Relatório de estágio supervisionado
CURITIBA 2016 AGRADECIMENTOS Quero agradecer imensamente a todas as pessoas que, de uma forma ou de outro, deram sua contribuição para que eu pudesse desenvolver as atividades de estágio supervisionado. Aos membros da comunidade religiosa dos Padres Marianos, que me apoiaram e me incentivaram para que eu concluísse esta etapa de meus estudos. Ao Colégio Padre João Bagozzi, que me acolheu e me cedeu o espaço para que eu pusesse realizar minhas atividades de estágio em suas dependências. À Supervisora de Estágio do Colégio, Professora Andrea Chaves, que me recebeu com muita alegria, me incentivando, atendendo todas as minhas solicitações, o que me possibilitou desenvolver este trabalho. Ao Professor Matheus, por ter aceitado que eu o acompanhasse em suas aulas, dispensando-me toda a atenção de que eu necessitava, sanando minhas dúvidas, tendo uma postura exemplar como docente, que me fez perceber o seu amor pela docência.
Dados dos responsáveis pelo estágio: 12 5. História do Colégio 12 5. Descrição do espaço físico da escola 14 5. Gestão Escolar 17 6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CAMPO DE ESTÁGIO 20 6. DIA 29/02/2016 20 6. – 2ª Aula 27 6. – 3ª Aula 28 6. – 4ª Aula 29 6. DIA 10/03/2016 30 6. – 1ª Aula 30 6. – 3ª Aula 36 6. – 3ª Aula. DIA 21/03/2016 37 6. – 1ª Aula 38 6. – 2ª Aula 38 6. – 1ª/2ª/3ª e 4ª Aulas 43 6. – 5ª Aula 44 6. DIA 11/04/2016 44 6. DIA 14/04/2016 45 6. – 1ª Aula 45 6. – 3ª Aula 49 6. – 4ª Aula 49 6. DIA 02/05/2016 50 6. – 1ª Aula 50 6. – 2ª Aula 50 6. DIA16/05/16 56 7 CONCLUSÃO 58 1 INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo apresentar um pequeno relato de minha experiência como estagiário no Colégio Padre João Bagozzi, entre os dias 29 de fevereiro de 2016 ao dia 30 de maio de 2016. Este estágio teve como objetivo observar a pratica de ensino pedagógico em alguma instituição de ensino. O Estágio Supervisionado é muito importante para a experiência do discente que tem o desejo de se tornar no futuro um professor.
O estágio é o primeiro contato que o acadêmico de um curso de licenciatura tem com seu futuro possível campo de atuação. Com esta experiência de observar os alunos, o licenciando poderá repensar melhor sobre sua escolha e d meditar sobre a responsabilidade de um professor em suas ações pedagógicas. Reconhecer a necessária integração entre a Filosofia e os demais campos do conhecimento; 5. Preparar o acadêmico estagiário para atuar em diferentes áreas relacionadas à sua formação acadêmica. IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIÁRIO Nome: Wilmar Wiedermann Gallo Junior Data de Nascimento: 06/05/1994 CPF: 090. R. G. Modalidade de Ensino: • Educação Fundamental I e II. • Ensino Médio. • Formação de docentes (Magistério) 5. Dados dos responsáveis pelo estágio: Orientador específico: Maria Lourdes D.
C. Atualmente, o Colégio possui 20 mil metros quadrados de área construída e capacidade para atender mais de cinco mil alunos somando Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Terceirão, Cursos Técnicos e Curso Normal. Sempre fiel ao objetivo com que foi criado – atender as necessidades da comunidade – o Colégio Bagozzi cresce focado na formação de seus alunos como cidadãos críticos e seres humanos completos. Assim, em 2002, foi inaugurada a Faculdade Bagozzi e, logo após, a Pós-Graduação Bagozzi. Dessa maneira, o Grupo Bagozzi demonstra que há espaço para uma visão cristã do mundo e um ensino de qualidade. A origem do Colégio Bagozzi está relacionada com um arcebispo do início do século passado, chamado D.
A escola continuou sendo bem sucedida nos anos seguintes, em grande parte como resultado do esforço do Padre João Bagozzi. Entretanto, sua obra não parou após sua morte, em 1960. Ela também foi dirigida pelos padres Dario Zampiero e Ciríaco Bandinu, esse último já como representante da entidade mantenedora, a Congregação dos Oblatos de São José. A eles seguiram como diretores a professora Iria Pereira Dudek (1963) e o professor Zildo Manoel Cruz (1964-1969). Nessa época, o nome ainda era Escola Imaculada Conceição. Tudo isso para facilitar o acesso aos livros e para que tudo fosse adaptado às necessidades e condições dos educandos. O colégio possui laboratórios de Ciências, Biologia, Química e Física, todos devidamente equipados para que os educados possam realizar as mais diversas experiências a fim de aprofundar e desenvolver seu conhecimento.
São duas salas (Laboratório de Ciência/Biologia e laboratório de Química) equipadas com microscópios, televisores, vídeo, videoteca, livros de apoio, computadores, coleções (rochas insetos, etc. aquários (marinhos e de água doce), jardim tânico, animais taxidermizados, pranchas anatômicas etc. Todos os usuários do laboratório têm auxílio de um professor. Entre as atividades realizadas na Chácara estão: • Acampamento; • Aulas de Educação Ambiental; • Confraternizações; • Observação astronômica dos astros com luneta, etc. • Observações da Natureza. Atualmente o Colégio Bagozzi, apresenta a seguinte estrutura física: Educação Infantil • salas de aula amplas e arejadas; • salas de aulas para a realização de tarefas, trabalhos coletivos, estudo e ensaios; • centro de informática para estudo e lazer; • sala de Filosofia para crianças; • sala de Artes; • refeitório; • sala de jogos para os alunos dos anos iniciais; • laboratório de informática; • pátios (aberto e coberto); • Centro Cultural Bagozzi; • segurança interna e externa.
Ensino Fundamental I (1º ao 5º Ano) • Salas de aula amplas e arejadas; • centro de informática para estudo e lazer; • sala de Filosofia para crianças; • sala de Artes; • biblioteca para estudo e pesquisa; • cantina com cardápio variado e nutritivo; • refeitório; • laboratório de informática; • pátios (aberto e coberto); • 3 ginásios de esportes e o Centro Esportivo Bagozzi; • Capela; • mecanografia para fotocopiagem; • departamento médico com enfermeira; • laboratório de Biologia, Física e Química; • salão de eventos para produções artísticas, palestras, reuniões e outros eventos; • Centro Cultural Bagozzi. Ensino Fundamental II (6º ao 9º Ano) • Salas de aulas para a realização de tarefas, trabalhos coletivos, estudo e ensaios; • salas de aula amplas e arejadas; • centro de Informática para estudo e lazer; • sala de Filosofia para crianças; • sala de Artes; • biblioteca para estudo e pesquisa; • cantina com cardápio variado e nutritivo; • praça de Alimentação; • refeitório; • laboratório de informática; • pátios (aberto e coberto); • 3 ginásios de esportes e o Centro Esportivo Bagozzi; • capela; • mecanografia para fotocopiagem; • departamento médico com enfermeira; • laboratório de Biologia, Física e Química; • salão de eventos para produções artísticas, palestras, reuniões e outros eventos; • Centro Cultural Bagozzi.
Informática: das 7h15 às 22h • Horário das aulas Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio (e outros): a. Horário das aulas: Educação Infantil - Regular Matutino: das 8h às 12h10. Vespertino: das 13h20 às 17h30. Tolerância até às 18h30) Educação Infantil - Período Adicional Vespertino: das 12h10 às 17h30. Tolerância até às 18h30) Ensino Fundamental- Anos Iniciais (1º ao 5º ano) Matutino: das 7h20 às 11h50. O aluno deve se apresentar em sala pontualmente no horário de entrada. Saída antecipada do Colégio: Visando maior segurança de nossos alunos, as dispensas antecipadas só serão permitidas através de solicitação do responsável por escrito através da agenda do aluno e autorizada pela Coordenação e/ou Orientação Pedagógica.
a. No Ensino Fundamental - anos iniciais e finais – recreio de 20 minutos. No Ensino Médio– recreio de 20 minutos. – 1ª Aula A turma do 7° VB foi a primeira turma que eu observei. Era uma turma de 26 alunos, sendo 16 meninos e 10 meninas, sendo considerada pelo colégio como uma turma de alunos pertencentes à classe de um nível socioeconômico médio. Essa observação foi feita por uma pedagoga do colégio. Os alunos apresentam um bom índice de desenvolvimento na aprendizagem e, por conseguinte, também são alunos participativos nas aulas. No momento em que o professor P1 e eu entremos na sala, os alunos estavam um tanto quanto agitados. Essa atividade era válida como nota, tinha que ser feita no caderno e depois debatida com o professor e com a turma.
O principal objetivo dessa atividade era de trabalhar mais com os alunos o conceito de liberdade. Durante a realização da atividade, os alunos ficaram mais agitados, porém, percebia-se que eles estavam fazendo a atividade proposta com bastante interesse. O professor procurou orientar os alunos e ao mesmo tempo dar-me atenção. Percebi que ele tem domínio do conteúdo, porém, tem certa dificuldade de trabalhar com alunos agitados, isto é, dificuldade em lidar com a questão de disciplina. Nesta aula percebi que o professor estava muito inspirado, conseguindo com muito êxito transmitir o conteúdo programado. Os alunos ficaram em silêncio e enriqueciam a aula com perguntas e relatos históricos de vida. Depois das explicações necessárias, o professor pediu aos alunos que se juntassem em duplas a fim de discutirem e definirem por escrito, no caderno, o conceito de “bem e mal” na perspectiva do socrático Heráclito, bem como responder as questões da apostila.
Nesse momento os alunos ficaram um pouco agitados, contudo, logo a ordem foi restabelecida com a chamada de atenção pelo professor. Realizaram o exercício proposto, porém, com conversas paralelas. Trabalhou o mesmo conteúdo, acrescentando a questão da “liberdade”. Sua metodologia foi aula expositiva e, chamou-me a atenção, a correlação feita pelo professor entre o conteúdo inicial de sua aula – vir a ser/liberdade – com a biologia apresentada pelo filósofo Aristóteles. Os alunos prestavam atenção nas explicações do professor, porém, sempre que havia alguma oportunidade, conversavam entre si. Nessas ocasiões, o professor chamou a atenção dos alunos que voltavam a prestar atenção em sua aula. Em seguida pediu aos alunos para fazerem a leitura dos textos sugeridos na apostila.
A primeira aula foi na turma do 7° VB, onde observei de imediato que os alunos são bastante calmos, participativos e interessados pelo conteúdo. Nessa sala estavam presentes 31 alunos, sendo 14 meninos e 17 meninas. Como o professor não fez a chamada nominal, não sei se este é o número efetivo de alunos desta sala. A sala de aula é de tamanho médio, possui boa ventilação, janelas com grades de proteção, tablado em frente à lousa, as janelas não tinham cortinas, a iluminação elétrica deixava a desejar, a meu ver um pouco fraca, porém, a iluminação solar supria aquela. A aula começou em torno de 13h20 com a oração do Pai Nosso, logo após a oração o professor me apresentou para os alunos e começou a desenvolver sua aula.
Considero que o objetivo proposto pelo professor nessa aula foi alcançado, todavia, creio que algo ficou a desejar, uma vez que não houve tempo suficiente para ver as respostas elaboradas pelos alunos. Mesmo assim, a aula, para mim, foi muito interessante, o professor teve muito domínio e criatividade e os alunos colaboraram prestando atenção, participando ativamente e realizando a lição proposta pelo professor. – 2ª Aula Já havia estagiado nessa turma de alunos no ano de 2015, quando eles estavam no 5º Ano. Assim que adentrei à sala muitos alunos me reconheceram e foram me recepcionar. Em virtude da minha presença a turma ficou um pouco agitada, porém, aos poucos os alunos foram se acalmando. Durante essa atividade os alunos se comportaram muito bem, todos participaram e enriqueceram a aula com suas perguntas e histórias de experiências de vida.
Finalizando este momento de debate, o professor se dirigiu até a lousa e pediu aos alunos que pegassem seus cadernos para copiarem o texto que ele iria escrever no quadro. A turma ficou um pouco agitada em saber que teria que escrever, porém, aos poucos voltou a ficar em silêncio para copiar. Durante a escrita do texto, alguns alunos aproveitavam para conversas paralelas e o professor permitia que isso ocorresse desde que eles copiassem o texto que estava no quadro. No término da aula pude observar que o objetivo proposto pelo professor foi alcançado com muito êxito, pois todos partilharam suas experiências e copiaram o texto. Ela também recomendou aos alunos que não alimentassem os pombos que pousam no pátio, a fim de evitar doenças e sujeira.
Também convidou todos os alunos para participarem da missa no domingo, dia 6/03, às 11h00 na paróquia São Bom Jesus, no bairro Portão. Ela colocou-se à disposição dos alunos para atendê-los no que se fizesse necessário enquanto estiverem estudando no Colégio. Os alunos ficaram atentos às orientações da diretora. Após a saída da diretora da sala, o horário da aula acabou e os alunos não concluíram a cópia do texto escrito pelo professor no quadro-negro e a aula proposta pelo professor ficou a desejar em virtude das várias interrupções. Assim, o início da aula foi tenso. O professor pediu que eu me apresentasse à turma e depois procurasse um lugar para me sentar. Observei que a sala de aula é um tanto quanto pequena, é bem ventilada por três janelas grandes com grades protetoras que ficam na parede do fundo da sala.
As janelas não têm cortinas. Na sala não tem aparelho multimídia nem televisão. Anexo, tem um com banheiro e a sala da recepção, onde ficam os funcionários que atendem esse setor. – 2ª Aula A turma do 8º Ano VA também estava um pouco agitada, pois os alunos tinham acabado de voltar do recreio, contudo, a aula começou pontualmente, e o professor conseguiu controlar a sala em menos de um minuto. A sala estava abafada, nela continha 25 alunos, sendo 10 meninas e 15 meninos. No que se refere ao conteúdo, o professor manteve o mesmo que tinha trabalhado na turma do 8º Ano VB, usou a mesma pedagogia e o mesmo modo de conduzir a aula. Nesta turma não foi preciso me apresentar, pois já tinha me apresentado na aula anterior, eu me assentei no fundo da aula e comecei a observar os alunos e tomar nota daquilo que observava.
A sala era considerada como a mais difícil de lidar, segundo os professores, por se tratar de alunos do último ano do Ensino Fundamental. Nesta turma, e fiquei sentado mais ao fundo para tomar nota daquilo que eu observava, percebi que a sala estava muito quente e abafada, um pouco da agitação dos alunos, tanto desta turma como as das outras era em função do calor que fazia no ambiente. O professor realizou a chamada e logo depois iniciou o conteúdo da aula. Uma aluna pediu para o professor para se ausentar da sala em função da dor de cabeça que a incomodava, o professor permitiu sua saída e começou a explicar o conteúdo da matéria de Filosofia. Ele buscou retomar o conceito de bem e do mal com os alunos, citando exemplos do dia a dia e logo depois ele convidou alguns alunos para fazer leitura dos textos em suas apostilas.
Logo após a chamada, o professor pediu silêncio aos alunos e iniciou sua aula. Ele começou lendo um texto que falava sobre as coisas que se transformam, o texto citava bastante o químico Lavoisier. O texto buscava apresentar a frase de Lavoisier: “na natureza nada se cria e nada se perde e sim, tudo se transforma”, em forma de um ciclo. O professor buscou explicar este texto por meio do conteúdo da química do carbono, depois citou exemplos do dia a dia, dizendo que o grafite só é grafite em vista que tudo caminhou para que o grafite virasse grafite. Ele também disse aos alunos que somos feitos de átomos, e que existe uma grande probabilidade de termos sido criados a partir do nada. Durante a introdução da aula, notei que a maioria dos alunos fazia silêncio e buscava atentamente ouvir tudo que era dito por meio do som do colégio.
A turma continha 30 alunos, sendo 17 meninas e 13 meninos. Depois desse tempo, o professor fez a chamada e iniciou a aula com uma leitura de um texto da apostila, que falava sobre a existência dos elementos no mundo. Ele solicitou que uma aluna fizesse a leitura do texto, enquanto os demais alunos, em silêncio, acompanhavam em suas apostilas. Depois da leitura, o professor propôs organizar na sala para um mini debate sobre o texto discorrido, porém, não teve muito sucesso com a atividade, pois a principio era para cada aluno colocar seu ponto de vista na medida em que eles levantassem a mão, mas não foi assim que aconteceu, pois enquanto um aluno opinava, os outros falavam junto. Em um segundo momento, depois de toda a explicação da importância do silêncio, o professor pediu para um aluno fazer a leitura de um texto e, logo em seguida argumentou com os alunos sobre o mesmo.
Ele trabalhou com os alunos o assunto da apreciação e da admiração das coisas, explicando aos alunos que os filósofos são aqueles que observam e admiram as coisas que acontecem no mundo. Com este pensamento induzido, o professor lançou uma questão para que os alunos respondessem. Ele perguntou: “O que faz com que vocês se admirem?”, ou seja, o que despertava a admiração dos alunos. Todos os alunos buscaram responder e se percebe que a turma era bem empenhada nas aulas, os próprios alunos chamavam a atenção daqueles que não queriam assistir a aula, entre eles havia uma disputa sobre quem falaria primeiro. Ele é de uma postura muito tolerante, busca sempre contentar os alunos e não percebi nenhum tipo de discriminação ou preferência.
Ele trata todos os alunos de maneira igualitária, é bem acessível aos alunos, na medida em que é questionado pelos alunos ele faz uma reflexão sobre a questão e responde de maneira com que o aluno tenha segurança em voltar a questionar. Os alunos também o respeitam muito, pois a relação entre professor e alunos é muito saudável, não se percebe nenhum sentimento de tensão entre eles. – 4ª Aula Os alunos do 6º Ano VA estavam em euforia em vista da aula de Educação Física que eles haviam tido no horário anterior. Em virtude disso, levou um tempo para que a turma se organizasse para assistir a aula de Filosofia. Essa avaliação não era de Filosofia, notei que era de outra disciplina.
Perguntei ao professor e ele me respondeu que a avaliação é marcada pela instituição e que essa era uma avaliação de Geografia. Notei que os alunos estavam um pouco tensos com a avaliação, pois todos fizeram silêncio do início ao fim da prova. O professor buscou tomar assento ao fundo da sala para observar os alunos. Ele percebeu que esquecera sua bolsa na sala dos professores, e pediu para que eu tomasse conta da turma enquanto ele fosse buscá-la. Os alunos iniciaram a produção do texto, mas como todo trabalho em grupo, gerou muita conversa. O professor tomou assento em sua cadeira, à sua mesa, para fazer algumas anotações em seu livro de chamada. Pude perceber que os alunos tinham um grande carinho e respeito pelo professor, pois todos eles buscavam, sem medo, o seu auxilio a fim de buscar ideias para escrever o texto.
Notei, também, que os alunos dessa turma são muito inteligentes e dedicados, mesmo conversando, eles buscavam escrever o texto solicitado. Estavam presentes à aula 22 alunos, sendo 10 meninas e 12 meninos e notei que existem dois alunos que tem problema de deficiência. O professor ficou muito zangado, porém, resolveu dar uma segunda chance aos alunos, pedindo-lhes que se reunissem em duplas para responder o questionário e entregar até o final da aula. Avisou que aquela atividade tinha peso 2,0 (dois), válida para a nota do bimestre, peso 2,0 pontos e que não entregasse até o final da aula poderia considerar os 2,0 pontos como perdidos na nota bimestral. O professor foi ao meu lado para partilhar um pouco da história da sua vida, porém, durante todo o tempo interrompia para atender os alunos que buscavam sua orientação.
Aquele tempo foi muito gratificante para mim, pois com o relato do professor pude entender melhor sobre as dificuldades em ser profissional da educação nos dias atuais, a dedicação e o amor que um professor deve ter para exercer suas funções. – 4ª Aula. – 1ª Aula. A aula foi iniciada com uma oração e uma reflexão sobre um trecho da Palavra de Deus. Em seguida, o professor explicou aos alunos sobre a ausência do professor da turma e que ele iria substituí-lo naquele dia. Percebi que os alunos ficaram um pouco receosos com o novo professor, pois não o conheciam. Ele não explicou nenhum conteúdo, apenas determinou aos alunos que fizessem um trabalho, um questionário de nove questões que se encontrava disponível na página nove na apostila de Filosofia e entregassem a ele no final da aula, recomendando muito silêncio, nenhuma brincadeira e muito esforço para responderem.
Em seguida ele pediu aos alunos para que se reunissem em duplas e escrevessem um texto de no mínimo 24 linhas sobre o seguinte questionamento: Por que é importante perguntar? Ele pediu que o texto fosse bem elaborado, pois valeria 3,0 pontos na nota bimestral. O objetivo do texto era fazer com que os alunos refletissem sobre a importância da pergunta em suas vidas e na própria sociedade. Segundo ele, as perguntas são como um motor que move o Planeta Terra, no sentido de que são as perguntas que expandem o Conhecimento. Durante a escrita do texto pelos alunos, o professor buscava circular a sala vendo a letra de cada um e cobrando agilidade e a qualidade naquela produção. Os alunos estavam todos bem calmos, bem animados não houve tumulto, existiu fala entre eles, porém, percebi que mesmo conversando, era uma conversa em tom baixo e não atrapalhava o desenvolvimento da atividade.
Em virtude dos recentes acontecimentos políticos de nosso país, a sala dos professores estava repleta de professores, comentando, criticando e opinando sobre a situação daquele momento. Na sala dos professores se encontrava outro estagiário do curso de Artes e com ele troquei algumas ideias em relação a crise política do Brasil e de sua experiência de estágio. – 3ª Aula. A sala do 6º Ano VA estava com 25 alunos, sendo 10 meninas e 15 meninos. O professor iniciou a aula propondo a mesma atividade que fizera em outras turmas: que os alunos se reunissem em dupla para escrever um texto. No primeiro momento ela contou uma história cuja moral era para refletir a realidade dos nossos sonhos. Depois ela convidou os alunos a fecharem os livros, entregou um pedaço de papel e pediu para que eles escrevessem cinco sonhos que gostariam que se realizassem no futuro.
Os alunos fizeram o que ela solicitou, porém, notei que os alunos não estavam muito interessados na dinâmica. A maioria dos alunos levou tudo na brincadeira, sem prestar muito atenção. O professor P1 ficou sentado perto de mim para assistir a aula da professora, sem interferir, apenas ajudando a manter a disciplina dos alunos. O professor busca dar atenção a todos os alunos, não faz discriminação de ninguém em sala de aula e tem uma ótima postura ética perante os alunos. Estes, por sua vez, se comportaram muito bem e participaram da aula. – 3ª Aula A aula na sala do 9º Ano VA foi uma aula bastante conturbada. O professor P1 demorou cerca de quinze minutos para controlar a turma. Ele subiu no tablado, e ficou em silêncio olhando para a turma.
Depois do findar desta aula, eu e o professor fomos para a próxima turma. – 4ª Aula A aula do sétimo 7º Ano VA, foi uma aula bem tranquila. A turma tinha presente 34 alunos, sendo 21 meninas e 13 meninos. O professor fez a chamada e pediu para os alunos fazerem silêncio. Em seguida pediu para que os alunos abrissem as apostilas e lessem um texto sobre a alegoria da caverna. A turma neste dia estava com 30 alunos, sendo 16 meninas e 14 meninos. Depois da leitura, o professor explicou o conteúdo do texto, que falava sobre a alegoria da caverna. Depois da explicação, o professor solicitou aos alunos que se reunissem em duplas e fizessem uma demonstração de como eles “viam” a caverna, de Platão, utilizando as figuras para recorte, da apostila, colando-as em uma folha.
Durante a realização da atividade de corte e montagem da caverna, todos os alunos buscaram fazer, e o professor apenas observava o comportamento da turma, sentado em sua cadeira. – 2ª Aula A turma do 6º Ano VC é uma turma bem comportada, os alunos aparentam ser muito inteligentes e “maduros”. DIA 04/04/2016 Em todas as turmas em que passei neste dia as aulas foram ministradas pelo professor P1. – 1ª Aula Na turma do 8º Ano VB, o professor buscou provocar os alunos para refletirem sobre a virtude da temperança no ponto de vista do filósofo Aristóteles. Ele explanou bem o conteúdo, explicando que para Aristóteles a temperança consiste em ajudar o indivíduo a discernir por meio da razão a escolher a melhor maneira de medir ou de agir perante uma situação de risco.
A aula foi bem tranquila, os alunos forem bem comportados, a maioria contribuiu com o professor, com perguntas e opiniões filosóficas. A aula transcorreu bem, sem nenhuma ocorrência que demandasse intervenção e foi, em minha opinião, muito proveitosa. O professor P1 abordou o conteúdo da Filosofia da Arte, fazendo um elo com a Teoria do Conhecimento, ele trabalhou muito bem a questão da imagem real e da imagem fictícia com os alunos. Ao final da aula, o professor pediu para que os alunos respondessem em casa as atividades da apostila e também solicitou um trabalho para ser apresentado no dia 18 de abril. O trabalho seria realizado em grupo de dois a cinco alunos, que deveriam ser criativos para de montar uma peça teatral, ou gravar um vídeo, ou escrever uma história em quadrinhos, usando cartolinas ou usar outra criatividade, contanto que representasse uma situação de imagem fictícia.
Os alunos ficaram muito eufóricos com o trabalho, então o professor deixou o restante do tempo da aula para que eles organizassem os grupos, se reunissem e debatessem a proposta do trabalho. Durante toda a aula, percebi que muito alunos prestavam a atenção na explanação do conteúdo, exceto alguns grupos de dois ou três que estavam sempre dispersados. A primeira turma na qual entremos nesse dia foi a do 7º Ano VB. O início da aula foi meio conturbado, pois, o professor P1 se irritou por ver aluno caçoando da oração inicial. Em seguida, a turma se aquietou e o professor levou os alunos para o campo, para a aula externa. A segunda aula foi na turma do 6º Ano VC e tudo transcorreu bem.
A terceira aula foi na turma do 6º Ano VB, cujos alunos eram bem falantes, mas bastante participativos. A aula de matemática, de modo geral, foi excelente, todos fizeram as lições propostas por ela e participaram da aula. DIA 11/04/2016 Naquele fui novamente convidado para assistir quatro aulas junto com o professor P1, de Filosofia. Em todas as turmas, ele fez revisão para a prova bimestral. ª/2ª/3ª e 4ª Aulas A primeira aula foi na turma do 8º Ano VB continha 19 alunos, sendo 10 meninos e 9 meninas e, de modo geral, todos prestaram a atenção no professor que apenas revisou os conteúdos que seriam assunto da prova. Ele não fez a chamada e não teve dificuldade para ministrar a aula. DIA 14/04/2016 Naquela semana, do dia 11 ao dia 15/04, o colégio estava em semana de provas.
– 1ª Aula No primeiro horário, que são duas horas aulas, fui convidado para assistir a aplicação de provas na turma do 7º Ano VA. A turma continha 30 alunos, sendo 16 meninas e 14 meninos. A turma tinha duas provas para fazer. No primeiro horário, fizeram a prova de Filosofia e no segundo horário eles fizeram a prova de Geografia. Já a turma do 8º Ano VA, foi uma turma totalmente diferente da última em que observei, essa foi bem comportado em torno da devolutiva da prova, a grande maioria buscaram prestar atenção e questionar os erros cometido na prova, com exceção de duas alunas que se percebia que não estava ligado a aula. Observei também que tinha muito aluno com dificuldade de escrita, o professor P1 reclamou muito sobre a escrita da turma, segundo ele a turma escreve muito mal, e que a escrita destes alunos tinha a impressão de ser uma escrita de alunos da sesta serie.
A turma continha XX de alunos, sendo XX de meninos e XX de meninas, ao termino da aula, o professor deixou a sala a vontade para se reunirem em grupos e colocar as conversas em dia. O 9º Ano VA foi uma turma bem conturbada de início, houve até a necessidade de chamar a inspetora para colocar ordem na sala, a inspetora ficou na sala por um tempo de 15 minutos passando lição de moral na turma. A turma por sua vez ficou quieta ouvindo as palavras da inspetora e logo após o professor P1 procurou iniciar a aula dando também a devolutiva da prova. O professor reclamou muito da prova, pois a turma inteira tinham ido muito mal, ele entregou a prova para cada aluno, e pediu para que os alunos reescrevessem a prova inteira no caderno.
A turma ficou muito agitada com o resultado das provas, poucos reescreveram a prova, notei que muitos não levaram muito a sério o resultado obtido. O professor deixou a turma a vontade e disse que os alunos tinham que rever os conceitos em torno da vida, contudo a aula se resumiu numa segunda devolutiva da prova. – 3ª Aula No 9º Ano os alunos são bem inteligentes e críticos, porém, são muitos agitados e o professor tem muita dificuldade para ministrar a aula nesta turma. O professor apenas fez a segunda devolutiva da prova e das notas, depois não trabalhou nenhum conteúdo. Já a terceira dupla foi de grande destaque. Também era composta por quatro meninas e elas escreveram um texto muito bom sobre a percepção da vida real.
As quatro alunas apresentaram muito bem o texto, com boa criatividade, boa postura, boa argumentação e domínio em torno do assunto. O quarto grupo de quatro meninas, fez um teatro, porém, foi um teatro mal apresentado. O quinto grupo, formado por três meninos, também se apresentou muito mal, pois, a exemplo do grupo anterior, pareceu-me que ninguém entendeu a leitura do texto dos meninos. – 2ª Aula Depois de observar a turma do 7VB, fui para as salas dos sextos anos e em todas as três salas de sexto ano o professor P1 deu a devolução das provas e logo depois começou a lecionar um novo conteúdo para os alunos. Em todas essas turmas o professor P1 pediu para alguns alunos lerem o texto da apostila que falava sobe a importância da busca pelo conhecimento por intermédio das sensações.
Esse texto continha pensamento de vários filósofos, como: Emanuel Kant, Nietzsche, Platão e Descartes. No 6º Ano VC a turma continha 24 alunos, sendo 16 meninas e 8 meninos, eles estavam bem espertos, bem animados e muito felizes com o resultado das provas. Todos os alunos estavam de agasalho, pois neste dia fazia muito frio, observei que a turma fez silêncio para ouvir o professor explicar o novo conteúdo. O horário da aula terminou enquanto acontecia a apalestra. DIA 02/05/2016 6. – 1ª Aula Naquela tarde entrei em quatro salas de aula. Na turma do 8º Ano VB foi uma turma que continha 19 alunos, sendo 10 meninos e nove meninas e todos estavam de uniforme. O professor P1 começou um novo conteúdo, sobre a Filosofia da linguagem. Observei que as meninas tiveram mais facilidade para fazer o exercício de meditação, os meninos tiveram mais dificuldades.
O professor e eu apenas fiquemos observando os alunos para evitar que conversassem. A aula foi uma aula diferente e os alunos, aparentemente, gostaram muito da aula. – 3ª Aula Os alunos do 9º Ano VA nesse dia estavam mais agitados do que o normal. O professor demorou mais de 20 minutos para começar sua aula. Depois que foi exibido o vídeo, o professor mostrou outro vídeo de 10 minutos, que mostrava os efeitos de visão ótica. Embora que a turma tivesse alguns momentos de alvoroço, os alunos de modo geral se comportaram bem em relação aos vídeos e aos comentários que o professor fazia na medida em que ia passando os vídeos. A sala de vídeo é pequena, comporta 30 alunos sentados, tem bons aparelhos de multimídia, não possui janela, porém possui aparelho de ar-condicionado que é somente usado apenas durante as apresentações de trabalhos dos alunos.
DIA 05/05/16 Naquele dia realizei uma experiência um pouco diferente dos outros dias. Permaneci no colégio cerca de um dia inteiro, fazendo observações em dois turnos: matutino e vespertino. A sala tinha uma janela retangular bem grande com uma cortina da cor azul escura, uma boa lousa e boas carteiras e notei também que essa sala não possuía o tablado. A turma nesse dia estava muito agitada, pois o professor estava dando a devolutiva das provas para os alunos. Observei que a maioria dos alunos conseguiram boas notas na prova e alguns ficaram revoltados porque os colegas que obtiveram a nota máxima ganharam um adesivo como prêmio de sua dedicação. Aqueles que não receberam o adesivo ficaram agitados durante a aula. O professor teve muita dificuldade para ministrar aula nessa turma, ele me disse que eles estavam agitados em vista da devolutiva das provas.
Os alunos estavam muito preocupados, pois era dia de prova de recuperação. Alguns alunos fizeram recuperação de geografia, outros de química e outros fizeram as duas provas. A turma era pequena, todas as carteiras estavam ocupadas por 29 alunos, sendo 17 meninas e 12 meninos. Todos os alunos fizeram a prova no silêncio, enquanto que o professor e eu ficamos em um canto da sala apenas observando os alunos. Todos fizeram as suas provas em silêncio, demonstrando respeito para com os colegas e para com o professor. A 2ª aula foi na turma do 6º Ano VC, que neste dia continha 25 alunos, sendo 17 meninas e oito meninos. O professor trabalhou um texto da apostila e pediu para os alunos copiarem em seus cadernos o texto “Diferentes formas de olhar”. Ele relembrou que no bimestre anterior eles haviam estudado que para nos tornarmos verdadeiros filósofos precisamos seguir alguns passos fundamentais: Olhar, admirar e refletir.
Assim, ele indagou dos alunos: “Mas que tipo de ‘olhar’ devemos desenvolver para que cresça em nós a percepção filosófica?”. E continuou: “Analisando a vida e as obras dos grandes pensadores, percebemos que todos tinham algo em comum: a capacidade de observar com muita sensibilidade e de modo profundo as realidades que os cercavam, mas não observar apenas as coisas materiais, mas o olhar dos filósofos conseguia aprofundar-se no interior de si próprio. Ele trabalhou com os alunos com uma postura mais séria e fez a mesma atividade que na turma descrita anteriormente. DIA 09/05/16 Naquela tarde iniciei minhas observações em duas turmas de 8º anos. As aulas que aconteceram nestas turmas foram expositivas, o professor usou o texto da apostila que abordava a questão da política.
Ele pediu, nas duas turmas, para os alunos lerem o texto e após a leitura ele explicou o assunto e pediu para que os alunos respondessem as questões da apostila. Durante a primeira aula, no 8º Ano, observei que os alunos estavam bem comportados e o professor não teve problema com os alunos. O aluno poderia, por exemplo, fazer parte da equipe do professor de Matemática e ganhar os pontos para a disciplina, que é aquela que ele apresentava mais necessidade. O objetivo deste trabalho era o de convidar os alunos para desenvolverem suas habilidades naquilo que mais gostavam e também fazer com que todos os alunos participassem da mostra cultural do colégio. A turma neste dia ficou muito contente pela exposição do projeto de pesquisa do professor e notei que alguns alunos se interessaram em fazem parte do seu grupo.
Após a apresentação do projeto de pesquisa, o professor deixou a turma à vontade para discutirem o desafio da gincana que eles deverão realizar na semana mareliana, que acontecera mais no final do segundo bimestre. Observei que os alunos estavam bem à vontade e que neste dia não houve atrito entre os alunos e o professor. O professor, depois de brigar no início das aulas em ambas das turmas, pediu para os alunos abrirem as apostilas para admirar as imagens contidas na página e escrever no caderno a interpretação de cada um sobre as mesmas, escrevendo um texto de 15 linhas sob o tema: “O que é o diálogo?”. Enquanto os alunos faziam a lição, o professor circulou pelas carteiras dando visto nos cadernos. Depois, nos dirigimos para a sala de aula da turma do 8º Ano VB.
Os alunos ficaram num grande silêncio durante a devolutiva das recuperações, e esse silêncio permaneceu até o final da aula, com exceção de um ou outro aluno que quebrava o silêncio com alguma risada ou conversa paralela. O professor neste dia apenas trabalhou com os alunos dos oitavos os exercícios da apostila. Finalizando minhas observações, fui assistir a aula da turma do 7º Ano VA. Essa turma estava bem à vontade e o professor demorou muito para iniciar a aula, pois ele estava conversando com outro professor ao lado de fora da sala de aula. Quando ele adentrou para a sala, os alunos se acomodaram em seus lugares e buscaram ouvir o professor. O professor P1 abordou o problema da verdade e da mentira. Ele pediu para os alunos fazerem silêncio para acompanhar a leitura que alguns alunos indicados por ele fizeram de um texto da apostila.
Pude observar os diversos tipos de metodologias que os professores podem ter com os, levando em consideração suas idades e suas diferenças individuais. Em suma, o estágio supervisionado contribuiu muito para o meu crescimento pessoal e intelectual, assim como me ajudou a refletir e a discernir melhor sobre a escolha de minha profissão.
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