SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

O trabalho é estruturado teoricamente no moderno conceito de Supply Chain Management buscando parâmetros para a análise da temática proposta. O problema de pesquisa está relacionado com a minimização das perdas dos produtos no processo logístico e temos como hipótese que a metodologia do SCM pode auxiliar na minimização das perdas. A metodologia utilizada no trabalho nasce de natureza básica e abordagem qualitativa, o qual utilizou procedimentos metodológicos como revisão bibliográfica. As informações obtidas partiram de uma revisão bibliográfica contida na fundamentação teórica do trabalho, evidenciando as práticas logísticas e posteriormente analisando os pontos de maior importância para a análise. O trabalho apresentou de maneira efetiva a importância de práticas logísticas saudáveis para a minimização das perdas no hortifrutigranjeiro.

al. mostra um grande avanço na produção brasileira de alimentos perante o cenário mundial, chegando a uma alta de 40% entre os anos de 2009 a 2019 representando o dobro da média mundial. A metodologia a ser utilizada parte de natureza básica, abordagem 3 qualitativa e será utilizado revisão bibliográfica para demonstrar a importância da melhoria na cadeia estudada e a utilização da metodologia do SCM para melhoria dos processos logísticos, visando a minimização das perdas no setor. Foi escolhida esta metodologia de pesquisa devido a confiabilidade das informações fornecidas através de revisões bibliográficas, além de conseguir através dela atingir os objetivos de pesquisa e responder à questão imposta a essa pesquisa. DESENVOLVIMENTO Nesta seção serão apresentadas algumas definições do tema estudado, envolvendo a área de hortifrutigranjeiros no setor varejista, especificamente no segmento supermercadista.

Ching (1999, p. diz que o “Supply Chain é todo esforço envolvido nos diferentes processos empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final”. Assim, o gerenciamento da cadeia de suprimentos é uma maneira de gerenciar integralmente o planejamento, controle de fluxo de mercadorias, informações e recursos tendo como início os fornecedores e se encerrando no consumidor final. RAZZOLINI, 2010) Os autores Wood & Zuffo (1998), apontam o SCM como sendo uma metodologia baseada na visão sistêmica da empresa e no conceito das cadeias de valores. Resumidamente pode-se constatar que os conceitos acerca do tema SCM, buscam refletir a ideia de que o SCM é uma postura organizacional buscando a união e os esforços mútuos de diversos membros da cadeia de suprimentos com objetivos em comum.

º) Follow Sourcing é a utilização de um mesmo fornecedor de um mesmo item em todas suas unidades produtivas. º) Operadores Logísticos é uma empresa especializada para assumir parcialmente ou totalmente as atividades logísticas dentro da cadeia. Cadeia de Valor Segundo Porter (1989), a cadeia genérica de valor representa as atividades de valor intrínseco gerados pela empresa em busca de atender as necessidades dos consumidores na forma de produtos. Na figura abaixo podemos visualizar a cadeia genérica de valor. Figura 1 - Cadeia Genérica de valor. A razão para a tomada de 7 decisão acerca da quantidade de produtos a serem mantidos em estoque está diretamente ligada a custos de processo e custos para estocar. POZO, 2010) Ballou (1993) afirma que o controle de estoque é muito importante, pois as empresas operam com pequenas margens de lucro e erros na gestão de estoques podem acarretar prejuízos enormes.

As razões para a manutenção de estoques estão relacionadas com o melhoramento do nível de serviço oferecido, incentivo nas economias de produção, permitir economias de escala nas compras e no transporte, proteção contra alterações de preços, proteção contra oscilações na demanda ou no tempo de ressuprimento e proteção contra contingências. BALLOU, 1993) Segundo Pozo (2010), “A administração de estoques envolve manter seus níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo em que provê a disponibilidade desejada pelos clientes”. Portanto a administração de estoques é tarefa difícil e que requer cuidado pois os custos associados a manter produtos armazenados são relativamente altos. BALLOU, 1993) Ballou (1993) ainda cita que o correto armazenamento dos produtos é essencial podendo influenciar diretamente no resultado com os clientes, pois produtos com danos contribuem para a insatisfação do cliente.

Principalmente se tratando de produtos perecíveis o acondicionamento de produtos perecíveis juntamente com seu armazenamento são fatores que auxiliam no sucesso logístico da empresa, podendo disponibilizar produtos de primeira qualidade no momento certo e lugar esperado aos seus clientes. Distribuição e Transporte A logística da distribuição física trata da movimentação de produtos acabados para entrega ao consumidor final. Sendo que o objetivo principal é levar o produto certo, ao lugar certo, no momento certo ao menor custo possível. NOVAES, 2007) Segundo Ballou (1993), “A administração da distribuição física é tarefa desenvolvida em três níveis: (1) estratégico; (2) tático e (3) operacional”. Porém esta visão está ligada ao conceito de valor agregado, sendo que, o problema pode ser absorvido dentro da cadeia de valor.

O autor ainda cita as modalidades de transportes existentes, envolvendo Transporte Rodoviário, Ferroviário, Aquaviário e Transporte Aéreo. A empresa pode decidir usos combinados dos meios de transporte na busca da eficiência logística e baixos custos. Pozo (2010) ressalta que “O transporte é considerado um elemento muito importante para a economia, senão o mais importante do custo logístico das empresas”. O sistema de transporte com custo baixo e com qualidade é uma maneira de incentivar a concorrência indireta, pois disponibiliza produtos em empresas que normalmente não conseguem pagar custos elevados de transporte. Cada uma dessas estratégias contém um enorme arsenal de ferramentas para ajudar na gestão da empresa. A integração do varejo com os seus fornecedores através da transmissão eletrônica, em tempo real, visa conforme Fleury et al.

desencadear a rápida reposição do estoque consumido, constituindo nesta ação um dos fundamentos principais do movimento de "Efficient Consumer Response" (ECR) ou Resposta Eficiente do Consumidor. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3. Varejo, Hortifrutigranjeiros e suas perdas De acordo com Parente (2007) relata que o varejo tem assumido um importante papel no meio empresarial, como pode ser visualizado nas notícias sobre o varejo onde as mesmas aparecem diariamente nas principais colunas econômicas de jornais brasileiros, ao longo dos últimos tempos. As perdas de FLV nos supermercados são grandes, além de ser um dos fatores que mais contribuem para a falta de rentabilidade do negócio. O foco principal das empresas deve ser na diminuição das perdas, redução de custos e despesas buscando a maximização de seus lucros.

Essa é uma maneira eficaz do supermercado ficar mais competitivo podendo ter uma margem significativa para trabalhar com seus preços. Segundo Santos (2006), As perdas no hortifrúti representam um dos maiores percentuais em relação à perda geral de um supermercado. Além da perda no departamento de FLV (frutas, legumes e verduras), existem perdas como furtos praticados por funcionários e clientes, degustação, violação, fraude, erros administrativos, etc. Durante toda a pesquisa bibliográfica apresentamos conceitos relacionados a temática do assunto, conceito sobre SCM, seus objetivos, atividades logísticas inseridas no processo logístico do ramo estudado, conceito sobre a área de varejo, hortifrutigranjeiros e suas dificuldades. Durante todo o processo buscamos deixar claro a importância dos processos logísticos para o setor de hortifrúti, esperamos que pessoas podem utilizar esta pesquisa como base para aprimoramento de suas atividades.

Portanto, sugerimos que se utilize os 10 objetivos do SCM proposto por Razzolini (2010), se não conseguir implantar todas as medidas, por que isso depende também do tamanho da empresa que busque adaptar os objetivos a sua realidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ABCSEM – Associação Brasileira do comércio de sementes e mudas. O armazenamento correto do hortifruti. br/site/treinamento/gestao. aspx>. Acesso 02/11/2018. em: em: BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial – transportes, administração de materiais, distribuição física. Gestão de Estoques da Cadeia de Logística Integrada – supply chain. São Paulo: Atlas, 1999. DIB, Jorge Antonio. Efficient Consumer Response (ECR): uma estratégia para o varejo de bens de consumo de massa In: Revista de Administração. São Paulo: abr. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000.

LOBO, Esther M. et. al. n. p. NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. São Paulo: Atlas, 2010. RAZZOLINI, Edelvino F. Logística: evolução na administração – desempenho e flexibilidade. Curitiba: Juruá, 2010. SANTOS, André Luis B. Supply Chain Management In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV, jul. set. n. v.