PORTFÓLIO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO BÁSICA Curso: Enfermagem 5/6
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Turismo
DESAFIO 3 9 2. DESAFIO 4 11 2. DESAFIO 5 11 2. DESAFIO 6 12 3 CONCLUSÃO 14 REFERÊNCIAS 15 1 INTRODUÇÃO Enfermeiras cuidam de adolescentes em uma variedade de ambientes, incluindo comunidades, escolas e clínicas de saúde pública e de cuidados intensivos, o que lhes oferece muitas oportunidades para melhorar a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes e reduzir as taxas de gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis. Para garantir que os adolescentes tenham acesso a cuidados de saúde sexual e reprodutiva (que inclui aconselhamento preventivo e tratamento) em todos os locais de prática de enfermagem, os enfermeiros precisam adquirir o conhecimento e aprimorar as habilidades necessárias para fornecer aconselhamento e serviços baseados em evidências para adolescentes e pais. Saber mais sobre as ferramentas e recursos para atender adolescentes, bem como orientações detalhadas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST); Seguir diretrizes profissionais que recomendam que todos os adolescentes façam sua primeira consulta de saúde reprodutiva entre 11 e 15 anos de idade, com consultas regulares de saúde reprodutiva ao longo da adolescência.
Algumas discussões, como anamnese sexual e aconselhamento, podem ser realizadas em particular entre o adolescente e o provedor. Outras vezes durante a visita pode ser importante incluir os pais ou responsáveis do adolescente. Saiba mais sobre cuidados de saúde reprodutiva de adolescentes - incluindo conversas com pacientes adolescentes e seus pais ou responsáveis ícone externo (ALBUQUERQUE;CUBAS, 2005). Reconhecer que adolescentes saudáveis podem usar com segurança qualquer forma de anticoncepcional altamente eficaz, incluindo anticoncepcionais reversíveis de ação prolongada (LARC). Os pacientes precisam de informações junto com o tratamento adequado. Ajudar o paciente a compreender o diagnóstico de uma DST é importante para dissipar possíveis medos, destacando a importância do papel do enfermeiro (ALBUQUERQUE;CUBAS, 2005). Além disso, os resultados indicam a importância dos enfermeiros de prática avançada no reforço das informações de DST durante os encontros clínicos com os pacientes.
Enfermeiras e mulheres de prática avançada são desafiadas a reconhecer pontos críticos em situações de risco, como a exposição a DSTs. As mulheres precisam entender que as DSTs contribuem muito para a morbidade associada à saúde reprodutiva, incluindo doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica, dor pélvica crônica, comprometimento do parto e câncer cervical (MAGALHÃES, 2013). O livro da gestante deve ser preenchido com as informações necessárias que sirvam de referência para a detecção de riscos maternos e fetais, além de outros parâmetros desejáveis para o pré-natal adequado; enquanto o formulário B-GES23 é preenchido pela ACS (ALBUQUERQUE;CUBAS, 2005). A consulta de enfermagem na fase pré-natal pode ser realizada na própria unidade de saúde ou no domicílio, durante a visita domiciliar.
O Ministério da Saúde9 estabelece que o calendário da assistência pré-natal deve ser programado na primeira consulta, dependendo da idade gestacional, os períodos mais adequados para a coleta de dados necessários ao bom acompanhamento da gravidez. A vigilância deve ser intensificada, pela maior possibilidade de complicações, pela disponibilidade de recursos nos serviços de saúde e pela possibilidade de acesso dos clientes (MAGALHÃES, 2013). O intervalo entre as consultas deve ser de quatro semanas. O esquema de vacinação é feito de acordo com o histórico de vacinação anterior; uma mulher grávida que não recebeu nenhuma dose da vacina com toxóide tetânico: DPT, DT, dT ou TT, ou que não completou o esquema proposto, deve ser considerada não vacinada.
É fornecida a atualização, cujo esquema básico é composto por três doses com intervalo de 60 dias entre elas, podendo este esquema ser modificado de acordo com a idade gestacional e potencial risco para o binômio. Se a gestante for imunizada (aquela que recebeu as três doses da vacina contendo o toxóide tetânico), é necessária a vacinação de reforço, que, no caso da gestante, é cinco anos após a última dose (ALBUQUERQUE;CUBAS, 2005). As atividades grupais são uma das metodologias utilizadas pelos enfermeiros que atuam no Programa Saúde da Família, com o objetivo de estimular a inserção da gestante no pré-natal. Esse espaço de discussão permite a continuidade da consulta de enfermagem. Quando a sífilis é diagnosticada na segunda metade da gravidez, uma avaliação ultrassonográfica para sífilis congênita deve ser feita, mas não deve atrasar o tratamento.
Se a sífilis ativa não puder ser razoavelmente excluída por esse processo, o paciente deve ser tratado para sífilis inicial, como uma proteção contra infecção fetal. Pacientes grávidas com histórico de alergia à penicilina devem ser dessensibilizadas e tratadas com penicilina. Não existem alternativas comprovadas para infecção materna ou fetal (ALBUQUERQUE; CUBAS, 2005). O tratamento para a sífilis na gravidez deve ter RPR de acompanhamento na 28ª a 32ª semanas de gestação e no parto, e além do estágio clínico da sífilis. Os treponemas patogênicos são encontrados nas lesões da sífilis. Os treponemas são altamente infecciosos e os treponemas saprofíticos podem ser encontrados nas mucosas da boca, do trato genital e também nas úlceras cutâneas.
A sífilis adquirida que é transmitida congênita ou sexualmente tem estágios primários, secundários ou terciários. Na sífilis congênita, uma mãe não tratada com sífilis infecta seu feto. Os treponemas passam pela placenta no sangue. leva-o a enfrentar suas relações afetivas, íntimas e familiares, trazendo conflitos que muitas vezes não são fáceis de enfrentar e resolver (OLIVEIRA, 2011). A enfermeira deve iniciar programas educacionais eficazes para educar o público sobre práticas sexuais mais seguras, a fim de reduzir os riscos de transmissão. A participação do enfermeiro na prevenção primária é de fundamental importância para limitar a ocorrência de infecções. Além de avaliar o paciente quanto a sinais e sintomas comuns e fatores de risco, o enfermeiro pode ajudar o paciente a evitar DSTs e suas ocorrências, ensinando-o a tomar os cuidados descritos nas diretrizes.
O profissional enfermeiro deve utilizar intervenções educativas que promovam conforto e liberdade para discutir o tema junto à população-alvo, alertando sobre as práticas sexuais seguras ainda durante a gravidez, motivando o interesse e aplicação dos conhecimentos adquiridos pelas pacientes atendidas para que utilizem o novo aprendizagens (BRASIL, 2013). CONCLUSÃO As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são uma das prioridades de saúde pública do Brasil. As atividades de prevenção primária podem ter efeito sobre este tipo de infecções. A participação do enfermeiro é de extrema importância, uma vez que suas atribuições incluem ações educativas e preventivas que possam melhorar as condições de saúde da população de risco. Os profissionais de enfermagem participantes precisam estar atualizados sobre alguns aspectos das IST, para isso é viável a criação de algumas propostas educacionais como: educação permanente em serviço e participação em reuniões ou conferências sobre o assunto.
Coletivamente, os enfermeiros podem usar sua combinação única de conhecimentos e habilidades para causar um impacto positivo nos resultados sexuais e reprodutivos dos adolescentes. R. CIPESCANDO EM CURITIBA: Construção e Implementação da Nomenclatura de Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem na Rede Básica de Saúde. Curitiba, 2005. Disponível em: https://edisciplinas. usp. gov. br/wpcontent/uploads/2017/12/ANEXORESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-564- 2017. pdf Acesso em: 20 jul. BRASIL. Ministério da Saúde. S. et al. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(6):1109-1120, jun, 2013. Abordagem conceitual sobre a sífilis na gestação e o tratamento de parceiros sexuais. Enfermagem em Foco, 2(2):108-111, 2011.
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