O ASSISTENTE SOCIAL NO ATENDIMENTO AS VÍTIMAS DE TENTATIVA DE SUICÍDIO
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Serviço Social
Como acontece o atendimento do Assistente Social as vítimas de tentativas de suicídio? Para a realização desse projeto optou-se pela pesquisa bibliográfica a partir de análise de diversas fontes, foram materiais de instrumento de fundamental importância no desenvolvimento desse trabalho acadêmico. Neles está sistematizado todo o desdobramento do conteúdo, esse é o tipo de pesquisa qualitativa que visa obter qualidade no desenvolvimento do tema. Conhecer o papel do Assistente social na prevenção, orientação e suporte as vítimas de suicídio e seus familiares; sendo assim descrever o suicídio como doença mental sendo o mal do século enfatizar a importância da prevenção ao suicídio. PALAVRAS CHAVES: Suicídio. Assistente Social. Victims. Suicide attempts. INTRODUÇÃO Esse artigo foi desenvolvido com o intuito de compreender quais são as formas de intervenções do assistente social em atendimentos, para as vítimas de suicídio e seus familiares, com alguns conceitos e os saberes pratico/teórico dentro dessa problemática.
Tendo como objetivo analisar as formas de intervenções do assistente social em atendimentos, para as vítimas de suicídio e seus familiares. Historicamente não é difícil acharmos relatos de suicídios, alguns acabaram ficando consideravelmente famosos, como podemos citar o exemplo de Getúlio Vargas, ou mesmo de Cleópatra, ambos se suicidaram por pressão de um meio externo, naquele período não havia uma assistência adequada para se tratar do assunto, os dois foram considerados marcos históricos por cometer esse ato, sendo que na verdade o suicídio ocorrido é uma prova de como a sociedade humana necessita de assistência, além desses dois casos famosos podemos chegar a mencionar a questão cultural, como no Japão, onde os soldados se matavam quando eram capturados, o suicídio acaba envolve questões bem amplas quando se pensa nesse quesito de contexto de guerra e conflitos, como se pensarmos nos homens-bombas do Oriente Médio, que provoca não só um suicídio, mas vários homicídios.
Considera-se ainda que, para cada tentativa documentada, existem outros quatro que não foram registrados. É provável que muitas dessas tentativas não ocorram, mas isso não tira sua gravidade. Mesmo quando os pacientes chegam às unidades, registram elaborados em serviços de emergência geralmente indicam apenas a lesão ou trauma resultante de tentativas. Entretanto, os números não diminuem em nenhum lugar do mundo, inclusive o Brasil. Isso é preocupante e só tem aumentada (SILVA et al, 2016). Pode se ser feita a associação a fatores internos do país, como por exemplo a questão étnica cultural, muitas mulheres nesses países sofrem abusos psíquicos e físicos, além de em muitos desses países mulheres não serem consideradas cidadãs, esses e alguns motivos fazem com que nos países citados o número de suicídios entre mulheres acabe sendo maior que o dos homens.
O Brasil, neste momento, passa pelo fenômeno que merece ser estudada, a taxa de suicídio nesta faixa etária das mulheres é de 2,6 por 100. pessoas, mas a taxa salta para de 10,7 na população masculina. De acordo a OMS, nos anos de 2010 a 2012, a taxa de suicídio entre as mulheres aumentou quase 18%. Globalmente, uma variação chama a atenção, 75% dos suicídios ocorrem em países de renda média e baixa. Segundo Chantre e Fazenda (2016), o monitoramento deve começar com “estabelecer uma relação de confiança e cooperação, sem as quais as soluções encontradas serão sempre unilaterais e levar à dependência do usuário do profissional” (CARVALHO, 2016, p. Os autores corroboram que a intervenção não pode ser apenas individual, porque a pessoa faz parte de uma família, comunidade, contexto social, isto é, seu ambiente natural.
Ser intervenção isolada e excluída será a reconstrução de seu ambiente natural, suas redes sociais e comunitárias. De acordo com os autores, as redes de apoio social são fundamentais para o indivíduo reconhecer (identidade pessoal) seu papel, competência e postura em sociedade (identidade social) e ser capaz de lidar com situações adversas ou de crise (CARVALHO, 2016, p. Para Chantre e Finanças (2016), o assistente social deve deixar o cargo e intervir comunidade, pois dará e reforçará a reciprocidade e solidariedade que existem na comunidade, conhecer o território e seus problemas (p. Para Paes (2017), os efeitos do suicídio vão além da pessoa que age para tirar a própria vida: pode ter um efeito duradouro na família, nos amigos e nas comunidades.
O suicídio é quando as pessoas direcionam a violência para si mesmas com a intenção de acabar com suas vidas e morrem por causa de suas ações (PAES, 2017). Para Carvalho (2016), é melhor evitar o uso de termos como "cometer suicídio" ou "suicídio bem sucedido" ao se referir a uma morte por suicídio, pois esses termos geralmente carregam conotações negativas. Uma tentativa de suicídio é quando as pessoas se machucam com a intenção de acabar com suas vidas, mas elas não morrem por causa de suas ações. Pensamentos suicidas têm muitas causas. Desde 2014, o Conselho Federal de Medicina organiza os fatores de risco em: doenças mentais, tais como: depressão, transtornos bipolar, transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras substancias psicoativas, transtornos de personalidade, esquizofrenia, os aspectos sociais: gênero, idade, moradores de áreas urbanas, desemprego, isolamento social, aspectos psicológicos: perdas recentes, pouca resiliência, abuso fisco o sexual e as condições de saúde limitante: doenças orgânicas, dor crônica, traumas medular, tumores malignos e a AIDS.
“O comportamento suicida é todo ato pelo qual um indivíduo cause lesão a si mesmo, qualquer que seja o grau de intenção letal e de conhecimento do verdadeiro motivo desse ato”. BOTEGA, 2000, p. A maioria das pessoas que tem os fatores de risco para suicídio não se mata (CARVALHO, 2016). No entanto, o risco de comportamento suicida é complexo. O suicídio embora tenha se começado a ser tratado recentemente, já é um fato histórico entre jovens conseguimos acompanhar isso em alguns relatos que embora literários tenham certa veracidade, como em Capitães de Areia de Jorge Amado, onde um dos personagens, o Sem-Pernas, se suicida por se considerar inferior aos demais e não merecedor de amor, ele não se encaixava nem no seu próprio grupo de excluídos, se analisarmos mais a fundo conseguimos perceber que Sem-Pernas era um personagem que desde o começo demonstrava comportamento suicida, naquele período que se data do começo a metade do século XX, não se existia uma assistência adequada para se tratar do suicídio entre jovens, o que implica que casos assim deveriam se tiver, maior mais devida assistência.
Geralmente os jovens tendem a se suicidar usando meios variados e que podem ser diferente ou igual o dos adultos: enforcamento, envenenamento com pesticidas e uso de armas de fogo. Portanto, restringir o acesso a esses meios é o início da prevenção. O uso de medicamentos é o método predominante entre as adolescentes do sexo feminino, seguido de substâncias químicas e uso de métodos violentos. Em relação ao sexo masculino, observa-se a predominância do uso de métodos violentos seguidos de medicamentos e substancias químicas[. O Assistente Social trabalhará junto com profissionais como Psicólogos e Psiquiatras tratando a melhor abordagem para assistir famílias e a comunidade em geral prevenindo o suicídio, com essa base teórica é cabível o começo da execução prática.
METODOLOGIA A presente pesquisa utilizará o método bibliográfico com característica de abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, Internet, entre outros. A Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estuda as suas particularidades e experiências individuais (MINAYO, 2008). Para Minayo (2008) a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou fotocopiados, mapas, imagens, manuscritos, entre outros. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema”. REFERÊNCIAS AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Brasil, (2001). Perfil do adolescente que tenta suicídio em uma unidade de emergência. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. Depressão no ciclo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2000. cap. p. BRASIL. Saúde Mental e Atenção Básica: o vínculo e o diálogo necessário. Coordenação Geral de Saúde Mental e Coordenação de Gestão da Atenção Básica. Brasília, DF. Disponível em: http://portal. saude. CASSORLA, R. M. S. Jovens Que Tentam Suicídio. Tese de Doutorado. Coord. Do suicídio: estudos brasileiros. São Paulo: Papirus, p. COHEN S. WILLS T. DURKHEIM, E. O Suicídio: Estudo Sociológico. Editorial Presença, Ltda,1996. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org. Pesquisa Social. São Paulo: Cortez, 2002. VIDAL, Carlos Eduardo Leal e GONTIJO, Eliane Dias.
Tentativas de suicídio e o colhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. Trabalho realizado na Faculdade de Medicina de Barbacena da Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOB) – Barbacena (MG), Brasil. SILVA, Ana Lysia Mouta da, SILVA, Ana Paula de Lima, MAIA, Lúcia de Fátima Rocha Bezerra, ANDRADE, Maria Derleide, CANTÍDIO, Walter e SILVA, Nayara Maciel da.
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