Liderança e Desenvolvimento de Equipes

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Administração

Documento 1

O desenvolvimento de equipes eficazes envolve questões relacionadas à motivação de variados grupos sociais e exige as ações coordenadas de um líder para a obtenção dos resultados esperados. Segundo Mandelli e Loriggio (2016) uma das funções do líder é compreender como contribuir para que a organização atinja seu maior nível e não apenas preocupar-se com os volumes, seja de vendas, produção ou projetos e aprender a lidar primeiro com pessoas, papéis, rituais e práticas. Para que isso aconteça, os princípios da liderança estão ancorados em: • Práticas: comunicação, negociação, decisão, desenvolvimento e mediação do desempenho; • Papéis: resultados, mudanças, estratégia e desenvolvimento da equipe; • Pessoas: competências e comportamentos; • Rituais: alinhamento, feedback, reconhecimento e gestão de consequências.

Assim, pode-se dizer que um líder seleciona as melhores opções para gerir a organização, liderando a equipe por meio de estímulos, incentivando-os em tomar determinados caminhos e comportamentos, supervisionando as decisões e verificando se estão de acordo com os objetivos a serem alcançados. Um dos principais dilemas do líder é incentivar a motivação acertada. O diagnóstico pode ser feito por meio de ferramentas como determinação do estágio de maturidade da equipe (participação, subagrupamento, confrontação, diferenciação e compartilhamento); capacidade de trabalho e de aprendizagem da equipe e como se dá o relacionamento social e a ajuda mútua entre os pares (MANDELLI, 2010). Assim, verifica-se que as organizações não necessitam apenas mapear as competências mais importantes para as funções de liderança, mas é necessário identificar se o líder possui o desenvolvimento de capacidades individuais e empatia para com seus subordinados.

Acima de tudo, o líder trabalha com pessoas, então de nada irá adiantar se tiver uma boa orientação para resultados, pensamento estratégico, se não souber trabalhar para incentivar a colaboração e manter sua influência de forma empática. A liderança então requer a habilidade de influenciar as pessoas por meio de uma conduta que leve em consideração os sentimentos da equipe. No entanto, podem surgir conflitos numa equipe, assim é necessário para o líder que saiba gerir as tensões e conflitos que surgirem. Essa abordagem colaborativa pode aproximar os membros da equipe em conflito ao invés de separá-los ainda mais. Uma das questões ressaltadas pelos autores é que para ser líder não é necessário abusar do poder e da autoridade, assim surge o papel da liderança sem autoridade.

Os líderes usam novas técnicas para influenciar e inspirar sua equipe. O bom líder também é valorizado como indivíduo pela equipe, pois eles sentem-se no mesmo nível de contribuição como se fosse um time. A liderança antes projetada pela força e autoridade, atualmente projeta a inclusão e o calor humano, que estão se tornando mais valorizados. Um líder também deve ter um papel proativo e estar à frente de situações que imponham risco para a consecução dos objetivos, assumindo para si responsabilidades pela condução ao futuro, antecipando possibilidades e caminhos, sem deixar que o atropelo do dia a dia atrapalhe essa condição (MANDELLI e LORIGGIO, 2016). A proatividade é fundamental para a liderança eficaz, ao ponto de ter se tornado uma característica imprescindível para o sucesso de um líder.

Um bom líder não busca desculpas e explicações para suas atitudes equivocadas, mas assume erros e sabe se antecipar aos problemas. Uma das formas de se manter antecipado aos problemas que possam surgir é estar sempre bem informado, assim Mandelli e Loriggio (2016) recomendam que os líderes estejam sempre com a leitura em dia, e que não deixem as tarefas do dia a dia sufoquem proatividade. Um bom líder reserva uma parte do seu dia para planejar e antecipar o futuro, seja por meio de contatos em seu networking ou por meio de leituras e participação em cursos e treinamentos para adquirir novas visões e estratégias. Portanto, os líderes devem manter os objetivos claros e garantir que os funcionários estejam bem informados quando as prioridades e as necessidades mudarem.

As habilidades de comunicar claramente as prioridades, bem como a disposição para adaptar as metas quando as circunstâncias exigirem é importante para envolver a força de trabalho e alncancar objetivos comuns. Os líderes devem manter clara sua visão de futuro e definir a missão abrangente para a equipe, bem como saber mudar as prioridades conforme necessário ao longo das transformações e exigências do mercado. O fornecimento de feedback é altamente eficaz, pois cria segurança psicológica para todos os envolvidos. Assim, não basta apenas envolver-se em relatórios de metas e objetivos, mas criar uma cultura de segurança psicológica, e permitir liberdade para que as pessoas possam expressar preocupação quando as coisas não estão indo bem, bem como lhes demonstrar a capacidade de assumir riscos calculados.

A capacidade de enxergar possíveis mudanças de percurso com antecedência é uma das competências centrais de liderança. Um bom líder precisa ser capaz de articular ou imaginar um quadro das possibilidades que existem para a organização e garantir que essa seja uma visão compartilhada com seus pares e subordinados, bem como pela alta administração. Além disso, a capacidade de inventar o futuro, permitindo que outras pessoas na organização criem novos processos e estruturas que ajudem a levar a organização para novos patamares de sucesso. Nem sempre é o líder que tem as melhores ideias, mas ele sabe incentivar e guiar os membros da equipe para colocar em prática essas ideias quando as percebe. Assim, é importante manter uma cultura aberta que incentive a conversação de duas vias, sem a qual os líderes podem se isolar e adquirirem uma compreensão distorcida da realidade da organização e do ambiente em que estão atuando.

O feedback contínuo é parte da vida dos liderados e dos líderes, pois somente assim é possível mudar comportamentos e abordar pro ativamente as falhas. Portanto, o autogerenciamento significa escolher o comportamento mais aprimorado para obter os resultados desejados. É uma habilidade que pode ser cultivada e melhorada. Aprender a monitorar e regular seu próprio comportamento pode ser o primeiro passo para se tornar um líder mais consistente e eficaz para os outros. REFERÊNCIAS MANDELLI, Pedro.

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