Relatório de Estagio supervisionado em licenciatura em Filosofia
Ao Professor Matheus, por ter aceitado que eu o acompanhasse em suas aulas, dispensando-me toda a atenção de que eu necessitava, sanando minhas dúvidas, tendo uma postura exemplar como docente, que me fez perceber o seu amor pela docência. A professora e supervisora da Disciplina de Estágio Supervisionado, pelas orientações sobre as atividades do estágio e na elaboração deste trabalho. “Não se deve esperar da criança inteligência nem aspirar a ela. O mais importante é a consciência, a disciplina. Não se aprende pelas palavras, que repercutem exteriormente, mas pela verdade, que ensina interiormente”. DIA 29/02/2016 20 6. – 1ª Aula 20 6. – 2ª Aula 21 6. – 3ª Aula 22 6. DIA 03/03/2016 23 6. – 1ª Aula 30 6. – 2ª Aula 30 6. – 4ª Aula 32 6. DIA 14/03/2016 32 6. – 1ª Aula. – 2ª Aula 38 6. – 1ª Aula 40 6. – 2ª Aula 40 6. – 3ª Aula 41 6. – 4ª Aula 41 6. – 1ª Aula 45 6. – 2ª Aula 45 6. DIA 18/04/2016 46 6. DIA 25/04/2016 47 6. – 1ª Aula 47 6. – 2ª Aula 50 6. – 3ª Aula 51 6. – 4ª Aula 51 6. DIA 05/05/16 51 6. – 1ª Aula 52 6. Com esta experiência de observar os alunos, o licenciando poderá repensar melhor sobre sua escolha e d meditar sobre a responsabilidade de um professor em suas ações pedagógicas.
O estágio supervisionado, além de preparar o futuro candidato ao ministério de professor, ele também contribui em sua formação pessoal, pois não se tem apenas a experiência de observar a postura pedagógica de um profissional da educação, mas também a possibilidade de conhecer a realidade de uma escola em seu cotidiano, a realidade dos alunos que estudam na escola, como agir em determinadas situações a partir da observação do trabalho dos professores e de todos os colaboradores da escola, enfim, entender a importância da educação e da escola como elementos intrínsecos e dinâmicos de nossa sociedade. JUSTIFICATIVA O estágio supervisionado é uma oportunidade muito interessante para analisar como estão os jovens no contexto atual, não somente quanto ao aspecto comportamental, mas também quanto à perspectiva de vida, de futuro, visão de mundo e forma de encarar a realidade.
A partir dessa análise, muito se pode aprender e contribuir para uma mudança social, a partir dessa análise, muito se pode aprender e contribuir para uma mudança social, a partir de pequenas ações da vida cotidiana como no respeito às diferenças individuais, na questão da moralidade, no sentimento de religião que está se perdendo, entre outros que, certamente levarão a uma mudança de vida abrindo novas expectativas na forma dos jovens. Com todas essas observações, o estágio não é somente analisar as atitudes de um professor e a dinâmica de uma sala de aula e falar a respeito, mas se abrir para a realidade e perceber como ela é. ssssssssss Instituição de Ensino: Curso: Licenciatura em Filosofia Ano: 3º Período: 5º Endereço Residencial: Rua: Cidade: Bairro: Fone: fixo: Celular: E-mail: 5 CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA – CAMPO DE ESTÁGIO 5.
IDENTIFICAÇÃO 5. Nome do Colégio: Colégio Padre João Bagozzi Ensino Fundamental, Médio e Normal. Endereço: Rua João Bettega, nº 15 Cidade: Curitiba Bairro: Portão CEP: 81070-000 Fone: (41) 3026-2144 E-mail: http://www. bagozzi. Seu principal objetivo era atender às necessidades das crianças e jovens do bairro Portão. Aquelas três salas ao lado da Igreja, no entanto, não eram suficientes para a demanda crescente por uma educação de qualidade e com valores religiosos. É por isso que, desde essa época, o Colégio Bagozzi mostra que possui uma grande capacidade de crescimento. Sempre procurando atender às necessidades do bairro, após um ano de existência, já estava em reforma para ampliação. Atualmente, o Colégio possui 20 mil metros quadrados de área construída e capacidade para atender mais de cinco mil alunos somando Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Terceirão, Cursos Técnicos e Curso Normal.
Pouco tempo depois, chega ao Brasil um grupo de religiosos da Congregação. Vinte anos depois, a Congregação ainda contribuía com a diocese. Em um novo grupo de religiosos estava o futuro clérigo da Igreja Bom Jesus do Portão, Padre João Bagozzi. No ano de 1954, ele idealizou a Escola Imaculada Conceição e, no ano seguinte, ao lado da paróquia, começou a funcionar a escola. A escola continuou sendo bem sucedida nos anos seguintes, em grande parte como resultado do esforço do Padre João Bagozzi. Descrição do espaço físico da escola O colégio possui uma biblioteca, que conta com cerca de 20. volumes. A biblioteca contem: sala de leitura, com condições de iluminação e ventilação; mesa para estudos; catalogação informatizada; serviços de fotocopia.
Para a implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos, foi organizada a biblioteca para os educados que estão chegando da Educação Infantil. Tudo isso para facilitar o acesso aos livros e para que tudo fosse adaptado às necessidades e condições dos educandos. A capela tem capacidade para 60 pessoas. O colégio disponibiliza um espaço de convivência, onde é possível o contato com a natureza. Localizada em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, esse espaço valoriza a formação Humana unindo estudo e lazer. A chácara também possui um planetário e observatório astronômico, ampliando os horizontes dos alunos. Entre as atividades realizadas na Chácara estão: • Acampamento; • Aulas de Educação Ambiental; • Confraternizações; • Observação astronômica dos astros com luneta, etc.
a. Cantina: das 7h15 às 21h. a. Biblioteca: das 7h20 às 21h30 a. Informática: das 7h15 às 22h • Horário das aulas Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio (e outros): a. Seis aulas diárias. Ensino Médio (3ª série/Pré-Vestibular) Matutino: das 7h20 às 12h10. Aulas de segunda-feira a sábado Seis aulas diárias. Entrada: Não será permitida a entrada dos alunos a partir da terceira aula. O aluno deve se apresentar em sala pontualmente no horário de entrada. Felizmente, fui muito bem recebido pela equipe técnico-pedagógica, pelos professores do colégio como também pelos alunos das classes onde entrei. A professora P21 orientou-me a acompanhar o professor P1 em suas aulas, a fim de que eu pudesse realizar o estágio de observação e assistência em sala de aula.
O professor P1 foi muito receptivo e colocou-se à disposição para ajudar-me naquilo que se fizesse necessário. O professor P1 convidou-me para assistir as aulas de Filosofia do Ensino Fundamental nas classes do 7° Ano VB, do 9° Ano VA e do 7° Ano VA. – 1ª Aula A turma do 7° VB foi a primeira turma que eu observei. A turma não correspondeu às expectativas do professor. Durante o debate, ele teve que chamar a atenção dos alunos muitas vezes, pois eles falavam ao mesmo tempo em que ele. Depois do debate, o professor passou uma atividade para que os alunos respondessem, em dupla, no caderno. A atividade estava relacionada com o assunto discutido e eles teriam que encontrar em revistas algumas imagens que remetessem a “liberdade”. Essa atividade era válida como nota, tinha que ser feita no caderno e depois debatida com o professor e com a turma.
A aula começou por volta das 16h42. Nesta turma o professor não fez a chamada, e assim que adentramos à sala me apresentou à turma e iniciou o seu conteúdo programado. Através de uma aula expositiva o professor abordou a Filosofia do pré-socrático Heráclito, na questão do “vir a ser”, exemplificando que uma pessoa não pode entrar nas águas de um rio duas vezes, pois as mesmas estão sempre mudando, e assim é na nossa vida, tudo é mutável, tudo muda e nada permanece. Os alunos, em sua maioria, prestavam atenção e interagiam com o professor na medida em que o mesmo ia introduzindo perguntas sobre o conteúdo explicado. Nesta aula percebi que o professor estava muito inspirado, conseguindo com muito êxito transmitir o conteúdo programado.
A aula iniciou as 17h 25 e finalizou as 18h10. Os alunos estavam fora de seus lugares e, ao entrarmos, o professor e eu, todos voltaram aos seus lugares e ficaram conversando até o professor pedir licença para iniciar a sua aula. O professor me apresentou à turma, não realizou a chamada e logo iniciou o seu conteúdo programático. Percebi que nesta turma o professor estava mais tranquilo em relação à aula que acabara de ministrar na turma do 7º Ano VB. Trabalhou o mesmo conteúdo, acrescentando a questão da “liberdade”. Observei que o professor domina bem o conteúdo, sendo que o único ponto negativo que observei foi a falta de algum recurso de multimídia para complementar a aula. DIA 03/03/2016 6. – 1ª Aula Nesse dia fui encaminhado pela pedagoga responsável pelos estagiários para assistir as aulas de Filosofia nas turmas do 7° Ano VB, do 6° Ano VC, do 6° Ano VB e do 6° Ano VA.
As turmas do Ensino Fundamental do colégio Bagozzi possuem em sua grade de ensino a disciplina de Filosofia, e cada aula tem a duração de 45 minutos. A primeira aula foi na turma do 7° VB, onde observei de imediato que os alunos são bastante calmos, participativos e interessados pelo conteúdo. Ex: gato, cachorro, peixe fazem parte dos animais domésticos. Carro, moto e avião, fazem parte do núcleo de veículos de transporte, e assim por diante. Como recursos, foram utilizadas a apostila e a lousa. Enquanto os alunos executavam a atividade proposta pelo professor, o mesmo aproveitou para conversar comigo e repassar-me algumas informações sobre essa turma. Considero que o objetivo proposto pelo professor nessa aula foi alcançado, todavia, creio que algo ficou a desejar, uma vez que não houve tempo suficiente para ver as respostas elaboradas pelos alunos.
À medida que os alunos faziam seus relatos, o professor explicava a origem e os porquês de muitas coisas que eles viram e agora questionavam. A aluna Ana Luiza observou que no pátio do colégio existe uma imagem de gesso representando uma mulher pisando em cima de uma cobra. A aluna interrogou sobre o sentido da imagem e o porquê que ela foi esculpida daquele formato. O professor demorou cerca de quinze minutos para explicar à aluna e esse assunto que suscitou outras perguntas, de outros alunos, em torno da mesma imagem. Durante essa atividade os alunos se comportaram muito bem, todos participaram e enriqueceram a aula com suas perguntas e histórias de experiências de vida. Esse processo demorou cerca de 10 minutos e neste tempo o professor conversou comigo sobre diversos assuntos.
Com a volta dos alunos para a sala, o professor iniciou a escrita de um texto na lousa para que eles copiassem, porém, os alunos voltaram muito agitados e o professor teve que parar várias vezes para chamá-los à atenção. Aos 35 minutos de aula, a diretora do Colégio foi se apresentar aos alunos, uma vez que ela foi empossada recentemente neste cargo. Aproveitou para dar alguns avisos, dentre estes era de que os alunos receber um livro que conta a história dos 60 anos do Colégio Bagozzi. Ela também recomendou aos alunos que não alimentassem os pombos que pousam no pátio, a fim de evitar doenças e sujeira. – 1ª Aula A aula de Filosofia na turma do 8º Ano VB, com o professor P1 teve início com certo atraso, pois o sinal do colégio estava com problema e de dentro da sala dos professores o professor não ouviu o toque de entrada.
Essa turma era pequena, composta por 25 alunos, sendo 15 meninos e 10 meninas. Ao chegar à sala de aula, eu e o professor encontramos os alunos muito agitados, todos fora de seus lugares e o professor demorou cerca de 10 minutos para acalmá-los e colocar a sala em ordem. O professor retirou um aluno da sala, encaminhando-o para a sala da pedagoga, em virtude do mesmo ter-lhe respondido de modo grosseiro enquanto este lhe chamava a atenção. Assim, o início da aula foi tenso. Ao terminar de falar o número da página, o sinal tocou e a aula acabou sem que ele pudesse dar mais detalhes do trabalho proposto. Depois do término desta aula, fui convidado a me dirigir até a sala dos professores. Fui muito bem acolhido por todos aqueles que lá se encontravam.
A sala dos professores é uma sala grande, com mesas, cadeiras, sofás. Anexo, tem um com banheiro e a sala da recepção, onde ficam os funcionários que atendem esse setor. Como parte positiva, percebi que professor conseguiu passar com excelência o conteúdo, bem como percebi que os alunos conseguiram assimilar bem o assunto da aula. Como ponto negativo, destaco a falta de ensinar aspectos da Filosofia baseados em um filósofo, ele deixa o assunto muito amplo. Penso que se o tema da aula fosse centralizado em apenas um pensador da Filosofia, daria mais compreensão e mais qualidade à aula. – 3ª Aula O 9º Ano VA era uma turma muito grande, com de 27 alunos, sendo 14 meninos e 12 meninas. A sala era considerada como a mais difícil de lidar, segundo os professores, por se tratar de alunos do último ano do Ensino Fundamental.
Também estava previsto a realização de uma atividade em que os alunos iriam começar nesta aula e terminar na aula vindoura, porém, com a turma agitada, o professor acabou focando mais a explicação do bem e do mal em Heráclito e pediu aos alunos para responderem as questões da apostila em casa e trazer para a próxima aula, em folha separada, e seria considerada como parte da nora do 1º bimestre. – 4ª Aula Depois do termino da aula do 9º Ano VA, fomos eu e professor para a última aula do dia, a aula foi na turma do 7º Ano VA. Esta turma estava muito tranquila, no início alguns meninos estavam correndo dentro da sala, porém, eles ao verem o professor, todos buscaram voltar para suas carteiras.
O professor chegou à sala e cumprimentou os alunos individualmente, depois tomou assento em sua mesa e fez a chamada, os alunos durante a chamada conversavam em voz baixa com os seus colegas. Logo após a chamada, o professor pediu silêncio aos alunos e iniciou sua aula. Os alunos, em sua maioria, contribuíram com suas opiniões sobre o assunto. DIA 10/03/2016 6. – 1ª Aula Na turma do 7º Ano VA, o professor iniciou a aula com a oração do Pai Nosso e com uma linda meditação de um trecho da palavra de Deus. Também destacou o tema da Campanha da Fraternidade do ano de 2016, Casa comum: nossa responsabilidade. Durante a introdução da aula, notei que a maioria dos alunos fazia silêncio e buscava atentamente ouvir tudo que era dito por meio do som do colégio.
O professor buscou chamar a atenção dos alunos por meio de algumas brincadeiras. Perguntou aos alunos se eles gostavam do silêncio, e os alunos responderam NÃO, em uníssimo. Então, ele aproveitou para explicar aos alunos sobre a importância do silêncio, lembrando que todo filósofo faz silêncio e, em virtude do silêncio é que os filósofos são pessoas inteligentes, porque mais ouvem e meditam. Com esse argumento, os alunos buscaram fazer silêncio e prestar mais atenção na aula. Em um segundo momento, depois de toda a explicação da importância do silêncio, o professor pediu para um aluno fazer a leitura de um texto e, logo em seguida argumentou com os alunos sobre o mesmo. Os alunos se encontravam muito agitados em virtude da sala se encontrar abafada, o ventilador estava desligado e a sala estava um pouco bagunçada.
Mas o professor procurou conduzir a aula com leituras e comentários dos textos lidos e isso, em virtude do forte calor daquele dia, contribuiu muito para que a aula se tornasse entediada, pois a leitura foi feita pelos alunos, em tom de voz baixo, sem muito ânimo. Observei que a turma continha nesta aula um total de 26 alunos, sendo 11 meninas e 15 meninos. Observei também a postura do professor para com os alunos. Ele é de uma postura muito tolerante, busca sempre contentar os alunos e não percebi nenhum tipo de discriminação ou preferência. – 1ª Aula. Ao chegar à sala do 8º Ano VB, a maioria dos alunos estava fora de seus lugares, e ao verem o professor chegando, automaticamente todos voltaram para seus lugares sem a necessidade do professor chamar-lhes a atenção.
O professor pediu silêncio à turma e fez a chamada. Logo após, ele pediu aos alunos que guardassem os cadernos, livros, apostilas e deixarem sobre a carteira apenas uma caneta, um lápis e um borracha, para fazerem a avaliação programada. Essa avaliação não era de Filosofia, notei que era de outra disciplina. Ao terminar o intervalo do recreio, fui convidado pelo professor P1 para me dirigir à sala do 8º Ano VA, onde os alunos estavam esperando o professor na porta da sala. Com sua chegada, os alunos foram, aos poucos, para seus lugares. O professor fez a chamada e logo determinou um trabalho para os alunos fazerem na sala. O trabalho consistia em se reunirem em duplas para escrever um texto sobre a pergunta: COMO SER LIVRE? O texto teve como objetivo desenvolver o senso crítico dos alunos sobre o tema “liberdade”.
Os alunos iniciaram a produção do texto, mas como todo trabalho em grupo, gerou muita conversa. Percebendo que os alunos o ignoraram, ele pegou o apagador e bateu fortemente no quadro. Assim, os alunos ouviram e ficaram calados. O professor advertiu os alunos e pediu que eles lhe entregassem o questionário que havia solicitado na aula anterior, respondido. Os alunos ignoraram, como se de nada soubessem, no entanto, cinco alunos tinham feito o questionário. O professor ficou muito zangado, porém, resolveu dar uma segunda chance aos alunos, pedindo-lhes que se reunissem em duplas para responder o questionário e entregar até o final da aula. O final da aula foi um pouco tensa, pois na medida em que os alunos terminavam o questionário, começaram a conversar em tom alto de voz.
O professor permitiu a conversa, pois fazia parte de um acordo que eles fizeram com o professor no primeiro dia de aula, sobre o qual não tomei conhecimento. DIA - 17/03/ 2016 Neste dia fui convidado a assistir as aulas de Filosofia das turmas do 7º Ano V; 6ºAno VC, 6° Ano VB e 6° Ano VA. O professor de Filosofia não compareceu para ministrar aulas naquele dia, sendo assim, o professor responsável pelo laboratório de ciência do colégio o substitui e me permitiu acompanhá-lo em suas aulas. – 1ª Aula. – 2ª Aula Ao entrar no 6º Ano VC, os alunos estavam sentados e a inspetora estava do lado de fora observando o comportamento dos mesmos. O professor substituto chegou à sala e logo explicou sobre a ausência do professor P1 para os alunos.
Em seguida o professor estabeleceu alguns critérios para os alunos, como: não falar e nem levantar durante a sua explicação, as perguntas deveriam ser respondido na medida em que os alunos levantassem a mão. Percebi que os alunos daquela turma já conheciam o professor, pois conversavam de uma maneira amigável. Em seguida ele pediu aos alunos para que se reunissem em duplas e escrevessem um texto de no mínimo 24 linhas sobre o seguinte questionamento: Por que é importante perguntar? Ele pediu que o texto fosse bem elaborado, pois valeria 3,0 pontos na nota bimestral. Durante a avaliação ninguém falava, com exceção de um alunos que chamou a atenção do professor em virtude dele (professor) estar usando o telefone móvel dentro da sala.
O aluno lembrou ao professor que nem professor e nem alunos podem usar o celular dentro da sala de aula. O professor imediatamente pediu desculpas ao aluno e guardou o celular em seu bolso. No final da aula o professor recolheu as avaliações, saímos da sala e nos dirigimos à dos professores. Em virtude dos recentes acontecimentos políticos de nosso país, a sala dos professores estava repleta de professores, comentando, criticando e opinando sobre a situação daquele momento. São aulas que ocorrem em conjunto com os professores de outras Disciplinas e acontecem de cada quinze em quinze dias. A aula programada da escola de inteligências, além de ser uma aula diferente, tem como objetivo, trabalhar a formação humana dos alunos, trabalhar suas expectativas, sonhos, sentimentos, emoções, autoestima, etc.
A professora Rosa2 é a responsável de ministrar as aulas da escola de inteligências. Ela realizou uma dinâmica para trabalhar os sentimentos e as emoções dos alunos. No primeiro momento ela contou uma história cuja moral era para refletir a realidade dos nossos sonhos. Citou o filósofo Schopenhauer, e também trabalhou um pouco sobre os conceitos das palavras, alguns assuntos da Filosofia da linguagem, em especial a Filosofia de Wittgenstein, citando a famosa frase: ‘‘ os limites de nosso mundo são os limites das nossas palavras’’. A exposição do professor foi rica em conceitos de Filosofia profunda e os alunos davam retorno às perguntas que o professor fazia, instigando-os. Não houve nenhuma atividade descritiva, pois as aulas deste professor são em forma de diálogo, a fim de fazer com que os alunos reflitam e deem opiniões sobre os assuntos propostos.
O professor explicou bem o conteúdo e conseguiu fazer com que todos participassem com perguntas e reflexões sobre a questão da vontade e dos conceitos de linguagem filosófica. O professor busca dar atenção a todos os alunos, não faz discriminação de ninguém em sala de aula e tem uma ótima postura ética perante os alunos. Contudo, ele conseguiu explicar um pouco sobre a mitologia grega, fez alguns comentários, algumas leituras e alguns questionamentos. Uma minoria prestava atenção na aula. A aula não foi boa, o professor não conseguiu manter uma boa discussão porque perdeu muito tempo em chamar a atenção dos alunos. Todavia, destaco a paciência do professor e o os alunos que participavam eram são bem participativos.
Depois do findar desta aula, eu e o professor fomos para a próxima turma. Na medida em que iam surgindo dúvidas os alunos me perguntavam e eu indicava uma possível hipótese de resposta. Quando o professor voltou, os alunos estavam trabalhando, ele me agradeceu e passou a circular pela sala para observar o andamento da atividade. DIA 31/03/2016 Nesse dia assisti a quatro aulas, todas ministradas pelo professor P1. – 1ª Aula Na turma do 7º Ano VB, de início o professor pediu aos alunos para fazerem a leitura do texto da apostila, enquanto ele apenas observava o comportamento da turma. A turma neste dia estava com 30 alunos, sendo 16 meninas e 14 meninos. Na sala de aula ele apenas explicou a matéria em forma de debate com os alunos. – 4ª Aula Em virtude do recreio, os alunos da turma do 6º Ano VA estavam mais agitados ao voltarem para a sala de aula.
Estavam presentes 27 alunos, sendo 11 meninas e 16 meninos. Todos se comportaram muito bem durante a aula, que foi igual a que descrevi acima, ministrada na sala do 6º Ano VB, apenas um grupinho de meninas ficaram falando durante a aula do professor, enquanto outras ficaram arrumando as unhas durante a explicação. DIA 04/04/2016 Em todas as turmas em que passei neste dia as aulas foram ministradas pelo professor P1. Nesta turma o professor trabalhou o conteúdo sobre a felicidade. Ele também abordou palavras novas para aumentar o vocabulário dos alunos e percebi que houve uma relação com a Disciplina de Língua Portuguesa. Notei que na sala, todos os alunos estavam de uniforme. – 4ª Aula No 7º Ano VA, a turma estava comportada e estavam presentes 32 alunos, sendo 20 meninos e 12 meninas e todos estavam de uniforme.
O professor P1 abordou o conteúdo da Filosofia da Arte, fazendo um elo com a Teoria do Conhecimento, ele trabalhou muito bem a questão da imagem real e da imagem fictícia com os alunos. Segundo o pensamento tomista, as pessoas veem a feiura naquilo que falta alguma coisa, naquilo que é descontruído do normal e naquilo que elas não conseguem entender. Tomas ainda diz que as pessoas veem o belo na medida em que eles projetam no outro aquilo que eles gostam ou aquilo que eles têm de melhor. O professor passou para as turmas a tarefa de responder as questões da apostila em casa. Como o professor realizou a mesma atividade em todas as turmas naquele dia, não vejo necessidade de descrever cada uma das turmas, apenas a ordem em que as aulas foras ministradas.
A primeira turma na qual entremos nesse dia foi a do 7º Ano VB. Ela estava trabalhando os números primos e deu uma lista de exercício para os alunos fazerem. Ela pediu-me para ajudar os alunos na resolução dos exercícios e gostei muito, pois tive a oportunidade de relembrar conceitos matemáticos que eu pensava ter esquecido. Observei que a professora tem bastante domínio do conteúdo, explicava com muita segurança, respondia às perguntas de todos com respeito. Observei que ela é uma professora que sabe usar de sua autoridade sem necessidade de impor-se, mas apenas sua maneira de falar fazia com que os alunos a respeitassem e percebi uma troca nesse sentido, pois ela também os respeitava. A aula de matemática, de modo geral, foi excelente, todos fizeram as lições propostas por ela e participaram da aula.
O professor fez uma revisão do conteúdo do texto mito da caverna. Depois ele solicitou um trabalho para os alunos: eles tinham duas semanas para se organizarem em grupos de duas a cinco pessoas e escolhe como gostariam de representar o assunto estudado, que poderia ser através de uma paródia, ou um teatro, ou um vídeo. Essa atividade tinha o objetivo de revisar o conteúdo abordado na sala e dar oportunidade para os alunos desenvolverem a capacidade crítica e criativa. Em seguida, o professor solicitou aos alunos que respondessem na sala de aula algumas questões da apostila, o que os alunos fizeram até o final da aula. DIA 14/04/2016 Naquela semana, do dia 11 ao dia 15/04, o colégio estava em semana de provas. Observei que ao terminarem a prova, os alunos entregavam para o professor, retornavam para suas carteiras e faziam a leitura de livros que haviam retirado da biblioteca.
Ao termino das duas provas, o professor P1 deixou os alunos à vontade para conversar e andar pela sala de aula. DIA 18/04/2016 Neste dia, fui convidado pelo professor P1 a assistir quatro aulas, em todas as quatro aulas o professor procurou dar a devolutiva das provas em que os alunos tinha feito na semana passada. A turma do 8º Ano VB continha 19 alunos, sendo 10 de meninos e 9 de meninas, a turma se encontrava em grande agito de temperamento, poucos foram os alunos que corresponderam a expectativa do professor, alguns alunos procuravam tumultuar a sala enquanto o professor explanava a devolutiva da prova. Já a turma do 8º Ano VA, foi uma turma totalmente diferente da última em que observei, essa foi bem comportado em torno da devolutiva da prova, a grande maioria buscaram prestar atenção e questionar os erros cometido na prova, com exceção de duas alunas que se percebia que não estava ligado a aula.
Antes ele levou os alunos para um campo artificial do colégio a fim de que os alunos praticassem um exercício de meditação em torno da vida pessoal. Os alunos tiveram muita dificuldade para colocar em prática o exercício de meditação, em especial os meninos, contudo, todos procuraram atender ao pedido do professor. O professor apenas passou a atividade e ficou observando os alunos, ao final da aula ele entregou as provas. – 2ª Aula Já a turma do 8º Ano VA, em virtude da chuva, ficou em sala de aula. O professor reclamou muito da prova, pois a turma inteira tinham ido muito mal, ele entregou a prova para cada aluno, e pediu para que os alunos reescrevessem a prova inteira no caderno. A apresentação foi boa, o texto foi bem escrito e bem lido, a turma inteira prestou atenção na apresentação da primeira turma.
O professor apenas assistiu as apresentações e chamava atenção dos alunos que faziam bagunça durante as apresentações. O segundo grupo também apresentou um texto. O grupo era composto por quatro meninas, porém, a apresentação das alunas não foi satisfatória, pois elas davam muita risada durante a apresentação. Já a terceira dupla foi de grande destaque. O professor neste dia estava bem arrumado e estava bem inspirado para ministrar essa aula. De início, ele realizou a chamada e começou sua aula explicando aos alunos a diferença entre o mito da caverna e a alegoria da caverna, ele também falou da importância de duvidar das coisas para fins de buscar um conhecimento mais solido e verdadeiro. No decorrer da aula, o professor teve que chamar a atenção de 6 alunos que estavam tumultuando a sua aula com conversas e brincadeiras de mau gosto.
O professor também nessa aula pediu aos alunos para colocar no caderno uma definição para o conceito de verdade, observei que todos fizeram a lição, porém, eles fizeram a lição conversando uns com os outros. – 2ª Aula Depois de observar a turma do 7VB, fui para as salas dos sextos anos e em todas as três salas de sexto ano o professor P1 deu a devolução das provas e logo depois começou a lecionar um novo conteúdo para os alunos. – 4ª Aula Na sala do 6º Ano VA os alunos estavam bem agitados e o professor teve muita dificuldade em trabalhar o conteúdo. A turma inteira estava muito empolgada em vista da notícia de que eles iriam participar da gincana de São José Amarelo3.
No meio do tempo dessa aula, os alunos foram convidados para se dirigir ao auditório do colégio para assistir uma palestra explicativa sobre o site que estaria à disposição dos alunos para fazerem os exercícios de leitura. A palestra foi bem tranquila, todos os professores e alunos do colégio se faziam presentes , o palestrante até o fim do tempo em que permaneci buscou incentivar os alunos à leitura. O horário da aula terminou enquanto acontecia a apalestra. – 2ª Aula Nesse dia acompanhei o professor e os alunos do 8º Ano VA até o campo artificial do colégio a fim de realizar o exercício de meditação. Os alunos deveriam pensar em suas vidas e depois colocar no caderno aquilo que cada um sentisse que poderia compartilhar mais tarde com os colegas e com o professor.
A turma continha 27 alunos, sendo 15 meninos e 12 meninas. Observei que o exercício de ficar em silêncio foi muito difícil para os alunos, pois eles tinham dificuldade em fazer silêncio, muitos davam risadas, outros diziam que estavam entediados e outros estavam em silêncio, porém se mexiam para um lado ao outro com o corpo. Observei que as meninas tiveram mais facilidade para fazer o exercício de meditação, os meninos tiveram mais dificuldades. O primeiro grupo era composto por três meninas e elas fizeram um teatro muito mal feito em minha opinião. O segundo grupo era composto de cinco meninas, elas fizeram um vídeo, o vídeo tinha 2 minutos de duração que mostrava muito bem o conhecimento fictício. A sala de aula do 7º Ano VB não possui aparelho de multimídia e por causa do vídeo do último grupo, o professor convidou os alunos para se deslocarem à sala de vídeo.
Os alunos ficaram muito agitados e o professor acabou se irritando, pois além do agito dos alunos os aparelhos de multimídias estavam com algum problema técnico e levou mais de 15 minutos para o vídeo ser exibido para os alunos. Depois que foi exibido o vídeo, o professor mostrou outro vídeo de 10 minutos, que mostrava os efeitos de visão ótica. Após essa conversa, a supervisora convidou a professora Maria Lourdes para conhecer o espaço físico do colégio, enquanto eu fui encaminhado para observar as turmas do Ensino Fundamental e Médio junto com o professor P1. – 1ª Aula A primeira turma em que entrei foi no 7º Ano MC (Ensino Médio). A turma era composta por 32 alunos, sendo 16 meninas e 16 meninos. A sala era muito pequena, em formato de um retângulo e tinha uma cobertura de alumínio presa em vigas de ferro.
A sala tinha uma janela retangular bem grande com uma cortina da cor azul escura, uma boa lousa e boas carteiras e notei também que essa sala não possuía o tablado. O Professor parecia outro professor ao ministrar aula para o Ensino Médio, ele explicou muito bem o conteúdo sobre a Ética Medieval, a aula foi em forma expositiva e todos os alunos prestaram a atenção, foram poucas as da de atenção, e as que aconteceram foram atendidas rapidamente pelos alunos. Percebi que os alunos ficaram muito atentos às explicações do professor e que existe boa relação entre aluno e professor. A aula foi excelente, foi muito bem desenvolvido o conteúdo, houve poucas perguntas da parte dos alunos, todavia era possível notar que a maioria dos alunos estava bem atenta e também satisfeita com a aula do professor.
– 3ª Aula e 4ª Aula Nas duas últimas aulas fui para a turma do 2º MC. Os alunos estavam muito preocupados, pois era dia de prova de recuperação. Observei que o professor ficou muito cansado, estressado e também ficou triste por ter que expulsar os alunos da sala. O clima nessa turma ficou muito desagradável, o professor conseguiu ensinar seu conteúdo, houve silêncio, mas não houve debate, Nesta turma não teve também uma atividade para complementar a exposição do professor. – 2ª / 3ª e 4ª Aulas Continuei minhas observações nas outras três turmas de 6º Anos. Nas três turmas o professor de início ao conteúdo do 2º bimestre. A 2ª aula foi na turma do 6º Ano VC, que neste dia continha 25 alunos, sendo 17 meninas e oito meninos.
Observei que o professor tem uma postura diferente para cada turma em que ele entra, para algumas ele é mais sério, para outros ele é mais flexível, para alguns alunos ele é professor e amigo e para outros ele é apenas professor. Na 4ª aula fomos para a sala de aula da turma do 6º Ano VA. Aquela aula era logo após o intervalo (recreio) e os alunos voltavam para a sala de aula muito agitados. Observei que o professor não tinha muita paciência com os alunos dessa turma por esse motivo. Ele trabalhou com os alunos com uma postura mais séria e fez a mesma atividade que na turma descrita anteriormente. Na terceira aula, na turma do 9º Ano VA, os alunos estavam um pouco mais tranquilos do que os outros dias que eu observei que o professor foi bem flexível com os alunos.
Ele não trabalhou nenhum conteúdo, apenas falou da gincana que aconteceria no colégio e sobre seu projeto de pesquisa. Esse projeto de pesquisa é um trabalho que todos os professores do colégio precisariam desenvolver para a cultural que aconteceria no fim do semestre e cada professor tem o direito de escolher até 25 alunos para ajudá-lo a fazer este trabalho, que dá possibilidade do aluno obter 2. pontos extras para a nota bimestral referente à disciplina se ele assim desejar. O aluno poderia, por exemplo, fazer parte da equipe do professor de Matemática e ganhar os pontos para a disciplina, que é aquela que ele apresentava mais necessidade. DIA16/05/16 Esse foi meu último dia de estágio supervisionado no colégio. Nas duas primeiras horas assisti às aulas nas turmas do 8º Ano e do 8º Ano VA.
De modo geral, o professor de Filosofia iniciou sua aula em ambas as oitavas reclamando do resultado que as turmas tiveram nas provas de recuperação, ele estava muito alterado, pois ninguém tinha conseguido recuperar as notas. Ele também reclamou das dificuldades que essas turmas tinham para escrever um texto com coerência e coesão, segundo ele, a grande maioria dos alunos tinha muita dificuldade para escrever bem, e que essa dificuldade não era aceitável a partir do oitavo ano de escolaridade. O professor, depois de brigar no início das aulas em ambas das turmas, pediu para os alunos abrirem as apostilas para admirar as imagens contidas na página e escrever no caderno a interpretação de cada um sobre as mesmas, escrevendo um texto de 15 linhas sob o tema: “O que é o diálogo?”.
Observei que os alunos se interessaram pelo assunto e ficaram em silêncio durante a exposição pelo professor. Nessa turma poucos alunos ficaram para recuperação, mas todos recuperaram as notas. Observei que durante a aula aconteceram muitas interrupções desnecessárias por parte da coordenação do colégio, atrapalhando bastante a aula. Depois da exposição do tema, o professor deixou a turma a vontade para que conversassem entre eles. Finalizando minhas observações, fui assistir a aula da turma do 7º Ano VA. Pude observar a importância da disciplina de Filosofia num colégio, uma vez que um dos objetivos da educação é desenvolver no aluno a sua capacidade crítica, a fim de que saibam argumentar, entender os acontecimentos do cotidiano que o cerca, seja agente de transformação da sociedade não apenas aceitem as coisas como são, ou estão.
Observei também a importância de uma boa relação entre os alunos e os professores, pois é através do exemplo que nossas crianças e jovens poderão, mais tarde, ter comportamentos de pessoas de bem em nossa sociedade. Concluo afirmando que a experiência que tive durante o estágio supervisionado ajudou muito para complementar meus conhecimentos em meu curso de Licenciatura em Filosofia. Tive a oportunidade de ouvir e de me encantar com as opiniões dos alunos acerca dos conteúdos abordados nas turmas por onde passei. Pude observar os diversos tipos de metodologias que os professores podem ter com os, levando em consideração suas idades e suas diferenças individuais.
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