O grafite como arte no Brasil
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Artes cênicas
Obrigado a todos. AGRADECIMENTOS A Deus pela minha vida, amigos e, Família. A os meus pais pelo incentivo e, amor incondicional. A FALL pela oportunidade de aprendizado. A todos os Mestres e, Professores que me trouxeram até aqui. Paredes de infra estruturas. CONCLUSÃO. BIBLIOGRÁFIA. Anexo para trabalho. Objetivo. Os desenhos pintados retratavam animais, símbolos, linhas, círculos, espirais essas figuras representavam momentos em que havia os combates de caçadores no momento em que ocorria as batalhas. Os materiais que eles utilizavam para realizar as pinturas eram retirados da natureza. Os tons vermelhos eram usados nas terras ricas em óxido de ferro, o dióxido de manganês para os marrons e pó de carvão para os pretos, e para o branco usavam o caulim. As aplicações eram feitas através de bastões ou com as próprias mãos.
Desenhos como estes foram encontrados em diversas cavernas, hoje um patrimônio histórico e artístico de um período da nossa humanidade. O objetivo principal deste trabalho é mostrar a beleza da arte nas periferias e o mais importante é que a arte seja reconhecida pela sociedade, e que esses movimentos passem a fazer parte da cultura e que tragam benefícios para a sociedade. O grafite Os primeiros grafites, são datados desde o tempo das pinturas rupestres, que os desenhos eram pintados em paredes das cavernas, foi um dos desenhos mais antigos da época, os homens da época usavam materiais diferentes do que usamos hoje, eles usavam suco de laranja, ossos calcinados e misturavam água com gordura de animais, esses objetos eram o que eles tinham na época, hoje o material usado é o spray muito diferenciado da época.
Era importante o homem da caverna ter a sua própria linguagem, o foco era expressar o seu momento e revitalizando as suas pinturas a cada movimento do seu cotidiano (GITAHI, 1999, p. No movimento artístico eram retratado uma linguagem popular, o termo grafite vem do Italiano o Grafito que se referia as escritas, paredes que por sua vez trazia o conceito de manifestação em que as pessoas escreviam em paredes, muros e edifícios, eles tinham o objetivo de protestar, através de suas críticas com a temática de defender a inclusão social violência de policiais, racismo. Apreciadores debatem sobre o tema especificamente ou simplesmente admirar a sua beleza nos grandes centros urbanos (GITAHI, 1999, p. Com base na pesquisa de Jorge Coli, podemos observar que aconteceu algo semelhante com o grafite e outros movimentos culturais populares.
O grafite iniciou-se como manifestação cultural primitiva, transgressora, vandalismo, apropriação indébita dos espaços apenas para depredação. Quando o grafite começou a ter mais visibilidade, a ser analisado e digerido pelos críticos e vanguardistas e a ser apropriado por outras formas de produção de expressões visuais, como a publicidade e o design, iniciaram-se também a valorização do mesmo pelas camadas mais cultas e, logo após, também pelos próprios indivíduos comuns, trabalhadores e viventes das grandes metrópoles. Nas últimas décadas o grafite evoluiu tanto que entrou de vez na galeria da arte. O grafite contemporâneo se destaca hoje como um fenômeno, por sua vez é muito valorizado no mundo atual e revolucionário, o movimento se desenvolve dia após dia, o grafite contemporâneo ganha seu espaço em exposições.
com. br(2017) Nas diversas intervenções artísticas urbanas, o grafite foi ganhando espaço, um dos artistas fundamentais que vieram para difundir a artes e embelezar ainda mais as ruas ao redor do mundo foram os Gêmeos, eles criaram personagens com traços bem delineados e técnicas inovadoras para a época, que ilustram os murais das ruas. Figura 3: Personagens amarelos, Os Gêmeos. Fonte: pt. wikipedia. Após enfeitar grande parte do túnel com as caveiras, teve que ver sua obra sendo limpa pelo serviço público. O artista Alexandre Orion nas suas intervenções ele usa a poluição da cidade para realizar os seus trabalhos, quando ele desenhava as caveiras no túnel, de alguma forma esse ato chamou a atenção de muitas pessoas, dando ênfase no estado em que a cidade se encontra, (em total sujeira), ele foi abordado por policiais e logo a prefeitura mandou limpar a sujeira, só assim para perceber que há uma desordem ambiental, O grafite como observado anteriormente, possui características de várias áreas do conhecimento humano.
A sua relação com a propaganda é bem próxima, e uma semelhança muito forte entre elas está no seu caráter efêmero. A publicidade de hoje no jornal impresso é utilizada para embalar peixes no dia seguinte. O grafite urbano é por excelência, efêmero. Fonte: ElHombre(2013). Grafiteiros de rua 16 Segundo o pesquisador Pinheiro (2007), no meio artístico há cada vez mais o discurso de que “o grafiteiro se torna artista porque começa a se preocupar, a ter um maior estudo e preparação para a realização do grafite”. Outro discurso recorrente é o “queremos mostrar que essa arte é boa, que tem valor”, como se o grafite não possuísse o seu próprio valor. A cidade é uma galeria sem regras a priori, códigos de postura estética e tabela de preços.
Ao mesmo tempo em que é o suporte, o espaço de confronto, pesquisa e conflito. Figura 9: Arco de Jânio. Fonte: Revista Bula. Relações do Grafite com Hip Hop A cultura Hip Hop se espalhou para ambas as comunidades urbanas e suburbanas em todos os Estados Unidos e, posteriormente o mundo. A música do Hip Hop surgiu pela primeira vez com KoolHerc, DJs e imitadores contemporâneos, criando batidas rítmicas por loop breaks (pequenas porções de canções enfatizando um padrão de percussão) em duas plataformas giratórias. Uma forma original de dança chamado break e estilos particulares de Hip Hop (vestido e cabelo) surgiu entre os fãs desta nova música. Para os jovens do interior da cidade, a participação na cultura Hip Hop tornou-se uma forma de lidar com as dificuldades da vida como minorias dentro da América, e uma saída para lidar com o risco de violência e o aumento da cultura de gangues (ORLANDI, 2002 p.
O RAP gangsta transformou-se numa plataforma para os artistas que escolheram usar sua música para espalhar mensagens políticas e sociais às partes do país, que eram previamente inconscientes das circunstâncias dos guetos. Enquanto a música do Hip Hop apela a um grupo demográfico mais amplo, os críticos da mídia argumentam que Hip Hop social e politicamente consciente tem sido largamente ignorado pela América dominante. No início dos anos 80, não havia nenhuma indústria de música de Hip Hop estabelecida, passando a existir nos anos de 2010, com gravadoras, produtores de discos, gerentes e pessoal de Artistas e Repertórios. Políticos e empresários caluniaram e ignoraram o movimento do Hip Hop, no entanto, no final da década de 1980, os executivos da indústria musical perceberam que poderiam capitalizar o sucesso do "gangsta rap" (ORTIZ, 2016).
Especificamente da cidade de São Paulo. Picho" é a palavra portuguesa que reflete o conceito de muros, construção, então pixação refere-se a escritos feitos nele. Esta forma única de grafite, nativa das metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro, consiste em marcação enigmática (LIMA, 2016, p. Figura 11: pichação quando o perigo vai além do vandalismo. Fonte: abracopel(2017). As gangues usam sua própria forma de pichação para marcar o território ou servir como um indicador de atividades relacionadas às gangues. Controvérsias que cercam a pichação continuam a criar discordância entre a população da cidade, a aplicação da lei e escritores que desejam exibir e apreciar o trabalho em locais públicos. O assunto da pichação é algo tão discutido e polêmico na atualidade, que até alguns filmes foram lançados falando sobre a temática.
Figura 12: cartaz do filme Pixo. Fonte: Lineu (2015). O filme foca apenas na cultura da pixação na cidade do Rio de Janeiro e procura fazer com que as pessoas compreendam sobre a pixação na cidade e o envolvimento dessa cultura com a violência. LIMA, 2016, p. Lembra que o filme “propõe uma convivência e uma simpatia direta com o que aparenta, à primeira vista, ser incompreensível e, justamente por isso, alvo de tanta violência”. O filme aborda sobre as aflições comuns que acometem uma juventude urbana de periferia contemporânea, que procura refletir uma realidade vivida pelos pixadores, já que essa é uma cultura não muito bem vista pela sociedade, especialmente no Rio de Janeiro. Hoje, a arte de rua no Brasil adorna quase todas as paredes e espaços livres, produção de arte de rua, em especial formas de muralismo e grafite, acelerou a um ritmo sem precedentes desde meados dos anos 80 no Brasil, coincidindo aproximadamente com o período de transição democrática, abertura econômica e importação do estilo hip-hop dos Estados Unidos.
Essas festa também acabavam em confusões com a polícia ou até mesmo entre os próprios participantes devido as festas serem sem autorizações. O primeiro pichador de São Paulo era um indivíduo que sai escrevendo pelos muros a frase CÃO FILA KM 23, era uma menção a um canil, um tipo de propaganda que acabou por se alastra por todo o estado de São Paulo e, até mesmo fora do estado, o mesmo saia pintando em todos os muros no intuito de divulgar um local onde se tinha criações de cães da raça Fila. O mesmo serviu de inspiração para muitos outros pichadores que vieram depois. Nos anos 90 na Zona Sul de São Paulo existia a turma do JGP (Jovem Garoto Pichador), os mesmo eram também influentes entre os pichadores locais e, se destacavam muito com seus traços em diversos locais de grande visibilidade como no arco da ponte do Socorro em São Paulo sobre o rio Pinheiros, este foi e ainda é um local de visibilidade almejado por pichadores, pois no horário de pico as pessoas acabam sendo obrigadas a ficar olhando esses manifestos.
O LIXOMANIA (Zé), pichador muito conhecido neste meio e admirado já teve seus riscos até mesmo fora do país, figura que era muito difícil de encontra, nos anos 90 foi o boom da coisa, nesse tempo houve criações de points de pichadores, onde os mesmos se reunia para troca de folhinhas(assinaturas), encontrar amigos e marcar bombardeios como os mesmos chamavam. É importante dizer que por mais que seu autores as vejam como arte a maioria das pessoas não veem desta forma, dificilmente vai querem seu muro com uma agenda de inscrições de pichadores, há pessoa que nem dos grafites gostam, o aceitam como uma saída para evitar pichação, mais a verdade é que a pichação está longe de ter seu fim. Ela não tem uma evolução como o grafite.
A única coisa que muda de fato é o formato das letras e, o motivo para seu autores. Seja um manifesto, seja laser ou apenas um nome essa arte ainda se faz presente e ficara entre nos por muito tempo. O grafite como arte no Brasil No Brasil, o grafite chegou nos anos 70, de lá até os dias atuais, tivemos diversas contribuições, é possível encontrar diversas informações dessa manifestação em muitos lugares do Brasil, porém é bem claro a sua força nas grandes cidades, com uma capa bem americanizada, a arte com o tempo tomou sua cara brasileira, mesmo nos tempos da ditadura houve quem se arriscou em algum muro. Suas pinturas em geral retrata personagens com olhares infantis. FIGURA 19: NINA FONTE: Guia da semana. com. br (2013) Jose Augusto Amaro, mais conhecido como ZEZÂO, iniciou também na década de 90, esse artista tem suas obras pintadas em locais menos favoráveis como, galerias de esgotos boca de lodo etc.
ZEZÂO também é um dos nomes fortes do grafite brasileiro. Adaptando sua arte às cidades onde ele exibe, Guimarães está principalmente interessado no contexto experiencial da arte de rua. Em termos de seu estilo de arte de rua, é muito vívido, com inspiração que vão da natureza à arte primitiva. Além de pintar em espaços públicos, Guimarães explora outras áreas artísticas, como a performance, a vídeo arte e a música. Figura 22: Inspiração da Natureza e arte primitiva de Rimon Guimarães. Fonte: Widewalls (2017). Sazonado com traços frenéticos de pintura em spray, as peças de L7m são um caldeirão de emoções e materiais. Figura 24: L7M - Beleza Da Vida Contra O Amor Humano.
Fonte: Widewalls (2017). Figura 25: Nunca - Uma Das Estrelas Crescentes Da Cena Dos Grafites De São Paulo Fonte: Widewalls (2017). Um dos mais conhecidos grafiteiros do Brasil, Alex Hornest é um pintor, escultor e artesão multimídia que começou a invadir as ruas de sua cidade natal em 1984, assinandose como Onesto. Também realizou sua obra nos muros da cidade de Nova Iorque, tinha um misto de pinup e vedete, com curvas destacadas. Teve sua contribuição no início da arte de rua sem saber a dimensão que ela tomaria hoje em dia. O GLOBO cultura- Carlos Albuquerque 2013). FIGURA 28: ALEX VALLAURI ao lado de uma bota pintada por ele. FONTE:O GLOBO Cultura(2013) 3. A integração entre a arte de rua e o tecido urbano em todos os tipos de áreas do Rio residencial, institucional, infra estrutural, turístico - e em todos os bairros socioeconômicos é clara quando se caminha pelas ruas.
Salvador (2010). Figura 30: Arte de rua predominantemente do Jardim Botânico Santa Teresa de outubro de 2011. Fonte: artederua. com (2015). CF (pagina Face book 20018) Por outro lado, uma iniciativa de rua no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, questionou se a promoção de uma marca de cerveja na arte era uma decisão contrária por parte do governo. Em São Paulo, a cidade proibiu a arte de rua usada como propaganda. Em "As mulheres são heróis", o artista francês JR fez uma famosa pesquisa sobre a favela de Providência no Rio de Janeiro com os olhos e retratos de mulheres que perderam um ente querido em violência com a polícia. Mas, mais do que arte, JR envolve ativamente a comunidade. Figura 32:As Mulheres são Heróis" 44 De JR em Providencia, Rio de Janeiro.
Fonte: artederua. com Enquanto a presença da escola aumenta naturalmente a probabilidade de atividade de rua, a socialização ocorre em calçadas estreitas que normalmente e, não são propícias à reunião. A borda, a inclinação e a cor ajudam a transformar a infraestrutura básica em pontos ativos de engajamento e espaço público informal. Quando uma parede de infraestrutura de concreto é longa o suficiente, torna-se uma tela contínua com as obras existentes em relação uns aos outros. Esteticamente elas muitas vezes se misturam ou se sobrepõem uns aos outros. Nas periferias essas paredes também recebem esse tratamento, geralmente esse acordo é bem mais fácil entre o artista e o proprietário, já que nestas partes da cidades a arte é bem mais vista que fora do bairros.
É onde está concentrada a maior parte de pessoas a favor da cultura. Figuras 38: Paredes de segurança residencial Fonte: artederua. com (2017) 49 A arte de rua está presente em espaços públicos oficiais, como parques infantis e campos de futebol, mas é menos organizada ou coerente espacialmente do que em áreas que os artistas de rua reivindicaram oficialmente, como a parede do Jardim Botânico ou as paredes de infra estrutura de Santa Teresa. As escolas representam um espaço onde a arte de rua é representada. Acesso em agosto de 2018, disponível em: http://www. artbr. com. br/?rf ADAMI & ADAMI. A arte da Escola. Jorge Zaar, 2003. CARAMUNDO. Disponível em: www. caramundo. com Acesso em 27/04/2017 GÊMEOS, Os. keydesign. com. br/10-grafiteiros-brasileiros-para-voceconhecer/. Datadeacesso 10 de agosto de 2018 LIMA, João Alves. Pichação e os holofotes.
Produção: Marcelo Guerra. LCP Produção, 2011 MENEZES, Katia. Por trás dos muros - Horizontes sociais do graffiti / Graziela Bedoian e Kátia Menezes (Org. São Paulo: Peirópolis,2008. ORLANDI, Eni P. osgemeos. com. br/pt/novidades PIXO. Direção: Roberto T. Oliveira; Produção: João Wainer; São Paulo, Sindicato Paralelo Filmes, 2009 QUITO. Disponível em: www. streetbalades. com TVCULT. Grafite, Pixo e Hip Hop. Cult cultura Youtube. Nessa mesma página, elaborei algumas frases de artistas famosos tais como Pablo Picasso, Joseph Campbell e frases de minha autoria própria. Para complementar a página foi elaborado uma técnica de introdução onde encontra o tema da obra e nome. Na segunda página foi elaborado um grafite em um muro que ao se abrir ele levanta, dando a impressão dele estar extremamente abstrato e real e com a visão de 3D.
Na terceira e última página foi criado outro grafite, que ao abrir a obra fica em vertical dando a impressão que o grafite foi realizado no chão, de forma totalmente espontânea o autor pode expressar sua familiarização com o grafite, algo que se relaciona diretamente com o que foi visto nas ruas e muros das periferias. Através dos momentos que foram apreciados e visualizando a arte do grafite, foi explorando um pouco dessas artes em um livro constituindo novos conhecimentos e valorização da arte. Após a realização dos trabalhos é importante que os alunos contemplem seus próprios resultados e dos seus colegas. Finalizar a aula com uma reflexão sobre o tema também é importante, ao auxiliar na compreensão geral do que ocorreu e de suas capacidades.
Os materiais utilizados podem variar de acordo com os alunos, porém a seguinte lista é proposta por projetor para a parte de apresentação, materiais escolares como papel, lápis de cor e demais formas de desenho. A avaliação da atividade ocorrerá de duas formas – sobre o entendimento pessoal do aluno e sua produção, e como a turma no geral absorveu o conteúdo (portanto, uma avaliação tanto do aluno quanto do professor). Será observado se a turma conseguiu entender os conceitos base que abordam o tema, se os alunos demonstraram interesse pelos exemplos citados e pelas plataformas de apresentação utilizada, ter uma reação positiva por parte da escola e observar resultados satisfatórios na produção dos alunos.
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