OS DESAFIOS DO USO DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO MÍDIA IMPRESSA NA ERA DIGITAL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Administração

Documento 1

ª Me. Daulinda Santos Muniz BANCA EXAMINADORA Prof. Universidade Prof. Universidade Prof. Universidade DEDICATÓRIA (OPCIONAL)   AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) EPÍGRAFE (OPCIONAL) Só sei que nada sei! (Sócrates) RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA RESUMO: As necessidades pedagógicas ocorridas nos últimos anos transparecem a eventual carência institucional, onde são observados frágeis pontos educacionais, deixando inseguros todos aqueles que são mordomos pelo ensino. It is also sought to peer into the characteristics of the textbook, unveiling virtues that highlight it as an important teaching tool. Therefore, it is worth increasing the Bibliographic Review, which will aim to examine the didactic and social structure of the book, especially the Portuguese language. By deepening relevant aspects of the textbook, the work will corroborate its hypotheses with a questionnaire prepared among high school students aged 14 to 18 years, with important questions regarding the use, visibility and appreciation of the Portuguese language textbook.

Keywords: textbook - printed media - education - teaching methodologies LISTA DE TABELAS Tabela 1- Grau de interesse em relação a internet. Tabela 2- Importância do livro didático. Utilização docente do livro didático 21 3. Limitações do livro didático 23 3. Fortalezas do livro didático 25 4. METODOLOGIA 28 5. ANÁLISE DE DADOS 31 5. As escolas de ensino médio do Brasil escolheram no mês de março de 2021, alguns livros didáticos que determinarão a passagem do modelo de ensino médio atual para o novo ensino médio, o que deixa nítido a importância do uso do livro didático nas escolas. O novo ensino médio está conjeturado na lei 13. O objetivo é tornar o ensino mais atraente e mais próximo da realidade dos alunos que concentram os piores resultados de aprendizagem e os maiores números de desistências do ensino médio.

É importante destacar que o trabalho não procurará exaltar a ferramenta física em questão como única e fidedigna equipagem educacional. Não se pode confundir, nesse processo, o apetrecho pedagógico como maioritariamente cabal para instaurar o ensino. Logo, computar-se-á tanto as fortalezas, que efetivam a construção educacional e esocial dos usuários Um dos motivos que justifica a elaboração desse projeto é o desafio enfrentado por professores e equipe pedagógica quanto ao incentivo aos alunos no uso do livro didático impresso nas aulas do Ensino Médio. A existência de muitas formas de comunicação e pesquisa na contemporaneidade faz com que o livro didático muitas vezes seja visto por alunos como uma segunda opção no processo de aprendizagem. Há ainda o fato de muitos alunos sequer levarem o recurso para as aulas, devido ao próprio desânimo e até mesmo pelo fato de que alguns professores pouco utilizarem o livro didático.

A metodologia bibliográfica, trazida nesse trabalho, almeja conquistar novos patamares intelectuais sobretudo na explanação científica do livro didático. De igual modo, o questionário que será elaborado por estudantes do ensino médio colabora com os processos de estudo, onde são apontados temas específicos que, segundo os respondentes, remetem ao livro didático, classificando-os conforme suas opiniões. Para alguns especialistas, existe uma falta de integração entre ensino e avaliação, favorecendo a dicotomia entre teoria e prática, e tudo isto é oriundo da formação do educador, que sai de seus cursos com uma formação insuficiente para a prática educativa. É preciso não só desenvolver um trabalho escolar para o aluno realizar e o avaliar logo após, o professor deve, de fato, apresentar a ele uma introdução base ao tema e, a partir deste ato, fazer com que o próprio aluno tenha a capacidade de pesquisar por si mesmo e aprender o que se pede (GRINSPUN, 2012).

É preciso que o sistema educativo passe a se preocupar em reformular essa avaliação tradicional, levando os alunos a aprender de fato e tornar-se cidadãos ativos, como bem assevera Libâneo (2014, p. O que confere, efetivamente, qualidade ou não ao sistema de ensino são as práticas escolares, as práticas de ensino, os aspectos pedagógico-didáticos, ou seja, a qualidade interna das aprendizagens escolares: o que os alunos aprendem, como aprendem e o que fazem com o que aprendem, em face de contextos socioculturais e institucionais concretos (LIBÂNEO, 2014, p. Na mesma linha de pensamento. Lecionando através de ferramentas pedagógicas Salientado que o professor deve utilizar uma diversidade de metodologias, para que o processo de ensino aprendizagem possa galgar êxito em seu fim, o mesmo também deve ser realizado com a avaliação, devendo ser adotado múltiplas modalidades.

Para Menezes (2010), deve-se ser utilizado no processo de ensino-aprendizagem diversos recursos didático-pedagógicos que contribuam para a melhoria do processo, tais como apresentar ao aluno as duas metodologias de pesquisa que serão utilizadas neste capítulo: a primeira delas é a moderna, mais conhecida na contemporaneidade, na qual os alunos utilizam dos meios eletrônicos para desenvolverem seus estudos e trabalhos práticos; a outra é a clássica, sendo assim, o aluno utiliza da sua biblioteca local e, a partir dos livros, desenvolve o seu conhecimento. Não se pode ter uma, excluindo a outra. Dessa forma, ambas serão apresentadas ao decorrer do texto. Conforme TEIXEIRA (2012), existem passos essenciais para o progresso humano, entre eles, a educação. Logo, pode-se presumir que a instauração tecnológica na sala de aula tem o papel revolucionário de aperfeiçoar e corroborar com os processos pedagógicos, e não substituir meios de comunicação intelectual existentes.

Entretanto, uma tênue diferença é observada nessa premissa, que é válida ser destacada: Há que transformar a sala de aula num ambiente interativo facilitador da Aprendizagem. Uma espécie de bolha no espaço-tempo que leve a classe a navegar pela história da humanidade, pelas galáxias e pelos mundos microscópicos, onde calcular e argumentar sejam as ferramentas de interação lúdica entre os alunos e seus objetos de reflexão e pesquisa (Seabra, p. O objetivo comum, portanto, é conjecturar a transformação educativa, agregando valor e eficiência nos processos de aprendizagem. De acordo com Garcia (2020), a instauração de tecnologias nas salas de aula possibilita uma diversificação enorme de estratégias para serem aplicadas, de modo a concretizar tal objetivo. A princípio, o livro didático foi elaborado para assegurar a construção de saberes escolares que eram considerados indispensáveis para o aprendizado dos indivíduos e para a sua inserção na sociedade.

A mesma autora menciona ainda que, os livros utilizados no processo de educação no Brasil vinham da Europa. Esse processo aconteceu durante o século XIX e no início do século XX, aonde os livros vinham especialmente da França e de Portugal. Isso acontecia, pois, a educação exercida na escola era um privilégio para poucos, sendo que apenas os afortunados e pessoas consideradas importantes tinham acesso a esse recurso. O processo de alfabetização seguia o exemplo praticado na Europa, segundo Inês Aparecida de Carvalho Leão (2012). Desse modo, o livro didático ainda é preferência de muitos professores e alunos quanto a garantir o aprendizado sobre a cultura comum e os métodos adotados para esse aprendizado (BITTENCOURT, 2014). Nesse sentido, a escolha do livro didático adequado que irá acompanhar o aluno no decorrer de uma série escolar é importante para o desenvolvimento e aquisição de conhecimento dos estudantes.

Segundo Batista (2015), cabe aos professores o discernimento necessário quanto ao processo de escolha para que as melhores opções a nível de aprendizado sejam escolhidas. No ponto de vista do estudo de Língua Portuguesa, é importante que os livros didáticos atualizados com as novas normas ortográficas e outras aplicações do idioma sejam escolhidos de forma a beneficiar e trabalhar esse recurso com os alunos. Batista (2015) afirma que esse processo é importante na preparação dos alunos para uma atuação ativa na sociedade e no conhecimento acerca do idioma pátrio, sendo assim um manual prático e impresso de fácil manuseio. Nesse sentido, o livro didático é um objeto hipertextual capaz de trabalhar um determinado tema sob vários aspectos e recursos que contribuem para uma exploração mais precisa e, consequentemente para a assimilação do conteúdo proposto.

Seus organizadores utilizam métodos diversos de pesquisa, a partir de linguagens, textos e recursos diversos para a sua elaboração. O uso do livro didático é de grande importância ainda para o letramento dos alunos, permitindo assim uma assimilação mais eficaz do conteúdo (LIBÂNEO, 2014). Chartier (2012) orienta que não se deve afirmar com precisão que o livro didático é a única fonte eficiente de apoio ao aprendizado dentro das salas de aula e muito menos que seja a garantia quanto à formação de cidadãos atuantes na sociedade. No entanto, não se pode deixar de mencionar a importância desse recurso no ato de despertar a curiosidade dos alunos em manuseá-lo. Os manuais devem apresentar os pressupostos teóricos e metodológicos da obra e servir como uma ferramenta auxiliar à reflexão e prática docentes.

Se o livro didático já é um instrumento de destaque excessivo no cotidiano das salas de aula, credita-se a ele também responsabilidades adicionais como a de formação do professor. Nas palavras de Silva (p. um: Apego cego ou inocente a livros didáticos pode significar uma perda crescente de autonomia por parte dos professores. A intermediação desses livros, na forma de costume, dependência e/ou vício, caracteriza-se como um fator mais importante do que o próprio diálogo pedagógico, que é ou deveria ser a base da existência da escola. Logo, subtende-se como indispensável a atuação diligente do educador que deve expandir suas transferências intelectuais para os alunos por meio da sapiência ativa. Para Assis e Assis (p. “Não importa quão bom pareça um livro didático, ele nunca prescindirá do professor, que deve adaptá-lo, modificá-lo e suplementá-lo às suas circunstâncias de ensino”.

Em outras palavras, o professor tem a mordomia de instaurar sua autonomia enquanto educador, usufruindo do livro didático como ferramenta de sustentação das práticas pedagógicas. Em suma, o professor é o agente mais próximo que pode identificar os padrões de ensino, bem como as carências que o educando está necessitando. O livro didático no Brasil, com honrosas exceções, sempre foi considerado de qualidade duvidosa e não que cumpre seu papel de apoio ao processo educacional. Muitos são autoritários e fechados, com propostas de exercícios que pedem respostas padronizadas, apresentam conceitos como verdades indiscutíveis e não permitem a alunos e professores, um debate crítico e criativo que é uma das finalidades do processo educacional. Entretanto, os editores nunca foram responsáveis pela má qualidade dos livros didáticos produzidos no país.

As empresas oferecem ao mercado o produto solicitado. As críticas de pesquisadores da educação que consideram a produção imprópria, de modo geral, surgem de concepções que pretendem um modelo ideal. A falta de confiança, por sua vez, gera desprezo, que antecede o subsequente descaso do objeto educacional. Em consonância com os princípios debatidos, um problema encontrado frequentemente pelos alunos é considerar o livro didático como projeto repetidor do assunto abordado na sala. Segundo Bittencourt (2014), o mesmo ocorre com os pais, que automatizam o livro como possuidor de um dos extremos possíveis, partindo da resoluta e única absorção da verdade, até a insuficiente ferramenta que gera fardo físico e psicológico para o indivíduo. Semelhantemente com tal situação, Bittencourt (p.

 destaca que: “Para parcelas de alunos oriundos das camadas populares, a posse do livro associa-se a status, embora represente um ônus em seu parco orçamento”. Nesse conceito, o livro didático atual ainda dispõe do manual do professor, que espera passar: “orientações que explicitem os pressupostos teóricos e metodológicos [. do ensino-aprendizagem e que encaminhem novas perspectivas para a formação continuada do docente” (BEZERRA, p. Ademais, Silva (2012) ressalta que os aprimoramentos constantes do PNLD passaram a ter cuidados evidentes para que os livros não veiculassem mais estereótipos, desatualizações graves, erros de informação ou conceituais, preconceitos de gênero, condição social ou etnia, bem como de quaisquer formas de proselitismo e incoerências metodológicas graves entre a proposta explicitada e aquilo que foi efetivamente realizado ao longo da obra.

Além do PNLD, o governo federal executa outros dois programas relacionados ao livro didático para suprir as escolas das redes federal, estadual e municipal e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado: o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) criado em 2004 e o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) criado em 2007. Os portadores de necessidades especiais são atendidos por meio do Programa Nacional do Livro Didático em Braille. Tais capacidades instauram no aluno a evolução social e intelectual que precisa, para crescer no mundo e torna-lo um lugar empiricamente mais nobre. Tal como afirma Pessoa (p. “O desafio é ensinar os alunos a compreender as interpretações dos fenômenos da realidade, a tratar de compreender os lugares a partir dos quais se constroem e assim compreender a si mesmos”.

Logo, é cabível afirmar que a fortaleza pedagógica encontrada no livro didático proporciona o preenchimento da lacuna apresentada por Pessoa. METODOLOGIA Esta pesquisa é de natureza bibliográfica, sendo fundamentada de como a presença dos livros didáticos na escola causa interferências relevantes na construção e movimentação de ideias pedagógicas, como formas de refletir o ensino e a aprendizagem, tal como na verificação de métodos de ensino e de avaliação usando o livro didático impresso. Essa técnica utiliza as fontes previstas nos parâmetros para seu uso conforme o tema escolhido. A pesquisa bibliográfica é aplicada quando se pretende utilizar informações já existentes sobre determinado assunto, ou seja, essa é uma das técnicas de pesquisa que utilizam as fontes já existentes.

No caso dessa pesquisa, as fontes utilizadas foram os livros e artigos disponíveis sobre o tema em questão (GIL, 2010, p. Conforme Severino (2007), para esta pesquisa, pode-se utilizar informações sobre o desenvolvimento didático dos professores e no progresso dos alunos no campo da pesquisa. O objetivo é utilizar fontes que possam fornecer informações sobre o tema escolhido, por exemplo, o próprio livro didático, considerando que grande parte dos alunos da rede de educação pública brasileira consideram o livro didático desnecessário, à vista disso, fazendo amoldes dos livros para cada aula, adequando a realidade de cada turma, incentivando o uso em sala de aula. Era digital. ANÁLISE DE DADOS 5. PLANO DE COLETA DE DADOS A coleta de dados foi feita de modo presencial, com aplicação direto na sala de aula.

Em alguns casos, no entanto, os estudantes levaram o questionário para concluir em casa. Os respondentes variam de 14 a 18 anos e o questionário ficou disponível para preenchimento durante o período que compreende os dias dois a 10 de junho. Gráfico 3- Eficiência do conteúdo do livro didático Ao analisar que 22 respondentes julgaram que os conteúdos do livro didático de língua portuguesa poderiam ser mais detalhados, vale incrementar as minuciosas investigações elaboradas no trabalho sobre as fortalezas e limitações do livro didático. Tendo em vista os conhecimentos adquiridos, pode-se presumir que, embora imperfeito, o livro didático ainda é uma ferramenta cabal de aperfeiçoamento intelectual. Em consoante com essa premissa, o gráfico seguinte aponta o quão atualizado o aluno considera o livro didático no que diz respeito a preparação para vestibulares.

Gráfico 4- Atualização e capacitação do livro para vestibulares Ou seja, a força positiva advinda da benignidade do livro didático supera as carências existentes em seu ser. De modo mais claro, o livro didático é componente vital de preparação dos alunos para vestibulares, tendo em seu potencial um vasto campo cabível de crescimento. Em outras palavras, o professor recorrerá a utensílios intrinsecamente responsáveis por identificar carências discentes dos mais variados modos. Como visto, isso é crucial para o andamento do ensino institucional. De igual modo, para que seja alavancado o processo de lecionar, foi relembrado a importância de avaliar o ensino, de modo que sejam integrados os processos de transferência e absorção do conhecimento. Para isso, foram delineadas ferramentas capazes de transpor o processo de ensino aprendizagem.

Inúmeros meios são levantados, principalmente por se levar em conta a empoderação tecnológica que se alastra no cenário mundial. Obviamente, o livro didático é objeto limitado de instrução intelectual, onde erros ortográficos, interpretativos, linguísticos e as constantes mudanças setoriais alteram o sentido exposto no material. Por isso, cabe reforçar que as metodologias encontradas no livro devem ser adicionadas de leituras confiáveis que combinam estruturas e normas adequadas. Frequentemente, essa congruência deve advir do professor, figura primordial para o ensino aprendizagem. Em resumo, os benefícios trazidos pelo livro didático incrementam ao aluno evolução e crescimento de suas estratégias, bem como a capacidade de compreensão. Para o professor, os atos benignos que os materiais didáticos apresentam conduzem o professor como agente mediador construção do conhecimento científico dos alunos.

de; ASSIS, R. E. de. Livro didático: Yes, Sir!. In: Anais do V Seminário de Línguas Estrangeiras: a formação do professor de línguas estrangeiras. Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, v. nº 3, set- dez/ 2014. BROCCO, Aline de Souza. A gramática em contexto teletandem e em livros didáticos de português como língua estrangeira. DI GIORGI, Cristiano Amaral Garboggini et al. Uma proposta de aperfeiçoamento do PNLD como política pública: o livro didático como capital cultural do aluno/família. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, v. n. p. Florianópolis, 2008. GOUVÊA, Sylvia Figueiredo. Os caminhos do professor na Era da Tecnologia - In: Revista de Educação e Informática, Ano 9 - número 13 - abril 2009.

GRINSPUN, Mirian P. S. Em aberto. Brasília, p. Disponível em: <http://www. publicacoes. inep. Pedagogia e pedagogos, para quê? 8. ed. São Paulo: Cortez, 2014. MENEZES, Luis Carlos. Ensinar com ajuda da tecnologia. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, Marco Antônio. A fetichização do livro didático no Brasil. TEIXEIRA, CLÁUDIA. Educação para o empreendedorismo: um estudo sobre o Projeto Nacional de Educação para o Empreendedorismo. Coimbra, 2012. VASCONCELOS, Teresa. A importância da educação na construção da cidadania. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. n. p.

500 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download