INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INTEGRADA À EMOCIONAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Julgamos que isto é de suma importância para que desde a infância possam ser trabalhadas as possibilidades de desenvolvimento tanto pessoal como profissional dos alunos, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Nesta perspectiva, é levado em consideração o contexto da contemporaneidade e as mudanças impostas pela conjuntura atual que tem apresentado cada vez mais estudantes com problemas emocionais. Sendo assim, cabe aos professores a formação não somente em conteúdos escolares, mas também em modelos e possibilidades de desenvolvimento da Inteligência Emocional nos estudantes, através de atividades cognitivas e trabalhos dentro da sala de aula, de maneira que possam influenciar, positivamente, a capacidade de lidar com as emoções de todos aqueles que englobam o âmbito educacional, sendo tal observação essencial para os alunos em todo seu período escolar, docentes em formação e aqueles que já possuem longos anos de docência e para gestores, responsáveis por gerir o funcionamento de uma instituição, para que busquem recursos e implantem a integração entre os saberes escolares e emocionais.

Palavras-Chave: Inteligência. Emocional. Assim, “as pessoas que têm inteligência emocional conseguem sentir, pensar e agir de forma mais equilibrada e consciente, evitando conflitos pessoais e sociais” (CURY, 2020, p. seguindo a teoria do autor supracitado, as emoções não controlam a vida, apenas fazem parte das experiências pessoais que contribuíram, positivamente, para com seu desenvolvimento, e desta maneira, o indivíduo não será afetado negativamente pelo que sente, sendo uma pessoa mais controlada, racional e equilibrada, algo que irá refletir positivamente para seus métodos de ensinos. Com o objetivo do professor de passar à compreensão, nesse meio educacional, muitos que tentam buscar o entendimento do desenvolvimento, atualmente, encontram na ciência a maneira de explicar o comportamento do outrem, algo totalmente irrelevante, visto que o comportamento do outro torna-se algo totalmente de sua exclusiva e suma responsabilidade, no entanto, com as diferenças focadas no temperamento, modos de pensamentos ou até mesmo escolhas movidas pela sociedade, podem ser sim, modificadas pelas pessoas corretas e especializadas, assim como a psicologia do desenvolvimento de Piaget (1972), defende, autor a ser trabalho no decorrer deste artigo.

Nesta perspectiva, a Inteligência Emocional possui uma grande importância para o mundo contemporâneo, nos dias atuais e essa dimensão ganha cada dia mais espaço dentro de diversas áreas, como atuação em salas de aula, contribuindo para uma roda de conversa, por exemplo, dessa forma, os professores podem ter um auxílio para lhe ajudar a fazer escolhas para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus estudantes, sendo que esta escolha é configurada em uma atitude correta diante do mundo em transformação ao qual estamos vivenciando. Vale salientar também, que levando em consideração essa constante atribuição de sentido e o papel da inteligência emocional para toda a faixa etária de alunos ao passar dos anos o ato evolutivo ocorre de maneira natural, com as experiências de vida e suas determinadas maneiras de enxergarem-lhes da forma que lhe é apresentada, por este fator supracitado e os princípios de interpretação que podem estar dentro da inteligência emocional, juntamente com o campo educacional de maneira livre.

As disciplinas tradicionais, como português, matemática e geografia, têm papel importante, mas não devem ser o único aprendizado adquirido na escola, então fica-se claro que o estudo da inteligência emocional será o ponto crucial para o desenvolvimento daquele aluno em todas as suas fases escolares, assim como Piaget (1972) defendia. No tópico a seguir, comparações e a teoria do mesmo serão discutidas e salientadas de maneira positiva, voltadas para a inteligência emocional educacional, com embasamentos nas teorias de Piaget (1972). AUTO MOTIVAÇÃO Quando aplicamos a teoria de Piaget, diante das modificações educacionais, nos deparamos com as três principais correntes de pensamento psicológico educacional, cada qual constituindo uma posição teórica, cada uma se fundamentando em diferentes conjuntos de suposições, “os pressupostos de cada posição teórica constituem o centro em torno do qual cada teoria é construída.

Cada uma delas compreende um conceito diferente de criança. Cada uma sugere diferentes formas de educar” (WADSWORTH, 20026, p. Desse modo, não depende tanto de elementos externos para pensar positivamente e cumprir os seus objetivos, assim como Piaget defende, essa habilidade possibilita a capacidade de responder aos seus estímulos de modo consciente. Esse processo envolve a análise dos sentimentos, que gera espaço para analisar qual será o comportamento diante dos desafios e atividades que irão influenciar positivamente no desenvolvimento da criança, no caso da educação infantil. Para Pistrak, somente na atividade pode a criança formar-se para ser ativa, somente na ação aprende a agir, somente na realidade “aprende a participar conscientemente, do mesmo modo, no trabalho que diz respeito às formas da ordem estatal e mundial” (PISTRAK, 2009, p.

grifo nosso). Fica-se evidente, então, que a atividade, na perspectiva da transformação da realidade e visando à ampliação das capacidades humanas, coloca-se como um componente a ser considerado no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação das práticas pedagógicas que se querem integradora e inovadoras para que o meio educacional abra cada vez mais portas para o mundo contemporâneo. Fixando que ela, a educação emocional é fundamental no desenvolvimento de habilidades centrais para ajudar as crianças a terem autocrítica e a constituírem ferramentas de tolerância e respeito com os outros, fatores de grande importância para o desenvolvimento daquele aluno que está sendo acompanhado pelo seu docente. O cotidiano emocional dentro da sala de aula contribui como uma característica para uma infância mais leve e tranquila, o convívio, por exemplo, entre os colegas e as atividades que compõem um plano de um professor, auxilia positivamente no desenvolvimento de seus alunos.

Dando sequência, e unindo os dois tópicos centrais, cotidiano e sala de aula, temos a maneira de estimular a busca pelo autoconhecimento, muito estudado pelo autor brasileiro Augusto Cury, no qual o mesmo ressalta a responsabilidade que o professor possui, em passar para seu aluno o ato de conhecer-se, salientando que a busca pelo autoconhecimento é importante. “É necessário entender o que se está sentindo, saber reconhecer as capacidades e também os limites. Quando a pessoa tem consciência de suas próprias habilidades e competência, é capaz de traçar objetivos para a vida e transformar os sonhos em realidade, o professor irá estimular este aluno a sonhar e através de suas técnicas emocionais, realizar” (CURY, 2020, p. Dessa forma, é possível ver que os indivíduos ao redor têm necessidades, limitações e falhas, assim como talentos e qualidades.

O respeito mútuo surgirá naturalmente, como consequência desse exercício, e a boa-fé será enxergada em sua vida. Deve-se ser ensinado e visto com cuidado pelos professores, o entender o que deseja, definir metas e alcançar os objetivos nem sempre são tarefas fáceis. Para tanto, “é necessário que a pessoa reconheça os pontos fracos e fortes e trabalhe para modificá-los ou aprimorá-los. O problema é que a maioria das pessoas não acredita em seus potenciais e julgam alguns desafios como impossíveis” (CURY, 2020, 6), as teorias do autor brasileiro em estudo salientam o quanto a sala de aula possui um papel importantíssimo dentro da vida de um aluno e seu emocional. AUXÍLIO EMOCIONAL PARA OS ALUNOS Para os alunos, o seu desenvolvimento emocional tem forte influência no contexto desenvolvimento, as escolas precisam exercer um papel decisivo na formação dos mesmos, seguindo, ainda o olhar de Cury, veremos que os professores possuem um papel importantíssimo para melhor desenvolver o emocional dos seus educandos.

Para Cury, isso pode ser feito de forma direta, como em disciplinas que se preocupam exclusivamente com as emoções. Nelas, “Os alunos são incentivados a contar suas experiências e sentimentos. Também existe a abordagem que busca a solução criativa de conflitos, programas de desenvolvimento e competência social, entre outros” (CURY, 2020, 6). Estas maneiras, tornaram-se uma forma prática de colocar os estudantes em situações de desenvolvimento emocional, o autor também evidencia outra maneira de inserir a educação emocional de uma forma mais leve, entre professor e aluno, interligando atividades de várias disciplinas. A preferência é para tecnologias que proporcionem o uso coletivo ou a ramificação, estimulando a participação de todos nas atividades (CURY, 2020, 6). Cury ressalta em suas escritas que os educadores também precisam ter a capacidade de estabelecer proximidade emocional com seus alunos, os mesmos não devem estabelecer que este elemento “afetivo” talvez, seja apenas do âmbito familiar.

Felizmente, este elemento de à proximidade é uma obrigação dos familiares, mas também pode ser um grande diferencial dos professores, que devem demonstrar capacidade para entender e valorizar os sentimentos dos seus alunos, logo que a família é um dos principais motivadores para que o indivíduo, como aluno possa estabelecer uma confiança em seu desenvolvimento, porém, em alguns casos a má relação familiar, passa por despercebido diante do corpo docente da escola. OBJETIVOS QUE A EDUCAÇÃO DEVERÁ ALCANÇAR O âmbito escolar possui uma grande parcela de responsabilidade no desenvolvimento da criança, não de maneira obrigatória, essa parcela de responsabilidade significa estar presente de forma afirmativa e diária. O dia a dia das crianças em sala de aula influencia em seu desenvolvimento social e, consequentemente, dentro do seu grupo familiar.

Mesmo a percepção é, para ele, uma atividade e a imagem mental é uma imitação interior do objeto, mas nossos pensamentos e nosso desenvolvimento humano e cognitivo não é um objeto que venha a estragar e talvez não tenha concerto, pois a mente é sim moldável e poderá decidir seguir outros caminhos. Então, deve-se ser deixado fixado o elemento “respeito”, visto que, não se pode explicar as fases do desenvolvimento de cada indivíduo ou em qual momento o mesmo decidiu modificar sua personalidade. Mas, é permitido auxiliar a descoberta desta personalidade e o desenvolvimento deste indivíduo ao iniciar uma nova fase de sua vida, então cabe a todos a terem respeito. ESTIMULAR O AUTOCONHECIMENTO Para o pensador suíço Jean Piaget (1896 -1980) o mesmo entendimento epistemológico apresentado acima pode ser percebido nas pesquisas psicológicas acerca do desenvolvimento da inteligência e das estruturas cognitivas, sendo estas diretamente influentes às aplicações pedagógicas.

Para ele, é possível identificar três direções epistemológicas, sendo as duas primeiras assim descritas: Uma delas, fiel às velhas tradições anglo-saxônicas, continua orientada para um associacionismo empirista, o que reduziria todo o conhecimento a uma aquisição exógena, a partir da experiência ou das exposições verbais ou audiovisuais dirigidas pelo adulto. As famílias afro-americanas, americanas, indianas, americanas asiáticas do Pacífico e americanas hispânicas dão mais destaque aos valores grupais (como lealdade) do que aos valores individualistas (autonomia, competição e autoconfiança) enfatizados nas culturas ocidentais. As crianças nas famílias minoritárias são estimuladas a cooperar e depender umas das outras (WADSWORTH, 2006, p. Nos últimos anos, a teoria de Piaget vem sendo criticada, principalmente, pelo fato de que a sociedade não permite reconhecer a importância dos fatores sociais e culturais no desenvolvimento da inteligência.

“Muitos se voltaram ao trabalho do psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934) a fim de preencher o que foi interpretado como uma lacuna fatal na obra de Piaget” (WADSWORTH, 2006, p. Ambos construíram o significado de dar protagonismo ao aluno, e principalmente, durante seu desenvolvimento, iniciando pela alfabetização, que dependerá de que maneira o docente irá impor esta aprendizagem em sala de aula, com o cuidado específico e método necessário, atribuindo-se as teorias dos autores. E para concluir, tanto as teorias dos autores em estudos, como também a percepção individual deve ser salientada, então inicialmente deveremos considerar questões como o planejamento de atividades, brincadeiras e brinquedos que podem ser desenvolvidos para todas as crianças, respeitando suas necessidades e particularidades. Em citação, trago Carvalho (2006), com seu olhar em, “Na minha opinião, houve uma mudança de atitude em relação à diferença, então é preciso repensar o trabalho nas escolas, que é uma barreira complexa e mais difícil de remover porque é um movimento de dentro para fora, e isso leva tempo” (CARVALHO, 2006, p.

Em síntese, concordo com o autor e demonstro que o caminho que iremos percorrer durante os anos em atuação da docência será preciso possuir muita reflexão e construção desde então, para proporcionar um ambiente verdadeiramente inclusivo, especialmente dentro do tópico emocional, para todas as crianças. Ressalto, agora, a importância de um ambiente agradável para os estudantes, lembrando que o espaço é de grande valor para o aluno em situação com diferenças, então, cabe a nós futuros docentes, estabelecer este ambiente confortável de uma maneira que todos os outros alunos respeitem e saibam lidar com o colega e suas dificuldades, pois a inteligência emocional deverá ocorrer com a união ou integração em sala de aula, e, não com a separação.

O que devemos pensar então é dar a todos a oportunidade de construir seu conhecimento, cada uma no seu ritmo, sempre considerando uma proposta de atividade coletiva para que todos possam aprender. Termo in: Inteligência emocional na escola: como desenvolvê-la em alunos e professores? Disponível em: <https://escoladainteligencia. com. br/blog/inteligencia-emocional-na-escola/> Acesso em: 22 de outubro de 2022. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1973. p. PISTRAK, Moisey M. º ed. Campinas, SP: Autores Associados, (1980) 2013, 5⁰ coleção – Polêmicas do Nosso Tempo. SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações. ⁰ ed.

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