LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIENCIA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Santa Bárbara D´Oeste- SP 2020 Introdução. A necessidade de lazer é algo primordial ao ser humano principalmente para as crianças, sejam elas deficientes ou não, porém a carência de equipamentos de lazer adaptados para os deficientes tem sido uma barreira para os mesmos, pois não há uma infraestrutura adequada que permita esse acesso, com profissionais qualificados para trabalhar e atender esse segmento, atividades diversificadas que estimule o seu prazer, entre outros. Além do lazer, a lei de inclusão da pessoa com deficiência trata das disposições gerais e dos direitos fundamentais dessas pessoas, como educação, transporte e saúde. Há uma série de requisitos que precisam ser cumpridos em cada uma dessas esferas. Diante das crescentes demandas da necessidade de incluir as pessoas com deficiência na sociedade, surgiu o projeto LIA, um projeto de âmbito nacional que busca explanar a importância da inclusão também na diversão, a maior frente do projeto é solicitar junto ao poder público a implantação de brinquedos adaptados em parques públicos e em eventos da cidade com o objetivo de que o lazer, de fato, seja inclusivo.

A questão do paradigma da integração é considerada ultrapassada: “Por este paradigma a sociedade continua basicamente a mesma em suas estruturas e serviços oferecidos, cabendo às pessoas com deficiência serem capazes de adaptar-se à sociedade. ” (SASSAKI, 2005) Isso porque a sociedade foi organizada somente para atender os normais e, portanto, quem é diferente, se quiser ser aceito, deve então enquadrar-se neste modelo. A lei de diretrizes e base de educação nacional trouxe conquistas importantes para a educação de alunos deficientes. No entanto ainda não se assume um compromisso claro com a inclusão escolar ao defender o ensino segregado em classes especiais quando “não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. Educadores que se preocupam com a importância da inclusão escolar tem se movimentado e se associado a outros setores, como o Ministério público e os movimentos políticos, para assegurar esse direito constitucional, reforçado pela ratificação da convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência em 2008.

O deficiente no contexto social e de lazer. Acrescentando a essa dificuldade que pessoas deficientes enfrentam em relação a conciliação entre a lei e a pratica dos seus direitos, elas também devem ultrapassar e ignorar um imensa barreira imposta socialmente, a estigmatização. A pessoa estigmatizada sente aquilo que dizem dela, tomando como verdade ideais apresentados, que abrange desde a tomada de atitudes de compensação diante de pessoas normais até apoiar-se em seus fracassos ou buscar insaciavelmente a superação no trabalho em ocupações profissionais consideradas impossíveis diante de sua real condição. Destaca-se ainda a situação insistente da sociedade permanecer inflexível, concedendo as mesmas obrigações para um deficiente como se fosse uma pessoa não deficiente. Acata-se também a existência de problemas na hora de realizar, elaborar e executar um plano de estudos fundamentados para a pessoa deficiente, que resulta em complicações sérias no nosso sistema de educação.

É uma oportunidade que a família tem de sair da rotina intensa de terapias e consultas e lembrar que são pessoas que precisam de momentos de entretenimento e diversão, também de encontrar outras famílias que vivenciam situações parecidas e trocarem experiências, além das famílias que não convivem diariamente com algum tipo de deficiência terem a oportunidade desse contato. Tudo passa a ser uma troca de vivências e experiências, o que contribui para a inclusão. Apoiando-se no projeto é possível, de forma concreta, distinguir que a infância vai além do contexto escolar, mais sim contempla o processo de interação entre as crianças por meio do brincar. Contribuições das tecnologias para a inclusão de deficientes.

O ser humano nasce e cresce rodeado de pessoas que influenciam diretamente para a construção do ser como individuo, assim, por meio da interação com o outro, o ser humano atribui sentido ao que esta ao seu redor. Portanto para que os alunos com deficiência sejam indivíduos ativos na construção do próprio conhecimento, é essencial que vivenciem situações nas quais eles possam exercitar a partir dos conhecimentos já existentes, dos seus interesses específicos entre outros, exercitar sua capacidade de pensar, compreender e desenvolver suas hipóteses, conceitos, ideais e conteúdos. Buscando rotas alternativas para a construção de independência de indivíduos portadores de alguma deficiência, encontra-se a Tecnologia Assistiva, surge sendo para essas pessoas um privilegiado elemento catalisador e estimulador na construção de novos caminhos e possibilidades para o aprendizado e desenvolvimento, na medida em que se situa como instrumento mediador, disponibilizando recursos para o “empoderamento” dessa pessoa, permitindo que possa interagir, relacionar-se e competir em seu meio com ferramentas mais poderosas, proporcionadas pelas adaptações de acessibilidades de que dispõe.

Assim a Tecnologia Assistiva surge como um instrumento fundamental para uma verdadeira e eficaz atividade e participação de deficientes, na escola, no trabalho ou em qualquer outro ambiente. A Tecnologia Assistiva utiliza incontáveis possibilidades de recursos simples e de baixo custo, que devem ser disponibilizados nas salas de aula inclusivas, de acordo com as necessidades especificas educacionais de cada aluno na sala de aula como: suporte para a visualização de textos ou livros, fixação de papel ou caderno nas mesas com fita adesivas, engrossadores de lápis ou caneta com produtos confeccionados com esponjas amarradas ou coladas, substituição das mesas com pranchas de madeira ou acrílico entres outras sugestões. Portanto os objetivos da Tecnologia Assistiva apontam normalmente para recursos que geram autonomia pessoal e vida independente do usuário.

Referências Bibliográficas. BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência- 3. Ed. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. POKER, R. B. OMOTE, S. Org. As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. pdf. PROJETO LIA. Disponível em: https://www. projetolia. com.

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