Os Desafios do Ensino da Matemática para Alunos da Educação de Jovens e Adultos na Escola Pública

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Matemática

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E é por isto que a abordagem central desta pesquisa se dá em investigar quais os desafios que os alunos e professores encontram dentro da sala de aula do EJA com o intuito de gerar uma facilitadora comum para que tal metodologia possa a vir ser utilizada por outros docentes da área, quando assim se faça necessário. Mediante uma abordagem metodológica os dados que se compreenderam dentro do campo da pesquisa, trazem um demonstrativo de que os alunos do EJA são possuidores de dificuldades que se interpõe às dificuldades de dentro da escola, os mesmos apresentam dificuldades advindas de fora da escola, o que prejudica bastante em seu ensino/aprendizagem, mas que serve de aprendizado para o docente, quando o mesmo pode ter a oportunidade de trabalhar com aquelas pessoas em acordo com a realidade em ocorrência.

Mas o que ficou mesmo bem definido foi a questão da principal desafiadora para a questão dos professores, que na verdade trata-se não de ensinar cálculos para seus alunos, mas sim fazê-los compreender o mundo em que vivem em função da matemática, esta é uma facilitação interessante junto ao contexto do tema. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Matemática; Educação significativa. INTRODUÇÃO A matemática é a base das atividades diárias humanas, assim, esta desempenha um grande papel na sociedade. Desta forma o docente se faz extremamente necessária para poder conduzir o aluno a um possível e renovado sucesso escolar. O objetivo geral desta pesquisa, visa buscar o entendimento dos desafios encontrados no ensino da matemática em turmas da educação de jovens e adultos (EJA), com o intuito de informar ao leitor como agir mediante as problemáticas encontradas no meio do ensino/aprendizagem.

Os objetivos específicos são compreender as dificuldades que existem no ensino da matemática no ambiente escolar mediante a busca bibliográfica de pesquisa; contrapor ideias encontradas em pesquisa, utilizando-se para tal, os artigos e livros de variados pesquisadores estudados; e a partir dos estudos feitos, buscar-se-á relatar como os desafios são determinados e como estes podem de algum modo se resolverem. Desta forma, será efetivada uma pesquisa explicativa metodológica bibliográfico, ou seja, a coleta de dados se efetiva em pesquisas em artigos, revistas, livros e também de documentos digitais. Assim como a exposição de metodologias novas que visam auxiliar na significação da matemática e uma aula com a utilização de técnicas adequadas ao ensino da mesma. O que é atribuído à má formação dos profissionais, que agora tem a responsabilidade de repassar adiante, sem contar que estes por muitas vezes nem se atem ao fato de compreender a situação prévia dos alunos em relação a disciplina.

A forma primária de ensino, “tradicional” na pedagogia toma-se como protagonista o professor, sendo os alunos um espectador que apenas receberiam os conhecimentos de forma vertical, passivamente, apenas recebendo informações que teriam que ser adquiridas de qualquer forma. No entanto este pensamento vem sofrendo mudanças na sociedade contemporânea, os alunos passam a fazem parte do elenco, podem e devem ser participativos junto com os professores e o conteúdo, fazendo discursões, analises e reflexões. Quando o docente proporciona este cenário está dando a oportunidade do favorecimento da aprendizagem aos seus alunos. De acordo com Marlene Carvalho (2010, P. Argumentar sobre o ensino da matemática no EJA é sempre desafiador, mediante as poucas pesquisas feitas no campo, mas em algumas afirma-se que “Os alunos da EJA possuem conhecimento próprio.

Quando ingressam, a maioria não são alfabetizados, nem letrados, e cabe ao educador regressar as turmas e identificar as capacidades, dificuldades e potencialidades” (CARBONE, 2013). Os componentes profissionais que trabalham ainda demonstram certo receio com relação a ensinar matemática a estes alunos. O que se percebe mediante a isto é referente as precariedades metodológicas, que são a princípio criadas para crianças e tem que ser adaptadas para o público EJA. Se discute bastante esta realidade com respeito as dificuldades encontradas no ensino/aprendizagem do ensino da matemática nesta modalidade. A maior dificuldade dos professores de matemática no ensino da sua disciplina no EJA de acordo com Dias, Silva, Tenório, Eugênio (2014) é fazer com que os estudantes descubram o mundo através de um conhecimento cientificamente matemático.

Este ensino tem que ter um significado diferenciado para os jovens e adultos, pois suas experiências e saberes fazem parte do diferencial devendo estes, ser contemplados na proposta pedagógica dentro desta modalidade. Todo o trabalho que se desenvolve para o EJA, contribui para garantir que as pessoas terão acesso e qualidade de ensino nesta modalidade de ensino. “O ensino de Matemática fica desconectado da realidade onde estão inseridos e a aprendizagem fica prejudicada pela falta de associação entre o que é ensinado e a sua utilização na solução de problemas do cotidiano destes alunos” (PACHECO, 2009). Os principais motivos que mantem o EJA em funcionalidade, são a promoção e a expansão da alfabetização assegurando assim a educação para os jovens e os adultos, leve-se em conta que o Brasil ainda se apresenta no cenário mundial com um alto índice de analfabetismo.

O objetivo do ensino matemático não se prende a compreensão de cálculos, formulas e postulados, mas sim na formação de senso crítico e participativo do aluno no meio em que vive e inserindo-a a este meio. METODOLOGIAS MATEMÁTICAS DESPERTADORAS PARA APRENDIZAGEM A ciência talvez não possa afirmar com clareza porque algumas pessoas têm problemas em entender a matemática, retirando claro algumas dificuldades cognitivas como a discalculia e outros transtornos, mas a convivência, leva o profissional a relacionar soluções para grupos específicos, utilizando-se de metodologias eficazes para o ensino/aprendizagem, como o ludicísmo, os jogos, a resolução de problemas, trabalhos em grupo, enfim, a utilização de metodologias diferenciadas podem ser demasiado positivas para resolver os desafios encontrados no que trata da dificuldade de aprendizado da matemática no ambiente escolar.

Há várias formas diferentes desenvolvidas por estudiosos, para se trabalhar em sala de aula, tendo o intuito de proporcionar um aprendizado matemático mais eficiente. Utilizadas e selecionadas conforme seu conteúdo, objetivo, caráter da turma e disponibilidade; com sabedoria, e empregando-as na forma correta na sala de aula, pode se ter um melhor resultado quando a questão é aprender. Algumas das tendências metodológicas como a Modelagem Matemática, História da matemática e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) estão sendo expandidas e dialogadas cada vez mais pelos educadores e representantes da área, sendo vistas como uma possibilidade para construção de uma aula diferente, inovadora e instigante para os alunos. Nesse processo, o aluno é conduzido à formulação de hipóteses, à constituição de alternativas para solucionar as situações-problema.

Avaliação do processo: avaliam-se a produção e o conhecimento matemático, a produção do trabalho de modelagem em grupo e a extensão e aplicação do conhecimento para, assim, redirecionar o trabalho. p. A modelagem matemática deve ser para o aluno um momento de prazer, de investigação e de curiosidade. O professor deve ter o cuidado para não “forçar” o aluno ao ato da procura, sem ele estar interessado, pois pode levá-lo ao seu afastamento ou complicando algo que poderia ser simplificado. Ao revelar a matemática como uma condição humana, ao mostrar as necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento.

Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A história da matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural. p. Como já explicado, a história da matemática além de ajudar a entender o conteúdo aprendido e de humanizar as descobertas, ela ainda auxilia no “resgate da identidade cultural” levando aos alunos um pedaço de sua própria cultura, da civilização passada e dos problemas a qual queriam solucionar com suas equações. O alto interesse dos estudantes pela tecnologia faz com que os computadores e softwares se tornem uma boa ferramenta para ser trabalhada em sala de aula. Um plano de aula com o uso das tecnologias pode fornecer aos alunos uma motivadora a mais, estimulando e demonstrando ao estudante que essas ferramentas também servem para o estudo e aprendizado, sem esquecer os importantes objetivos curriculares do professor.

Assim como diz Masetto: Os recursos da informática não são o fim da aprendizagem, mas são meios que podem instigar novas metodologias que levam o aluno a “aprender a aprender” com interesse, com criatividade, com autonomia. O professor não pode se furtar articular projetos de aprendizagem que envolvem tecnologia, primeiramente quando ela já está disponível nas suas instituições de ensino (1996, p. As tecnologias até podem atrapalhar na hora de estudar, mas sendo elas utilizadas com sabedoria, e empregando-as na forma correta na sala de aula, pode se ter um melhor resultado quando a questão é aprender. Assim como na idade da pedra, mesmo antes do conceito de função estar definido, os “comerciantes” da época já utilizavam o controle da venda da caça entre as famílias, relacionando uma pedra a cada animal do rebanho.

Exemplificando a ideia de função, pode ser perguntado ao aluno se já calcularam o quanto gastam ou economizam no percurso até a escola, quantos alunos se locomovem de carro, de moto, de ônibus ou caminhando. Podendo ser calculado sobre sua economia, optando por andar; ou a gasolina de seu veículo, assim como gastos em passagens de ônibus durante o ano letivo. Dependendo da escolha de cada aluno. Primeiramente os alunos terão de ir a campo, pesquisando sobre o custo da gasolina nos postos da cidade. x , onde o x representa os meses letivos de aula. Esta é uma função linear onde o valor b é igual a zero denominada “função incompleta”. O matemático François Viéte (1540-1603), durante o século XVI, definiu os símbolos algébricos, sendo as vogais para representar as incógnitas e as consoantes para representação de constantes.

A Função de Primeiro Grau/Função Afim tem este nome por ser uma função de grau 1, e Afim, pelo seu significado de “ligados”, “conectados”. Para um aluno que utiliza o transporte público: Utilizando o mesmo aluno X que reside a 2km de sua escola. Ampliação da fórmula: Imagem 3: Software Excel indicando a extensão da fórmula dos gastos. Fonte: Desenvolvido pelo autor, 2019. Imagem 4: Software Excel indicando os gastos, a direita representação da utilização de um veículo particular e a esquerda a utilização do transporte publico. Fonte: Desenvolvido pelo autor, 2019. Nestas tabelas, pode-se perceber o acumulo de gastos da gasolina por meses de aula, resulta no final de um ano em 389,60 reais para o veículo particular. Fonte: Desenvolvido pelo autor, 2019.

Neste gráfico, como é feito com uma função Linear, podemos observar que a reta passa exatamente pela origem, o ponto (0,0), assim como todas as funções Lineares. Imagem 6: Software GeoGebra com a fórmula de gasto com o veículo particular. Fonte: Desenvolvido pelo autor, 2019. Já neste caso a reta cortará os eixos x e y nos pontos (0,10) e (-0,18,0), por se tratar de uma fórmula com o valor de b≠0, ou seja, Função Afim, não linear. É certo que os maiores investimentos não são para os alunos do EJA, mas estes têm à disposição este artificio caso queiram voltar a fazer parte das salas de aula para recuperarem seu aprendizado. A matemática em si não é uma disciplina que agrada a um público muito grande, como foi demonstrado, quando a matemática passa a ter um aspecto mais teórico, isto historicamente falando, os alunos passam a não contextualiza-la com sua realidade e por isto ficam arredios quanto a aprender a disciplina.

Para os alunos do EJA está disciplina tem uma baixa ainda maior, pois muitos desistiram dos estudos porque não conseguiram compreender a matemática. Como se pode observar mediante a junção do EJA com o ensino da matemática, a maior problemática encontrada mediante o que se estudou dos autores em pesquisa, foi fazer com que os alunos compreendam que matemática não se trata apenas de fazer cálculos e medidas, mas sim fazer uma concepção crítica do mundo, para com isto poder ter melhor compreensão do que os rodeia e da funcionalidade do mundo. A matemática tem que ser explicada para que o aluno entenda como ela pode ser útil em sua vida cotidiana. Assim como a pesquisa eletrônica do mesmo, acaba por se fixar na parte da exposição de quem criou ou seu marco mais importante.

Mas a colocação de seu desenvolvimento, das dificuldades enfrentadas, dos equívocos e do percurso resultante no mesmo, acaba por ficar oculto. A utilização destas novas tendências metodológicas matemáticas contribui de forma significativa para a aprendizagem do aluno, tanto quanto do próprio professor. Fornece a possibilidade de ampliar o conhecimento para outras áreas de interesse contemporâneo, assim como tendência a interdisciplinaridade, a pesquisa de conhecimentos gerais e principalmente estimula o hábito de interpretar e refletir sobre situações problemas. REFERÊNCIAS BASSANEZI, R. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo, Ed. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino fundamental - Matemática. MEC, Brasília, 1997. CARBONE, Solange Aparecida Belato. Dificuldades de Aprendizagem na educação de jovens e adultos: uma reflexão com alfabetizadores da EJA.

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino, Medianeira, 2013. de julho a 01 de agosto de 2014 – Santa Maria/RS – Brasil Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP). Disponível em: http://editorarealize. com. br/revistas/fiped/trabalhos/Modalidade_1datahora_25_05_2014_18_22_28_idinscrito_1569_6d2181b95155948f9122b9ce268a31a4. pdf. São Paulo: Edição SM, 2015. CONCEIÇÃO, Fábio Henrrique Gonçalves; ALMEIDA, Maria Josefa de Menezes. Dificuldades de alunos da EJA em relação a conteúdos matemáticos. VI Colóquio Internacional “Educação e Contemporaneidade”, São Cristovão-SE/BRASIL, 2012. Disponível em: http://educonse. n. p. Disponível em: <http://www. proposicoes. fe. Disponível em: http://www. editorarealize. com. br/ revistas/epbem/trabalhos/Modalidade_1datahora_21_10_2014_09_55_35_idinscrito_113_dc4ceee54eacb0ce328444e72aeaa6d1.

pdf. MASETTO, M. BEHRENS M. Novas tecnologias e mediações pedagógicas, 21. Ed. Campinas, SP: Papirus, p. Nova Escola. São Paulo, Ed. Abril, Jan. Fev. SANTOS, Josiel Almeida; FRANÇA, Kleber Vieira; SANTOS, Lúcia S. pdf. Acesso em: 06 set. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: Novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. ed.

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