Resenha Crítica de CasoArtigo Mulheres como líderes lições dos contingentes políticos na Índia

Mas as mulheres continuam a sustentar com um fardo desproporcional da jornada dupla, acumulando trabalho com a responsabilidade doméstica, muitas vezes atuando como cuidadores primários de crianças e pessoas idosas. Em abril de 1993, o governo indiano aprovou a emenda que garantia os conselhos de aldeia a designar espaço para mulheres, de modo que um número maior de líderes femininas impulsionaria o comprometimento mediante a questão das mulheres e produziria políticas mais equitativas, ainda que surgissem difamadores que alegavam que cotas para mulheres “desencorajariam” a representatividade política de demais grupos étnicos ou socioeconômicos marginalizados e aumentaria as desigualdades dentro dos países. Que as mulheres são minorias na área política, não há o que discutir. No entanto, depois de longos anos, o gênero feminino tem, aos poucos, buscado cada vez mais espaço dentro deste mundo “masculino”, e alinhando condições determinantes para ocorrência de uma revolução na chamada Democracia.

O desenvolvimento das políticas de gênero na Índia e de acordo este desafio não está desassociado do seu sistema de modernização e inserção internacional, de que problematização da questão faz parte da agenda internacional. A porcentagem de mulheres no governo local aumentou em 5% em 1993 para 40% em 2005, mais que a reserva obrigatória de 33%. Referências: Celia Dugger, “In India, Lower-Caste Women Turn Village Rule Upside Down,” New York Times, May 5, 1999.