MARKETING E EMPREENDEDORISMO: UMA ABORDAGEM PARA O MARKETING EMPREENDEDOR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Marketing

Documento 1

Sendo o empreendedorismo assunto de grande importância tanto nas áreas de gestão, marketing e práticas de mercado, e tendo elevada importância para o desenvolvimento econômico das sociedades, salienta-se a pertinência do estudo, com o intuíto de levantar as técnicas usadas pelo marketing como forma de colaborar para um empreendedorismo mais forte e competitivo. Palavras-chave: Empreendedorismo. Marketing Empreendedor. Gestão Empreendedora. Visão Estratégica de Mercado. Em tempos de recursos financeiros escassos, saber obter e alocar esses recursos, sejam materiais, humanos, tecnológicos e financeiros, de maneira racional, é outra qualidade presente nos empreendedores. Os “empreendedores de sucesso planejam cada passo de seu negócio desde o primeiro rascunho do plano de negócio, até a apresentação do plano a investidores, definição das estratégias, sempre tendo como base a forte visão de negócios que possuem.

” (DORNELAS, 2001, p. Segundo o GEM – Global Entrepreneurship Monitor – órgão de pesquisa da London Business School e Babson College que avalia anualmente a atividade empreendedora em diversos países desde 1999, o que leva as pessoas a empreenderem são: necessidade ou oportunidade, “Os empreendedores por necessidade decidem empreender por não possuírem melhores alternativas de emprego, (. visando basicamente a sua subsistência e de seus familiares. As fontes de pesquisa se baseiam em obras secundárias, nas matérias de gestão, administração, marketing e economia. Quanto a sua estruturação, começamos definindo empreendedorismo, em seguida aprensentaremos os conceitos descritos na literatura sobre marketing tradicional para em seguida, conceituar a nova descrição de marketing que tem sido usado nas organizações empreendedoras, chamado de marketing empreendedor. Nosso objetivo com este trabalho é o de ser útil aos curiosos da área enquanto referência para futuros estudos, bem como servir de orientação didática para os que se aventuram na arte de empreender.

REFERENCIAL TEÓRICO 2. AS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS: BREVE CONCEITO A sociedade atual é caracterizada e organizada pela formação de organizações, prova disso é que passamos muito tempo de nossas vidas trabalhando nelas, estudando, consumindo produtos, nos divertindo e até mesmo ajudando outras pessoas através das organizações voltadas a este fim. Essas áreas formam um todo chamado organização e não funcionam se entendidas de maneira isolada, O que caracteriza as empresa pode ser o seu tamanho, os produtos e serviços que fornece, a naturaza de suas operações, mas também são elos que se relacionam entre si oferecendo bens e serviços, transformando bens úteis para a sociedade e clientes específicos, e recompensa, esperam conquistar lucro, dando continuidade a sua sobrevivência. EMPREENDEDORISMO – CONCEITUALIZAÇÃO O empreendedorismo tem um papel fundamental tanto na criação de novos negócios como no crescimento dos já existentes.

Para empreender, o índivíduo empreendedor ou um grupo deles, vislumbra uma oportunidade dada pelo mercado, geralmente um negócio ou produto novo, que até então ninguém tenha pensado, e trabalha para que este sonho seja realizado, o “empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (DOLABELA, 2006, p. Para Dolabela (2006), o empreendedor é um agente de mudanças, que ao visualizar uma oportunidade, inova, identifica e cria seus negócios. O empreendedor é um visionário, O empreendedor é um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. Segundo Disrich, Peters e Sheperd (2014), os negócios podem começar modestos e se tornarem algo em grande escala, pois nas mãos de um empreendedor, uma oportunidade pode se tornar algo muito lucrativo, porque “as oportunidades empreendedoras são situações nas quais novos bens, serviços, matéria-primas e métodos organizacionais podem ser introduzidos e vendidos por um valor acima do que seu custo de produção” (DISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014 p.

Assim, empreendedor é aquele que segue o que acredita ser uma oportunidade, muitas vezes sem recursos próprios e com a ajuda de terceiros para que seus sonhos possam ser realizados. As ações empreendedoras precisam ser tomadas diante das incertezas daquilo que o empreededor considera como sendo viável, “o empreendedorismo exige ação, uma ação empreendedora por meio da criação de novos produtos/processos e/ou da entrada em novos mercados, que pode ocorrer por meio de uma organização nova ou (. estabelecida” (DISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014, p. Para Dornelas, 2003 (apud FREITAS; KRAI, 2010 p. Em 1928 Schumpeter foi quem definitivamente ousou falar de empreendedorismo ligando-o claramente à inovação, conforme Filion, a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios (.

sempre tem a ver com criar novas formas de uso dos recursos nacionais, em que eles sejam deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações (FILION, 2000, p. Além de associar o empreendedorismo à inovação, o escritor também deixava claro o quanto empreender significava para o desenvolvimento econômico. A partir deste momento, e até mesmo alguns escritos antes de Schumpeter, associavam o fato de empreender com o desenvolvimento econômico, sendo que aquele era considerado um motor para que este acontecesse. Ainda na linha dos economistas que estudavam o empreendedorismo podemos citar Vérim, em 1982, que passou a usar o termo entre-peneur, utilizado para definir o empreender como um todo. Um desafio para ser superado pelo país na área do empreendedorismo, é criar novas políticas de apoio e capacitação ao empreendedor, permitindo o desenvolvimento não só das pessoas que empreendem, mas de todo o país.

O MARKETING TRADICIONAL Convencionalmente, conceitua-se o marketing tradicional como a ciência que procura atender as necessidades humanas e sociais. Kotler (2005) escreveu que “uma das definiçies mais curtas de marketing é atender às necessidades de maneira lucrativa” (KOTLER, 2005, p. As características sociais do marketing dizem respeito ao processo “por meio do qual os indivíduos obtém aquilo de que necessitam e que desejam com a criação, a oferta e a livre negociação de produtos e serviços”; como definição gerencial, marketing “é a arte de vender” (KOTLER, 2005, p. O objetivo das ações de marketing em uma empresa, conforme a visão de Kotler, seria então satisfazer as necessidades do consumidor, antecipando ou oferencendo-lhe os motivos da sua procura. Percebemos então a importância da estratégia para a performance da empresa.

Ela é que vai definir os meios para que os objetivos propostos sejam alcançados, levando-se em conta as competências levantadas na estratégia, ou seja, quais as oportunidades, as ameaças, as forças e as fraquezas do negócio. O Marketing Empreendedor sob a perspectiva do empreendedorismo O mercado consumidor tem mudado nos últimos tempos. Os avanços tecnológicos e a abertura de mercados têm trazido consigo novos desafios para atender um consumidor mais exigente e com novos comportamentos a cada dia. Os consumidores já não suportam mais produtos e serviços sem qualidade, mas também não se sujeitam a pagar abusos por produtos mesmo com qualidade perceptível. Montgomery e Porter, (1998), citam três pontos que devem ser abordados pelas empresas como fatores decisivos para fazer frente a concorrência: 1 – Inovação de produto.

Os concorrentes conseguem manter segredo de informações detalhadas de 70% (setenta por cento) de todos os novos produtos no período de um ano após seu desenvolvimento. – Produção. Os novos processos são muito mais difíceis de proteger do que os novos produtos. – Marketing. afirmaram que a orientação empreendedora está correlacionada à orientação de marketing. Ou seja, o desempenho do negócio está relacionado com a sincronia da orientação empreededora (inovação, iniciativa e proatividade) com as estratégias de marketing aplicadas pela organização. O autor reforça que ao adotarem simultaneamente a orientação empreendedora e a orientação para o mercado (Marketing), as empresas criam sinergia concorrendo para o seu desempenho positivo. Percebemos que a literatura atual sobre marketing deixa evidente que a abordagem ao marketing tradicional sofre influência da perspectiva empreendedora, ganhando cada vez mais espaço a relação entre o marketing e o empreendedorismo.

Assim, Kurgun et al cita estudos que explicam a definição de marketing empreendedor, tão usada na atualidade, Da mesma forma, (. Isto acontece porque a implementação de marketing no novo cenário globalizado torna-se mais importante para o sucesso comercial do que o planejamento e a estratégia, presentes no cronograma das empresas maiores, Kotler (2003) identificou o marketing empreendedor baseado em como as práticas de marketing se tornam mais formalizadas. Três estágios da prática de marketing são identificados à medida que as organizações crescem. O marketing empreendedor está relacionado à primeira fase de desenvolvimento em que o nível de empreendedorismo é alto e o grau de formalização das práticas de marketing é baixo. Mais tarde e em um estágio mais maduro (segunda e terceira etapa), as práticas de marketing tornam-se marketing formulado.

KOTLER, 2003, apud KURGUN, 2011, p. Diante disso, o marketing tradicional passa a ser adaptado às pequenas empresas pois como possuem recursos limitados, utilizam algumas ferramentas do marketing, encurtando o caminho entre a criação da estratégia e sua utilização prática. A orientação empreendedora, segundo Miles e Arnold (1991), está correlacionada à orientação de marketing. Isso quer dizer que o desempenho organizacional está relacionado com a orientação empreededora (inovação, iniciativa e proatividade) e as estratégias de marketing aplicadas pela organização. E que a adoção simultanea do empreendedorismo com os conceitos do Marketing leva as empresas a competirem com desempenho positivo no mercado. Percebemos que a literatura atual sobre marketing deixa evidente que a abordagem ao marketing tradicional sofre influência da perspectiva empreendedora, ganhando cada vez mais espaço a relação entre o marketing e o empreendedorismo.

Disponível em: < http://www. sebrae. com. br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas-empresas-geram-27-do-pib-do-brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD>. Acesso em 03 nov. e atual. São Paulo: Editora de Cultura, 2006. DORNELAS, José Carlos A. Empreendedorismo: trasformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. p. Jul. Set. FLEURY & FLEURY, M. T. Disponível em:< http://www. dge. ubi. pt/msilva/oe_oge/empreendedorimo. pdf>. br/rege/article/view/36715/39436>. Acesso em: 28 out. Global Entrepreneurship Monitor – GEM. Empreendedorismo no Brasil: 2016. Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco; diversos autores. Conceitos, estratégias e casos. ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. KURGUN, H. et al. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. Disponível em: <http://books. scielo. org/id/cbyx4/pdf/lima-9788579830372-03. pdf>. Congresso internacional de Administração, 19 - 23 set.

Disponível em: <https://www. researchgate. net/project/MARKETING-EMPREENDEDOR-REVISAO-BIBLIOGRAFICA-DE-UMA-NOVA-VISAO-DO-MARKETING-NAS-MICRO-E-PEQUENAS-EMPRESAS>. Acesso em: 27 out. S. Análise da evolução da atividade empreendedora no Brasil de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) entre os anos de 2000 e 2013. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. n. p. Acesso em: 26 out.

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