Politica Externa Brasileira - BRICS no Governo Lula
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Ciências Políticas
DESENVOLVIMENTO O Governo de Lula e os autonomistas do Itamaraty Com a chegada de Lula (2003-2011) à presidência do Brasil, a direção da política externa brasileira aponta para a construção de um Brasil como líder regional, além de se mostra um país com capacidade de atuar no cenário internacional, com objetivos globais. O plano de Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), para o período de 2003-2006, direciona-se, com políticas de atuação voltadas para a integração entre os países da região Sul, assim como dos países compositores do grupo BRICS. Sendo assim, a política externa aos moldes autonomistas tem um, importante, papel como instrumento para atingir o desenvolvimento. Ascenção autonomista, visa modificar principalmente o modo de atuação dos bancos e organizações como o FMI, Banco Mundial e a ONU.
Deste modo, com o progresso do Governo de Lula, reforçou a atuação da corrente de pensamento autonomista dentro do Itamaraty. A originalidade dos BRICS é seu discurso e suas propostas que versão sobre a necessidade de mudanças na geopolítica global, com base no direito de todos os países ao desenvolvimento, com vistas a cooperação e na busca da paz e desenvolvimento mundial mais equitativo. Assim, grupo dos BRICS é insistente quanto ao déficit de legitimidade das instituições de Bretton Woods, principalmente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desta maneira, há a extrema urgência em reformá-las. Dentre as exigências do grupo estão a inclusão social, o combate à pobreza e o desenvolvimento inclusivo e sustentável com respeito à soberania dos países (LOBATO, 2018, p.
Na 6ª Reunião que ocorreu em 2014, em Fortaleza (Brasil), foram apresentados as duas primeiras criações institucionais do grupo: o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Arranjo Contingente de Reserva (CRA), com vistas a fomentar o desenvolvimento e conter supostas futuras crises (CARDOSO; FERNANDES, 2015, p. A proposta inovadora e ousada de uma nova governança global está sustentada no objetivo de desenvolvimento econômico com o desenvolvimento humano e social. Com um comportamento baseado na estratégia de cunho revisionista soft da ordem internacional. Dentre as táticas dos autonomistas está a busca de diminuir a importância dos órgãos internacionais, com um comportamento proativo na busca de transformar as regras do cenário internacional em benefício próprio e dos países componentes do grupo. De 2006 a 2008, foi o período em que os chefes de estados da alta cúpula dos governos levaram para o debate as demandas do que viria a ser o BRICS, sendo assim, ficou estipulado que as reuniões aconteceriam a cada dois anos ente os países do grupo.
Um dos marcos mais importantes do BRICS, foi a sexta reunião, a qual, foi apresentado a criação do NBD e do CRA. A pesar dos avanços em articulação aos outros países frente ao combate à fome e a pobreza, o grupo dos BRICS têm tido dificuldade no combate a diminuição da desigualdade econômica. LOBATO, Lenaura de V. C. A questão social no projeto do BRICS. Disponível em: <http://www. scielo. Acesso em: 27 maio 2019.
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