O ENSINO E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:História

Documento 1

Dentre os referenciais desta pesquisa, foram empregados diversos historiadores, como Nascimento (2006), Pinsky (2010), Bittencourt (2008), Dubuc (1976), Schmidt (2002) e Fonseca (2005). Doravante essa coleta de informações fundamentada nos autores supracitados, logrou-se os subsídios necessários e pertinentes para a construção deste estudo e, como resultado, verifica-se o êxito em divulgar uma reflexão acerca da música como um positivo recurso na aquisição do conhecimento histórico em sala de aula. Palavras-chave: Metodologia de Ensino. Conhecimento Histórico. Música. Visando lograr êxito, realçamos os seguintes objetivos específicos: • Analisar a importância da disciplina de História; • Compreender a relevância na aquisição do conhecimento Histórico; • Expor as principais dificuldades dos professores no processo de ensino-aprendizagem; • Evidenciar a importância da música como um recurso de ensino; • Promover uma reflexão sobre as errôneas concepções sobre a disciplina de História.

Para alcançarmos nossos objetivos supracitados, empregamos neste artigo, o método dedutivo, bem como a análise bibliográfica por intermédio de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, utilizando-se amplamente de um referencial teórico-conceitual. Neste seguimento, utilizamos de autores que debatem acerca da nossa temática, como José Carlos Reis (2003), Jairo Carvalho do Nascimento (2006), Carla Bassanezi Pinsky (2010), Circe Maria Fernandes Bittencourt (2008), Alfred Dubuc (1976), Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt (2002), Selva Guimarães Fonseca (2005), Vera Lúcia Pessagno Bréscia (2003), Alan P. Merriam (1964), Marcos Antonio Correia (2009) e Caroline Cao Ponso (2008). Salienta-se que estas fontes documentais e bibliográficas encontram-se disponibilizadas em determinados endereços eletrônicos e bibliotecas físicas. um conhecimento que pretende obter a verdade do seu objeto através da investigação, da interrogação e do controle das fontes” e o Historiador é aquele que a registra e dissemina.

Ademais, o autor explana ainda que Hoje talvez se possa afirmar, observando a operação histórica concreta dos historiadores, que a história é o conhecimento ‘cientificamente conduzido’ do passado humano – problematizante, hipotético, comunicável, técnico, documentado. Ela procura realizar um diálogo entre os homens vivos do presente e os homens vivos do passado de forma racionalmente conduzida (REIS, 2003, p. Aludindo a disciplina escolar, de acordo com o historiador Jairo Carvalho do Nascimento (2006, p. no senso comum, “[. “fazer do ensino de História um mecanismo dinâmico para envolver os alunos na construção do conhecimento é um desafio para todos os professores. ” Contudo, Pinsky (2010, p. adverte que “[. capacitar os estudantes para perceber a historicidade de concepções, mentalidades, práticas e formas de relações sociais é justamente uma das principais funções das aulas de História”.

Sintetizando, Alfred Dubuc defende: Ensinar história é totalmente diferente de fornecer uma informação sobre o passado. Aludindo a interferência dos conhecimentos prévios dos alunos em relação ao conhecimento histórico, Bittencourt assevera que No que se refere ao conhecimento histórico, essa posição torna-se ainda mais relevante, levando em conta as experiências históricas vividas pelos alunos e as apreensões da história apresentada pela mídia – cinema e televisão, em particular – por parte das crianças e jovens, em seu cotidiano. A história escolar não pode ignorar os conceitos espontâneos formado por intermédio de tais experiências (BITTENCOURT, 2008, p. Desse modo, as diferentes realidades sociais, o conhecimento prévio e as experiências dos alunos não devem ser apreendidas pelos docentes como uma dificuldade na aquisição do conhecimento histórico, mas sim como ferramentas que auxiliam no progresso e na interpretação do mundo.

Consoante Nascimento, Ensinar História hoje, diante de tantas mudanças teóricas e metodológicas por que passou esse campo do conhecimento, com a ampliação da noção de documento e a inserção de novos problemas, novos objetos e novas abordagens é, verdadeiramente, um desafio que se apresenta cotidianamente no espaço escolar, exigindo novas posturas por parte do professor, no campo da metodologia (NASCIMENTO, 2006, p. Posto isso, verifica-se que a busca de novas metodologias para o aprendizado se faz imperativa nesse cenário de problematizações. Merriam elaborou a “teoria da etnomusicologia”, a qual defende a música como um recurso fundamental ao ser humano. Assim, Merriam (1964, p. a define como “um meio de interação social” sendo produzida por “especialistas”, ou seja, os produtores, para outros indivíduos, os “receptores”.

Assim, verifica-se que a música tende apenas a contribuir no aprendizado dos alunos, pois consoante Bittencourt (2008, p. “o uso da música é importante por situar os jovens diante de um meio de comunicação próximo de sua vivência, mediante o qual o professor pode identificar o gosto, a estética da nova geração”. afiança que “a música auxilia na aprendizagem de várias matérias. Os estudantes podem apreciar várias questões naturais, culturais, sociais políticas e outras, escutando canções, música clássica e outros gêneros musicais”. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo desenvolveu-se por intermédio da metodologia de pesquisa bibliográfica, a qual apresenta um caráter qualitativo, ponderando que se concebe em um diagnóstico e uma elucidação de escritos científicos que explanam acerca de nossa temática, assinalando desse modo, a proeminência de analisar sobre as formas de ensino e a construção do conhecimento histórico na sala de aula.

Salientam-se os subsídios dessa metodologia, tendo em vista que a mesma incide em uma prática que possibilita a reunião e a elucubração das fontes acerca de nossa temática, visando desse modo, uma investigação por percepções de historiadores e demais pesquisadores que dissertam sobre o ensino e a construção do conhecimento histórico. De acordo com as professoras Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2001, p. Ao término, demos início ao desenvolvimento textual. Em síntese, o estudo foi desenvolvido a partir da relevância de sua pesquisa e orientado mediante os procedimentos acima citados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Sabe-se que a disciplina de História é muitas vezes ponderada como “decoreba”, ou por vezes, sendo considerada uma “matéria fácil”, conforme expôs Nascimento (2006).

No entanto, os alunos, pais e, até mesmo os próprios professores, se esquecem do seu caráter cientifico e investigativo e, sobretudo, sua essencialidade para a compreensão da humanidade e a prevenção de atos catastróficos, como as Guerras Mundiais. Ponderando essa conjuntura, faz-se necessário que enfatizem sua importância e a relevância em ter-se o conhecimento histórico. Assim, torna-se evidente que as aulas com músicas tendem a proporcionar ao estudante um melhor desempenho na escola e na vida, viabilizando a aquisição do conhecimento histórico e a aptidão escolar. Mediante as considerações de Bréscia (2003), corrobora-se que a música está presente na vida de todo o ser humano, bem como em todas as culturas. Tendo em vista essa relação intrínseca entre a música e o indivíduo é que se justifica sua eficiência no acesso ao conhecimento.

Ao pensarmos na música que ouvimos no cotidiano como algo que nos acalma, anima, proporciona disposição, reflexão e dentre outros, elucubramos sobre sua aplicabilidade nas salas de aula. Assim, ao passo em que se insere a música, ou seja, uma linguagem acessível e condizente ao cotidiano dos alunos renova-se as metodologias educacionais, motivam-se os estudantes, cria-se um ambiente dinâmico e propício ao aprendizado. Em síntese, pudemos compreender mediante o presente estudo, as contribuições que a música, como recurso, acarreta para as aulas de História como um todo, ou seja, para o desempenho do professor e para o aprendizado dos alunos. No entanto, permanece uma problemática que deve ser resolvida em caráter de urgência e apresenta-se como objeto de estudo para pesquisas futuras, sendo ela: Como fazer com que os professores “tradicionais” de História insiram as músicas em suas aulas? Por fim, as contribuições foram destacadas aqui, porém, cabe a cada docente a análise da relevância e o emprego das canções em suas aulas, sobretudo visando à aquisição do conhecimento histórico.

REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Pearson, 2006. CORREIA, Marcos Antonio. Representação e Ensino – A Música nas Aulas de Geografia: Emoção e Razão nas Representações Geográficas. f. Dissertação (Mestrado em Geografia ) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009. Pesquisa em Sala de Aula: tendências para a educação em novos tempos. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. DUBUC, Alfred. História e cultura, ou defesa do ensino de história. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos Básicos, Pesquisa Bibliográfica, Projeto e Relatório, Publicações e Trabalhos Científicos. ªed. São Paulo: Atlas, 2001. MERRIAN, Alan P. uesb. br/anpuhba/artigos/anpuh_III/jairo_carvalho.

pdf. Acesso em: 01 jul. PINSKY, Carla Bassanezi (org). org. O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2002.

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