RESUMO SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Ciclotimia: 2 anos de sintomas hipomaníacos e depressivos que não preenchem critérios • O HUMOR NO TRANSTORNO BIPOLAR Uma pessoa saudável varia de “good times” para “bad times”; tempos de felicidade e tempos de tristeza. Isso é o normal, o paciente eutímico, ou em eutimia, uma variação normal. Quando se tem depressão, além do normal, chego também no “sadness”. OBSERVAÇÃO FORA DE CONTEXTO: Depressão unipolar (transtorno depressivo maior), só tem o pólo depressivo, não tem a mania. O bipolar, além da eutimia, dos momentos de depressão, o polo de hipomania e mania. No bipolar são os neurotransmissores glutamato e dopamina, por isso o tratamento é diferente da depressão. Tem alteração também na serotonina, mas não tão importante quanto na depressão • TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I • CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio maníaco.

Teve variações de humor e um episódio de mania Não são necessários episódios hipomaníacos ou depressivos maiores, mas eles podem estar presentes • EPISÓDIO MANÍACO • Humor persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal de energia. Mania eufórica ou disfórica. dormindo pouco, produzindo mais, energia acima do normal • Por, pelo menos, uma semana • Na maior parte do dia, todos os dias • Durante este período de elevação de humor e energia, 3 vezes ou mais de: 1. É grave a ponto de haver necessidade de hospitalização ou psicose (DELÍRIO E ALUCINAÇÃO) 9. Um episódio que surge com o uso de antidepressivo já pode ser suficiente para diagnóstico se teve psicose, é mania. se é mania, é bipolar tipo 1. não existe um paciente que teve alucinações ser classificado como bipolar tipo 2.

a menos que essa alucinação seja no polo da depressão, não no da hipomania. história familiar é um dos fatores mais fortes • EPIDEMIOLOGIA • 0,6% em 12 meses • 1,1 homem: 1 mulher • mulheres mais chances de: 1. ciclagem rápida e estados mistos: ciclagem rápida é aquele paciente que em 12 meses tem 4 ou mais episódios de humor. seja mania, hipomania, ou depressão. mania-hipomania-depressão-mania. isso não é o mais comum. se é mania, é bipolar tipo I • Um episódio que surge durante uso de antidepressivo já pode ser suficiente para diagnóstico • EPIDEMIOLOGIA • 0,8% em 12 meses • Aproximadamente 2% quando somam todos os Transtornos Bipolar • Ciclagem rápida tem pior prognóstico • Não há dados definitivos sobre diferença entre gêneros • Mulheres teriam mais risco de desenvolver episódio com características mistas e padrão de ciclagem rápida • Pós-parto pode ser fator desencadeante: pode ser gatilho para transtorno bipolar • QUADRO CLÍNICO 1 ou mais episódio depressivo maior + 1 ou mais episódio hipomaníaco = Transtorno bipolar tipo II • Procuram ajuda durante o episódio do episódio depressivo maior • Em geral, não há prejuízos a si durante o episódio hipomaníaco: pra quem convive, sim • O prejuízo advém do episódio depressivo maior ou das oscilações: às vezes o problema é a depressão, às vezes é a mudança.

de saber que uma hora vai estar bem e em outro momento pode ser que não. labilidade muito grande no dia: borderline. não é mania e depressão no mesmo dia; é um período. • Informações dadas por terceiros costumam ser úteis • Transtorno bipolar tipo II tem maior cronicidade e passam mais tempo na fase depressiva que Transtorno Bipolar tipo I (quem tem mais hipomania é o tipo I; quem tem mais fase depressiva é o tipo II) • Impulsividade é comum • São descritos níveis aumentados de criatividade • DESENVOLVIMENTO E CURSO • Início mais ou menos aos 25 anos (entre transtorno bipolar tipo I e transtorno depressivo maior; em geral se inicia como depressão) • Em geral, inicia-se como um Transtorno Depressivo Maior e, após episódio de hipomania, reconhece-se como Transtorno Bipolar (12% dos Transtorno Depressivo Maior são, na verdade, Transtorno Bipolar tipo II) • Há mais episódios de do que no Transtorno Bipolar tipo I • No transtorno bipolar tipo I, há mais episódios hipomaníacos do que no Transtorno Bipolar tipo II • 5 - 15% apresentam padrão de ciclagem rápida • Sintomas psicóticos não podem ocorrer em episódios hipomaníacos • Sintomas psicóticos em episódio depressivo maior são mais comuns em Transtorno Bipolar tipo I • 5 - 15% dos Transtornos Bipolar tipo II desenvolvem episódio maníaco : Transtorno Bipolar tipo I • Virada pode ocorrer espontaneamente ou durante tratamento de depressão • Início na infância: pior prognóstico • COMORBIDADES • 75% tem transtorno de ansiedade • 60%: 3 ou mais transtornos mentais comórbidos; 5 em cada 3 pacientes têm 3 ou mais mais transtornos além do bipolar tipo 2 • 37% TUS • Frequentemente, Transtorno de ansiedade antecede o Transtorno Bipolar: primeiro temo tag e depois bipolar • 14%: algum transtorno alimentar (+ comum Transtorno Compulsivo Alimentar) • CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS • Muitos voltam a uma funcionalidade normal entre os episódios de humor: entre a depressão e a hipomania tem a fase inter episódica, de eutimia, de funcionalidade normal.

Não serve para todas as fases. Tem menos efeito colateral. Em paciente bipolar tipo II, onde tem mais prejuízo no pólo depressivo, é bastante utilizado. Medicação que deve ser feita lentamente começa com 25mg e aumenta de 15 em 15 dias, até chegar na dose de 200mg. Porém, em casos onde há depressão psicótica e não se pode esperar, alto risco de suicídio vai pro lítio • Risco de Rash cutâneo: hiperemias, placas vermelhas que coçam; rash rápido • Risco de Síndrome de Stevens-Johnson: rash toma conta do corpo todo pele mais suscetível a infecções • MANIA AGUDA • Lítio • Divalproato • Antipsicóticos: • Quetiapina • Aripiprazol • Risperidona • COMBINAÇÕES: inicialmente é monoterapia.

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