RESENHA DOS FILMES: ENCAIXOTANDO HELENA; O INSTINTO; SPIDER- DESAFIE SUA MENTE
Tipo de documento:Resenha
Área de estudo:Psicologia
Ao término da análise do filme, será abordado qual o propósito através do olhar da Psicanálise. Nick quando criança observava a mãe e a sua beleza, e como ela atraia os homens, mas a mãe não o amava, sendo sempre maltratado por ela. Mas isso não o afastou de sua mãe, pois ele nutria uma “paixão” por ela. Quando adulto, seguiu a carreira do pai que era médico, se tornando Cirurgião Chefe de um hospital. Quando sua mãe morreu, ele retorna a casa que lhe foi deixada, um lugar que ostentava luxo e riqueza, lugar onde viveu quando criança. Com a morte da mãe, Nick nutriu dentro de si o luto, mas também a superação rápida desta perda projetando toda carga libidinal para outra pessoa.
Substituindo a perda por um estado de perturbação sentimental por outra pessoa. Resumindo Freud explica que as perversões são fantasias recalcadas na neurose onde não a culpa consciente da perversão. FREUD, 1974). Complexo de Édipo Freud em sua teoria de estágios psicossexuais do desenvolvimento descreve os sentimentos do menino pela mãe e um sentimento de raiva pelo pai por dormir com sua mãe, Freud explica que esse é chamado de Complexo de Édipo. Dessa forma, o perverso consegue viver uma vida normal diante da sociedade e ao mesmo tempo agir de maneiras inaceitáveis diante dela. FREUD, 1927). º O INSTINTO O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento humano através da Psicanálise em todos os sentidos, seja na sociedade, em família, em si mesmo.
O filme “O Instinto”, produzido em 1999 com direção de Jon Torbetaulb, atores principais, Anthony Hopkins(Ethan Powell), Cuba Gooding Jr. Theo Caulder). Ethan. Instinto é um filme que coloca nossa mente para pensar, sobre procedimentos usados nas prisões, e como nada do que acontece por de trás dos muros são relatados á sociedade, aos parentes, pois passam despercebidos como se fosse uma coisa comum que ocorre e que ninguém deva saber. A proposta filosófica central gira em torno da antiga civilização em relação a que vivemos. Antes éramos “selvagens”, hoje “civilizados”. A idéia de filmar um homem vivendo com animais e os resultados psicológicos gerados por essa união, não é novidade no meio artístico, o que difere este filme, é a forma de como é representada, na ideologia de que não é o homem que se tornou animal, mas um homem que viveu com animais.
Powell foi á busca de estudos em nome da ciência, e acabou se esvaecendo de toda a poluição da civilização moderna, restando dentro de si a contemplação, o encanto, o mistério: a vida vivida e não explicada. A psicose no indivíduo, que muitas vezes parece não estar lá, encontrar um espaço de existência. Freud explica na sua obra “Neurose e Psicose” que a forma do indivíduo se vê, possui certeza absoluta numa idéia que não é socialmente partilhada. Nada pode fazê-lo desistir desta convicção e nem mesmo pô-lo em dúvida. Este é um fato que distinguir de maneira elementar a psicose da neurose. Tal como o Ego, o Superego é, em parte, consciente e, em parte, inconsciente. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de Ideais (Freud, 1925).
A psicanálise usa como método de interpretação a tradução do inconsciente, em que o analista transmite ao analisando a solução de seu sintoma, em que a experiência de cura se dá nessa “escola do sofrimento” que é a transferência (FREUD, 1909/2006). Quando a transferência é negativa se manifesta por uma agressividade desinibida, o paciente “entra em guerra contra o seu médico, passa a desdenhar de tudo o que possa haver de verdade no que ele diz, buscando apenas os pontos fracos de sua argumentação. A regra no campo da psicose é o saber do indivíduo, é a partir desse registro que a transferência se apresenta, marcado por uma estrutura ternária, o psicótico fala ao psicanalista algo que lhe é falado, o psicanalista não tem aí outra escolha e se fazer presente em seu diálogo.
Ele chega até a uma casa para recuperação para doentes mentais onde já estava sendo aguardado, vivendo com outros pacientes. Ele está sempre calado e não se interage com os outros moradores, quando está sozinho, fica murmurando o tempo todo e escrevendo em um pequeno caderno com palavras estranhas, que só ele entendia. A vida de Spider era controlada pela sua própria rotina. Diferente do hospital onde ficou, Spider podia ficar vivendo na casa como um homem livre, com isso ele estava sempre indo para os locais conhecidos de seu tempo de criança. Cada lugar que ele ia começava a se lembrar dos fatos que ocorreram em sua infância, ele sempre ia a uma cafeteria, onde sentava sempre no mesmo ligar, e com isso começa a passar por sua mente imagens de como se estivesse no local e a ver seu pai flertando com uma prostituta do local, vendo isso como desrespeito a sua mãe.
Spider se recusa a falar, comer, e em vários momentos grita com eles chamando-os de assassinos, decorrente desta ação o pai lhe dá surras, por dizer tais coisas. Spider decide vingar a morte de sua mãe, em um de seus devaneios, ele começa a bolar um jeito de vingá-la, ele começa a colocar o plano em ação assim que a mulher que ele vê como prostituta adormece no sofá, e por meio de uma amarração de corda ele do seu quarto, consegue abrir o gás para que ela sufoque com ele, mas o pai acorda, pegou Spider levando-o rapidamente para fora e ao ver sua esposa fica desesperado, pois ela acaba morrendo devido á inalação do gás na casa. Seu pai começa a pedir por ajuda e olha para Spider acusando-o de matar sua mãe.
Decorrente dessa lembrança Spider começa a confundir em sua mente a face da governanta da casa onde vive, hora ele vê sua mãe, hora ele vê a prostituta, diante desta confusão mental ele consegue pegar nas gavetas da governanta, um martelo e uma estaca de ferro, então foi ao quarto da governanta onde de posse desses dois instrumentos, iria matá-la acabando de vez com a confusão de imagens que ocorria em sua mente. Mas ela acorda, assustada por ver Spider pronto para matá-la, ela chama as autoridades, e Spider é levado para a delegacia. No filme Spider age de acordo com essa fuga da realidade, tornando alheio a tudo, mas não com seu mundo construído em seu inconsciente. FREUD, 1924). No filme aborda um elemento de pesquisa de Freud O complexo de Édipo, explicado por ele como uma pulsão do menino em relação á mãe e a disputa de atenção com o pai, que é visto como vilão, até a fase em que o menino descobre o pênis, entrando assim na fase de igualdade com o pai.
FREUD, 1950). Claramente representado no filme quando Spider em suas lembranças da infância quando via sua mãe como a principal prioridade em sua vida, em conflito com seu pai que tirava a atenção dela para com ele e tinha para si.
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