O DIALOGO COMO AGENTE TRANSVERSAL ENTRE AS RELIGIÕES

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Teologia

Documento 1

ª Co – Orientador (a): BELO HORIZONTE - MG 2018 Nome do aluno O DIALOGO COMO AGENTE TRANSVERSAL ENTRE AS RELIGIÕES Monografia apresentada à coordenação do curso de graduação em. da Instituto Pedagógico de Minas Gerais, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de graduado outorgado pela IPEMIG. Nome do aluno Data da aprovação: _____/____/____ Nota: __________ ­____________________________________________________ Prof. Prof. ª Orientador (a) ____________________________________________________ Prof. It is necessary to be aware of the existence of difficulties so that there is an approximation and dialogue between religions and a willingness to seek ways of overcoming. The state and the Church need to provide spaces for rapprochement, dialogue and collaboration with other churches. This work will be done through a methodology of bibliographical analysis trying to analyze and understand the religious reality focusing on the level of how people are talking.

Keywords: Religion, Dialogue, State. SUMÁRIO INTRODUÇÃO. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. INTRODUÇÃO A sociedade passa por muitos conflitos que em sua maioria podem ser resolvido com uma conversa e em uma análise sobre o tema diálogo como um agente transversal entre as religiões pode parecer, à primeira vista, que este seja apenas uma busca de contatos superficial e pacífica entre os diversos credos religiosos, suas práticas e representações ou ainda, uma tentativa de resposta a, incontroláveis choques entre as sociedades, que podem nos levar a confronto de ideias, políticos e sociais, a partir da aproximação entre os povos. A ideia de professar uma fé está presente na realidade durante muito tempo, sendo que enquanto um componente da vida cultural, sua crenças não se resguarda apenas ao campo social e cultural, aparecendo na formação da vida subjetividade de cada ser que se expõem em valores, crenças, comportamentos e emoções a ela interligados.

Na realidade contemporânea realizar direcionamentos, surgindo possibilidade de conceber o diálogo das religiões que discutem uma verdade e geram desafio, para acontecer de fato, dependendo de uma disposição real de abertura, apoiada no respeito e atenção a todos os credos, rompendo, assim, as barreiras da incompreensão, firmadas, na maioria das vezes, sobre o desconhecimento e desrespeito ao diferente, ao ignorado. No intuito da construção de uma sociedade que defende a formação respeitosa da identidade, primordialmente uma identificação religiosa, sendo que atualmente no contexto de pluralismo e, consequentemente, das múltiplas ofertas no campo religioso tem levado alguns segmentos religiosos ao desenvolvimento de atividades que proporcionem a interação e o diálogo com outros grupos, de concepções e credos diversos favorecendo a melhor convivência.

Na época conhecida com Era do gelo, onde vivemos uma glaciação intensa adicionada à falta de alimentos e o constante perigo de morte, fazia da vida um desafio constante, sendo necessário buscar a vitória diária. Com tudo podemos compreender como nossos antecessores construíram e desenvolveram os seus pensamentos religiosos e a cultura. De acordo com Catal Huyuk, em estudos arqueológicos no sitio do neolítico verifica-se a religião concentrada no culto à Deusa. Por exemplo, “A principal divindade é a deusa, apresentada sob três aspectos: mulher jovem, mãe dando à luz um filho (ou um touro), e velha (acompanhadas as vezes de uma ave de rapina). A divindade masculina aparece sob a forma de um rapaz adolescente o filho ou o amante da deusa e de um adulto barbudo, ocasionalmente montado sobre um animal sagrado, o touro.

A diversidade religiosa no Brasil O Brasil em sua caminhada para formação de uma nação, política, econômica e religiosa já vivenciou varias realidades e no período colonial e também imperial sua religião oficial que foi a Católica, quando se outorgou a em 1824 a Constituição brasileira, ela permitiu a continuidade da oficialidade religiosa até 1989 no advento da República. Até então, só eram permitidos seguir a fé católica e, portanto só encontravam-se igrejas católicas e o clero tinha grande participação n funcionamento do Estado, porém sabe-se que escondido eram praticadas outras praticas religiosas, porém os seus rituais passavam por uma dura realidade de preconceitos, onde tinham obrigatoriamente de realizar seus cultos de fé em locais escondidos, e nunca em espaços públicos, sendo que com a República, nosso país adotou a laicização do estado, para tanto, deixamos de ter uma religião oficial e agora a Igreja não faz parte do estado administrativo sendo permitido que todos professem a sua fé livremente.

A nação brasileira em seu aprofundamento sobre diversidade religiosa recente solicita que seja levada em consideração a mudança decisiva da importância em específico da fé católica na sociedade, onde a sociedade brasileira permaneça em sua maioria católica, uma variedade de outros grupos religiosos teve dramático crescimento nas últimas décadas. Pesquisas em nível nacional demonstram que nas últimas décadas, em nível regional, mostram essa importante mudança no peso específico do catolicismo na sociedade Brasileira (PIERUCCI; PRANDI, 1996). Segundo Davie Grace usamos a análise dos fatores para investigar as relações entre as religiões em suas diversas características sociais de grupos religiosos. Para maiores informações sobre o referido texto, ler PIERUCCI Antônio e PRANDI Reginaldo.

A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo, Hucitec, 1996. CAPÍTULO II: DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO 2. Diálogo e espiritualidade no Brasil O diálogo entre os membros de credos diversos apresenta-se como uma ideia de que as diversas crenças existentes precisam por fim na busca por supremacia universal, contudo necessitam de dialogo para garantir um respeito mutuo, evitando os conflitos sangrentos que diz ter motivação religiosa e favorecendo o cumprimento de suas orientações espirituais que defendem ações do bem contra o mal, sendo assim o ato de conversar e chegar a um consenso apresenta-se como a pratica mais sensata. O líder para ser reconhecido como um virtuoso do pluralismo religioso leva-se em conta à sua participação na tentativa de diminuir os problemas do etnocentrismo cristão e uma mudança de atitude que deveria pautar-se na abertura, hospitalidade e acolhida frente a outras tradições religiosas.

Teixeira refere-se à Panikkar dizendo: Mostrou com vitalidade e vigor que o verdadeiro diálogo requer dos interlocutores um profundo respeito e cuidado com o enigma do outro. No diálogo caminha-se sobre um “solo sagrado”, e os interlocutores devem estar desarmados para viver a dinâmica de reciprocidade de dons que esse encontro revela e traduz. Foi um grande ‘virtuoso do pluralismo religioso’, um assíduo defensor da diversidade irredutível e irrevogável que marca o mundo das religiões. Pontuou igualmente a centralidade da dimensão espiritual para o exercício dialogal, enfatizando a importância da humildade, do despojamento e da pureza de coração para a firmação de uma nova disponibilidade de encontro autêntico com o diferente. Essas ideias encontravam um ponto fundamental em comum, a necessidade de limitação e controle dos abusos de poder do próprio Estado e de suas autoridades constituídas e a consagração dos princípios básicos da igualdade e da legalidade como regentes do Estado moderno e contemporâneo.

Assim, a noção de direitos fundamentais é mais antiga que o surgimento da ideia de constitucionalismo, que tão somente consagrou a necessidade de insculpir um rol mínimo de direitos humanos em um documento escrito, derivado diretamente da soberana vontade popular. Moraes (2007, p. Assim podemos compreender e analisar que alguns dos princípios fundamentais que possuem evolução ao longo do tempo cronológico que relembra à história da formação e constituição dos princípios da humanidade respaldado na conduta religiosos que nasceram com o homem e posteriormente, por força da evolução das nações, foram afirmados numa ordem documental, visando uma proteção do homem enquanto cidadão para melhor organização social. Em temos religiosos os participantes da fé Islã postulam um modelo para os cidadãos como, por exemplo, determinam o jeito de comportar-se, vestir-se, relacionar-se da mesma maneira que estabelecem penalidades, aceitas nas leis locais destes países.

A expressão da religiosidade na escola Com a chegada portuguesa ao nosso território foi instituída uma religião de caráter oficial, que pendurou até promulgação da carta magna brasileira de 1891, as ideias católicas inspiraram-se por alguns pensamentos e ideias da libertação americana (1776) e da luta do proletariado Francês (1789), essa Constituição brasileira instaurou a divisão entre Estado e Igreja, determinando que tivessem uma nação laica e passando a responsabilidade da educação formal para o governo administrativo. Ficou evidente o descontentamento dos membros da fé católica a tal fato de que não seria a condutora das atividades pedagógicas da educação, sendo que a instituição religiosa sempre teve consciência de que a instituições escolares são espaços primordiais na modelagem da personalidade moral com valores e de maneiras educacionais de ser, em importância, uma forma de reprodução e de imposição de seus credos (Weil, 2006).

Segundo Romanelli (2001), em nossa carta magna de 1934, a lei definiu que a responsabilidade enquanto nação, unidade federativa e cidades são de facilitar as pesquisas em ciências, em artes, cultura, além da responsabilidade do governo em fazer cumprir. Em seu art. a Carta magna define: O ensino religioso será de frequência facultativa e ministrada de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos horários nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais (Brasil, 1934). A falta de respeito e violência direcionada um ateu, também é um exemplo repudiante de segregação religiosa, visto que a pessoa intolerante não admite o fato de aquele ser humano pode escolher seu credo, portanto não consegue respeitar e conviver no mesmo espaço.

Ao contextualizar o preconceito de forma didática, Bobbio (1909) explana que: [. preconceito uma opinião ou um conjunto de opiniões, às vezes até mesmo uma doutrina completa, que é acolhida acrítica e passivamente pela tradição, pelo costume ou por uma autoridade de quem aceitamos as ordens sem discussão: "acriticamente" e "passivamente", na medida em que a aceitamos sem verificá-la, por inércia, respeito ou temor, e a aceitamos com tanta força que resiste a qualquer refutação racional, vale dizer, a qualquer refutação feita com base em argumentos racionais. Por isso se diz corretamente que o preconceito pertence à esfera do não racional, ao conjunto das crenças que não nascem do raciocínio e escapam de qualquer refutação fundada num raciocínio.

BOBBIO, 1909, p. CONSIDERAÇÕES FINAIS O ato de conhecer outras religiões exige uma abertura e desprendimento para se permitir dialogar, mesmo sabendo que não existi a necessidade uma conversão a outra fé mais obviamente a atitude de respeito ao ser humano onde atualmente, esta abertura ao conhecimento e reconhecimento de outras tradições religiosas, pode ser observada de forma concreta em movimentos e grupos religiosos, que se dispõem a promover encontros, nos quais ocorre interação dos diversos segmentos religiosos, onde objetiva-se desenvolver uma dinâmica que proporcione a atitude de sentar e conversar fracamente. A realidade de relacionamento entre os diversos membros das comunidades de fé tem melhorado e pode melhorar ainda mais, basta compreender que não existem fórmulas mágicas para solução dos desafios que são encontrados para que aconteçam diálogos sensatos entre os religiosos de credos diferentes e o importante é ter consciência de sua existência e disposição para buscar caminhos de superação, pois o caminho se faz caminhando, tornando possível uma melhor passagem dos nossos sucessores.

Conclui-se que temos de apresenta-se como um espaço de experiência que, a partir de uma dinâmica do diálogo entre as religiões, busca reunir pessoas que se mostrem dispostas à abertura, ao conhecimento e ao respeito pela diversidade religiosa e seus membros, proporcionando uma cultura cada vez mais tolerante e compreensível. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS DAVIE Grace. The Sociology of Religion. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. FERNANDES Rubem Cesar. Novo Nascimento. Os evangélicos em casa, na Igreja e na Política. Rio de Janeiro: MAUAD, 1998. A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo, Hucitec, 1996. PIERUCCI, Antônio e PRANDI Reginaldo. “Religious Diversity in Brazil: Numbers and Perspectives in a Sociological Evaluation. ” International Sociology 15(4): 629-639, 2000. Weil, G. Historia de la idea laica en Francia en el siglo XIX.

Sevilla; Zamora: Editoral Comunicación Social.

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