O USO DA INTERNET NAS AULAS DE MATEMÁTICA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Matemática

Documento 1

O assunto em questão, chama ainda mais a atenção, quando pensamos em estratégias de ensino e de aprendizagem, que fujam do tradicional, da ociosidade e em função das constantes discussões reflexivas de práticas que visam melhorar a qualidade do que é passado aos alunos. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a realidade do ensino da matemática e ainda apontar pressupostos na defesa da plena utilização da internet, por parte das instituições de ensino, bem como ressaltar a presença dessa metodologia nas práticas pedagógicas. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como ALVES (2016), D’ AMBRÓSIO (2010), LAVAQUI (2007), MORAN (2013) e PONTES (2011), buscando apontar a relevância do aprendizado da matemática contextualizada, diferente, participativa, tecnológica, em contraposição aos modelos ainda explorados no cotidiano de muitas escolas.

Inferiu-se a relevância do aporte tecnológico como subsidio na exploração de quesitos não possíveis de se explorar fora do mundo tecnológico, com o uso de quadro e giz, agregando rapidez em apresentação de conteúdo ou acessando informações relevantes, com o intuito de se preparar melhor os alunos, para a vida em sociedade e no mundo do trabalho, numa realidade que está sempre em mutação. Palavras-chave: Ensino. Outro aspecto interessante é que, segundo D´Ambrósio (2010), a concepção de como se aprende matemática tem sido questionada e sendo alvo de pesquisas e ações do governo, visando melhorar a educação como um todo, bem como os índices de referência no ranking internacional, onde o Brasil, em 2014, sendo o antepenúltimo numa lista de quarenta países (G1, 2014).

Devido à grande presença e benefícios trazidos pelas tecnologias, questiona-se, segundo Pontes (2011), o seu uso para se ensinar matemática, principalmente buscando a melhoria do ensino e que ele possa ser efetivo e real. Computador e internet fazem parte do cotidiano de muitas pessoas e em todas as áreas, inclusive no ambiente escolar. E, por esse motivo, saber manusear a tecnologia e adaptá-la ao contexto dos conteúdos a se ensinar, é um desafio para professores e instituições de ensino (Américo, 2015). A internet mudou o conceito de distância: longe e perto se confundem e um clique pode mudar tudo (Moran, 2013). O discente deve ser constantemente estimulado a solucionar problemas, da própria Matemática, ou de situações cotidianas. Ao resolvê-los, há a aprendizagem de conteúdos matemáticos interligados aos de outras ciências, a estruturação da maneira de pensar e agir do indivíduo.

Esse aspecto chama a atenção para a interdisciplinaridade e para a transdisciplinaridade, que são, segundo Lavaqui (2007): Interdisciplinaridade [. associação entre disciplinas, em que a cooperação entre várias disciplinas provoca intercâmbios reais, isto é, exige verdadeira reciprocidade nos intercâmbios e, consequentemente, enriquecimentos mútuos. Transdisciplinaridade [. É interessante que algumas concepções acerca dela faz com que sejam criados “fantasmas” e estereótipos. De acordo com D’ Ambrósio (2010): O aluno, acreditando e supervalorizando o poder da matemática formal perde qualquer autoconfiança em sua intuição matemática, perdendo, dia a dia, seu "bom-senso" matemático. Além de acreditarem que a solução de um problema encontrada matematicamente não estará, necessariamente, relacionada com a solução do mesmo problema numa situação real (D´AMBRÓSIO, 2010, p.

Os alunos, diante dessa situação, passam a achar que a matemática é um conjunto de fórmulas e um conjunto de operações. Um monte de regras que o professor ensinou e que precisam ser seguidas à risca, dando a impressão que a matemática é “um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, do qual não se duvida ou questiona, nem mesmo nos preocupamos em compreender porque funciona” (D’ AMBRÓSIO, 2010, p. O professor deverá se portar como mediador e organizador das atividades que os alunos irão realizar e ele, com sua sensibilidade, irá saber interpretar as falhas que os alunos irão demonstrar, para ensiná-los a partir da reflexão. Assim, um grande passo em direção à adoção da internet no ensino de matemática é que o professor seja capaz de se adaptar a uma nova conjectura e possa fazer diferença na vida de seus alunos.

Não é uma tarefa tão simples, considerando que muitas escolas ainda adotam a proposta tradicional em seu ensino. Isso pode ser explicado, em parte, ao comodismo, tanto de uma parcela dos docentes, quanto da instituição. Uma das razões manifestadas pelos professores é que o conteúdo a ser trabalhado é muito extenso e se coloca a importância do processo nisso, e não, no aluno (D’ Ambrósio, 2010). Exemplos de programas com essa abordagem são o trabalho com o LOGO e o "Geometric Supposer”. D’ AMBRÓSIO, 2010, p. A abordagem com o LOGO faz a interdisciplinaridade entre conceitos de matemática e de programação de pequenos objetos, idealizada por Papert, para se trabalhar com crianças. Já o Geometric Supposer auxilia na investigação de fenômenos geométricos, estimulando os alunos a realizarem conjecturas e hipóteses sobre eles, para a posterior demonstração.

Os dois contribuem para que o aluno participe ativamente do processo, podendo “criar e fazer matemática” D’ Ambrósio (2010). Figura 3 – Youtube ajudando na solução de dúvidas Fonte: canal do Descomplica. Também se tem os jogos de raciocínio e de desenvolvimento, bem como os de operações matemáticas. No site do RachaCuca, o estudante encontra uma série de jogos que possibilitam trabalhar a matemática, de forma leve, interessante e versátil. Figura 4 – Jogo de aritmética Fonte: https://rachacuca. com. br/jogos/calculadora-quebrada/. Mais uma opção é a dos números complementares que o educando pode ter acesso às operações elementares. No jogo, é preciso conectar duas bolas, usando uma linha que pode fazer, no máximo, duas curvas. Figura 7 – Números complementares. Fonte: https://rachacuca.

Conclusão A matemática é uma disciplina que contribui para a vida das pessoas e contribui decisivamente para o funcionamento de outras ciências. Ela é ferramenta, instrumento, caminho, para que possa se chegar a mensuração de valores que o ser humano pensa. Devido a sua importância e relevância, é necessário que ela seja valorizada e não temida pelas pessoas. Em conversas com um grande número de pessoas, verifica-se que ela é a mais temida e a matéria mais detestada. Isso acontece devido a uma série de fatores, dentre eles, à forma com que ela é ensinada no estabelecimento de ensino, com uma série de memorizações e algoritmos complicados e que os alunos não sabem onde aplicar. REFERÊNCIAS ALVES, P. S. SANTOS, R. G.

O blog nas aulas de matemática da EJA: uma extensão virtual do ambiente escolar. educadores. diaadia. pr. gov. br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Beatriz. BATISTA, I. L. Interdisciplinaridade em ensino de ciências e de matemática no ensino médio. Disponível em: < http://www. scielo. pdf >. Acesso em: 09 nov. PONTES, R. R; MOITA, F. M.

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