RESOLUÇÃO PORTFOLIO A fome e as opções brasileiras de pacto e proteção social

Com um caráter informativo, essa produção textual tem como principal intuito dissertar a respeito das temáticas abordadas com um embasamento teórico de pesquisadores e também autores renomados dentro das Ciências Humanas, que acabaram contribuindo de alguma forma com o estudo do Serviço Social ou das Ciências Sociais no contexto político e econômico. DESENVOLVIMENTO As teorias clássicas de organização societárias basicamente se referem a uma disciplina maior, sendo ela “A Teoria das Organizações” que diz respeito à tentativa de se compreender e se ajustar ao que é estabelecido dentro do sistema social. Sendo assim, essa tentativa nasceu nos Estados Unidos e trouxe resultados para a sociedade de maneira geral. No que diz respeito às mudanças voltadas para o mundo do trabalho estudadas dentro da antropologia, é possível se afirmar que o conceito de trabalho surgiu com a economia política clássica tendo, porém uma dupla conceituação.

A primeira diz respeito a uma definição antropológica onde o trabalho basicamente se constitui em uma característica ampla e também genérica da ação humana, sendo que para Marx (1867/1965), ela se refere a um ato que ocorre entre o homem e a natureza. Com relação ao processo de construção da cultura política nacional, é preciso se ter em mente alguns aspectos importantes a respeito das matrizes sócio históricas, tendo elas fatores que acabaram afetando o processo de cultura política criada e vigente dentro do Brasil. Sendo assim, segundo Fernandes (1975), a história do Brasil basicamente se trata de um processo de transição que não foi feito de forma completa do fenômeno patrimonialista para o modelo burocrático legal, que de forma geral, acaba afetando a sociedade, devido a um processo incompleto segundo o que diz Fernandes (1975).

Neste sentido, o país jamais conseguiu atingir sua suposta finalidade que era exatamente a emancipação do cidadão dentro de uma sociedade no qual era fundada nos princípios de igualdade e liberdade. Além disso, também vale a pena refletir a respeito das práticas clientelistas, afinal mesmo que a Constituição Federal de 1988 tenha tido como principal objetivo a consolidação da assistência social citado nos parágrafos acima como um direito do cidadão, tais práticas foram recorrentes dificultando assim o processo de êxito nessa empreitada. Desta forma, sendo fundada justamente no cliente listado e se sustentando pela dominação patrimonial, o processo de relação social e também política tem desafiado a administração pública nacional na busca pelo proposito de fazer valer os ideais estabelecidos dentro da constituição (FIUZA; COSTA, 2015).

N 127. Disponível em: https://www. scielo. br/j/sssoc/a/sdGtjJNHNJQrfKn5zZKf4Sd/?lang=pt Acesso: 18 ago. CASTRO, Josué. R. Fiuza; COSTA, Lucia Cortes da Costa. “O direito à assistência social: o desafio de superar as práticas clientelistas”. Serviço Social em Revista, v. n. nexojornal. com. br/opiniao/2021/Fome-e-pandemia-a-atualidade-deJosu%C3%A9-de-Castro> Acesso: 18 Ago. PFEFFER, Renato Somberg. Cultura política patrimonialista e assistência social no Brasil: uma abordagem teórica. com. br/fsp/mais/fs0806200318. htm Acesso: 18 ago.