O desafio da inclusão de crianças especiais na escola pública

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- Esse trabalho trata de uma Revisão bibliográfica sobre a educação inclusiva e a formação dos professores. O processo de Inclusão é uma luta mundial, para que haja na íntegra uma educação de todos, porém que essa inclusão seja feita de forma correta e humanista, não é necessário apenas garantir que o aluno esteja inserido na sala, mas que ele esteja sendo instruído de forma diferenciada respeitando seus limites e capacidades. Sendo assim, surge o problema: Como se dá a educação inclusiva de crianças especiais em escolas públicas? Tendo como objetivo geral: compreender acerca da educação inclusiva. E objetivos específicos: descrever a escola pública e apreender acerca da educação inclusiva em escolas públicas.

Segundo Cervo, Bervian e Silva (2006) a pesquisa bibliográfica por meio de referências teóricas, que podem ter sido publicadas em livros, artigos, dissertações e até mesmo teses, busca a explicação de um problema, procurando também conhecer e analisar artigos e publicações acerca de um determinado tema, problema ou assunto. Como auxilio para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados descritores, com o objetivo de facilitar a busca bibliográfica, sendo eles: Educação inclusiva, formação de professores, práticas inclusivas, processo de inclusão. Os assuntos foram revisados e selecionados minunciosamente. Os critérios utilizados para a inclusão compreendem artigos acadêmicos e livros que foram regidos no idioma português. Foram excluídos aqueles artigos que estejam em um idioma diferente do que foi dito.

A prática inclusiva dos alunos com deficiência nas escolas regulares é desafiadora tanto para o aluno como para o despreparado docente e chega a gerar muitos conflitos em pais, profissionais da educação e à própria sociedade. É muito importância ressaltar que a inclusão não pode ser reduzida apenas à inserção dos alunos com deficiências na sala de aula, não é só a presença no ensino regular, mas também a integração dos alunos na prática, onde o professor deve permear todo o processo educacional, bem como o envolvimento de toda a comunidade escolar. Vygotsky (1989), faz esta interessante análise que propõe a “estrutura do defeito”, conceito no qual analisa as particularidades de expressão das “dificuldades” da criança e destaca a necessidade de conhecer e aproveitar as potencialidades, as qualidades da criança.

“A criança cujo desenvolvimento se há complicado por um defeito, não é simplesmente menos desenvolvido que seus coetâneos normais, é uma criança desenvolvida de outra forma” (VYGOTSKY, 1989, p. Um passo muito importante para a formação da criança é a inclusão, pois traz contribuições na autonomia e no seu desenvolvimento, esse acolhimento deve ser feito de forma eficiente e preparada e não somente deve ser feito um deposito de crianças para que os mesmos não sejam excluídos da sociedade. A qualidade da educação na escola pública pode ser o termômetro definidor do tipo de cidadania que a nação está formando ou que pretende formar. Um povo que pouco aprende, pouco participa, pouco sabe sobre seu mundo, sobre seus direitos e até mesmo sobre seus deveres.

Uma nação que não investe na qualidade de sua educação acaba comprometendo a qualidade da sua cidadania e de seu desenvolvimento social, econômico e democrático (IOSIF, 2007, p. A aprendizagem verdadeira transforma o indivíduo; cada um que toma o conhecimento o reconstrói; sendo assim, os discentes se transformam em sujeitos que constroem e reconstroem aquele saber que lhes foi ensinado, junto ao seu docente que também é sujeito desse processo (FREIRE, 1996). É então que o educando não é visto mais como um objeto e sim como um agente, pois os dois fazem parte do processo ensino-aprendizagem. No que se refere ao contexto escolar é importante que o docente tenha uma boa formação, ele precisa sempre buscar saber mais sobre o assunto sobre o limite de aprendizado, a capacidade de aprender de cada aluno de inclusão, buscando sempre atividades diferenciadas para atender cada necessidade de cada um, não para ter êxito em suas atividades, mas para que haja a real inclusão pois assim ele estará preparado para os desafios futuros.

A limitação ao acesso à qualificação adequada dos profissionais que trabalham com os alunos de inclusão é considerada uma das principais dificuldades quanto a estimulação destes no dia-a-dia. O professor precisa se preocupar em adquirir uma boa bagagem teórica sobre o assunto, precisa construir um olhar diferenciado e sensível, precisa ter bastante paciência, acreditar no educando, além de disponibilidade corporal para o que vamos propor como intervenção. A escola e os professores que recebem nas salas de aula regulares alunos com deficiência deparam-se com desafios educacionais diferentes daqueles que habitualmente formam o repertório de situações escolares cotidianos: insegurança quanto à forma de lidar com o educando com deficiência, medo de não garantir a aprendizagem que se espera, desconhecimento das especificidades cognitivas, biológicas, comportamentais das deficiências influem reforçando negativamente a acolhida e a interação do educando com necessidades educacionais especiais (GUIMARÃES; MAFRA, 2017, p.

O educador deve levar em consideração em seu planejamento que as atividades não podem ser longas, levando em consideração que o aluno com autismo possui dificuldade para manter o foco, com isso é necessário estabelecer um tempo maior para a realização da atividade e sempre procurar formas de manter a concentração do aluno e verificar quais são as atividades de menor e maior concentração. Em virtude dos fatos mencionados é possível concluir que o trabalho alcançou os objetivos propostos e foi de grande relevância para o aprofundamento do conhecimento acerca da educação inclusiva em escola pública, uma vez que leva o sujeito a reflexão acerca do assunto e a obtenção do conhecimento. REFERÊNCIAS ALVES, Ivelise Kraide. A formação docente no contexto da educação inclusiva.

f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto alegre, RS, 2012 Disponível em: <https://www. pdf>. Acesso em: 25 agosto 2021. FREIRE, Paulo.  Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. pdf>. Acesso em: 25 agosto 2021. NETO, Antenor de Oliveira Sila. et al. Educação inclusiva: Uma escola para todos. Declaração de Salamanca e enquadramento da acção. Salamanca, Espanha: 1994. ROQUETTE, J. P. Vocábulos Latinos. Anais. Curitiba: PUCPR,2013. Disponível em: <https://educere. bruc. com. pdf>. Acesso em: 25 agosto 2021. VYGOTSKY, L. S.  Pensamento e Linguagem.