destaca em seu livro, além de outras, é a prova cabal de que o mundo sofreu mudanças drásticas na sociedade. Como resultado dessa evolução e novas áreas do conhecimento surgindo, os teólogos são desafiados a acompanhar esse ritmo acelerado a fim de atender com eficácia os problemas e dificuldades de cada membro.

Proporcionar uma qualidade de vida excelente e o cuidar do bem-estar da membresia é a questão que deve nortear o teólogo. Mas será que ele está preparado para cumprir essa demanda com sucesso? 2. CONTRIBUIÇÕES DAS CIÊNCIAS HUMANAS NA QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR DOS MEMBROS As ciências humanas fornecem grandes contribuições para que os membros possam desfrutar de uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Não se pode rejeitar tais conhecimentos para o âmbito da espiritualidade e doutrina cristã. Abaixo está um breve conceito ao que se define qualidade de vida e bem-estar, a fim de compreender profundamente o seu impacto na vida, bem como seus benefícios: 2. Qualidade de vida Diante dos vários conceitos que existem a respeito da qualidade de vida, um que pode melhor sintetizar é a definição proposta pelo Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde: “percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores em que vivem e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

” (WHOQOL, 1999, s/p. O bem-estar também é um conceito multidimensional, com implicações nos aspectos físicos, mentais, sociais e ambientais da vida. Trata-se de cuidados individuais de maneira saudável e abrange aspectos como consciência da condição física, redução do estresse e autorresponsabilidade. As estratégias para atingir o bem-estar ajudam as pessoas a alcançarem novas formas de compreensão e controle de suas vidas, tanto no âmbito individual como coletivo. Diante do exposto, tanto a qualidade de vida e o bem-estar dos membros podem fazer uso das ciências humanas para tal efeito, já que abrange áreas relacionadas a elas. A TEOLOGIA E AS CIÊNCIAS HUMANAS Helminiak (1996) retrata, muito bem, que o ser humano é intrinsecamente espiritual. Ao ler todas essas abordagens, pode-se notar que a teologia precisa estar muito bem ligada com as ciências humanas a fim de descobrir melhores maneiras de ajudar o membro a usufruir de qualidade de vida e bem-estar.

Acredita-se que elas podem contribuir satisfatoriamente. A discussão se faz pertinente ao questionar o quanto os teólogos veem essa necessidade de compreender esses aspectos usando para um fim benéfico de seus membros e de toda a comunidade, sociedade. A TEOLOGIA EM UM CONTEXTO GLOBALIZADO E CADA DIA MAIS INTERDEPENDENTE E ADAPTATIVO, COM PESQUISAS E INVESTIGAÇÕES SOBRE A ASSOCIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, ESPIRITUALIDADE, RELIGIOSIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES À medida que o mundo e o cristianismo evoluíram, acarretando diversas mudanças globais, a Teologia também deveria passar por uma renovação? Em caso afirmativo, como seria? E quais impactos refletiriam na vida do membro? Tennent (2007, p. uma abordagem reflexiva: Embora as verdades da fé cristã sejam universais, novos contextos trazem novas questões, novas compreensões e novas expressões.

Por conta desse mundo globalizado, a qual afeta a sociedade, criou-se a cultura global homogeneizada. Isso significa que o mundo está menor e acessível a toda pessoa de diferentes localidades. Também há certa urgência em acompanhar a velocidade em que o conhecimento se desloca, a inserção de novas tecnologias e a exigência de dar conta de tanta nova informação que surge. Como resultado, os indivíduos "procuram identidades limitadas do tempo e do espaço constantemente" (KINNVALL, 2004, p. em um mundo que muda a cada segundo. Os resultados são comprobatórios descrevendo que a fé professada, isto é, a pessoa que possui uma crença firme e a pratica, vive com mais significância, propósito e sentido de existência que aquela que não professa nenhuma religião.

O WHOQOL (2006) publicou um artigo cujo título é “Um estudo multicultural da espiritualidade, religião e crenças pessoais como componentes da qualidade de vida”; feito em dezoito países abordando questões como fé, paz interior, otimismo, esperança e conexão espiritual. A conclusão apresentada foi que a espiritualidade, a religião e a crença pessoal estavam altamente correlacionadas às áreas físicas, sociais, psicológicas e ambientais, com sessenta e cinco por cento de variância. Desse modo, é possível constatar que as contribuições da espiritualidade e crença resultam em uma melhor qualidade de vida nas pessoas. Abaixo destaco algumas referências de vários estudos apontando tal afirmação. • Pesquisa sobre padrões de mortalidade entre os pobres confirmou, uma década depois, que aqueles que foram à igreja regularmente viveram por mais tempo.

ZUCKERMAN; KASL; OSTERFELD, 1984). • O grau em que as pessoas rezam e participam de serviços religiosos afeta significativamente seu estado de saúde, independentemente da idade. FERRARO; ALBRECHT-JENSEN, 1991). • O impacto da prática religiosa sobre o comportamento sexual no adolescente também pode ser visto a taxas mais baixas de gravidez na adolescência. Essa associação da qualidade de vida e bem estar com a crença pessoal é uma resposta poderosa para muitos dos problemas sociais mais importantes, alguns dos quais, incluem nascimentos de bebês fora do casamento, que alcançaram grandes proporções nos últimos anos. A prática da religião é boa para os indivíduos, as comunidades, as igrejas, as famílias, os estados e a nação. Melhora a saúde, o aprendizado, o bem estar econômico, o autocontrole, a autoestima e a empatia.

Reduz a incidência de patologias sociais, como partos fora do casamento, crime, delinquência, dependência de drogas e álcool, problemas de saúde, ansiedades e preconceitos. Vemos em muitos dos casos que ela beneficia o ser por inteiro dando mais significância ao propósito de vida. Atualmente, há inúmeras literaturas, investigações, pesquisas clínicas abordando tal assunto e fazendo descobertas impressionantes. E uma delas está centrada na associação da espiritualidade, religião e crença pessoal com a qualidade de vida e bem estar. Koenig (2012) traz algumas vertentes relacionando a espiritualidade como indicador de qualidade de vida. Eis alguns dados comprobatórios: • Lidar com adversidades: quatrocentos e cinquenta e quatro estudos onde a maioria das pessoas relatou que a espiritualidade as ajudou a lidar com uma ampla gama de doenças e variedade de situações estressantes; • Emoções positivas: bem estar e felicidade com 82% dos casos indicaram relações positivas; esperança com 73%; otimismo com 81%; significado e propósito com 93%; autoestima com 61%; sentido de controle com 61% e outros aspectos; • Depressão: 63% dos ensaios clínicos relatou intervenção da espiritualidade produzindo melhores resultados reduzindo a depressão; • Doença de Alzheimer e demência: dos vinte e um estudos relacionando a espiritualidade e religião com a qualidade de vida 48% relataram relações positivas significativas; • Fatores sociais: constatou-se que a espiritualidade-religião promove interações sociais e aumenta a confiança e o envolvimento da comunidade influenciando, assim, a saúde física.

Há muitos outros estudos detalhados relatados nesse artigo que indicam a associação da espiritualidade resultando em uma melhor qualidade de vida e bem estar. Também busca no indivíduo as raízes do sofrimento. Responde aos fragmentos e traços de justiça que lhe dão esperança, que refletem a presença e a ação de Deus. O objetivo explícito da teologia reflexiva não é uma declaração dogmática ou uma contribuição para a teologia acadêmica. Seu objetivo é pastoral e prático: visa a transformação de estruturas e instituições sociais e de integração e conversão pessoal mais completa. Como resultado, os critérios de verdade e valor também são práticos. Disponível em: <https://dicionariodoaurelio. com/bem-estar>.

Acesso em: 24 out. FAGAN, Patrick F. Why religion matters: the impact of religious practice on social stability. Does religion influence adult health? Journal for the Scientific Study of Religion, v. n. p. FROHWIRTH, Lori; MOORE, Ann M. MANIACI, Renata. The human core of spirituality: mind as psyche and spirit. Albany: State University of New York Press, 1996. JOUBERT, Charles E. Wet or dry county status and its correlates with suicide, homicide and illegitimacy. Psychological Reports, v. Disponível em: <https://www. ncbi. nlm. nih. gov/pmc/articles/PMC3671693/>. LARSON, D. B. LARSON, S. S. GARTNER, J. Journal of Advanced Ursing, v. n. p. MOBERG, D. O. STARK, Rodney. Psychopathology and Religious Commitment. Review of Religious Research, v. p. TENNENT, Timothy C. nih. gov/pmc/articles/PMC3583400/#R3>. Acesso em: 26 set. WRIGHT, Loyd S.

FROST, Christopher J. nlm. nih. gov/pubmed/9672396>. Acesso em: 03 out. WHOQOL GROUP. et al. Religion and psychological distress in a community sample. Social Science Medicine, v. p. ZUCKERMAN, D.

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