Sobre Suicídio

CONCLUSÃO 12 REFERÊNCIAS 14 INTRODUÇÂO O enigma do suicídio, normalmente é pensado e construído na esfera particular, do individuo, algo próprio uma ação que não tem relevância e/ou é compartilhado a nível social, dessa forma o ato que implica no suicídio, não tem contorno social, seria por si um ato individual. Nesse sentido característico e de senso comum o suicídio é trabalhado a nível de individuo, nessa esteira, o sociólogo Émilie Durkheim, propõe a pensar esse ato tão individualizado em um fator social, em que a sociedade também esta implicada nesse ato caracteristicamente individual. Carvalho e Junior, 2017) O sociólogo, não descartas as questões individuais, ele apenas quer provar que ações, a nível tão particular tem a influencia do fator social, Durkheim, institui as pesquisas sociológicas, um método, da qual faz uso para demonstrar que o suicídio também é um fator social.

Nunes, 1998) Estudar o fenômeno do suicídio apenas pelos fatores psicológicos e emocionais envolvidos reduzem esse fenômeno e implica em um estudo curto, pode-se estudar o suicídio em estudos de caso, focados em um individuo afim de trazer as questões propriamente daquele que tentou cometer o ato. Propor um estudo amplo necessita levar em conta o fator social, assim como Durkheim o destaca. Como pontuado o problema do suicídio não pode ser apenas pensado como um aspecto particular do individuo, dessa forma se focar apenas nas questões que implicam essa ação, não implica um pesquisa total, assim o trabalho tem como problema a especificidade da ação do suicídio na população jovem, afim de recolher informações sociais e psicológicas que interferem na ação do suicídio.

Contemplando assim, o trabalho busca entender o porque os jovens em nossa atualidade tomam essa ação, quais as implicações psicológicas que pressionam esse jovens a tomar essa ação. Entender quais os fatores da atualidade interferem na dinâmica dos jovens. Assim fazer apartir desses problemas uma revisão bibliográfica apartir da fenomenologia, afim de responder e elaborar esses problemas. DESENVOLVIMENTO Afim de elaborar as questões atuais que contemplam o suicídio na visão teórica da fenomenologia, necessário de forma inicial, dizer sobre o suicídio, seus aspectos históricos e fundamentais de forma ampla. Embora cada vez mais em tempos atuais o indivíduo tem ganhado cada vez mais autonomia e as pressões de Estado e Religião tenham diminuído o ato tenha sido constantemente discutido e elaborado, ainda se permanece em algumas leis do estado punições a atos suicidas, assim como prevê a legislação brasileira, no artigo 122.

Art. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. O que esse artigo revela é quem nosso pais o suicídio não é em si considerado um crime, assim esse ato não é visto pelo Estado como um crime, porém se compreende crime aquele que induz ou ajuda uma pessoa a cometer o ato suicida. Necessário retornar a Durkheim, seu trabalho a cerca do tema é matriz para outros estudos, como visto a suicídio pode ser visto como um crime, contra o Estado ou contra Deus, porém essa concepções permanecem em algumas religiões e cada vez mais em menos países, justamente pelo trabalho do sociólogo, nesse trabalho sobre o suicídio ele concebe três tipos de suicídios, o egoísta, o altruísta e o anômico.

A Organização Pan-Americana de Saúde, em seu informativo que trazem dados de 2016, mostra que a cada ano cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e o numero é maior quando se considera aqueles que tentaram, também pontuam que o suicídio esta presente em todas as idades, porem ele é a segunda causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos. OPAS, 2016). A ação também esta presente em todas as faixas de renda, contudo ela é massivamente maior entre os países de baixa e media renda, cerca de 79% pertencem a esses países subdesenvolvidos. OPAS, 2016). No Brasil dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), indicam que a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou no 7% no pais, ao contrario do índice mundial que caiu 9,8%, no ano de 2019.

O que esses principais teóricos e outros demais fixam o homem é um ser responsável, porque e um ser livre para escolher, entre as diversas possibilidade que se encontra na atualidade, o que vem a ser essa liberdade, sabe-se das condições diferente entre as pessoas, condições extremas de diferença de condições sociais, econômicas e psicológicas, sabendo-se das condições isso porém não priva de liberdade e essa condição assumida, é o que fala a fenomenologia - existencial. Carvalho e Junior, 2017). No caso do suicídio essa condição de liberdade de escolha também esta em existência, assim o individuo que toma essa ação se sente como seja uma decisão apenas sua de consciência própria, no artigo de Carvalho e Junior cita Heidegger, sobre o pensamento do autor sobre o suicídio.

Temos pensado no suicídio como um modo de se lidar com a angústia, que é constitutiva do Dasein, eliminando-a. Como a angústia permite ao Dasein colocar-se diante da possibilidade de ser-si-próprio, isto é, de singularização, ele escolhe a finitude, o ser-para-a-morte. Carvalho e Junior, pg. Considera na visão da fenomenologia existencial as relações do ser com o mundo, que avalia sua situação de vida levando todas as circunstancias, cabe a psicologia, avaliar essa capacidade de tomar e se responsabilizar das ações, para garantir aquilo que Heidegger definiu como liberdade do individuo. Conclusão. Esse trabalho tem como objetivo fazer a revisão teórica sobre o suicídio na perspectiva da psicologia fenomenológica existencial, dessa forma esse trabalho compõe esse objetivo, afim de rever a bibliografia afim de entender esse problema dinâmico e pulsante na atualidade.

Os dados relatados nesse trabalho explicitam a importância consistente em se abordar essa questão com sociedade e de forma principal com os jovens, população mais afetada na atualidade com relação ao ato de suicídio. N. Pg. Durkheim, Émile, 1858-1917.  suicídio : estudo de sociologia / Émile Durkheim ; tradução. Monica Stahel. org) - 2016. PEBMED, portal de medicina do Brasil - Setembro Amarelo: Taxa de suicídio aumenta 7% no Brasil em seis anos - Setembro Amarelo: taxa de suicídio aumenta 7% no Brasil em seis anos - PEBMED - Setembro, 2019. Vares, Sidnei Ferreira de - O Problema do suicídio em Emile Durkheim - 176-775-1-PB. pdf - Alabastro: revista eletrônica dos discentes da escola de sociologia e política da FESPSP, São Paulo, Ano 7, V.

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